sexta-feira, 26 de abril de 2024

Inovação

Cresce exponencialmente em vários setores devido aos benefícios que oferece a solução de manutenção preditiva da Senseye mantida pela Siemens, neste sentido, a solução de monitorização preditiva em IA se insere em  plantas de produção. A Chefe de Desenvolvimento de Negócios da Siemens South America, expressa que a  “funcionalidade IA generativa facilita tomada de decisões adequadas para aumentar, otimizar tempos de trabalho e usar de modo mais eficiente, recursos, entre outras coisas”. A Siemens identificou nos últimos 7 anos aumento de 275% nas consultas de manutenção preditiva, com valor de mercado global projetado para aumentar de US$ 5 bilhões, 2021, à US$ 25 bilhões, 2028, e não mais limitada aos primeiros adotantes, as empresas devem começar por monitorizar o menor ao maior número de ativos para identificar impactos positivos e como integrar mais no sistema, processo faseado e controlado que permite envolvimento dos responsáveis pela operação na organização bem como do parceiro estratégico. A manutenção preditiva requer dados para funcionar, ou, temperatura, vibração, fluxos, etc, daí, manutenção em quais peças falham ou foram alteradas antes, quais atividades de manutenção estão planejadas, tipo de peça necessária para reparar ou substituir, etc, seguida de produção, ou, velocidade, que está sendo produzida naquele momento ou interações entre equipes em que as empresas devem dar passo em direção à digitalização e com estes dados é criada impressão digital do que é considerado funcionamento normal do equipamento. Desempenho não comparado com dados gerais da indústria ou dados de novos equipamentos e, sim, com dados reais coletados na planta para identificar sinais de falha, obsolescência e desgaste dos equipamentos atuais, sendo que o Country Head da Siemens Digital Industries Argentina, Uruguai e Paraguai avalia que, “na Siemens, há o compromisso de ajudar empresas identificar melhores práticas e metodologias para otimizar operações, conforme necessidades, expectativas atuais e futuras”. A Manutenção Preditiva Senseye é solução que impacta a produção em si, o bem-estar dos equipamentos e dispositivos em termos de máquinas, sendo "contribuição em termos de mudança organizacional levando equipes técnicas aprender e gerenciar tecnologia líder acelerando troca de conhecimento e boas práticas, impactando na  produtividade das operações e demonstrando valor que a transformação digital tem na a área industrial", inserida em confiança de armazenar dados na nuvem para analisá-los e realizar implementações, automação e acessibilidade de dados à qualquer projeto de manutenção, reconhecimento de custos operacionais e finais do tempo de pausa produtiva na manutenção e/ou reparo e número de equipes com massa crítica de dados para analisar.

Nestes conceitos, especialistas desenvolveram calculadora para avaliar IA radiológica, demonstrando retorno “substancial” do investimento 5 anos pós implementação, sendo que a ferramenta  ajuda líderes de imagem quantificar custos comparativos, receitas estimadas e valor do uso da plataforma IA em hospital dos EUA, construindo parâmetros à calculadora através de entrevistas com especialistas e revisão da literatura relacionada à IA de imagens, conforme pesquisa publicada no JACR. A introdução IA no fluxo de trabalho da radiologia hospitalar resultou em reduções do tempo de trabalho e entrega de um ROI de 451% em período de 5 anos sendo que os retornos dispararam para 791% quando se considera economia de tempo do radiologista, daí, a calculadora foi criada no Microsoft Excel para avaliar o ROI do Calantic, arquitetura centralizada à aplicações IA oferecida pela Bayer, coautores do estudo, em que a plataforma foi projetada para automatizar tarefas demoradas, otimizar fluxos de trabalho e oferecer suporte à detecção radiológica a partir de dados de imagem. A ferramenta final considerou perspectiva das partes impactadas pela implementação IA, incluindo impacto diferente para hospitais versus centros de diagnóstico por imagem em que 14 aplicativos alimentados por IA, hospedados na Calantic, foram avaliados no estudo, todos, relacionados a indicações torácicas e neurológicas. Segundo a calculadora, a economia aos radiologistas inclui mais de 15 dias úteis de espera de 8 horas, 78 dias em triagem, 10 dias em leitura e 41 dias em relatórios proporcionando retornos ao hospital, trazendo pacientes à exames de acompanhamento, hospitalizações e procedimentos de tratamento clinicamente benéficos. A calculadora utilizou volumes anuais estimados de raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética, derivados de dados fornecidos por consultório representativo de um grupo dos EUA com aumento anual presumido em 10% e, usando esses dados e informações de especialistas, algoritmo que categoriza varreduras por região do corpo estimou o número de exames relevantes enviados à análise adicional pelo aplicativo de IA e, ao longo do horizonte temporal de 5 anos, as receitas estimadas geradas a partir de aplicações de plataforma foram  US$ 3,6 milhões enquanto custos totais estimados foram  de US$ 1,8 milhões representando retorno de US$ 4,51 para cada dólar investido.

