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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Índia cripto

A Índia lança o National Blockchain Framework, com o Ministério de Eletrônica e Tecnologia da Informação, MeitY,  revelando como propósitos de fornecer plataforma à departamentos governamentais desenvolverem soluções à prototipagem rápida por pesquisadores e pequenas empresas, com a Vishvasya como impulso à tecnologia blockchain fornecendo BaaS, blockchain como serviço, permitindo criação de 'nós' e 'redes' e desenvolvimento de contratos inteligentes, incluindo vários modelos à desenvolvedores externos que  consomem aplicativos blockchain, fornecendo APIs à acesso. Suporta até o momento 2 blockchains permissionados, Hyperledger Fabric e Hyperledger Sawtooth, com departamentos governamentais desenvolvendo soluções desde aplicações judiciárias a certificação de documentos e rastreamento de produtos agrícolas, entre eles, o aplicativo Praamaanik, que usa blockchain para verificar segurança do aplicativo móvel com os desenvolvedores do aplicativo fornecendo impressão digital eletrônica registrada na blockchain, quer dizer, quando  usuários baixam o aplicativo podem verificar se é o mesmo e foi adulterado usando aplicativo móvel de verificação, já que, a comunidade de software assinou criptograficamente as compilações de software. Verificar assinatura exige habilidade técnica, enquanto a solução indiana fornece opção que qualquer um domina, além do MeitY, outras organizações envolvidas no desenvolvimento incluem C-DAC, NIC, IDRBT Hyderabad, para pesquisa em tecnologia bancária criada pelo banco central, IIT Hyderabad, IIIT Hyderabad e SETS Chennai, sendo que o projeto tem similaridades com o EBS da Europa que fornece plataforma à soluções governamentais, além de cruzamento com a BSN, Blockchain-based Service Network, doméstico chinês, projetado para fornecer infraestrutura blockchain de baixo custo à pequenas empresas.

Neste ecossistema, a Índia lidera adoção cripto no mundo em 2024 pelo 2º ano consecutivo ao lado da Nigéria permanecendo nos 2 primeiros lugares na adoção de cripto da Chainalysis, sendo que a Indonésia destaca-se como mercado que mais cresce, considerando que a Nigéria ficou em 2º lugar e os EUA permaneceram em 4º lugar mundial, com a empresa de análise Blockchain Chainalysis revelando em relatório que a Índia continua sendo a maior nação em termos de volume de atividade de criptomoeda pelo 2º ano consecutivo. A Chainalysis publica anualmente seu Índice Global de Adoção Cripto baseado no estudo de dados on-chain e dados do mundo real para medir quais países lideram em termos de adoção de ativos digitais em estudo composto por 5 subíndices para classificar utilização de moedas digitais em 154 países, com o relatório 2024 centrando-se no rápido crescimento da Ásia Central e  Sul, além da CSAQ, Oceânia, classificado como 3ª maior região criptográfica representando mais de US$ 750 bilhões em fluxos de ativos cripto entre Julho de 2023 e Junho de 2024. A Indonésia saltou 4 posições em relação a 2023, 3º lugar, como um dos mercados cripto de crescimento mais rápido, dentro da região CSAO se destaca pelo crescimento anual de quase 200% e maior valor de criptomoeda recebido, US$ 157 bilhões e, segundo o relatório, 7 dos 20 principais países em adoção cripto estão na região CSAO, com o Vietnã, que há 2 anos liderava o ranking, ocupando o 3º lugar regionalmente e 5º globalmente e os EUA mantendo a 4ª posição pelo 2º ano consecutivo, dados do CoinDesk. A liderança indiana que saltou do 4º lugar em 2022 ao 1º em um ano, surge em momento de mudança nas regulamentações a nível nacional, considerando que no final de 2023 reguladores ordenaram bloqueio de 9 bolsas de criptomoedas incluindo Binance e Kraken alegando incumprimento dos controles de lavagem de capitais, AML, e, apesar da proibição, usuários indianos acessaram serviços a partir de aplicativos móveis, caso os tivessem baixado anteriormente, segundo o relatório, e, da mesma forma, reguladores foram mais abertos quando permitiram que a Binance se registrasse e voltasse operar pós cumprir sanções monetárias. Na Indonésia, segundo o relatório, o crescimento na adoção cripto é impulsionado por tendências incluindo DeFi, finanças descentralizadas, e tokens meme, já que na CSAO, semelhante ao resto das regiões, a atividade cripto é impulsionada por bolsas centralizadas considerando que em anos anteriores, vários países latino-americanos ocuparam posições altas no índice, com o Brasil em 9º lugar seguido pela Argentina em 15º e México em 16º no relatório de 2023.

Moral da Nota:  o termo dApp abrange plataformas como exchanges, empréstimos descentralizados e até videogames em redes de criptomoedas, sendo aplicativos descentralizados que funcionam de modo autônomo realizando operações em rede de criptomoeda permitindo usuários terem maior controle dos dados, sendo que as informações de um dApp cadastrado na rede de criptomoedas devem ser acessíveis ao público, com o Bitcoin considerado por alguns como o 1º dApp oferecer uma rede descentralizada. DApp é um termo que define aplicações financeiras, sociais ou tecnológicas codificadas em rede de criptomoeda diferindo dos aplicativos tradicionais, como Whatsapp, Twitter ou CandyCrush, porque funcionam com contratos inteligentes e suas operações são processadas de modo distribuído graças a mineradores ou validadores, operando por regras predefinidas e codificadas conhecidas como contratos inteligentes, executadas automaticamente e dispensando intervenção humana, da mesma forma, as operações são registradas no livro-razão da rede blockchain que pode ser revisado ou monitorado pelo participante, com a ressalva que, em sua maioria, dApps são de código aberto e utilizam criptomoedas ou tokens para criar sua própria economia e oferecer serviços financeiros. Já os Apps, são, como o próprio nome indica, aplicativos de software instalados em dispositivos que permitem usuários realizarem tarefas específicas, profissionais ou de entretenimento, desde  aplicativos mais populares como Instagram, Facebook e YouTube a aplicativos bancários e de dinheiro virtual como Paypal, aqui, o que têm em comum é que operam de modo centralizado, ou seja, dependem de empresa para tomar decisões e alterar políticas, sem levar em conta opinião de usuários, na verdade, plataformas como YouTube recebem reclamações sobre encerramento arbitrário de contas, enquanto o Facebook estabelece políticas de censura cada vez mais rigorosas, nestes casos, utilizadores não controlam ou tem autonomia neste tipo de aplicações. Por fim, Uniswap é aplicativo de código aberto que se caracteriza por protocolos baseados na rede Ethereum servindo à trocas automáticas de ativos digitais através de reserva líquida se tornando bolsa descentralizada com maior volume de negociação na Ethereum, Wink, é um dos aplicativos de troca que atualmente apresenta maior taxa em termos de velocidade de transação, plataforma, que é variante da TRONBet, oferecendo jogos de cassino e apostas, permitindo incorporar jogos desenvolvidos por usuários e designers individuais, é dApp que permite ganhar dinheiro e passar o tempo, já o, MakerDao é DeFi responsável pela emissão e gerenciamento da stablecoin DAI, bem como do token MKR, organização que permite sistema de empréstimo via contratos inteligentes em que podemos dizer que é dApp que funciona como espécie de banco porque o usuário pode depositar criptomoedas e obter lucro em troca, sem ter que lidar com processos e protocolos que envolve o banco tradicional, enquanto o PancakeSwap é bolsa descentralizada construída na Binance que permite usuários trocar criptomoedas e tokens, é a bolsa mais utilizada na BNB Smart Chain e caracteriza-se por oferecer possibilidade de realizar 2 tipos de trocas, ou, ordens instantâneas e ordens limitadas, no 1º caso, os tokens podem ser trocados a preço médio de mercado e, no segundo, só é executada quando o token a ser negociado atinge determinado preço.


