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domingo, 28 de abril de 2024

IA e Blockchain

IA capta atenção de investidores contribuindo ao dinamismo de Wall Street por motivos em que promete transformar setores  como saúde, transporte e fabricação, incrementando investimento em empresas, além do fato em ter desempenho superior e cada vez mais acessível graças a avanços tecnológicos que permitem utilização em negócios de qualquer tamanho. A evolução IA pode resultar em obsolescência tecnológica e dependência de dados ao aprendizado automático plantando preocupações em privacidade e segurança, além disso, pode causar interrupções laborais, portanto, é crucial a avaliação de tais fatores ao considerar investimentos. Gerou otimismo nos mercados financeiros semelhante ao entusiasmo do Bitcoin e outras criptomoedas, ambos experimentaram períodos de sucesso registrando que blockchain, base das criptomoedas, tem potencial mais amplo além de moeda digital, oferecendo soluções de segurança de dados, logística, propriedade intelectual e etc, graças à capacidade para registrar transações de modo transparente e seguro e ao lado de avanços em IA,  transforma não apenas finanças mas setores como saúde, educação e governo abrindo oportunidades e desafios a investidores e sociedade em geral. IA e Blockchain são inovações que, distintas, se complementam de modo significativo em que IA é especializada em aprender e tomar decisões com base em dados, enquanto Blockchain é sistema de registro que garante segurança e transparência das informações e a Integração IA e Blockchain permite que IA analise grandes volumes de dados gerados por Blockchain, identificando padrões e realizando previsões  que resultam em tomada de decisões mais rápidas e precisas e, por outro lado, Blockchain armazena dados usados e gerados à IA de modo seguro, garantindo que informações sejam confiáveis e inalteráveis.

Neste contexto emergem benefícios em que IA precisa de quantidades de dados para aprender e melhorar enquanto Blockchain fornecer esses dados de modo seguro e sem alterações, além disso, IA melhora eficiência da Blockchain ao automatizar processos e validar transações de maneira mais rápida, no entanto, desafios IA é de naturalidade de “caixa preta”, onde processos internos não são transparentes devido à centralização ao passo que Blockchain oferece solução no registro a cada passo que IA toma em seu aprendizado, tornando o processo mais transparente e compreensível. A combinação IA e Blockchain tem potencial em transformar indústrias completas como no setor financeiro, por exemplo, melhorando segurança e eficiência das transações e, na saúde, protege privacidade dos dados dos pacientes enquanto são utilizados para melhorar tratamentos considerando que o futuro IA e Blockchain à medida que ambas amadurecem, sua integração será mais profunda levando à criação de sistemas mais inteligentes e seguros inseridos em descentralização da IA através da Blockchain levando a maior transparência e distribuição equitativa do poder tecnológico. A relação IA e Blockchain é simbiose que melhora tanto a inteligência quanto a segurança no mundo digital e à medida que evoluem, espera-se que o impacto na sociedade seja profundo abrindo possibilidades e desafiando à concepções atuais de privacidade, segurança e eficiência. A combinação IA e Blockchain abre universo de possibilidades em indústrias em que IA com capacidade de processar e analisar grandes quantidades de dados, otimiza processos, prevê tendências e personaliza experiências e, por outro lado, Blockchain oferece registro seguro e transparente inalterável garantindo integridade de dados e transações. Nas Finanças a combinação revoluciona o modo como transações são realizadas em que IA analisa o comportamento do mercado para tomar decisões de investimento mais informadas, enquanto Blockchain garante que cada transação seja verificável e segura reduzindo fraude e melhorando eficiência, na atenção médica, IA pode ajudar diagnosticar doenças com maior precisão através  da análise de dados enquanto Blockchain garante que informações médicas sejam compartilhadas de modo seguro entre profissionais, protegendo privacidade do paciente e permitindo acompanhamento do histórico. Na logística, IA prevê problemas na cadeia de suprimentos e otimiza rotas de entrega enquanto Blockchain pode ser utilizado para rastrear a autenticidade dos produtos e garantir transparência desde o fabricante ao consumidor final e, na governança,  IA facilita tomada de decisões com base em dados complexos enquanto Blockchain pode ser usado em votações eletrônicas oferecendo sistema seguro e transparente que reduz possibilidade de fraude eleitoral. A convergência IA e Blockchain representa horizonte em que  IA potencializa tomada de decisões em tempo real, enquanto Blockchain garante integridade e traçabilidade das decisões, juntos, oferecem ecossistema onde confiança digital e eficiência operacional não são apenas ideais mas realidade tangível  crucial a exploração dessas sinergias e com olhar na ética e inclusão na certeza que esses avanços tecnológicos não são acessíveis apenas à poucos mas que capacitam todos, independente da localização ou condição socioeconômica não sendo apenas questão de progresso tecnológico, mas oportunidade para redefinir a sociedade em universo onde segurança, privacidade e eficiência são norma, aí, o poder da interseção IA e Blockchain.

