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domingo, 27 de maio de 2018

Ideias e ação

Passado a euforia inicial do acordo de Paris, passos seguintes levaram a negociações mais distantes estagnando em Bonn. Fala-se do papel da ONU como Instituição Universal em impulsionar a mudança, mas o grande fato foi que Bonn trouxe apreensões. Nesta ideia, empresas, pesquisadores, governos e cidadãos buscam maneiras em levar a questão climática à porto mais seguro.
No Quênia, relatórios da Thomson Reuters Foundation indicam que melhores pastagens de gado devido projeto patrocinado pelos EUA, são encontradas com um aplicativo chamado Afriscout utilizando dados de satélite. No Chile foi lançado em 2017 plano visando reformar o setor de energia baseado no carvão. Sua eliminação foi pedida pelo governo recém empossado com 100% de eletricidade renovável até 2040. Rejeitado em 2014 pelo judiciário da Nova Zelândia, alegando ausência de base legal, o pedido de status de refugiado climático de Ioane Teitiota por ameaça climática em Kiribati sofreu reviravolta no recém eleito governo, buscando implementar um visto especial aos refugiados do clima. obs: quando foi estabelecida a questão dos refugiados na Convenção da ONU ficou a lacuna da ameaça climática por enfase a perseguição humana, sem imaginar a crise global do clima. 
Antes do Acordo de París os títulos verdes que levantavam dinheiro para projetos ambientais eram quase nulos. Em 2014 foram emitidos 37 bilhões de dólares em títulos verdes, em 2016 o G20 se comprometeu com o crescimento destes títulos chegando a 157 bilhões de dólares em 2017 e segundo a Moody's, podem ultrapassar 250 bilhões de dólares em 2018, lembrando que a questão está relacionada a trilhões.
Moral da Nota: será na ONU que os sem voz se aportarão, mesmo porque não há outra opção além de extradição. Por sua vez a questão não deslancha somente com ideias, necessita uma moeda digital ambiental da ONU para financiar com independência, sem interminanáveis negociações, projetos aos mais afetados. 

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Burocracia

O historiador inglês Cyril Northcote Parkinson, autor de 'A Lei de Parkinson' retratando o sistema burocrático inglês em meados do século XIX, defendia a ideia que o número de horas gastas em determinada atividade, nada tem a haver com seu resultado final. Quanto mais tempo alguém tenha para executar determinada ação, mais tempo levará em lográ-la.
Dizia que os chefes buscam multiplicar o número de subordinados à seu mando e que os funcionários sempre dão um jeito em arranjar trabalho  aos colegas. Em suma, afirmava que o resultado de determinada tarefa será o mesmo, quer seja feita por uma ou cinco pessoas, embora no segundo caso, o processo deverá ser mais longo e complexo.
Assim falava Cyril:
“A tarefa a se executar será insuflada de importância e complexidade em  proporção direta ao tempo disponível.”
“ O incompetente busca camuflar a própria incompetência pelo aumento das suas competências.”