                        

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Impacto cripto

A  Anatel revela que apenas 30% dos Brasileiros possuem habilidades digitais básica e que a adoção de tecnologias com habilidades digitais avançadas, como criptomoedas e IA, está limitada pelo alto índice de analfabetismo digital da população brasileira, sendo que o Brasil apresenta um dos mais altos índices de adoção cripto do mundo e, o governo federal foca investir US$ 23 bilhões no Plano Brasileiro IA, PBIA, com ambição em tornar o país potência tecnológica, contudo, a grande maioria da população não é capaz de executar tarefas simples como anexar arquivos em mensagens instantâneas e e-mails ou usar comandos copiar e colar para duplicar ou mover conteúdos através de editores de texto. O estudo da Anatel mostra que além das tarefas descritas acima, enquadram-se nessa categoria copiar ou mover arquivo ou pasta e transferir arquivos entre diferentes dispositivos digitais, inclusive pela nuvem, no entanto, habilidades intermediárias são dominadas por 17,9% da população, nessa categoria, estão incluídas ações como usar fórmula aritmética básica em planilha de cálculo, conectar ou instalar equipamentos com ou sem fio, modem, impressora, câmera ou microfone e criar apresentações com softwares especializados. Quer dizer, 3,4% da população atinge o nível mais avançado de habilidades digitais, demonstrando capacidade de criar programas de computador ou aplicativos móveis, valendo dizer que a metodologia usada pela Anatel para definir os 3 níveis de habilidades digitais segue padrões da UIT, União Internacional de Telecomunicações, e os dados utilizados são provenientes da pesquisa TIC Domicílios realizada em 2023 pelo Centro Regional de Estudos ao Desenvolvimento da Sociedade da Informação. O alto grau de analfabetismo digital brasileiro reflete cenário de desigualdade social nacional em que pessoas com menor renda e nível de escolaridade têm menos acesso a dispositivos tecnológicos e, em consequência, mais dificuldades à utilizá-los, com habitantes rurais desenvolvendo menos habilidades digitais comparados a moradores de centros urbanos, sendo que o estudo identificou disparidades regionais em que o Sudeste concentra maior porcentagem de pessoas com habilidades digitais, seguido pelo Sul, Centro-oeste, Norte e o Nordeste. Observou disparidades de raça e gênero com homens à frente das mulheres nas 3 categorias de habilidades digitais propostas pela UIT, no quesito raça, o contingente de brancos com habilidades digitais é maior  que o de negros, pardos e indígenas, comparou com o G20, com o Brasil ocupando a 12ª colocação entre 14 países que realizaram avaliações nos parâmetros UIT, à frente da Turquia e África do Sul, em relação a habilidades digitais básicas, considerando que os EUA e Índia não dispõem de dados sobre inclusão digital e não figuram no estudo. Somos o 60º colocado no ranking de habilidades digitais básicas, 59º no de intermediárias, 17,4% da população, e 51ª posição no de habilidades avançadas, 3,4%, sendo que no contexto do Plano Estratégico 20232027 de alfabetização digital da Anatel, o estudo expõe contraste entre avanços na transformação digital do governo, serviços públicos, sistema financeiro e capacidade da população de se beneficiar das inovações tecnológicas. A meta delineada pelo plano é dobrar percentual de pessoas acima de 10 anos com habilidades digitais intermediárias, de 17,9% à 30%, em linha com o objetivo da Anatel de fomentar transformação digital em conformidade com Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, ODS, e garantir educação inclusiva e de qualidade, concluindo que, para superar baixos níveis de alfabetização digital  brasileira, o estudo recomenda fortalecimento e criação de políticas públicas de inclusão digital focada em grupos vulneráveis, Incentivando oferta de cursos de formação e qualificação tecnológica, expandindo infraestrutura de telecomunicações à favorecer inclusão digital em áreas rurais e estimular produção de conteúdo digital relevante e acessível à diferentes segmentos da população.

Neste ecossistema, emerge a Colômbia, que apesar de cada vez mais cartões e aplicativos serem usados ​​para pagamentos, a maioria das pessoas prefere dinheiro, embora muitos países migrem à métodos de pagamento digital, por lá, o dinheiro ainda reina e, segundo relatos, 85% do que os colombianos gastam com notas e moedas, perceptível ao pagar o ônibus, ir a médico ou fazer compras no supermercado. Quer dizer, a exclusão financeira priva pessoas de oportunidades de prosperar, limita o acesso a serviços como crédito, seguros e contas bancárias, ao passo que a tecnologia, especialmente pagamentos digitais, é vista como ferramenta fundamental para superar exclusão financeira, portanto, ao democratizar o acesso aos serviços financeiros, abre-se porta em universo de oportunidades, essa é a ideia. A transição ao digital é processo gradual com ajustes  para que pessoas se adaptem ao novo ambiente, além disso, necessita que a oferta de produtos e serviços digitais se expanda e se adapte às reais necessidades da população, sendo que o uso de dinheiro é sustentado através de pagamento aceito e prático em muitos contextos, contudo, a persistência do numerário deve-se à falta de alternativas acessíveis e seguras, considerando o termo "acessível" no sentido lato, abrangendo a disponibilidade física dos serviços financeiros e fatores como falta de familiaridade com tecnologias digitais, escassez de educação financeira e desconfiança nas instituições financeiras. No caso colombiano, a persistência da moeda física como meio de pagamento é complexo, resulta de fatores sócio econômicos, culturais e tecnológicos, embora digitalização financeira avance, o numerário é utilizado em regiões e setores da população, em que uma das principais razões da popularidade do dinheiro físico é a acessibilidade limitada aos serviços financeiros formais, nas zonas rurais e de difícil acesso, falta de agências bancárias, caixas eletrônicos e correspondentes, dificultando abertura e manutenção de contas bancárias, limitando uso de cartões de débito e crédito, quer dizer, questão de infraestrutura. A  escassez de crédito formal é fator que incentiva o uso do dinheiro físico em que muitos colombianos, especialmente com rendimentos baixos ou informais, enfrentam dificuldades no acesso a empréstimos bancários o que os obriga recorrer ao dinheiro para financiar despesas e atividades econômicas, considerando que o acesso ao crédito é incentivo para que  saiam do dinheiro físico, além disso, o envio de remessas do exterior é importante fonte de renda para famílias colombianas e, devido à informalidade do setor, parte das remessas são recebidas em dinheiro reforçando sua utilização na economia. Concluindo, para promover a inclusão financeira e adoção de meios de pagamento digitais, é necessário implementação de políticas públicas que abordem causas do problema, que passa por melhorar acesso aos serviços financeiros nas zonas rurais, reforçar educação financeira, promover confiança nos sistemas digitais e desenvolver produtos financeiros inovadores que se adaptem às necessidades da população, caso contrário, se for percebido como novidade sem utilidade prática à maioria, exceto jovens tecnófilos, surgirá resistência à mudança e tendência em apegar-se ao conhecido e familiar.

Moral da Nota:  a África do Sul emerge como centro à ativos digitais, impulsionando crescimento cripto em regulamentações proativas e plataformas de expansão como a VALR, ao lado de economias emergentes com potencial de se tornarem centros de ativos digitais, ao mesmo tempo, o custo da conformidade às bolsas cripto aumenta à medida que surge clareza regulamentar e, de acordo com Ben Caselin, diretor de marketing da VALR, bolsa de criptomoedas sediada em Joanesburgo, "a África do Sul é a porta de entrada ao resto de África, com um bom Estado de direito e poder judiciário independente, sendo fácil abrir uma empresa na África do Sul". A Autoridade de Conduta do Setor Financeiro da África do Sul, FSCA, concedeu licenças de provedor de serviços de ativos criptográficos, CASP, à VALR, a bolsa, levantou US$ 55 milhões em financiamento de capital da Pantera Capital, Coinbase Ventures e outros, além de licenças CASP Categoria I e II da FSCA, esperando que as receitas no mercado sul-africano cripto atinjam US$ 246 milhões em 2024 à taxa composta de crescimento anual de 7,86%, no valor de US$ 332,9 milhões em 2028, conforme relatório do Statista. A Autoridade de Conduta do Setor Financeiro da África do Sul, FSCA, aprovou 59 licenças à plataformas cripto sob a legislação atual, nessa altura, estavam processando 262 candidaturas, de um total de 355 requerentes, no entanto, a África do Sul é o 1º país africano autorizar trocas de criptomoedas, em 2021, explorou quadro regulamentar separado à cripto, com planos em curso para 2022, uma vez que visava regulamentos finais nesse ano e, após após anos de consulta e trabalho em colaboração com o regulador e  participantes do mercado local, a FSCA estabeleceu regime regulatório à prestadores de serviços cripto, exigindo visitas no local para garantir conformidade. No entanto, os  regulamentos afetaram custos de conformidade, que “se multiplicaram” ao VALR que aumentou sua força de trabalho com mais de 10% da força de trabalho dedicada à conformidade regulamentar e, por fim, o mercado AgriDex, sediado na Solana, facilitou comércio agrícola transfronteiriço entre o produtor sul-africano e importador londrino, com o importador pagando por mais de 200 garrafas de azeite extra virgem e caixas de vinho de uma quinta e vinhas sul-africanas, pagando na blockchain Solana, cobrando 0,15% de cada parte da transação comparado com taxas altas típicas dos métodos de pagamento tradicionais.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Eliminar retenções