Moral da Nota: investigação mostra que polímeros vegetais se biodegradam, mesmo a nível dos micro plásticos, em menos de 7 meses, considerando como micro plásticos, fragmentos minúsculos e quase indestrutíveis que se desprendem de produtos plásticos de uso diário e, à medida que sabemos  mais sobre eles, descobrimos sua presença em locais como artérias, pulmões e placenta, sendo que os micro plásticos podem levar entre 100 e mil anos para se decompor, entretanto, o planeta torna-se mais poluído com estes materiais todos os dias. Pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia e empresa de ciência de materiais Algenesis mostra que  polímeros vegetais se biodegradam, mesmo à nível micro plástico, em menos de 7 meses, com o artigo, cujos autores são professores da UC San Diego, ex-alunos e ex-cientistas pesquisadores, aparece na Nature Scientific Reports e, para testar sua biodegradabilidade, triturou em micropartículas finas e utilizou ferramentas de medição diferentes para confirmar que, quando colocado em composto, o material foi digerido por micróbios. Criar alternativa ecológica aos plásticos à base de petróleo é parte do longo caminho à viabilidade, sendo que o desafio constante é usar o material em equipamentos de fabricação pré-existentes originalmente construídos ao plástico tradicional e, aqui a Algenesis fez progressos, em parceria com empresas para fabricar produtos que utilizam polímeros vegetais desenvolvidos na UC San Diego, incluindo Trelleborg para uso em tecidos revestidos e RhinoShield para uso na produção de capas de telefones celulares.


quinta-feira, 25 de abril de 2024

Razões de redução

O corte de plásticos nas embalagens tornou-se necessário e desejável por conta da geração de mais resíduos do que em qualquer outra indústria, na Europa por exemplo, embalagens plásticas representam 59% dos plásticos em peso, número que está mais próximo de 65% nos EUA, conforme relatório da National Geographic, considerando que conchas de moluscos e embalagens blister são plásticos descartáveis tecnicamente reciclados, embora poucos desses plásticos sejam reciclados nos EUA.  O relatório observa que 50% dos domicílios norte americanos têm coleta na calçada e menos de 5% dos plásticos são reciclados no país e que resíduos resíduos plásticos não reciclados são queimados produzindo CO2 com toxinas, além de serem ruins aos resultados financeiros de uma empresa, por exemplo, em uma grande marca, a eliminação de plásticos descartáveis resultou em poupanças de material, mão-de-obra, tempo e energia que, em conjunto, produziram poupanças por unidade de 50%. Outro fator são os custos da mudança à embalagens sustentáveis preocupando 43% das marcas em que pesquisa publicada na revista Raconteur revelou existência de preocupações sobre custos de satisfazer preferências do consumidor por embalagens sustentáveis, observando que, embora seja verdade que os custos iniciais são mais elevados “tendem diminuir quando aumenta o volume e recupera o investimento original”. O relatório avisa que “a sustentabilidade anda de mãos dadas com redução de custos e, caso implementada na fase de concepção para reduzir o tamanho da embalagem e a utilização de materiais”, os custos da redução de plásticos podem ser colocados em perspectiva comparados a custos de não fazer conversão, incluindo perda de clientes, sanções regulatórias, impostos e danos à reputação da marca.