Moral da Nota: a interoperabilidade é vital à criptomoedas e blockchains, facilita comunicação e inovação em universo cripto vasto e diversificado oferecendo possibilidades e oportunidades, no entanto, a diversidade contém fragmentação em que diferentes projetos e tecnologias operam em silos, gerando atritos e obstáculos que limitam potencial  não sendo  luxo mas necessidade. Para prosperar é essencial que plataformas e tecnologias possam se comunicar e trabalhar em conjunto permitindo integração fluida e criação de soluções robustas e eficientes, aí, interoperabilidade é chave para desbloquear o poder coletivo das criptomoedas permitindo que a inovação flua sem barreiras e usuários desfrutem de experiência rica e conectada.  No âmbito das criptomoedas e plataformas blockchain, interoperabilidade é conceito que transforma o modo como interagimos com a tecnologia financeira permitindo que ferramentas trabalhem em conjunto ampliando opções e dando liberdade de escolha ao melhor de cada situação e, para o usuário, se traduz em poder e liberdade de eleição não limitado a ferramenta  ou plataforma única mas combinadas para satisfazer necessidades. A capacidade de interação fluida entre diferentes criptomoedas e blockchains é essencial ao avanço do setor, facilitando colaboração intensa, fomentando inovação e eliminando barreiras que restrinjam o fluxo de valor e informação, em última instância, a interoperabilidade só não é conveniente mas é catalisador que permite ao ecossistema ser criptografado ao máximo potencial beneficiando todos os que fazem parte dele.


sábado, 27 de abril de 2024

Wyoming e DAO

O estado de Wyoming, EUA, aprova lei outorgando status legal as DAOs, organizações autônomas descentralizadas, permitindo que estabeleçam contratos com terceiros, abram contas bancárias e paguem impostos, além de oferecer proteção de responsabilidade a seus membros, marco legal à formação e gerenciamento. O projeto foi patrocinado pelo comitê especial da legislatura sobre blockchain, tecnologia financeira e inovação digital, ao introduzir status legal à associações sem multas de lucro descentralizadas não incorporadas, DUNAs, com sede no estado, sendo que o registro como pessoa jurídica da DUNA permite que os DAOs se envolvam em contratos legais com outras entidades e forneçam proteção legal aos membros individuais do DAO enquanto outras entidades jurídicas disponíveis aos DAOs ficam aquém destas métricas. O registrador como entidade legal DUNA permite aos DAOs celebrar contratos legais com outras entidades e proteger legalmente os membros individuais do DAO sendo que outras entidades legais disponíveis aos DAOs não cumprem esses critérios e o documento promulgado descreve requisitos para formar uma DUNA, cobrindo funções dos contratos inteligentes e oferecendo disposições sobre responsabilidades legais da associação e seus membros, segundo a lei, DUNA é entidade legal separada de seus membros que significa que o DAO pode ser considerado responsável sem implicar membros individuais. Um DAO é entidade sem liderança central cujo processo de decisão é de baixo para cima com comunidade governada por regras aplicadas por cadeia de blocos enquanto a existência legal de um DAO permite que uma entidade descentralizada estabeleça contratos com terceiros, abra contas bancárias, pague impostos e cumpra com requisitos de relatórios informativos.