A Câmara Fintech Argentina defende a ideia que eliminar retenções ajuda o crescimento econômico, aí, o governo argentino está buscando eliminar retenções por conta de IVA e Lucros nas vendas eletrônicas e, assim, promover formalização e transparência, visto que em agosto passado na rede social X, o Ministro da Economia argentino avisou em relato oficial que o governo nacional propôs a eliminação das retenções por conta de IVA e lucros sobre vendas de empresas e, neste sentido, a Câmara Fintech manifestou apoio à medida anunciada. Trata-se do primeiro passo de uma série de medidas que reduzirão o custo argentino e que serão anunciados nos próximos dias, a mensagem indica que serão tomadas medidas que promovam redução da carga fiscal atualmente existente no país patagônico, sendo que o ministro lembrou que “na regulamentação do Pacote Fiscal, o Ministério da Economia ampliou os benefícios ao setor privado incluídos na regulamentação e definiu que não haverá mais retenções em conta de Lucros e IVA às empresas nas vendas com cartões de débito, crédito, compras e similares, garoupas, agregadores e demais processadores de meios eletrônicos de pagamento.” Indicou que a medida “promove formalização das transações, inclusão financeira e reduz custos dos sistemas de pagamentos”, relacionado com o progresso nos objetivos “do Governo Nacional de promover atividade econômica e utilização dos meios de pagamento que proporcionem maior transparência e formalidade à economia”, por sua vez, a Câmara Fintech comemorou eliminação das retenções do IVA e sobre lucros das vendas através de meios eletrônicos de pagamento, após o anúncio feito pelo Ministro da Economia, medida oficializada através da Resolução Geral 5.554/2024 no Diário Oficial do governo daquele país. A Câmara Fintech argentina indica que “a medida é impulso aos pagamentos digitais, tornando-os mais acessíveis e convenientes aos negócios no país, já que nos últimos 5 anos, os argentinos quintuplicaram uso de métodos de pagamento digital em vez de saques em dinheiro atraídos pela simplicidade e segurança da tecnologia fornecida por carteiras virtuais e desenvolvimentos na indústria Fintech, no entanto, elevadas percepções que as empresas enfrentam são obstáculo ao aprofundamento da tendência.” Notaram no comunicado, que está previsto para 1º de setembro a eliminação dos adiantamentos fiscais à empresas do país, como, mais segurança nas transações ao minimizar o uso de dinheiro nas transações nas empresas auxiliando evitar roubo, reduzindo custos administrativos associados à gestão monetária, além de referência à rastreabilidade ao considerá-la fator chave em ambiente digital em que cada operação deixa rastro verificável que facilita transparência e contribui à formalização da atividade econômica, essencial no combate à evasão fiscal incentivando concorrência justa entre agentes econômicos. A digitalização financeira gera acesso eficiente ao crédito cuja disponibilização de informação financeira estruturada e fiável permite empresas aceder melhores condições de crédito, alinhadas a realidade econômica impulsionando crescimento dos negócios em setores tradicionalmente mal servidos e permitindo maior inclusão financeira, na perspectiva da Câmara Fintech argentina, observaram que este avanço representa passo crucial rumo a uma Argentina digital onde a indústria financeira promove crescimento econômico e formaliza atividades comerciais.

Também em agosto de 2024, a Lemon, empresa de serviços de criptografia que opera na Argentina, divulgou relatório sobre a atividade de criptografia no país apresentando dados sobre adoção de criptomoedas na América Latina, indicando que 4 em cada10 pessoas que abrem um aplicativo cripto na região o fazem na Argentina, com o relatório indicando que, neste 1º semestre há 12% mais utilizadores que em 2023 atingindo 55 milhões na região indicando que na Argentina foram mais de 2 milhões de downloads de aplicativos criptográficos no 1º semestre de 2024. Destacam que Lemon e Binance são aplicativos criptográficos com maior aquisição de usuários na Argentina e a soma de ambos representa 75% das sessões de aplicativos criptográficos naquele país, sendo que o relatório coletou informações sobre o comportamento dos usuários em horários de mercado em 2024 e, segundo os dados, 5 de agosto de 2024 foi o dia em que mais bitcoins foram comprados no aplicativo Lemon ultrapassando 706 mil pedidos de compra apontando como fato relevante que as compras são realizadas em momentos de queda do valor do bitcoin, indicando que, “enquanto investidores globais aguardam a evolução dos mercados, na Argentina a reação difere pois as pessoas, acostumadas a volatilidade econômica do país, veem o Bitcoin como reserva de valor e aproveitam grandes quedas para comprar mais." Os números mostram interesse do usuário da plataforma em adquirir bitcoin diante oscilações do mercado, além disso, o relatório mostra que as compras superaram 81% as mesmas transações de 2023 e, em relação aos tipos de ativos que os usuários possuem, destaca-se o bitcoin como criptomoeda líder dentro da plataforma com 41,7%, porém, dado significativo é que as chamadas moedas estáveis ​​USDC ou USDT ocupam o 2º lugar nas posses nas carteiras dos utilizadores representando 40,7% dos ativos enquanto ethereum é o 3º ativo com maior presença nas carteiras compreendendo 10,26% do total de criptoativo, diversidade, que leva a Solana fechar o ciclo com presença de 2,84% nas holdings. No avanço criptográfico argentino destaca-se a constituição de empresa com capital em criptomoedas, fato significativo ao ecossistema pois representa mudança de paradigma, tendo em conta que não existe visão clara sobre criptomoedas no país, embora não sejam proibidas, reformas nas leis de prevenção à lavagem de dinheiro e o fato de conferir à CNV função de fiscalização sobre prestadores de serviços de ativos virtuais, bem como regime de lavagem cripto, são modificações que geram sinergia para que o espaço cripto argentino continue crescer.

Moral da Nota: relatório anual da Bitso, “Panorama Cripto na Região, Resumo do Primeiro Semestre 2024”, analisa acontecimentos do mundo cripto nos primeiros 6 meses de 2024 destacando o 4º halving do Bitcoin e a aprovação de ETFs em BTC e ETH, e, como levaram a mudança no uso e manutenção de criptomoedas a nível individual e corporativo, sendo que a nível global a indústria viveu período de ajuste e expectativas relativas a possível ano forte pós avanços regulatórios e de mercado com o relatório oferecendo análise do comportamento da comunidade cripto na região, focado em países como Argentina, Brasil, Colômbia e México, onde opera. Dentre as conclusões foi confirmado que o Bitcoin lidera carteiras de usuários médios, enquanto outras criptomoedas como stablecoins, Solana e tokens, como Pepe, apresentaram variações na aquisição e posse, nesse período, o Bitcoin representou 53% das carteiras regionais com 28% do volume total de compras, consolidando-se como a cripto com maior participação e, o México, liderou a compra de Bitcoin com 30%, seguido pelo Brasil com 24%, Colômbia com 19% e Argentina com 12%, além disso, o Brasil se posicionou como o país com maior participação proporcional de BTC sendo que o seu valor registrou notável crescimento anual de 108% no final do semestre, refletindo percepção como investimento seguro em meio a mercado volátil. Aumentou a preferência por stablecoins, como USDC e USDT, passando de 30% à 36% das compras em relação ao semestre anterior, exceção a Argentina, onde essas moedas ocuparam o 2º lugar em holding com 60% das transações realizadas em dólares digitais, no México, as carteiras de usuários apresentaram maior diversificação, enquanto na Colômbia e no Brasil foi observado aumento nas participações em altcoins com representações de 17% e 18%, respectivamente, com Solana se destacando como uma das criptos de crescimento mais rápido registrando aumento de 677% no valor ano a ano, ganhando popularidade não só pela utilização em operações devido rapidez e baixas comissões, mas, com opção de investimento atrativa sendo que o relatório destaca o crescente interesse por memecoins, segmento que não tinha muita relevância e, neste setor de criptomoedas, Pepe apresentou notável ascensão, passando de 1% à 7% na preferência de compra posicionando-se entre as moedas mais compradas na região. A análise Bitso reflete como mudanças macroeconômicas e políticas influenciam adoção de criptomoedas na América Latina, oferecendo raio X da dinâmica de cada país e, segundo o CEO e cofundador da Bitso, os resultados do relatório mostram crescimento de 16% no cadastro de clientes no primeiro semestre de 2024 e, pela primeira vez, mais da metade dos usuários cadastrados estavam fora do México, especialmente Argentina, Brasil e Colômbia, mostrando que as criptomoedas não têm fronteiras e que a América Latina desponta como terreno fértil à sua expansão.


segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Capitalização cripto

A capitalização do mercado cripto caiu para US$ 821 bilhões no final de novembro de 2022, segundo o CoinMarketCap, enquanto crimes on-chain aumentaram em frequência e sofisticação à medida que a indústria avança, e, em 22/11/2022, houve 290 incidentes de segurança com perda de US$ 3,6 milhões, segundo documento do SlowMist Hacked, arquivo de incidentes da blockchain.No centro da discussão aparecem regulamentos sobre a redução do crime criptográfico e, a regulação efetiva do mercado, proteção dos usuários de varejo e estabilidade dos desafios sistêmicos são questões urgentes abordadas, por sua vez, 2023 aproximou reguladores e público das tendências cripto e blockchain, como resultado, políticas relacionadas à criptomoedas estão se tornando transparentes, contribuindo ao crescimento geral das tendências blockchain. Em outubro de 2022, houve 20 ataques contra criptomoedas, Web 3, projetos relacionados e plataformas de negociação,  com a  maioria de ataques e exploits decorrente falhas de segurança no código dos projetos, com pontes entre cadeias sem taxas e transações rápidas lançadas visando integrar de modo rápido usuários e projetos ao ecossistema, ignorando segurança como consideração vital. Vale lembrar que pontes entre cadeias têm alto nível de liquidez e pouca descentralização, e a maior parte da autoridade reside em carteiras com várias assinaturas e, uma vez que os hackers obtêm acesso às assinaturas,  exercem controle total, além disso, é raro pontes entre cadeias passarem por auditorias de segurança, com pouco em termos de monitoramento de segurança e, como resultado, geralmente se tornam alvo à hackers. Em 2021 emergiu a expansão de vários Layer 1s com Solana, Avalanche, etc e, 2022,  a continuação da tendência com Aptos e Sui em financiamento significativo de investidores e atenção da mídia, e o trilema impossível na blockchain, segurança, escalabilidade e velocidade não é alcançado simultaneamente, significando que existem vários L1s atendendo demandas do usuário.

Neste ecossistema, créditos de carbono são mecanismo para reduzir emissões de CO2, uma das principais causas do aquecimento global, usados ​​para recompensar empresas e indivíduos reduzirem a pegada de carbono, recompensando-os por tomarem medidas nas emissões de CO2, sendo a tecnologia de serviços ferramenta popular à gerenciar transações de crédito de carbono decorrente imutabilidade, transparência e confiança entre partes. A aplicação blockchain nos mercados de crédito de carbono cria livro-razão imutável para registrar transações, permitindo auditoria em tempo real e reduzindo riscos de fraude, poderia reduzir custos associados ao mercado eliminando intermediários e aumentando confiança nas compras, além do uso de contratos inteligentes permitindo pagamentos automatizados de créditos de carbono e aumentando a eficiência e reduzindo custos. A fragmentação do mercado voluntário de carbono, MCV, levanta questões sobre a qualidade, eficácia e confiabilidade dos créditos de carbono existentes e, sem um sistema unificado para avaliar padrões de qualidade ou princípios contábeis mutuamente acordados, compradores não conseguem separar bons créditos dos ruins. No entanto, atualmente há pouca transparência, que levou a problemas de credibilidade em relação à reivindicações sobre benefícios climáticos dos créditos de carbono, fator que deixa compradores em situação incerta que pode impedir o progresso na direção à metas ambientais, para isso, é  fundamental implementação de alguma forma de supervisão regulatória ou níveis mais altos de garantia,  aumentando transparência e confiança neste mercado. Desenvolvedores Blockchain recentemente se interessaram pelo mercado voluntário de carbono, setor que lida com motivação de empresas à ajudar lidar com mudanças climáticas, cuja atividade disruptiva levou a avaliação que soluções derivadas de blockchain trazem medidas corretivas à indústria atormentada por desequilíbrio entre créditos de carbono de baixa e alta qualidade e infraestrutura opaca em torno da MRV, medição, relatórios e verificação. O desafio leva desenvolvedores buscarem inovar adotando blockchain para melhorar transparência e criar sistema eficiente para rastrear reduções de emissões, não se conhecendo se blockchain para carbono estaria à altura e resolveria esses problemas enfrentados pelo mercado de crédito de carbono, por exemplo, o caso de uso de plataformas de negociação de créditos de carbono, uma das aplicações promissoras blockchain em créditos de carbono que permitem usuários comprar e vender instrumentos financeiros de modo seguro.

Moral da Nota: negociação é atividade que requer compreensão de vários conceitos e estratégias, embora o objetivo final seja gerar lucros, atingir o foco envolve mais que o princípio básico de comprar na baixa e vender na alta, sendo que conceitos de negociação abrangem probabilidades, gerenciamento de riscos, identificação de oportunidades, preços relativos incorretos e etc. O conceito de Probabilidade é aspecto fundamental da negociação, sendo que a taxa de ganho refere-se à proporção que geram lucro, calculada dividindo o número de negociações vencedoras pelo número total de negociações, por exemplo, se um trader executar 10 negociações e 8 renderem lucro, a taxa de ganho é 80%, ou,  8 negociações lucrativas/10 negociações totais = 0,80 ou 80%. Se a perda potencial e ganho forem iguais, a taxa de ganho mais alta é mais desejável, no entanto, importa observar que a alta taxa de vitórias não equivale à lucratividade geral, quando a perda potencial difere do ganho potencial, aí, outro conceito em jogo ou a razão de chances. Trata-se da proporção de lucro para perda potencial em negociação, uma razão de oportunidades favoráveis, onde o lucro potencial é alto e a perda potencial é baixa, compensando uma taxa de ganho mais baixa pois os lucros das negociações bem-sucedidas superam as perdas malsucedidas, aí,  uma razão de chances desfavorável diminui os lucros de uma alta taxa de vitórias. Vale lembrar à probabilidade de perder uma parte significativa de seu capital comercial a ponto de a negociação se tornar insustentável, ou, risco de ruína, influenciado por fatores como tamanho da negociação em relação ao capital total,  sendo que o gerenciamento eficaz de posições e o gerenciamento de capital ajudam mitigar o risco de ruína. Esses conceitos e sua aplicação á negociação, permitem aumentar chances de sucesso e reduzir risco de perda, lembrando que a negociação não é evento único, mas atividade de longo prazo, crucial em garantir que, como em um cassino,  as probabilidades estejam consistentemente a seu favor no longo prazo e, o resto, depende da disciplina e como identificar oportunidades onde a probabilidade está do lado do player.


