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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Data Centers

O sudoeste da Islândia constitui-se pela península vulcânica Reykjanesskagi habitada por 19 mil pessoas, contendo o principal aeroporto do país e nos arredores edifícios revestidos de metal pertencentes à empresa de TI Advania. Na Islândia facilidades à supercomputação, mineração de criptomoedas e sistemas blockchain se devem por conta do clima frio. Facilitam a vida dos computadores pela escassa necessidade de refrigeração, vantagem na liderança de centros de dados, criticado pelo desperdício de recursos e logística complicada. A temperatura média anual em Reykjavik é de 5°C e no verão não sobe além de 20°C. favorável a indústria de dados.
O edifícios da Advania, grande centro de dados, calculam, processam instruções, transmitem informações e mineram bitcoins. O calor gerado requer refrigeração constante consumindo energia, compensado na Islândia pelo resfriamento natural que reduz custos pelo ar sub-ártico fresco. A indústria de data centers islandesa é liderada por três empresas ou Advania que aluga espaço aos mineradores de Bitcoin, a Verne Global fundada em 2012 para atender necessidades de supercomputação como a BMW através de cálculos complexos com simulações de choque e a Etix Evarywhere Borealis com clientes na tecnologia blockchain e supercomputação. A Islândia é o único país no mundo onde data center opera com energia verde 100% sustentável.  
Moral da Nota: relatório da KPMG diz que em 2016 o setor contribuía com 1% do PIB nacional, cujo crescimento é combinação de clima favorável, preços de eletricidade e acesso a energia renovável. A Islândia enfrenta concorrência dos países nódicos pelos motivos acima, com o Facebook por exemplo, abrindo data center no norte da Suécia em 2013 e Google e Apple construindo os seus em outros países nórdicos. A Agência Dinamarquesa de Energia prevê que entre 2017/2030, data centers representarão 85% do aumento do consumo de eletricidade no setor de negócios do país. Críticos da indústria Bitcoin consideram desperdício de recursos mineração de criptomoedas, reservando a energia disponível aos carros elétricos. A conectividade na Islândia é a grande ameaça aos data centers a longo prazo, pela separação por mais de 800 kms das principais economias europeias sendo três conexões submarinas inssuficientes para líderar o mercado.