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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Contrato inteligente

Contratos inteligentes são softwares não escritos em linguagem natural mas em código virtual, dispensando o intermediário confiável e substituído-o pelo código do computador, garantindo o cumprimento das condições acordadas reduzindo tempo e custos. São auto-executáveis, cujos termos entre  comprador e vendedor são escritos diretamente em linhas codificadas, permitindo que transações e acordos confiáveis ​​sejam realizados entre partes anônimas.
Um relatório da IBM informa que em 2020 haverá mais de 34 bilhões de dispositivos conectados na internet sendo dois terços objetos do dia a dia como máquina de lavar, lâmpada elétrica, fogão ou fechadura controlados digitalmente pela internet das coisas e associados ao contrato inteligente. 
Exemplos de contratos inteligentes.
Automação de pagamentos: garantia de quantidades necessárias em horário específico, desde empréstimos ou distribuição de fundos a material de estoque. 
Registro e mudança de propriedade: blockchain e contratos inteligentes como em voga na Suécia e Holanda no sistema imobiliário.
Transações de energia: ecossistema de troca de energia conectado a contratos inteligentes personalizando o consumo, testados pela alemã Wien Energie GmbH e Endesa. Já a Innogy SE utiliza contratos inteligentes permitindo a reacarga. 
Seguros: automatização do processo de pagamento já utilizado em caso de terremotos. 
Compras automáticas: no mercado de ações a preço pré fixado por determinado período de tempo. 
Propriedade Inteligente: embutir contrato inteligente no objeto controlado por meio digital ou internet das coisas automatizando o aluguel.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Contrato inteligente

Conceitualmente um contrato tradicional escrito entre partes, delineia os termos de uma relação inserido na legislação vigente do local que é celebrado. Nesta ideia Vitalik Buterin projetou em 2013 sua criptomoeda, o ethereum, consistindo de uma plataforma que além de registrar operações monetárias insere um software chamado contrato inteligente.
Lançado em 2015 com a promessa de tornar possível nova geração de aplicações com a mesma aparência e funcionalidade das aplicações até então existentes. Por conceito  um contrato inteligente impõe um relacionamento usando o código criptográfico e executando via programa as condições definidas pelos criadores, incorporando uma linguagem de programação que automatiza transações oferecendo vários outros tipos de operações.  
Ao contrário do bitcoin em que a transação se faz pela transferência de criptomoedas pessoa a pessoa, no caso do ethereum a plataforma não se limita ao uso da moeda, isto é, quando a transação ocorre são utilizados um ou mais contratos existentes automaticamente, cujas transações são cobradas da fonte de computação surgindo daí muito mais oportunidades. 
Moral da história: a tecnologia blockchain é uma das mais seguras do mundo principalmente pelo fato do uso das redes computacionais descentralizadas substituindo os servidores. Para um hacker invadir uma rede blockchain teria que cortar a conexão de cada computador ligado a rede coisa que parece impossível, já que o número de recursos para uma rede é imensurável. Em suma, só o bitcoin requer mais de dez vezes o poder de computação dos servidores do Google juntos.