terça-feira, 3 de outubro de 2023

Líderes cripto

O Índice Global de Adoção de Criptomoedas 2023 da Chainalysis, aponta liderança de Índia, Nigéria e Vietnã com Brasil, Argentina e México no Top 20, apesar de desacelerado em 2023 enquanto o maior impulso vem de países de renda média-baixa. A Chainalysis, empresa de análise de blockchain, publicou extrato do Índice Global de Adoção de Criptomoedas em 2023, dominado nas 3 primeiras posições pelos países da África e Ásia com America Latina no top 20. Trata-se de relatório anual que combina dados da rede e dados do mundo real para medir quais países lideram o mundo na adoção de criptomoedas e, na edição mais recente de 2023, a empresa  estabeleceu metodologia por meio de 5 subíndices que serviram para construir a classificação de 154 países em escala entre 0-1. Os subscritos utilizados foram o Valor das criptomoedas recebidas on-chain por meio de exchanges centralizadas, ponderado pela paridade do poder de compra, PPC, per capita de cada país, o Volume de negociação no varejo, transações inferiores a US$ 10 mil em bolsas centralizadas, ponderado pela PPC per capita, o Volume de negociação de criptomoedas de pessoa à pessoa, P2P, de cada país, ponderado pelo PPP per capita e entre o número de usuários da Internet, o Valor total das criptomoedas recebidas on-chain através de finanças descentralizadas ou protocolos DeFi,  ponderado pelo PPP per capita de cada nação e o Total de negociações no varejo em protocolos DeFi, ponderado pela PPC per capita. Em 2023, adoção de criptomoedas, conforme a Chainalysis,  é liderada pela Índia que terminou como o único país com escala 1 no ranking, ficando em 1º lugar globalmente nos subíndices avaliados, exceto para negociação P2P, estimando-se que entre julho de 2022 e junho de 2023, registrou volume de negociação de criptomoedas de US$ 268,9 bilhões, sendo que a liderança indiana ocorre apesar de restrições e regulamentações estritas ao setor de criptografia por parte das autoridades do país, seguem a Nigéria e o Vietnã com índices de 0,642 e 0,568 respetivamente, enquanto os EUA, 0,367, Ucrânia, 0,215, Filipinas, 0,208, Indonésia, 0,203, Paquistão, 0,164, Brasil, 0,163, e Tailândia, 0,145, completam as 10 primeiras posições da classificação. A região Central, Sul da Ásia e Oceânia, CSAO, tem 6 países nos 10 primeiros lugares apresenta-se como principal em termos de adoção cripto a nível mundial em 2023, representando 20% da atividade global, observando aumento em volumes de negociação DeFi, bem como maior participação institucional, enquanto necessidades e disposições de cada país impulsionam a adoção da criptografia de diferentes modos. A Chainalysis explica no extrato do índice, que será publicado em outubro, que a adoção da criptografia em 2023 registrou queda que a afasta dos máximos históricos, embora este não seja o caso dos países de rendimento médio-baixo, Índia, Ucrânia e Nigéria, que experimentaram maior crescimento na adoção de criptomoedas e lideram o Índice Global da empresa.

Neste ambiente cripto emerge a nota que o Deutsche Bank tornou-se parceiro da exchange suíça Taurus para oferecer serviços de custódia de criptomoedas e ativos tokenizados a clientes institucionais, parceria, significando que o Deutsche Bank poderá oferecer número ilimitado de criptomoedas aos  clientes bem como versões tokenizadas de ativos financeiros tradicionais, inserido no conceito que cada vez mais bancos tradicionais entendem potencial das criptomoedas acrescentando-as a seus modelos de negócios. O Deutsche Bank disse que pretendia oferecer negociação cripto no documento do Fórum Econômico Mundial em 2020 e, o chefe global de valores mobiliários fala que a economia tokenizada continuará se desenvolver esperando-se ver cada vez mais ativos tradicionais e pagamentos em dinheiro chegando à digitalização. A exchange Taurus, fundada em 2018, fornece infraestrutura de ativos digitais de nível empresarial, para emitir, custodiar e negociar ativos digitais, como criptomoedas, ativos tokenizados e NFTs, parceria, que seria extensão das recentes iniciativas focadas em ativos digitais do Deutsche Bank, uma vez que esperam que o espaço dos ativos digitais abranja trilhões de dólares em ativos, em área prioritária à investidores e empresas, nesse sentido, os custodiantes começam adaptar-se às necessidades dos clientes sendo que a Taurus é fornecedora líder de infraestrutura de ativos digitais no espaço de criptografia e tokenização. O setor de criptomoedas luta para se recuperar de quebras de 2022 que deixou investidores com perdas, levando legisladores pedir mais regulamentação, no entanto, empresas tradicionais exploram possibilidades que a blockchain lhes oferece em termos de negociação e liquidação de ativos tradicionais com bancos, incluindo Standard Chartered, BNY Mellon e Societe Generale, oferecendo custódia de criptomoedas focados em mercado de US$ 1,1 trilhão, abaixo do máximo de US$ 3 trilhões em novembro de 2021, conforme dados da CoinGecko.

Moral da Nota:  a Hyundai e Kia mostram sistema de monitoramento de emissões de carbono construído na blockchain Hedera integrado com IA na plataforma de sustentabilidade. Alimentado pela Hedera, o Sistema de Monitoramento de Emissões de CO2 de Fornecedores, SCEMS, da Hyundai e Kia busca garantir precisão e segurança no rastreamento e coleta de dados de emissões de carbono, em cada etapa da cadeia de fornecimento de parceiros corporativos. A Fundação HBAR, responsável pelo desenvolvimento da rede Hedera, anunciou participação na apresentação do Sistema de Monitorização de Emissões de CO2 de Fornecedores, SCEMS, da Hyundai Motor Company e Kia Corporation, solução com a qual as empresas abordam 2 pontos, ou, eficácia da blockchain à rastrear emissões de carbono e Promover sustentabilidade na indústria.  O SCEMS permite que fornecedores calculem com precisão emissões de carbono nas fases da cadeia de abastecimento, enquanto a blockchain Hedera garante transparência, integridade e segurança dos dados recolhidos, esclarecendo que, cálculo de emissões em cada etapa da cadeia de abastecimento refere-se à obtenção de dados sobre emissões de carbono na aquisição de matérias-primas, processos de fabricação, transporte de produtos e em cada local de trabalho. Integração IA e blockchain no SCEMS, segundo a Hyundai, cumpre função de facilitar monitoramento e gerenciamento de dados coletados que representa economia de tempo e dinheiro aos fornecedores que integrarem a solução, enquanto integração IA e blockchain na indústria representa progresso sustentável no sentido de cumprir metas das alterações climáticas. A rede Hedera atendeu expectativas das empresas, destaca a Fundação em comunicado externo, conseguindo adoção do seu sistema com o qual espera trazer transparência ao setor.


sábado, 1 de abril de 2023

Cryptocurrency

Criptomoeda,  conhecida como cripto, é modelo digital de dinheiro que usa técnicas de criptografia para regular a criação e fluxo, ao contrário das moedas tradicionais,  controladas por autoridade central, como governos ou bancos, a criptomoeda opera em rede descentralizada de computadores utilizando protocolo para trocar informações com segurança. A criptografia é ideal para transações menores do dia a dia,  eliminando necessidade de grandes instituições bancárias e permitindo usuários ter controle do dinheiro, sendo uma das principais características que a tornam única é a utilização da tecnologia blockchain.  Banco de dados descentralizado, blockchain,  armazena informações sobre todas as transações em livro público, tornando transação transparente e acessível na rede, permitindo rapidez e segurança com taxas mínimas, sem autoridade centralizada controlando o fluxo de moeda ou verificando cada transação.

Há benefícios na utilização da criptomoeda, incluindo privacidade, taxas de transação reduzidas e tempos de processamento rápidos.  Privacidade e segurança ao contrário das moedas tradicionais controladas centralmente por bancos ou governos, na criptomoeda prevalece a descentralização usando técnicas de criptografia para garantir que os fundos dos usuários permaneçam seguros, significando que as transações não podem ser rastreadas, tornando escolha para quem valoriza privacidade. A criptografia permite usuários transferir fundos à qualquer lugar com pouco ou nenhum custo porque não requer sistemas e processos financeiros complexos, permitindo movimento do dinheiro fácil sem pagar altas taxas, como outras formas de pagamento e, por fim as transações são processadas de forma rápida e imediata, tornando escolha ideal para quem precisa movimentar dinheiro em tempo real, não apenas tornando a criptografia ótima forma de pagamento, mas  excelente ferramenta de investimento. Desafio enfrentado à criptografia é saber como comprar, vender e negociar criptomoedas pois envolve etapas e ferramentas diferentes, como carteiras e trocas, no entanto, o primeiro passo é criar carteira criptográfica. A Criptomoeda é gerada digitalmente protegida por criptografia, dificultando falsificação ou gasto em duplicidade, como a primeira criptomoeda digital descentralizada criada em 2009 por Satoshi Nakamoto. Em 2013, o valor do bitcoin atingiu US$ 1 mil e, desde então, mais criptomoedas digitais foram criadas e, atualmente, existem mais de 10 mil sob a liderança do Bitcoin e Ethereum. O modo de funcionamento da criptomoeda diverge como bancos regulares funcionam, sendo que no sistema bancário típico as transações são verificadas pelo sistema bancário e na criptomoeda funciona em livro público distribuído chamado blockchain ou gravação das atividades de transação iniciadas pelos detentores da moeda. A maioria das criptomoedas são criadas em processo chamado mineração envolvendo resolução de equações matemáticas complexas para gerar moedas, modo pela qual são geradas sendo que a comercialização em mercado permite gasto usando carteiras virtuais.