Neste avanço blockchain, na Espanha, o Diário de Sevilha avisa que empresas estão utilizando blockchain para impulsionar a eficiência energética em proposta pioneira que busca impulsionar o modelo de autoconsumo energético através da blockchain, caso, das empresas Factorenergia e Blockchain Digital Energy qye estabeleceram aliança para impulsionar eficiência energética em comunidades solares que apoiam o modelo de autoconsumo energético através da blockchain. A iniciativa apresenta proposta onde, através da tecnologia da cadeia de blocos, poderá registrar em tempo real e de modo preciso o aluguel de instalação de autoconsumo fotovoltaico coletivo, em edifícios, comunidades residenciais ou parques industriais e, durante a apresentação do projeto em Barcelona, membros de ambas empresas destacaram que se trata de processo inovador porque pela 1ª vez se digitaliza a energia com uso blockchain abrindo leque de oportunidades aos consumidores. Ao longo da iniciativa, as empresas permitem ao usuário visualizar em intervalos de cada hora o saldo líquido de energia importada/exportada ao vermelho cujos resultados serão refletidos em relatório da transação que, com blockchain, é imutável e permanente aportando confiabilidade e confiança entre participantes de instalação de autoconsumo coletivo. O CEO da Factorenergia garantiu que se trata de passo histórico e disruptivo porque primeira vez se digitaliza a energia e, “após estudar comportamento dos clientes que dispõem de autoconsumo, afirmamos que os que possuem e conhecem valores energéticos associados à sua instalação ou participação em tempo real, maximizam sua fabricação de energia para aprovar em maior medida a luz produzida de sua instalação”. O desenvolvimento realizado em Barcelona resulta do trabalho de mais 4 anos de equipe local de engenheiros e programadores para oferecer solução patenteada, impulsionar confiança e transparência no mercado de autoconsumo coletivo em investimento total de 6 milhões de euros, enquanto o CEO da Blockchain Digital Energy  avisa  que o dispositivo permite usuários tomarem decisões informadas sobre seu consumo de energia "com maior governança e confiança nos dados para decidir quando e como consumir a energia que se gera,” sendo que a Factorenergia e Blockchain Digital Energy implementam solução em 3 tipos de comunidades solares para monitorar funcionamento e acelerar implantação do modelo em outras residências ou comunidades no curto e médio prazo.

Moral da nota: vale compreender que DAO é termo amplo abrangendo diferentes tipos de grupos e negócios em que 2 coletivos podem ser muito diferentes, mesmo assim são DAOs, sendo que o DAO coletivo financia mulheres e fundadores de criptografia não binários, o DAO Amigos com Benefícios é um clube social exclusivo no qual se paga para entrar, MetaCartel Venture DAO é empresa com fins lucrativos que investe em aplicativos descentralizados em estágio inicial. Para entender DAOs, necessita compreensão da tecnologia por trás em que a maioria dos DAOs depende da blockchain e de contratos inteligentes, ou, coleções de códigos executados na blockchain, sendo blockchain livro-razão digital descentralizado embora comumente conhecido por documentar publicamente transações de diferentes criptomoedas como bitcoin e outros ativos digitais como NFTs que podem ser usados de outras maneiras e, para DAOs, blockchain pode atuar como backbone mantendo estrutura e regras de cada on-chain. Nas organizações tradicionais, existe hierarquia, um conselho formal de administração, executivos ou alta administração determinando a estrutura com poder de fazer mudanças, enquanto os DAOs, por outro lado, são descentralizados, significando que não são governados por pessoa ou entidade cujas regras e governança são codificadas em contratos inteligentes na blockchain e não podem ser alteradas a menos que sejam votadas pelos membros do DAO. Em vez de um grupo seleto ter maioria da palavra os membros de cada DAO podem votar nas decisões em conjunto, normalmente em pé de igualdade, por exemplo, os membros do PleasrDAO decidiram coletivamente comprar o álbum Wu-Tang Clan posteriormente criaram um NFT para representar escritura de propriedade do álbum enquanto os membros do PleasrDAO são co-proprietários da escritura NFT e, por sua vez, compartilham a propriedade do álbum. Em DAOs maiores equipes podem ser formadas para lidar com diferentes aspectos da organização com líderes que foram votados e, dessa forma, nem todos os membros são necessários para votar em todas as nuances sendo que o aspecto mais importante dos DAOs é a transparência em que cada decisão no DAO apresentada, discutida, votada e documentada publicamente.


