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domingo, 3 de junho de 2018

Na contramão

Devido a passividade do governo alemão em tomar medidas visando cumprimento dos limites europeus de emissões de poluentes e devido a notícias que montadoras alemãs trapacearam testes de emissões de gases, um tribunal alemão decidiu que as autoridades podem proibir certos veículos a diesel buscando limitar emissões de poluentes, protegendo assim, a saúde pública.
Nesta ideia Hamburgo tornou-se a primeira cidade da Alemanha a limitar a circulação de veículos a diesel. Apesar da proibição envolver apenas duas avenidas da cidade, afetam veículos que não cumpram as normas europeias de emissões de gases num total de 4 a 6 mil por dia.
Moral da Nota: o governo alemão está dividido na questão e em consequência paralisa não implementando normas necessárias para a coisa andar. Dizem que o envolvimento do Judiciário se deve a fraude dos fabricantes e a passividade do governo diante o setor.
Em tempo: o Greenpeace, ele mesmo, espera que Hamburgo e outras cidades sigam Copenhagen e Amsterdã, fazendo profunda meditação na questão do transporte público.
OBS: A montadora ítalo-americana Fiat Chrysler deixará de fabricar a partir de 2021 veículos de passageiros movido a diesel. Apanhada em 2017 no escândalo de manipulação das emissões de diesel e processada por investidores devido as falsificações, continuará produzindo pick-ups e vans a diesel. Por conta do tipo de público, o diesel tem sido um mau negócio no Reino Unido com as vendas minguando 20% em 2017 e veículos de baixo carbono crescendo 34,8%.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Automotricidade a diesel

Os carros a diesel são os mais populares da Europa. Domina na Áustria, Luxemburgo, Irlanda, Itália, Portugal, Espanha e Suécia, representando mais de 50% dos registros legais. Como comparação, nos EUA aprenas três em cada cem carros de passageiros são a diesel
As causas do evento são: menor preço, menor taxa de combustão e consequente maior eficiência, maior oferta na Europa. Detalhe: um benefício fiscal na última década em 17 países da UE, onde impostos automotores dependiam de emissões de CO2 é inferior no motor a diesel. Em consequência 10 milhões de condutores trocaram a gasolina por diesel no Reino Unido entre 2004 e 2014.
Moral da nota: em 2012 a OMS avisou que motores a diesel emitem 15% menos de CO2, 4 vezes mais de NO2 duas vezes mais prejudicial que o monóxido de carbono e 20 vezes mais sólidos microscópicos ou material particulado indutor de cancer. Some-se a isto, 11 milhões de carros da Wolks tinham software adulterado para emissão de NO2 em até 40 vezes, nos testes de emissão dos EUA. Por conta do consequente declínio em 2017, houve queda de 54% nas vendas em prol dos híbridos e elétricos, ficando a Noruega em primeiro lugar com 52% das vendas.