Moral da Nota:  as transferências de criptomoedas diferem das bancárias tradicionais acontecendo quase imediatamente e são seguras graças à blockchain que através de pseudônimos adiciona anonimato às transações,  no entanto, uma das razões que instituições financeiras desconfiam da atividade da criptomoeda é a possibilidade de utilização  para transferir fundos ilegais, cuja natureza descentralizada torna impossível identificar o criminoso e se as transações acontecerem. O universo cripto está em construção, nesta ideia, a Governadora de Dakota do Sul vetou projeto de lei que exclui criptomoeda da definição de "dinheiro", Kristi Noem, vetou legislação para mudar a definição de dinheiro e excluir criptomoedas. Disse que vetoiu o projeto de lei 1193 da Câmara Estadual, que propunha alterar o Código Comercial Uniforme do Estado, ou, UCC, para excluir  criptomoedas e outros ativos digitais com a possível exceção de moedas digitais bancárias ou CBDCs,  cuja aprovação do projeto colocaria os sul-dakotanos "em desvantagem nos negócios" permitindo  "ultrapassagem futura" do governo federal na emissão de um dólar digital. O South Dakota Freedom Caucus disse que de acordo com a emenda proposta ao UCC, o dinheiro seria definido como "meio de troca atualmente autorizado ou adotado por um governo nacional ou estrangeiro", no entanto, analistas alegaram que a redação do projeto de lei que excluía muitos ativos digitais, não se aplicaria aos CBDCs. Embora o banco central da China já testa sua CBDC desde abril de 2020, o governo dos EUA explora possíveis benefícios e riscos à emissão de um dólar digital assim como no projeto de lei de Dakota do Sul, houve oposição as CBDCs à nível federal com Tom Emmer, deputado de Minnesota, introduzindo legislação para limitar a autoridade do FED sobre  CBDCs.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Ativos digitais

O Conselho da União Européia aprovou a MICA, Lei de Mercados na Regulamentação de Criptoativos  que consiste no estabelecimento de um marco legal ao Bitcoin, BTC, e outras criptomoedas, além de exigir que exchanges e provedores de carteiras criptográficas dos países membros do bloco tenham licença oficial para operar, impõe requisitos de capital à provedores de serviços criptográficos no intuito de evitar colapsos como o do Terra, além de resguardar investidores de problemas de liquidez gerando mercado sólido em nível regional. A UE anunciou que questões relacionadas com criptomoedas terão lugar de destaque nas reuniões com o FMI e Banco Mundial, sendo que a chefe do FMI, tem  posição desfavorável à ativos como BTC, no entanto, observa sua crescente adoção no mundo. Funcionários  da UE consideram essencial alinhar com as demais potências criando estrutura regulatória criptográfica confiável e consistente.

Ainda na Europa cripto, o Reino Unido avança com projeto de lei buscando fortalecer a visão sobre criptomoedas,  intitulado Financial Services and Markets Bill,  propondo medidas para “manter e melhorar a posição inglesa como líder mundial em serviços financeiros”. Parlamentares que redigiram o projeto explicam que o foco é garantir que o setor cripto melhore serviços individuais e empresariais na região e que a própria legislação reforce  a intenção nacional de se tornar “centro global de criptomoedas”. Uma das medidas de destaque do projeto é a substituição do termo “criptoativos” por “ativos de liquidação digital, DSA”,  mesma terminologia das stablecoins , uma vez que o Governo reconhece seu “potencial para tornar-se meio de pagamento generalizado”, nesse ponto, o projeto visa regulamentar esses ativos. O primeiro ministro Rishi Sunak no cargo anterior de Chanceler do Tesouro, estava aberto ao mercado cripto e ajudou apresentar a Lei de Mercados e Serviços Financeiros e, após sua posse como primeiro-ministro, o produtor de moedas nacional, o Royal Mint, foi encarregado de criar coleção de NFTs,  tokens não fungíveis, que ainda não se concretizou. Fato é que a Vaculug, empresa independente líder em vendas e substituição de pneus da Europa, anunciou  que aceitará criptomoedas tornando-se a primeira empresa do setor adicionar pagamentos cripto, sendo que a medida, segundo a empresa,  atende necessidades dos clientes citando vantagens como transações instantâneas e lucrativas. A maioria das empresas globais está incorporando pagamentos com criptomoeda para atrair clientes em pagamentos instantâneos, por exemplo, a indústria relojoeira de luxo,  através da TAG Heuer e Hublot, está entre as marcas que aceitam pagamentos em cripto. No setor hoteleiro global a popularidade e interesse pelas criptomoedas no turismo emerge com a Kessler Collection, rede de hotéis de luxo nos EUA, aceitando Bitcoin, BTC, e demais cripto como meio de pagamento, após parceria com o BitPay incorporando sua plataforma de pagamento digital.

Moral da Nota: a TripleA, empresa de pagamentos criptográficos, publicou relatório sobre a adoção de ativos digitais no mundo, informando que a Ásia lidera o cenário global com mais de 130 milhões de usuários. A África destaca como região que mais surpreende, com 53 milhões de cripto investidores superando a América do Norte, 51 milhões, e a  América Latina, 27 milhões,  atrás da Europa, 43 milhões, e à frente da Oceania, 1 milhão. A TripleA determinou que as taxas globais de propriedade de criptomoedas ficaram na média de 4,2% em 2022,  equivalente a 320 milhões de dólares, sendo que os EUA lideram o ranking de países com mais de 46 milhões de usuários de criptomoedas,  com Índia e Paquistão completando o pódio com 27 e 26 milhões de pessoas, respectivamente. Entre empresas americanas, 85% priorizam no futuro permitir pagamentos com criptomoedas, além disso, resultados das que já o fizeram são animadores com retorno de investimento de 327%, em média, além de aumentarem sua base de clientes em 40%. Especialistas que desenvolveram o relatório, avisam que a curva de adoção de criptomoedas de 2014 até o presente é semelhante à da Internet na década de 1990, como exemplo,  observaram que entre 2012 e 2021, o Bitcoin, BTC, cresceu 540 mil % em capitalização de mercado total e “alcançou taxa de crescimento anual de 60% em 2021 esperando-se que o mercado cripto cresça a taxa composta anual de 56,4% entre 2019 e 2025”, segundo o relatório da TripleA.       

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Universo Islâmico

Conceitualmente  'título' é documento legal de valor podendo ser trocado ou negociado, por exemplo, ações de empresas, títulos, ações, ETFs ou fundos negociados em bolsa e outros modos de investimento são conhecidos como títulos ou regulados pela CFTC ou Commodity Futures Trading Commission. Já 'Commodities' são matérias-primas ou bens que servem à produção ou facilitam serviços como petróleo, gás natural, trigo, café, lentilhas, açúcar, ouro, prata e etc.  A palavra "criptografia" em criptomoeda refere-se ao sistema especial de criptografar e descriptografar informações, usado para proteger transações enviadas entre usuários. Desempenha papel importante ao permitir negociação livre de tokens e moedas entre si, sem necessidade de intermediário como um banco para acompanhar saldo e garantir que a rede permaneça segura. Resolve um problema que costumava tornar indispensáveis os ​​intermediários bancários, por exemplo,  a questão do gasto duplo ou quando alguém tenta gastar o mesmo saldo duas vezes com partes diferentes. As criptomoedas usam criptografia para informações confidenciais, incluindo chaves privadas ou longas sequências alfa-numéricas de caracteres de detentores de criptografia. No entanto, a criptomoeda baseia-se em processo de verificação de rede ponto a ponto obtendo valor de consenso, demanda, uso e escassez e, caso sejam rotuladas como títulos,  poderão superar restrições regulatórias e tornarem-se acessíveis a todos os tipos de investidores.  Podem ser combinadas por meio de plataforma de empréstimo e o proprietário ganhar juros sobre envio e, de acordo com circular publicada pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA ou CFTC, as criptomoedas serão consideradas  commodities. 