terça-feira, 16 de abril de 2024

Inovação em pagamentos

Ao adaptar-se à era digital integrando blockchain, a SWIFT, sistema global de comunicação financeira, facilita troca de valor em ambiente tokenizado propondo papel ativo no futuro das finanças, onde ativos digitais e moedas sejam gerenciados em registro unificado imaginando plataforma que conecta diferentes tecnologias e facilitando transações seguras e eficientes. O objetivo é simplificar troca de valor e ambiente financeiro cada vez mais tokenizado, garantindo relevância e utilidade neste novo panorama, se posicionando como ponte entre o presente e futuro financeiro inovador e unificado, sendo que SWIFT é rede global que conecta bancos e instituições financeiras cuja função principal é atuar como serviço de mensagens que transmite informações seguras e confiáveis sobre transações e pagamentos internacionais imaginado como correio eletrônico do mundo bancário com recursos de segurança avançados para proteger informações sensíveis. Embora não mude o dinheiro diretamente, a rede facilita comunicação rápida e precisa para que bancos realizem transferências de fundos fornecendo idioma comum e padrão rigoroso garantindo que mensagens entre instituições sejam compreendidas, crucial para operações financeiras sem erros e de modo eficiente sendo pilar da infraestrutura financeira internacional, permitindo que bancos internacionais interajam de modo fluido e seguro buscando manter fluxo monetário e estabilidade econômica em nível global. SWIFT enfrenta transição inserida em transações mais rápidas e econômicas, enquanto blockchain oferece segurança e transparência integrando para agilizar serviços em potencial de revolucionar setores, incluindo pagamentos internacionais, daí, instituições financeiras como SWIFT exploram modo de usar blockchain para melhorar processos,  passo importante na adoção mais ampla da blockchain para pagamentos internacionais. Considerando que sistema de pagamentos é rede completa que conecta compradores, vendedores, bancos e processadores de pagamentos, a rede facilita fluxo seguro e eficiente de informações e fundos em que tecnologia desempenha papel crucial na melhoria dos sistemas oferecendo ferramentas que fazem com que a comunicação seja mais eficaz e os processos mais eficientes. Pagamentos digitais, como transações com cartão e pagamentos móveis, eliminam necessidade de eficácia, permitindo transações seguras e rápidas ao passo que a automatização agiliza processos como conciliação de pagamentos e gestão de fraudes, reduzindo custos operacionais ao lado de IA que analisa dados de transações para detectar fraudes e sugerir métodos de pagamento ótimos em blockchain que promete sistema de pagamento descentralizado, seguro e transparente na máxima que inovação é o futuro dos pagamentos.

A tecnologia acelera e garante pagamentos fomentando inclusão financeira, brindando acesso a serviços financeiros aos excluídos, sendo vital que o setor público e privado colabore para adotar as tecnologias de modo responsável, garantindo futuro de pagamentos mais eficiente e inclusivo inseridos em blockchain conhecida por descentralização, que impede controle de entidade única, característica que leva a falta de monopólio significando que qualquer rival pode adotar a tecnologia. A descentralização blockchain é espada de fio duplo, promovendo inovação e competência,  além de inversões de quem busca liderar a indústria com soluções próprias blockchain não possuindo monopólio sobre a tecnologia, diferença entre outros setores onde patentes protegem inovações considerando que blockchain é código aberto significando que qualquer um pode usar e melhorar a tecnologia. Daí, considerar que bitcoin, por exemplo, não tem segredos pois seu código está disponível à todos fomentando competência saudável e colaborativa para que rivais possam aderir e contribuir, embora um desejo para quem busca liderar o mercado, na verdade impulsiona inovação e desenvolvimento de produtos e serviços à todos enquanto acessibilidade da tecnologia blockchain é uma das maiores fortalezas permitindo avanço constante e compartilhado na indústria. Bancos, governos e organizações como SWIFT melhoram plataformas de pagamento através da blockchain, inovação que promete tornar sistemas de pagamento mais eficientes, seguros e transparentes e, curiosamente, mais eficientes considerando a coexistência de sistemas permitindo que cada um se beneficie das fortalezas do outro ao passo que sistemas tradicionais podem adotar a segurança e a eficiência blockchain e criptomoedas podem ganhar legitimidade e aceitação generalizada para se integrar à estruturas financeiras existentes. A adoção blockchain por parte de entidades como SWIFT não é sinal que os sistemas tradicionais estão obsoletos, mas a evolução à ecossistema financeiro mais robusto e diversificado que por ironia sistemas tradicionais se tornam mais eficientes e, por isso, reduzem necessidade de alternativas, prova da naturalidade complementar dessas tecnologias já que blockchain evolui o setor financeiro introduzindo mudanças significativas nos sistemas de pagamento estabelecidos como o SWIFT com capacidade de tokenizar ativos na naturalidade descentralizada, oferecendo possibilidades desde transações mais rápidas e seguras a maior inclusão financeira, no entanto, estes avanços estão sujeitos a desafios como a necessidade de regulamentos claros e adaptação de infraestruturas existentes.