Em março de 2022, 193 Estados-membros da ONU concordaram acabar com a poluição por plásticos, embora colocar o acordo em prática seja questão complexa em que governos agem de modo lento no sentido de restringir a utilização de plástico através de regulamentações como imposto sobre plásticos de utilização única no Reino Unido por exemplo e legislação semelhante na Itália, Espanha e em outros países, exemplos de como a carga regulamentar aumenta e as Leis Globais de Plásticos documentam atualmente 1.246 de leis no mundo. Outra questão envolve estabelecimento de requisitos à redução do conteúdo plástico nos produtos à medida que aumenta a pressão para reduzir o uso de plásticos, soluções rápidas podem trazer alívio mas muitas vezes custo significativo como por exemplo a utilização de embalagem de papelão facilmente reciclada quando descartada. A questão do plástico envolve economias quantificáveis em plásticos, custo unitário reduzido, maior rendimento de produção, experiência aprimorada do cliente, degradabilidade comprovada, versatilidade, daí, tornar-se questão complexa envolvendo com mais intensidade países mais pobres pelo fato de na África por exemplo, 45 milhões de crianças enfrentarem grave insegurança alimentar decorrente ao El Niño. A UNICEF avisou sobre a crescente insegurança alimentar na África Oriental e Austral, onde alterações climáticas e o El Niño 2023-24 levou milhões à beira da fome realçando necessidade de estratégias abrangentes para salvaguardar populações vulneráveis, com a diretora UNICEF à África Oriental e Austral região vivenciando crises múltiplas e sobrepostas e exacerbadas por padrões climáticos extremos, salienta que países como o Malawi assistem deterioração do estado nutricional infantil e aumento nos casos de desnutrição aguda com efeitos adversos das alterações climáticas incluindo ondas de calor prolongadas e secas invertendo ganhos na nutrição infantil e colocando milhões em risco. À medida que alterações climáticas agravam insegurança alimentar e riscos à saúde serve como lembrete da interligação da ação climática, segurança alimentar e bem-estar humano, apelando a reavaliação de prioridades para proteger os mais vulneráveis da sociedade.

Moral da Nota:  a ministra de Saúde da Sérvia, Danica Grujicic, avisou sobre o aumento da incidência de câncer e taxas de mortalidade pós o bombardeio da OTAN na Sérvia em 1999, já que ocupou o cargo de diretora do Instituto de Oncologia e Radiologia da Sérvia antes de nomeada ministra da Saúde em 2022, esclarecendo que 40 mil pessoas na Sérvia são afetadas pelo câncer anualmente e o Ministério da Saúde sérvio trabalha em um software para registrar mais rápidamente e automaticamente os novos pacientes. “Dados do ECIS, Sistema Europeu de Informação sobre o Câncer, em 2020, informam que a Sérvia ocupava o 1º lugar com índice de 150,6 por 100 mil enquanto a média europeia era de 108,7 pontos” e comenta que "temos tumores do aparelho respiratório, glândulas mamárias, sistema nervoso central, tireóide, aparelho circulatório e digestivo na cabeça em termos de mortalidade". O objetivo da operação Força Aliada era obrigar o país balcânico firmar plano de paz à região separatista do Kosovo, lembrando "o efeito da contaminação química, sem mencionar urânio empobrecido", enfatizou Grujicic. Por fim, vale citar o relatório do Programa das Nações Unidas ao Meio Ambiente recordando que as casas do mundo perderam mais de 1 bilhão de porções de comida ao dia em 2022, enquanto 783 milhões de pessoas padecem de fome e um terço da humanidade enfrenta insegurança alimentar, do total, 60% correspondem a casas particulares, 28% serviços de alimentação e 12% a comércio minoritário.