Inserido nestes conceitos,  'tokens' são ativos digitais emitidos por aplicativos descentralizados baseados em blockchain, cujas transações  vêm com taxa adicional liquidada na criptomoeda nativa em questão, importante entender que o Ripple XRP está em especulação para ser identificado como segurança. A tecnologia blockchain dá suporte à criptomoedas para registrar dados e acompanhar transações enviadas pela rede, sendo exatamente o que parece ou cadeia virtual de blocos em que cada um contém um lote de transações e outros dados em bancos de dados distribuídos onde são registradas de modo permanente as transações executadas na rede criptográfica. Caso determinado governo desligue um ou todos os computadores na sua jurisdição, a rede continuará funcionando porque existem potencialmente milhares de outros nós em outros países fora de alcance. A criptomoeda é um tipo de dinheiro que opera diferente da moeda tradicional, detentora de estrutura física e emissão centralizada, enquanto o criptoativo é descentralizado criado por processo de mineração ou resolução de enigma matemático mediante remuneração. Em suma, a diferença entre  criptomoeda e moeda digital engloba o fato que a primeira se baseia na blockchain, veículos de transferência de valor em rede e aplicativos descentralizados, enquanto moedas digitais são qualquer forma de dinheiro em formato digital sejam criptomoedas ou dinheiro virtual apoiado por banco central. Importa ressaltar que transações criptográficas  envolvem custo e velocidade maior, reduzindo de dias para minutos se comparadas a moeda fiduciária, além de suprimento limitado enquanto o de moedas fiduciárias é de impressão livre, portanto, inflacionária. O Bitcoin, por exemplo,  está limitado a 21 milhões de 'tokens' a taxa constante e previsível. 

Moral da Nota: o principe da  Sérvia e Iugoslávia, em podcast, defendeu o fato que monarquias de países do Oriente Médio se interessem por adotar Bitcoin. Argumentou que pela Lei do Direito islâmico, Sharia,  conjunto de normas derivadas do Alcorão e do hadith que norteiam a vida em países muçulmanos e seus seguidores no mundo,  proíbe relações financeiras que envolvam débito, dívidas e promessas de pagamentos sendo necessário relações financeiras de pagamentos à vista favorecendo utilização de dinheiro forte, como ouro, commodities e agora Bitcoin, BTC. Explica que o atual sistema fiat, nada mais é que um sistema de débito financeiro, com a promessa de valor definida por decretos de governos e relações de débito entre intermediários custodiantes como bancos e fintechs. Neste conceito, emerge a crença no conhecimento a respeito do Bitcoin para chegar as Monarquias do Oriente Médio, apresentando-o como solução de dinheiro forte e “à vista”, contra sistema financeiro baseado em débito e, portanto, proibido pela lei muçulmana. A adoção do BTC, segundo o nobre Sérvio,  por países muçulmanos pode ocorrer a qualquer momento e, quando ou se  ocorrer, desencadearia adoções subsequentes conforme apresentem a solução entre si.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

República Centro-Africana

A República Centro-Africana tokenizará recursos naturais através do projeto de criptomoeda que inclui Bitcoin como moeda legal, atraindo investimentos e criando seu próprio metaverso. A declaração, assinada pelo Ministro de Estado e Chefe de Gabinete, fala em "acesso às riquezas de nossa terra, transformando-as em ativos digitais valiosos e importantes por meio de movimento administrativo e econômico sem precedentes." O próximo passo à RCA é a democratização e tokenização de recursos, capítulo com muitas possibilidades, lançando ainda o centro oficial de criptomoedas "Sango",  adotando o Bitcoin  como moeda legal, afirmando que o Banco Mundial aprovou fundo de desenvolvimento de US$ 35 milhões ao centro de criptomoedas, embora tenha declarado que não apoia a iniciativa.

O "Sango" chamado de primeiro grande hub de criptomoedas após a Assembleia Nacional adotar o Bitcoin como moeda legal, fornecerá infraestrutura de moeda digital. A criação do centro de criptomoedas busca  remodelar o sistema financeiro nacional, anteriormente apresentado como plataforma legal de investimento em criptomoeda na página oficial do governo no Facebook, posicionada como a "primeira iniciativa de criptografia" recebendo o nome do segundo idioma oficial do país depois do francês. O presidente disse que seu maior desejo é que o projeto torne criptomoedas acessíveis a todos,  observando que a "economia formal não é mais uma opção", acrescentando que novas plataformas reduzirão  burocracia e promoverão concorrência. Em meio à crescente adoção de criptomoedas no continente, vários países africanos passaram a adotar ativos digitais e, em abril,  Camarões, República Democrática do Congo e República do Congo revelaram planos de adotar a blockchain TON como criptomoeda para alimentar o futuro progresso econômico nacional.

Moral da Nota: usuários de criptomoedas na África cresceram 2.500% em 2021, segundo relatório da KuCoin, revelando que o número de transações de criptomoedas aumentou 2.670% em alguns países africanos. O forte influxo está relacionado aos baixos valores observados nos períodos anteriores com o número de transações criptográficas na África constituindo 2,8% dos volumes globais. O CEO da KuCoin disse que “a adoção de ativos digitais na África continuará a crescer exponencialmente”, acrescentando que “países africanos têm a maior taxa de adoção de criptomoedas do mundo superando EUA, Europa e Ásia". Transações globais de criptomoedas, segundo o relatório,  em um período de 90 dias mostram que a África Subsaariana ocupa o segundo lugar com "mais de 88,5% realizadas por africanos em transferências internacionais". Graças aos altos níveis de inflação e à crescente penetração dos smartphones a África, com população jovem, nativa digitalmente e acostumada às moedas digitais é um sólido campo de testes aos problemas que as criptomoedas tentam resolver. Na África Ocidental e Central, por exemplo, a adoção do BTC cresce em contexto de desconfiança e desconforto com a moeda local, observando que “oportunidades econômicas apresentadas pela região são imensas”. A longo prazo, no entanto, a África abriga vantagens "que podem contribuir ao uso generalizado de ativos digitais entre os habitantes locais" cuja idade média é baixa, 19 anos, com mais de 40% da população  urbana.


segunda-feira, 11 de abril de 2022

Rastreamento cripto

O Bank of New York Mellon, maior banco custodiante do mundo, que supervisiona US$ 46,7 trilhões em ativos, fez parceria com a Chainalysis, empresa de software blockchain,  para rastrear transações e analisar produtos de criptomoedas de seus usuários. O software de gerenciamento de risco oferecido pela Chainalysis inclui KYT, Know Your Transaction, Reactor e Kryptos,  com maior importância ao sistema de sinalização KYT que detecta automaticamente se as transferências de criptomoedas são consideradas "alto risco". Se o software KYT  observar a criptomoeda sendo transferida à endereço de carteira sancionado,  poderá bloquear a transação, enquanto o  Reactor oferece  maior poder de pesquisa na blockchain e a Kryptos coleta traduzindo dados complexos em insights convincentes às instituições. Embora os serviços oferecidos pela Chainalysis atraiam críticas de usuários de criptomoedas mais orientados à privacidade, sua capacidade de fornecer serviços de supervisão à empresas legitima adoção de criptomoedas nas finanças tradicionais. A investida do BNY Mellon no espaço criptográfico segue tendência nas finanças convencionais de abraçar o conceito cripto, com o Morgan Stanley, Citibank e JPMorgan gerenciando e investindo ativamente em criptomoedas.

A Chainalysis é plataforma de análise de dados blockchain que oferece serviços à instituições financeiras tradicionais, permitindo empresas gerenciarem riscos legais que acompanham as criptomoedas.  O Bank of New York Mellon Corporation será o primeiro banco global importante com planos de utilizar o software de conformidade da Chainalysis como parte de seu programa de gestão,  integração, que  formará o componente da estratégia do BNY Mellon em desenvolver serviços de criptomoeda aos clientes. O BNY Mellon está construindo a primeira plataforma de administração e custódia digital de vários ativos do setor à ativos tradicionais e digitais e planeja integrar o pacote completo de software de conformidade Chainalysis para avaliar tendências mais amplas de criptomoedas e atividades granulares em apoio às práticas de conformidade e due diligence. A Chainalysis fornece dados, software, serviços e pesquisas à agências governamentais, bolsas, instituições financeiras, empresas de seguros e segurança cibernética em mais de 60 países,  impulsionando o software de investigação, conformidade e inteligência de mercado usado para resolver  casos criminais e aumentar o acesso do consumidor à criptomoeda com segurança. 