Moral da nota: as startups Acindar Pymes e Aconcagua lançaram na Argentina financiamento respaldado por ativos digitais sendo que as criptomoedas mais utilizadas como aval mostram destaque às de maior uso como  Bitcoin, Ethereum ou stablecoins USDT e USDC, sendo que a negociação é feita sem KYC cuja solução permite que pequenas empresas utilizem criptoativos como garantia em seus empréstimos. A plataforma Nippy, bolsa de trabalho para migrantes, especializada em serviços de mensagem ou entrega, obteve o primeiro financiamento respaldado com criptomoedas em que pequenas empresas poderão deixar suas criptomoedas como aval para solicitar empréstimo, admitiu que o novo produto financeiro com respaldo de criptografia abre porta de crédito à pequenas empresas que não poderiam acessar já que “não é fácil acessar  crédito” enquanto a plataforma admite que criptomoedas como aval permitem programa de financiamento de longo prazo. O CEO do Aconcágua, explicou à Forbes que “o crédito é revolução para gerar progresso e a tecnologia permite aos argentinos oferecer solução que ajuda empreendedores e pymes conseguir crédito nas melhores tarefas” sobressaindo Bitcoin, Ethereum, USDT e USDC, ao passo que a exchange OKX lançou na Argentina seu moedeiro Web 3.0 para serviços de negociação e staking, inclusive, realçando que a Argentina é “mercado essencial” de criptomoedas na região. A Forbes avalia que o crédito respaldado em criptografia na Argentina torna mais acessível o financiamento à pequenas e médias empresas, pymes, além disso, é o início da incorporação de produtos que misturavam tokens com pymes e bancos tradicionais, no entanto, profissionais que recebem pagamentos em plataformas não declaradas estariam mais expostos a fraudes incluindo estratégias para lutar contra a inflação como arbitragem ou até mesmo veracidade dos ativos.


segunda-feira, 15 de abril de 2024

Blockchain as a service

As infraestruturas necessitam de escolha específica para implementar aplicativos blockchain, neste conceito emerge a plataforma as a service, PaaS blockchain em que diferentes tipos de modelos fornecem serviços blockchain com influência considerável na estimativa das perspectivas de adoção da tecnologia, daí, a visão geral do modelo de plataforma como serviço blockchain mostra vantagens e contratempos. A computação em nuvem é uma das melhores intervenções dos últimos tempos desafiando a percepção convencional em relação à organização, gestão e entrega de recursos proporcionando alternativa para lidar com necessidades de diferentes negócios com maior agilidade e flexibilidade, sendo que os provedores de serviços em nuvem trabalham para atender necessidades das empresas como armazenamento, poder computacional, segurança e infraestrutura começando incentivar a adoção de novas tecnologias como  blockchain. A inacessibilidade blockchain é um dos aspectos que emerge das suas vantagens funcionais oferecendo capacidades de consolidação da propriedade de dados com segurança e ampla gama de serviços em diferentes domínios, no entanto, complexidades de design e o dispendioso processo de implementação associados a blockchain servem como impedimentos às empresas.

Provedores de serviços de telecomunicações aceitam o poder disruptivo da Blockchain para superar desafios que a indústria de telecomunicações enfrenta ao passo que empresas e universidades como a British Telecom, Huawei, Samsung, Verizon, etc, garantiram patentes em soluções de telecomunicações blockchain. O impacto que a tecnologia pode causar na indústria de telecomunicações é extenso e das empresas mencionadas, algumas como a Huawei detêm a maioria das patentes essenciais 5G e trabalham na sua habilitação no mundo. Para a realização do acesso onipresente do 5G em várias redes, provedores de serviços de comunicação precisam lidar com diferentes nós e diversos mecanismos de acesso e selecionar o nó de acesso mais rápido à cada usuário ou máquina será desafio à indústria de telecomunicações no futuro. As redes de acesso 3GPP, LTE, GPRS, e não 3GPP, WiMax, WLAN, WiFi, em determinada área podem ser interligadas através da blockchain onde cada ponto de acesso, roteador WiFi, torre de celular SP, etc, pode servir como um  nó na rede monitorando dispositivos enquanto o provedor de serviços pode aceitar um novo dispositivo na rede e o ponto de acesso mais próximo pode fornecer serviço ao dispositivo. Em 2021, o valor total da perda de receitas de telecomunicações devido a fraude foi estimado em 2,22% das receitas ou US$ 39,89 bilhões, aumento de 28% em comparação com 2019, de aproximadamente US$ 11,6 bilhões decorrente a fraudes relacionadas a identificação de assinantes, tarifas de dados em roaming, etc. Blockchain pode ser implementado para melhorar o aspecto de autenticação com vantagens do armazenamento múltiplo e descentralizado dando robustez e confiança, além disso, pode minimizar custos para aplicações de detecção de fraudes ao mesmo tempo que reduz perdas. A criptografia público-privada inerente a blockchain pode ser usada para identificar um dispositivo e vinculá-lo à identidade de um assinante e, em vez de enviar o ID exclusivo de cada usuário da rede celular, uma chave pública pode ser gerada a partir de uma chave privada armazenada com segurança no telefone e nem a transportadora ou qualquer outro terceiro precisa conhecer a chave privada.

