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quarta-feira, 5 de março de 2025

Tecnologia DePIN

A tecnologia DePin moldando o futuro cripto, conforme o executivo da Polygon Labs, cujos ativos tokenizados do mundo real tiveram retorno médio de aproximadamente 213% em 2024, tornando o setor um dos mais proeminentes do setor, sendo que as redes descentralizadas de infraestrutura física, DePins, mostram-se entre os setores com melhor desempenho na indústria cripto em 2024 com potencial de revolucionar indústrias estabelecidas e métodos que sustentam a sociedade moderna. O chefe de desenvolvimento de negócios da Polygon Labs explicou que a indústria busca adequação do produto ao mercado e raramente o consegue e, segundo o executivo, DePin é área que apresenta excelente adequação produto-mercado esclarecendo que é "ideia que distribui infraestrutura física, recompensa por contribuições à rede por fornecer segurança ou trabalhar nela para recompensá-las com ativo digital, um caso de uso real e tangível que entusiasma." Observou que o autogerenciamento de dados é caso de uso importante ao DePin, ao dar exemplo de DePin que utiliza, chamado DIMO, projeto descentralizado que recompensa usuários por compartilharem dados de veículos com a rede, explicou que a prestação de serviços de proveniência de dados desempenha papel importante nas redes de infraestruturas físicas descentralizadas aumentando à medida que IA se torna mais poderosa e o ciberespaço se enche de agentes mais automatizados. Previu potencial interrupção dos serviços em nuvem através de redes de infraestrutura física descentralizadas, desafiando o domínio da Amazon Web Services e outros operadores históricos do setor esclarecendo que, “pensar na ideia de desmantelar o duopólio AWS e GCP, os efeitos downstream, considerando importância das unidades de negócios AWS e GCP para Amazon e Google”, essa disrupção “representa oportunidade” citando exemplos de projetos como Filecoin e Arweave que correm para fornecer soluções descentralizadas de armazenamento de dados no ecossistema Web3.

Redes DePIN e ecossistema SwanChain estão mudando a computação em nuvem, já que nos últimos anos, tem sido setor em crescimento esperando-se que sua capitalização de mercado quadruplique à US$ 2,3 trilhões até 2032, no entanto, com o mercado dominado por players como AWS, Azure e Google Cloud, empresas e usuários de varejo seriam afetados por falha sistêmica de um desses atores, por exemplo, a queda do Meta em março de 2024 afetou pelo menos 600 mil pessoas no mundo. As DePINs, Infraestruturas Físicas Descentralizadas, e as DeRENs, Redes de Recursos Descentralizadas, têm potencial de minimizar riscos de incidentes, melhorar a segurança e transparência do processamento de dados, reduzindo tempo de custos operacionais e administrativos sendo que o crescimento dos DePINs e DeRENs é estimulado pelo aumento de modelos IA com utilização de computação, cujo mercado atingirá US$ 1,4 bilhão até 2029, ao passo que os DePINs e DeRENs reduzirão barreira à entrada de criadores IA através de acesso mais barato ao poder computacional, por exemplo, o Flux oferece os mesmos serviços de computação em nuvem que o Google Cloud por fração do custo deste último, ou, US$ 5 versus US$ 300, sendo que as razões para esta redução de custos são descritas no relatório. O crescimento da DePin eleva o valor de mercado à US$ 20 bilhões considerando que a capitalização de mercado DePin disparou 400%, para US$ 20 bilhões, destacando interesse em infraestrutura descentralizada e, apesar do crescimento, enfrenta desafios de receita, com 4 protocolos liderando os lucros, sendo que Investimentos Descentralizados, DePin, devem transformar o setor tecnológico, evidenciado por aumento de 400% na capitalização de mercado para 20 mil milhões de dólares, no último ano, aumento que sinaliza o crescente interesse e investimento na área. Apesar do crescimento em capitalização de mercado, DePin enfrenta desafios em termos de receitas e, de acordo com Messari, ficaram consideravelmente atrasadas com apenas 4 dos maiores protocolos DePin conseguindo entrar entre os 8 primeiros em receita, contraste que aponta à mercado limitado pela procura.

Moral da Nota: Lufthansa e Deutsche Telekom lançam nós blockchain DePIN na rede Peaq, marcando progresso em direção à adoção empresarial, considerando que redes descentralizadas de infraestrutura física, DePINs, estão conquistando Web3, preenchendo lacuna entre o mundo físico e tecnologias descentralizadas emergentes.  Em 2024, empresas líderes em vários setores adotaram a tecnologia para expandir o acesso aos serviços, facilitando propriedade e além de melhorar segurança de redes de sistemas de infraestrutura em que DePINs, redes de infraestrutura física descentralizada, usam tokens nativos ou criptomoedas nos ecossistemas para incentivar a participação, por sua vez, favorece desenvolvimento e operação de redes de infra-estruturas físicas e digitais, tais como sistemas de telecomunicações.  A Industry insiders especulam que a próxima empresa de um trilhão de dólares será uma DePIN semelhante ao serviço de nuvem AWS da Amazon, devido o aumento na demanda por soluções de conectividade descentralizadas e com o lançamento de nós blockchain DePIN para alimentar a rede Peaq, rede de camada 1 construída para DePIN e ativos do mundo real das máquinas, RWA, sendo que o Centro de Inovação da Lufthansa, a Deutsche Telekom, a Bertelsmann Investments e a Universidade Técnica de Munique, TUM, ao lançar seus nós Peaq têm avaliação combinada de US$ 170 bilhões nas respetivas participações.  Por fim, com o aumento da atividade DePIN, a Solana espera que a atualização do Firedancer melhore o desempenho da rede e acomode o crescimento, ao planejar lançar versão completa da atualização Firedancer em 2025, com versões “reduzidas” sendo lançadas mais cedo, de acordo com Kuleen Nimkar, líder DePIN da Fundação Solana, sendo que a atualização visa aumentar a confiabilidade e escalabilidade geral da Solana à medida que a atividade de rede de protocolos de infraestrutura descentralizada continua  crescer. Os casos de uso DePIN no ecossistema Solana variam de protocolos que trabalham em soluções de energia descentralizadas, com proprietários criando usinas de energia virtuais interconectadas, até redes de GPU e coleta de dados, por exemplo, projetos incentivam usuários instalar extensões de navegador que rastreiam Internet e coletam dados para treinar grandes modelos de linguagem, sendo que os protocolos que conduzem a atividade DePIN em Solana incluem Helium, Hivemapper e Render sendo que Dados do Dune Analytics mostram aumento no número de ‘mapeadores’ do Hivemapper em 2024, de cerca de 30 mil motoristas conectados à quase 67 mil. 

