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domingo, 6 de outubro de 2019

América Latina e energia

A Colômbia apresentou na Cúpula Climática das Nações Unidas em Nova York, plano de energia renovável em parceria com República Dominicana, Chile, Peru, Equador, Costa Rica, Honduras, Guatemala e Haiti, como parte das ações da América Latina na cúpula da ONU sobre mudanças climáticas no Chile. Contribuirá com 4 gigawatts de energia renovável à meta regional de 312 gigawatts em energias renováveis​​viáveis, eólica, biomassa e solar, focando aumentar a parcela de energia solar e eólica para 9% em 2022 ou 1.500 megawatts. O plano busca até 2030 utilizar na América Latina 70% de energia renovável superando a UE com meta de 32%.
Na parte de cima, o México apresenta maior potencial de energia solar disponível que países desenvolvidos. Pesquisador do Instituto Politécnico Nacional diz que em termos de energia solar, o país tem capacidade instalada de 5 mil MW e com potencial de 60 mil MW capturando 5,7 Kw/hora/mt² em média, sendo o que produz em petróleo poderia ser fornecido pela energia solar. Nesta conta, inclui a utilização da energia solar captada em residências sendo o excesso vendido à rede principal. O país utiliza 20% de energia limpa, solar, eólica, geotérmica, hidráulica e bio-combustíveis para 80% da energia fóssil derivada de petróleo, gás e carvão.
Moral da Nota: no Brasil, usinas hidrelétricas em 2018 eram 64% da matriz energética e hoje respondem por 51%. Nas décadas de 1980 e 1990, usinas hidrelétricas representaram 80% da matriz energética brasileira. Fontes renováveis em nossa matriz energética impactam queda nas tarifas dos consumidores. A expansão eólica e fotovoltaica entre nós, está prestes a ultrapassar as hidrelétricas como a principal matriz energética. Atualmente, usinas eólicas somam em operação 15 gigawatts (GW), enquanto usinas solares possuem 2 GW contra 100 GW de hidrelétricas. Até 2027 o governo prevê que usinas eólicas ganhem mais 10 GW, enquanto hidrelétricas ganhem 1 GW.
Em tempo: entre nós faltam previsões detalhadas em relação ao potencial de energia eólica offshore e solar residencial para a rede principal, urbana e rural. No caso rural não se tem estimativa profunda do potencial do biogás na produção de energia elétrica.