Moral da Nota:  em rede de comunicação móvel, se os sinais GPS forem fracos, a localização dos terminais móveis torna-se difícil, assim como a verificação da autenticidade da localização transmitida por outros nós e as localizações relativas dos terminais podem ser armazenadas em Blockchain, cujos blocos podem ser considerados como nós confiáveis de mecanismo de consenso e os usuários posicionar com precisão suas informações de localização na rede. A rede IoT transporta dados confidenciais dos ativos de uma empresa, incluindo informações de clientes, tornando a segurança de dados e de rede,  pilar necessário da conectividade IoT e utilizando um número suficientemente grande de nós, um blockchain pode permitir conectividade ponto a ponto, P2P, segura e sem erros para milhares de dispositivos IoT com redes econômicas e autogerenciadas e esses nós da rede blockchain podem ser representados por sensores IoT integrados únicos com capacidade de verificar cada bloco alterado na blockchain. Em caso de roubo de telefone, o processo de bloqueio hoje é manual e só pode ser feito pelo celular ou operadora da rede, além disso, fornecedores de telecomunicações têm capacidades limitadas para detectar dispositivo roubado uma vez que dependem de base de dados do Operador Global que necessita de atualização periódica e, com blockchain, provedores de serviços podem armazenar dados exclusivos do dispositivo/SIM junto com perfis de clientes, bloquear instantaneamente o dispositivo roubado e informar terceiros sobre a mudança de status. Um dos principais problemas da indústria de telecomunicações é a geração de receita e Blockchain pode mudar isso com inovação, maior segurança, transparência, imutabilidade de dados e controle, alterando o modelo de negócios com empresas como At&T, Huawei, etc. já dando passo em direção à fusão da Blockchain na indústria de telecomunicações.


domingo, 14 de abril de 2024

Criptomoedas

‘Altcoins’ são moedas alternativas e existem milhares no mercado, sendo as mais conhecidas Ethereum, Litecoin, Polkadot, etc, enquanto moedas atreladas a moeda fiduciária ou ouro são chamadas de stablecoins sendo uma com grande capitalização de mercado o Tether, USDT, seu preço está atrelado ao dólar americano, além da  USD Coin, USDC, outra moeda estável popular, por sua vez, o STASIS EURO, EURS, está indexado ao euro e o BiLira, TRYB, à lira turca enquanto o PAX Gold é  moeda estável garantida por onça troy, t onças, de uma barra de ouro London Good Delivery de 400 onças armazenada nos cofres de ouro da Brink. Um tipo de criptomoeda é o token,  unidade projetada para representar um saldo digital em determinado ativo, além de NFTs, tokens não fungíveis, tecnicamente, não existem exatamente criptomoedas, mas representações digitais de um ativo, físico ou não, registrado no livro-razão público, blockchain, e um NFT pode ser qualquer coisa, desde obra de arte até edifício na vida real, valendo ressaltar que as criptomoedas são procuradas devido sua natureza descentralizada, além disso, a aceitação fora da comunidade criptográfica torna a criptomoeda útil de vários modos. Novas tecnologias, como a camada 2, ou, transformação da blockchain Ethereum do mecanismo de consenso de prova de trabalho ao mecanismo de prova de participação, forneceram a players e utilizadores regulares formas baratas e eficientes de transferir ativos digitais e, ao contrário das moedas fiduciárias tradicionais, o Bitcoin e altcoins não são restringidos pelas leis e regulamentos locais, proporcionando alternativa  barata e rápida aos métodos de transação tradicionais como transferências bancárias, especialmente remessas enviadas à países com sistemas bancários menos desenvolvidos. Embora a negociação de ações, forex e commodities, sejam coisas comuns ao investidor, a negociação de criptografia expande o portfólio de investimentos, além dos pares criptográficos e cripto-fiduciários regulares, os investidores em cripto podem fazer uso de recursos de negociação, como futuros, negociação de margem e etc, todos, introduzidos em número crescente de plataformas. As criptomoedas podem representar outras formas de valor, por exemplo, os tokens podem ser emitidos para representar ações de uma empresa, imóveis ou qualquer outra forma de ativo do mundo real, tornando a propriedade e a transferência de ativos mais fluidas enquanto a tecnologia blockchain subjacente pode ser usada para criar registros transparentes e imutáveis para cadeias de suprimentos, garantindo autenticidade do produto.

