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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Brasil e Blockchain

A blockchain TradeLens da IBM e Maersk se inseriu no Brasil no Porto de Santos, na Argentina no Terminal Puerto Rosário e no Terminal Pacífico Sul de Valparaíso no Chile, os três maiores da região. O Banco Interamericano de Desenvolvimento informa que 90% do comércio mundial tem origem portuária. A TradeLens está inserida na cadeia comercial interconectando exportadores, linhas navais, operadores de portos e terminais, transporte terrestre e alfandegários, conectando em tempo real documentos e dados, trazendo eficiência operacional e processando mais de 10 milhões de eventos/semana. A Comissão Econômica para  América Latina e Caribe, CEPAL, avisa que a atividade dos principais portos de contêineres da América Latina em 2018 superou 53 milhões de TEUs, equivalente a vinte pés, com 10% da produção mundial.
O portal Baguete informa que a AES Tietê, distribuidora paulista de energia, investirá R$ 3,4 milhões no desenvolvimento de plataforma blockchain de negociação de energia. O investimento está inserido no programa P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL, liderado pela Fohat, empresa paranaense de digitalização para o setor energético. Atualmente a negociação de energia acontece no chamado Ambiente de Contratação Livre, ACL, sem intermediação. O advento do "Projeto AES Tietê Energy Intelligence" universalizará o acesso ao mercado de energia, onde o consumidor compra energia diretamente de geradores ou vendedores no ACL.
Moral da Nota: a ANEEL avisa que a previsão do mercado de energia brasileiro tornar-se "totalmente livre" é 2028. Plataformas blockchain de negociação de energia elétrica são adotadas em diversas fornecedoras do mundo como a Power Ledger e KEPCO, que completaram testes de negociação de energia blockchain no Japão.