sábado, 1 de abril de 2023

Cryptocurrency

Criptomoeda,  conhecida como cripto, é modelo digital de dinheiro que usa técnicas de criptografia para regular a criação e fluxo, ao contrário das moedas tradicionais,  controladas por autoridade central, como governos ou bancos, a criptomoeda opera em rede descentralizada de computadores utilizando protocolo para trocar informações com segurança. A criptografia é ideal para transações menores do dia a dia,  eliminando necessidade de grandes instituições bancárias e permitindo usuários ter controle do dinheiro, sendo uma das principais características que a tornam única é a utilização da tecnologia blockchain.  Banco de dados descentralizado, blockchain,  armazena informações sobre todas as transações em livro público, tornando transação transparente e acessível na rede, permitindo rapidez e segurança com taxas mínimas, sem autoridade centralizada controlando o fluxo de moeda ou verificando cada transação.

Há benefícios na utilização da criptomoeda, incluindo privacidade, taxas de transação reduzidas e tempos de processamento rápidos.  Privacidade e segurança ao contrário das moedas tradicionais controladas centralmente por bancos ou governos, na criptomoeda prevalece a descentralização usando técnicas de criptografia para garantir que os fundos dos usuários permaneçam seguros, significando que as transações não podem ser rastreadas, tornando escolha para quem valoriza privacidade. A criptografia permite usuários transferir fundos à qualquer lugar com pouco ou nenhum custo porque não requer sistemas e processos financeiros complexos, permitindo movimento do dinheiro fácil sem pagar altas taxas, como outras formas de pagamento e, por fim as transações são processadas de forma rápida e imediata, tornando escolha ideal para quem precisa movimentar dinheiro em tempo real, não apenas tornando a criptografia ótima forma de pagamento, mas  excelente ferramenta de investimento. Desafio enfrentado à criptografia é saber como comprar, vender e negociar criptomoedas pois envolve etapas e ferramentas diferentes, como carteiras e trocas, no entanto, o primeiro passo é criar carteira criptográfica. A Criptomoeda é gerada digitalmente protegida por criptografia, dificultando falsificação ou gasto em duplicidade, como a primeira criptomoeda digital descentralizada criada em 2009 por Satoshi Nakamoto. Em 2013, o valor do bitcoin atingiu US$ 1 mil e, desde então, mais criptomoedas digitais foram criadas e, atualmente, existem mais de 10 mil sob a liderança do Bitcoin e Ethereum. O modo de funcionamento da criptomoeda diverge como bancos regulares funcionam, sendo que no sistema bancário típico as transações são verificadas pelo sistema bancário e na criptomoeda funciona em livro público distribuído chamado blockchain ou gravação das atividades de transação iniciadas pelos detentores da moeda. A maioria das criptomoedas são criadas em processo chamado mineração envolvendo resolução de equações matemáticas complexas para gerar moedas, modo pela qual são geradas sendo que a comercialização em mercado permite gasto usando carteiras virtuais.

Moral da Nota:  as transferências de criptomoedas diferem das bancárias tradicionais acontecendo quase imediatamente e são seguras graças à blockchain que através de pseudônimos adiciona anonimato às transações,  no entanto, uma das razões que instituições financeiras desconfiam da atividade da criptomoeda é a possibilidade de utilização  para transferir fundos ilegais, cuja natureza descentralizada torna impossível identificar o criminoso e se as transações acontecerem. O universo cripto está em construção, nesta ideia, a Governadora de Dakota do Sul vetou projeto de lei que exclui criptomoeda da definição de "dinheiro", Kristi Noem, vetou legislação para mudar a definição de dinheiro e excluir criptomoedas. Disse que vetoiu o projeto de lei 1193 da Câmara Estadual, que propunha alterar o Código Comercial Uniforme do Estado, ou, UCC, para excluir  criptomoedas e outros ativos digitais com a possível exceção de moedas digitais bancárias ou CBDCs,  cuja aprovação do projeto colocaria os sul-dakotanos "em desvantagem nos negócios" permitindo  "ultrapassagem futura" do governo federal na emissão de um dólar digital. O South Dakota Freedom Caucus disse que de acordo com a emenda proposta ao UCC, o dinheiro seria definido como "meio de troca atualmente autorizado ou adotado por um governo nacional ou estrangeiro", no entanto, analistas alegaram que a redação do projeto de lei que excluía muitos ativos digitais, não se aplicaria aos CBDCs. Embora o banco central da China já testa sua CBDC desde abril de 2020, o governo dos EUA explora possíveis benefícios e riscos à emissão de um dólar digital assim como no projeto de lei de Dakota do Sul, houve oposição as CBDCs à nível federal com Tom Emmer, deputado de Minnesota, introduzindo legislação para limitar a autoridade do FED sobre  CBDCs.