terça-feira, 3 de outubro de 2023

Líderes cripto

O Índice Global de Adoção de Criptomoedas 2023 da Chainalysis, aponta liderança de Índia, Nigéria e Vietnã com Brasil, Argentina e México no Top 20, apesar de desacelerado em 2023 enquanto o maior impulso vem de países de renda média-baixa. A Chainalysis, empresa de análise de blockchain, publicou extrato do Índice Global de Adoção de Criptomoedas em 2023, dominado nas 3 primeiras posições pelos países da África e Ásia com America Latina no top 20. Trata-se de relatório anual que combina dados da rede e dados do mundo real para medir quais países lideram o mundo na adoção de criptomoedas e, na edição mais recente de 2023, a empresa  estabeleceu metodologia por meio de 5 subíndices que serviram para construir a classificação de 154 países em escala entre 0-1. Os subscritos utilizados foram o Valor das criptomoedas recebidas on-chain por meio de exchanges centralizadas, ponderado pela paridade do poder de compra, PPC, per capita de cada país, o Volume de negociação no varejo, transações inferiores a US$ 10 mil em bolsas centralizadas, ponderado pela PPC per capita, o Volume de negociação de criptomoedas de pessoa à pessoa, P2P, de cada país, ponderado pelo PPP per capita e entre o número de usuários da Internet, o Valor total das criptomoedas recebidas on-chain através de finanças descentralizadas ou protocolos DeFi,  ponderado pelo PPP per capita de cada nação e o Total de negociações no varejo em protocolos DeFi, ponderado pela PPC per capita. Em 2023, adoção de criptomoedas, conforme a Chainalysis,  é liderada pela Índia que terminou como o único país com escala 1 no ranking, ficando em 1º lugar globalmente nos subíndices avaliados, exceto para negociação P2P, estimando-se que entre julho de 2022 e junho de 2023, registrou volume de negociação de criptomoedas de US$ 268,9 bilhões, sendo que a liderança indiana ocorre apesar de restrições e regulamentações estritas ao setor de criptografia por parte das autoridades do país, seguem a Nigéria e o Vietnã com índices de 0,642 e 0,568 respetivamente, enquanto os EUA, 0,367, Ucrânia, 0,215, Filipinas, 0,208, Indonésia, 0,203, Paquistão, 0,164, Brasil, 0,163, e Tailândia, 0,145, completam as 10 primeiras posições da classificação. A região Central, Sul da Ásia e Oceânia, CSAO, tem 6 países nos 10 primeiros lugares apresenta-se como principal em termos de adoção cripto a nível mundial em 2023, representando 20% da atividade global, observando aumento em volumes de negociação DeFi, bem como maior participação institucional, enquanto necessidades e disposições de cada país impulsionam a adoção da criptografia de diferentes modos. A Chainalysis explica no extrato do índice, que será publicado em outubro, que a adoção da criptografia em 2023 registrou queda que a afasta dos máximos históricos, embora este não seja o caso dos países de rendimento médio-baixo, Índia, Ucrânia e Nigéria, que experimentaram maior crescimento na adoção de criptomoedas e lideram o Índice Global da empresa.

Neste ambiente cripto emerge a nota que o Deutsche Bank tornou-se parceiro da exchange suíça Taurus para oferecer serviços de custódia de criptomoedas e ativos tokenizados a clientes institucionais, parceria, significando que o Deutsche Bank poderá oferecer número ilimitado de criptomoedas aos  clientes bem como versões tokenizadas de ativos financeiros tradicionais, inserido no conceito que cada vez mais bancos tradicionais entendem potencial das criptomoedas acrescentando-as a seus modelos de negócios. O Deutsche Bank disse que pretendia oferecer negociação cripto no documento do Fórum Econômico Mundial em 2020 e, o chefe global de valores mobiliários fala que a economia tokenizada continuará se desenvolver esperando-se ver cada vez mais ativos tradicionais e pagamentos em dinheiro chegando à digitalização. A exchange Taurus, fundada em 2018, fornece infraestrutura de ativos digitais de nível empresarial, para emitir, custodiar e negociar ativos digitais, como criptomoedas, ativos tokenizados e NFTs, parceria, que seria extensão das recentes iniciativas focadas em ativos digitais do Deutsche Bank, uma vez que esperam que o espaço dos ativos digitais abranja trilhões de dólares em ativos, em área prioritária à investidores e empresas, nesse sentido, os custodiantes começam adaptar-se às necessidades dos clientes sendo que a Taurus é fornecedora líder de infraestrutura de ativos digitais no espaço de criptografia e tokenização. O setor de criptomoedas luta para se recuperar de quebras de 2022 que deixou investidores com perdas, levando legisladores pedir mais regulamentação, no entanto, empresas tradicionais exploram possibilidades que a blockchain lhes oferece em termos de negociação e liquidação de ativos tradicionais com bancos, incluindo Standard Chartered, BNY Mellon e Societe Generale, oferecendo custódia de criptomoedas focados em mercado de US$ 1,1 trilhão, abaixo do máximo de US$ 3 trilhões em novembro de 2021, conforme dados da CoinGecko.

Moral da Nota:  a Hyundai e Kia mostram sistema de monitoramento de emissões de carbono construído na blockchain Hedera integrado com IA na plataforma de sustentabilidade. Alimentado pela Hedera, o Sistema de Monitoramento de Emissões de CO2 de Fornecedores, SCEMS, da Hyundai e Kia busca garantir precisão e segurança no rastreamento e coleta de dados de emissões de carbono, em cada etapa da cadeia de fornecimento de parceiros corporativos. A Fundação HBAR, responsável pelo desenvolvimento da rede Hedera, anunciou participação na apresentação do Sistema de Monitorização de Emissões de CO2 de Fornecedores, SCEMS, da Hyundai Motor Company e Kia Corporation, solução com a qual as empresas abordam 2 pontos, ou, eficácia da blockchain à rastrear emissões de carbono e Promover sustentabilidade na indústria.  O SCEMS permite que fornecedores calculem com precisão emissões de carbono nas fases da cadeia de abastecimento, enquanto a blockchain Hedera garante transparência, integridade e segurança dos dados recolhidos, esclarecendo que, cálculo de emissões em cada etapa da cadeia de abastecimento refere-se à obtenção de dados sobre emissões de carbono na aquisição de matérias-primas, processos de fabricação, transporte de produtos e em cada local de trabalho. Integração IA e blockchain no SCEMS, segundo a Hyundai, cumpre função de facilitar monitoramento e gerenciamento de dados coletados que representa economia de tempo e dinheiro aos fornecedores que integrarem a solução, enquanto integração IA e blockchain na indústria representa progresso sustentável no sentido de cumprir metas das alterações climáticas. A rede Hedera atendeu expectativas das empresas, destaca a Fundação em comunicado externo, conseguindo adoção do seu sistema com o qual espera trazer transparência ao setor.