Moral da Nota:  o Bundesrat suíço, Conselho Federal suíço,  pediu ajustes nas leis financeiras existentes em relação à indústria blockchain, explicando que a legislação financeira existente no país é adaptada à indústria blockchain, mas precisa de ajustes específicos.  O governo sugeriu em dezembro de 2021 alterações em comunicado oficial do Departamento Federal de Finanças, FDF,  sendo que o Bundesrat adotou relatório sobre a estrutura legal blockchain e tecnologia de contabilidade distribuída, DLT,  no setor financeiro, que  analisa disposições do quadro relevante, destaca necessidade de ação e propõe medidas concretas para criar condições legais necessárias no campo blockchain. Especificamente recomenda desenvolvimento de nova categoria de autorização flexível à infraestruturas de mercado financeiro baseadas em cadeia, defende maior clareza jurídica aos detentores de direitos de registros digitais e garantir que plataformas de negociação descentralizadas estejam sujeitas à Lei Antilavagem de Dinheiro AML.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Adoção em massa

Pesquisa Analytics Insight mostrou que os indianos na faixa de 20 a 40 anos são os que mais preferem comprar criptomoedas ou têm interesse no mercado cripto, geração mais experiente em tecnologia, no entanto, há problema legal com transações em relação ao governo indiano sendo que quase todas as faixas etárias começam tomar iniciativas em compreender o mercado de criptomoedas e seus beneficios. Dos entrevistados, 76,5% na faixaa de 20 a 40 anos estavam interessados ​​no mercado de criptomoedas, 12,3% pertencem à faixa de 40 a 60 anos, enquanto apenas 11,1% compreendiam a faixa etária abaixo de 20 anos. As criptomoedas prosperam no mundo, apesar de serem banidas em alguns países, o mercado pode conduzir processos inteligentes de tomada de decisão introduzindo opções alternativas de pagamento rápido conforme localizações geográficas, com a Analytics Insight revelando que a região oeste da Índia, incluindo Mumbai, Pune, etc. tem o maior número de investidores em criptomoedas populares, com 34,6% dos entrevistados pertencendo ao oeste da Índia, enquanto a região norte estava na segunda posição com 24,7% e na terceira posição ficou o leste da Índia com 17,9%, enquanto o sul mostrou apenas 17,3% de interesse em criptomoedas.

Estima-se que o mercado de tecnologia indiano de criptomoedas agregue valor econômico de US$ 184 bilhões em 2030, com indústrias alavancando blockchain à processos de pagamento contínuos com criptomoedas, sendo que os entrevistados, trabalham em diferentes indústrias e quase todos os tipos estão altamente interessadas em criptomoedas. A pesquisa do Analytics Insight mostra que o maior número de respondentes pertencia ao setor de tecnologia da informação e software com 24,7%, enquanto o segundo setor foi o de educação com 23,5%, seguido pelo empresarial com 12,3%, ao passo que o setor bancário e financeiro, bem como mídia e entretenimento, representaram 9,9% dos entrevistados, seguido por 1% dos entrevistados cada um para setores como engenharia, casa, gás, médico e industrial, dona de casa, alimentos, pesquisa de mercado etc. Tecnologia da Informação e Software 24%, Negócios 12%, Bancos 3%, Finanças e Seguros 9,9%, Educação 23,5%, Saúde 1,2%, Automóveis 1,2%, Construção 1,2%, Agricultura 1,2%, Engenharia 1,2%, Casa 1,2%, Medicina e Industria de Gás 1,2%, Dona de casa 1,2%, Alimentos 1,2%, Pesquisa de mercado 1,2%, outros 1,2%. Já o quesito criptomoedas como Bitcoin, Dogecoin, Ethereum e etc, criou grande impacto na economia de vários países e a Índia foca o mercado de criptomoedas com vários investidores, empresários, empresas e bancos se interessando por sua popularização, daí, a pesquisa mostrar que 54,2% dos estavam interessados ​​no Bitcoin, o Ethereum tinha 15,3% de interesse, Dogecoin 10,2% dos entrevistados, seguido por Cardano com 5,1%, além de criptomoedas como Tether, Bitcoin Cash, Ripple, Binance Coin, Shiba, Ripple e Solana favoráveis ​​a 1% dos entrevistados cada

Moral da Nota: o modelo das moedas virtuais avança de modo consistente na Argentina, com Ariel Sbdar explicando que "o mercado de criptomoedas cresce no país, porque não há inovação no setor tradicional", por conta do alto endividamento do mercado financeiro argentino com centenas de investidores em ativos do mundo criptográfico e em ativos tradicionais com pouca inovação ou abordagem para o investidor mais varejo, aí, grande oportunidade de atração. O modelo de negócio em voga está ligado ao Robinhood, plataforma que revolucionou Wall Street quando pequenos investidores entraram em um dos mercados de capitais dos mais vorazes do mundo, gerando ascensão desproporcional e vertiginosa da rede de lojas de videogame Game Stop, com diferenças de viverem em mercado com milhões de investidores, ao passo que mercados latinos são menores. No entanto, dos pontos em comum com o Robinhood, o que mais atraiu foi a possibilidade de comprar ação quem nunca comprou.


quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Ethereum e Bitcoin

O Bitcoin é criptomoeda mais conhecida e a Ethereum desperta interesse de investidores e empresários. Em entrevista à Bloomberg, Mike Novogratz, CEO da Galaxy Investment Partners, acredita que a Ethereum tem potencial para superar o Bitcoin e tornar-se a maior criptomoeda. Opina que o Bitcoin é criptomoeda mais forte graças ao design e popularidade, ao passo que, a Ethereum possui a blockchain mais utilizada podendo auxiliar o desenvolvimento da Web Semântica conhecida como Web 3.0, que implica em redes de dados descentralizadas, IA, e computação de última geração, ao lado de ecossistemas no mesmo objetivo como a blockchain Terra e Solana da Coréia do Sul. Novogratz declara que criptomoedas e blockchain estão em estágios iniciais, implicando que a comunidade criptoativa deve ter papel maior na educação sobre a nova tecnologia.

Neste envolvimento, a Fundação ETD colabora com universidades e instituições de pesquisa científica afiliadas no mundo, estabelecendo laboratórios de computação para fins gerais ETD, colaborações, que beneficiarão grupos de pesquisa sem acesso a supercomputadores e com a ETD disponibilizando a máquina ETD aos colaboradores. A ETD é plataforma de computação blockchain sustentável, ecológica, combinando contratos inteligentes Ethereum com tecnologia DSB, Disk Storage banking, compartilhada, contribuindo com poder de computação à redes computacionais alimentadas pelo token nativo, ETD coin. Utiliza recursos de contrato inteligente da Ethereum com sistema de consenso de rede pública, que trata do desperdício de energia e promove eficiência computacional, sendo solução à empresas e desenvolvedores de aplicativos na tecnologia de redes públicas, projetando e desenvolvendo aplicativos de sistema que atendem à economia real. A plataforma Ethereum Data se integra a aplicativos industriais, treinamento de talentos, sistemas de código aberto e aceleradores de incubação, tornando sistemas blockchain mais baratos e fáceis de operar. Também é sistema de computador descentralizado de uso geral em contratos inteligentes Ethereum, DSB, Disk Storage Banking, e, tecnologias de computação distribuída, utilizando protocolo de consenso exclusivo de preservação de privacidade e compartilhamento de recursos distribuídos, garantindo expansão flexível de aplicativos dispersos. Contribuiu à redes de energia como a Berkeley Open Infrastructure for Network Computing, BOINC, focada em fornecer direção mais limpa e ecológicamente correta à indústria de blockchain, além de ferramentas modulares permitindo laboratórios transformar inovações em aplicativos web, fáceis de usar, com cientistas não necessitando incorrer em custos de emprego de desenvolvedores de software, funcionários de marketing e profissionais de finanças. A ETD, ETD Coin, é o token nativo da plataforma Ethereum Data, distribuído à projetos colaborativos que concluam trabalho científico através da máquina podendo ser obtido por trocas, dApps e recompensas.

Moral da Nota: Os tokens ganhos serão depositados no pool de poder de processamento do laboratório, à futuras operações de P&D e comercialização de tecnologias e inovações relacionadas. O ETD poderá ser usado para pagar coleta de dados ou recrutar voluntários no mundo, além de proteção de privacidade e recursos de anonimato nos dados de esforços colaborativos. A arquitetura técnica do ETD integra funções de computação e armazenamento de dados a custo mais baixo, com maior eficiência, através de mecanismo abrangente à proteção da privacidade e protocolos de autenticação. O sistema de contrato inteligente Ethereum Data é adequado à necessidades de computação diversas, permitindo desenvolvimento de rede ecológica auto-organizada, descentralizada, de compartilhamento de recursos e auto-organização. Utiliza mecanismo de consenso exclusivo combinando PoC, Prova de Computação, com PoE, Prova de Existência, auxiliando a plataforma otimizar recursos essenciais, incluindo modelos de computação distribuída, modelos de armazenamento distribuído, comunicação de rede lógica P2P e requisitos de proteção de privacidade de dados bidirecional.