domingo, 29 de agosto de 2021

Reciclagem blockchain

Relatório da Ledger Insights informa que a Dow Polurethanes, ramificação da Dow, anunciou piloto para usar blockchain da ChemChain na reciclagem da espuma do colchão, decorrente ao fato que recicladores necessitam informações confiáveis ​​sobre composição química do produto a ser processado, assim, através da cadeia de blocos compartilham dados identificando a composição em cada estadio do ciclo de vida do colchão. O piloto da ChemChain é parte do programa de reciclagem de colchões da marca Renuda da Dow, com a Diretora de Segurança e Conformidade de Produto Global observando que "o envolvimento com recicladores e clientes em soluções circulares levou a colocar essa questão crucial. Garantir que as  informações de composição necessárias sejam compartilhadas em cada etapa da cadeia de valor, fundamental, para permitir circularidade no fim da vida útil do produto.” O ChemChain foi desenvolvido em consonância a plataforma regulatória Chemycal, alavancando blockchain corporativo Hyperledger Fabric, anunciando recentemente piloto com a empresa belga de produtos químicos chamada Solvay.

A tecnologia de contabilidade distribuída, DLT, além de utilização em setores tradicionais como bancos, finanças, gerenciamento da cadeia de suprimentos, está cada vez mais usada para fins de sustentabilidade. O BTCManager relata que a empresa de TI IBM lançou iniciativa para combater com blockchain o plástico oceânico e a pobreza global, do mesmo modo que em 2019 informou sobre como a Municipal Corporation of Bangalore na Índia usava a tecnologia em piloto voltado à mecanismos de gestão de resíduos na região. Em dezembro de 2019 relatou o lançamento da Biota, associação alemã de gerenciamento de resíduos que lançou o Deposy, sistema para coletar resíduos plásticos dos consumidores e vinculá-los aos recicladores.

Moral da Nota: em andamento a associação de blockchain, IA e Aprendizado de Máquina buscando equilíbrio em relação a sustentabilidade, de acordo com a Forbes, dois dos 10 maiores varejistas globais estabelecerão recursos de robôs até 2025 e 77% dos varejistas introduzirão IA até 2021 para separação de depósitos e manutenção de estoques. IA conceitualmente é tecnologia que combina habilidades humanas com a teoria e o desenvolvimento de computadores, focada em criar robôs parecidos aos humanos realizando tarefas que exigem habilidades humanas. A IA conhecida como IA estreita, significa que foi projetada para realizar tarefas como reconhecimento facial, tomada de decisão e observação visual, tarefas únicas, inseridas no conceito de um problema de cada vez. Já a ciência de preparar computadores para prever melhores resultados sem serem processados ​​para isso, aprimorou através do aprendizado de máquina a pesquisa efetiva na web, o reconhecimento de fala prático e melhorado com percepção dos valores de saída e entrada em um dispositivo. O aprendizado de máquina se define como estudo de algoritmos de computador auxiliando melhorar diferentes programas de computador, refletindo o modo como os humanos aprendem, uma vez que é ramo da IA. O resultado levou empresas gigantes suportar e incorporar modos de prever o comportamento do consumidor e o aprendizado de máquina atuando como analista de tendências de comportamento do cliente, apoiando o desenvolvimento de produtos ou adicionando-os no mercado. 


sábado, 12 de maio de 2018

Glossário distribuído

Cadeia de bloco ou blockchain é a estrutura de armazenamento de dados em grupos de transações válidas ou blocos, formando cadeia cronológica e cada um ligado ao bloco anterior. Cadeia de blocos com permissão ou banco de dados compartilhado estruturado, requer que os participantes obtenham autorização antes de ler ou escrever na cadeia, diferente das cadeias de blocos sem permissão e acesso gratuito onde todos entram sem autorização.
Descentralização é o bloco de controle da cadeia de distribuição entre diferentes usuários ou função de controle entre os diferentes atores. Contrato inteligente ou programa de computador armazenado em um bloqueio da cadeia, em que reunidas as condições codificadas no programa, movem-se automaticamente ativos digitais entre contas. Serve como maneira de criar promessa matematicamente garantida entre as partes.
DLT ou Sistema Distribuído de Contabilidade é um sistema de registro contábil como blocos de cadeia, permitindo criar banco de dados compartilhado e protegido por criptografia. ICO ou Fornecimento Inicial de moedas é um mecanismo de captação de recursos com base em blockchain, cujos empresários cunham criptodivisas e as vendem a investidores como ações.
Mineração é o processo pelo qual os blocos de sistemas de cadeia ou os que utilizam o protocolo de consenso conhecido como prova de trabalho, adicionam novos blocos a suas respectivas cadeias e geram novas criptomoedas.