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domingo, 29 de abril de 2018

Tecnologia inovadora

Todo mundo ouviu em dezembro o presidente do banco central advertir sobre riscos das criptomoedas desaconselhando investimentos neste tipo de ativo, inclusive com forte advertência a respeito afirmando que "é a bolha típica, pirâmide típica." Agora retorna a FEBRABAN avisando que o bitcoin é ativo de risco com tecnologia inovadora, flexibilizando a posição como presidente do banco central que pode influenciar em relação aos bens virtuais. Goldfajn como bom Goldfajn falou bem de FinTech, atribuindo-lhe papel importante na mudança que ocorre e que o BC incentiva tais iniciativas.
Falando de criptomoeda, dúvidas sobre o Petro qualificado como farsa, devido a falhas como ausência de repositório de código. Mesmo assim o presidente da Venezuela avisou que recolheu 3.38 bilhões de dólares em "dinheiro vivo" para alavancar a economia, sem meios de verificação pela ausência token de contrato inteligente, gerando dúvidas sobre a auditoria dos fundos recebidos e possível destino. Não é certo que foram cumpridas identificações políticas de conformidade do cliente (KYC) e menos ainda o  combate à lavagem de dinheiro (AML) considerados de fraco desempenho na pré venda do Petro. Supondo-se que o preço do Petro seja o de um barril de petróleo, acrescente-se a isso um sistema elétrico e internet precários, surgem incertezas.
Há forte discussão quanto a emissão de criptomoedas governamentais pela falha credibilidade de governos, que no caso da iniciativa privada todos sabem o que ocorre, vide nosso Eike e outros. O fato do presidente do Banco Central, flexibilizar posição anterior mesmo pela pressão de setores financeiros privados visualizando nichos de negócios, todos cedo ou tarde, se renderão a novidade do blockchaim e suas várias facetas. Aceitemos que o monopólio político da moeda abre espaço a segmentos limitados de atividade das moedas. Haverá um dia que governos por conta do tamanho das economias, segmentarão suas moedas buscando alavancar setores estagnados.
Nesta ideia, não da criptomoeda venezuelana, mas na ideia do gigantesco passivo ambiental nacional, ao lado da gigantesca mão de obra ociosa que envelhece, deve ser inserida uma moeda virtual governamental, não especulativa, estável, nos moldes pré década de 70, para responder ao já bastante discutido aquecimento da terra. Sem grana não vai, lento e quase parando, passaremos fácil dos dois graus.