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terça-feira, 16 de outubro de 2018

IPCC

O Acordo de Paris aprovado em 2015 por 195 países, visa fortalecer a resposta à ameaça da mudança climática e "manter o aumento na temperatura média global abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais e continuar os esforços para limitar esse aumento de temperatura a 1,5°C." 
O Painel Internacional de Especialistas em Mudanças Climáticas ou IPCC, publicou relatório preparado por 133 cientistas e revisado por mais de 40.000 especialistas, amplamente aceito pela comunidade científica, em que relata a urgência em limitar o aquecimento global a 1,5°C. Contribuição científica fundamental à Conferência sobre Mudanças Climáticas em Katowice, Polônia, cujos governos revisarão a validade do Acordo de Paris para tratar a questão. Enfatiza a necessidade de evitar que a temperatura atinja os 2ºC, limite do Acordo de Paris, compromisso para conter a escalada da temperatura na terra. Afirma que passar tal limite significa um ponto sem retorno a que estamos despreparados e caso a temperatura exceda 1,5°C, necessitará confiar mais em técnicas de absorção de CO2 na atmosfera para retornar em 2100 aos patamares abaixo de 1,5°C, cuja eficácia em larga escala não está comprovada, algumas delas acarretando riscos ao desenvolvimento sustentável; exceder esse limite pode representar um caminho sem volta. 
Adverte que conter o aquecimento global exige mudanças sem precedentes "rápidas e de longo alcance" em todos os aspectos da sociedade, ou, em terra, energia, indústria, edifícios, transportes e cidades. Em caso de efetividade as emissões líquidas globais de CO2 de origem humana, diminuirão 45% em 2030 em relação aos níveis de 2010 até atingir o "ponto zero" em torno de 2050. Limitar o aquecimento global a 1,5°C, em vez de 2°C, poderiam ser evitados impactos da mudança climática em 2100, como a elevação do nível do mar 10 cm mais baixa com um aquecimento global de 1,5°C se comparado a 2°C. A probabilidade de o Ártico ficar livre de gelo no verão, seria uma vez por século com um aquecimento global de 1,5°C se comparado a um mínimo de uma vez por década num cenário de 2°C. Recifes de corais diminuiriam entre 70% e 90% com aquecimento global de 1,5°C, ao passo que 99% desapareceriam com um cenário de 2°C .
Moral da Nota; A limitação do aquecimento global também daria mais espaço para pessoas e ecossistemas se adaptarem e permanecerem abaixo dos limites de relevantes riscos. A co-presidente de um grupo de trabalho, Valerie Masson-Delmotte, proclama que "a boa notícia é que alguns tipos de medidas que seriam necessárias para limitar o aquecimento global a 1,5°C estão sendo realizadas em todo o mundo, sendo necessário acelerá-las." Relevante contudo a conclusão de Debra Roberts, Co-Presidente de outro Grupo de Trabalho, dizendo que "as decisões que tomamos hoje são fundamentais para garantir um mundo seguro e sustentável para todos, tanto agora como no futuro." 

domingo, 11 de junho de 2017

Nota sobre o IPCC

o IPCC ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas avisa que espécies animais de terra ou água, doce ou salgada, mudaram de áreas geográficas, atividades ou padrões de migração em resposta ao efeito estufa.
Obs: igualzinho nós humanos.