O Bitcoin, uma das moedas digitais mais conhecidas do mundo, tem política monetária única incorporada no seu código, inicialmente, quando o foi criado, os mineradores recebiam 50 BTC por bloco como recompensa, no entanto, a cada 210 mil blocos, ou, aproximadamente a cada quatro anos, essa recompensa é reduzida pela metade, então, após o primeiro halving, caiu para 25 Bitcoins por bloco, para 12,5 após o próximo e assim por diante. As recompensas em bloco que os mineradores recebem por adicionar novas transações ao blockchain são reduzidas em 50%, como resultado, o BTC por bloco que os mineradores recebem como recompensa pela mineração, diminui, fazendo com que a taxa geral de inflação do Bitcoin caia, sendo que a redução pela metade do Bitcoin é parte integrante de seu design e tem vários propósitos, ou, fornecimento controlado e ao contrário das moedas fiduciárias que podem ser impressas em quantidades ilimitadas pelos bancos centrais, o Bitcoin tem fornecimento máximo de 21 milhões de moedas enquanto o mecanismo de redução pela metade garante que esses Bitcoins sejam introduzidos gradualmente no sistema, o que o torna ao longo do tempo ativo deflacionário e, ao diminuir recompensas aos mineiros, a taxa de inflação do Bitcoin é reduzida, contrastando com moedas fiduciárias tradicionais onde a inflação pode ser influenciada por fatores externos tais como decisões políticas ou condições econômicas.

Moral da Nota: a Polygon Labs anuncia o Polygon 2.0, protocolo que unifica a tecnologia para construir “camada de valor” da Internet, sendo definido para integrar redes de 2ªcamada e tecnologia de conhecimento zero tratando-se de um dos projetos de escalabilidade mais importante do Ethereum, tornando-se infraestrutura blockchain com grande poder transacional, a baixo custo, impulsionada por produtos focados na escalabilidade. A apresentação do contrato inteligente na rede principal Ethereum do token POL, que substitui o MATIC como token nativo do Polygon com a chegada do Polygon 2.0, emerge etapa à camada de rede secundária que será promovido com a integração da tecnologia de conhecimento zero, ZK, sendo que a atualização Polygon 2.0 é estágio seguinte da rede Polygon, que espera tornar-se  “camada de valor da Internet”, unificando tecnologia para adotar conhecimento zero e formar ecossistema de rede de segunda camada ou Camada 2. O POL, descrito como token hiperprodutivo de próxima geração, representa atualização técnica ao MATIC, token nativo do Polygon e, nesse sentido,  substitui o MATIC se tornando token nativo do Polygon 2.0, portanto, não coexistirão, ao passo que o token POL pode ser usado à validar cadeias Polygon, Polygon PoS, zkEVM e Supernets e ter funções múltiplas nessas redes e nas redes integradas de Camada 2 do Polygon no futuro, juntamente com benefícios à validadores. O contrato inteligente do token POL foi publicado na Ethereum, abrindo caminho ao restante do processo após a nova versão blockchain focada na escalabilidade, sendo roteiro para dimensionar a Ethereum  construir camada de valor da Internet, em suma, o POL desbloqueia esse futuro e não altera sistemas ativos nas redes Polygon PoS ou Polygon zkEVM neste momento, portanto não requer atualização ou ação por parte dos usuários, validadores, stakers ou desenvolvedores. O Polygon 2.0 funciona como cadeia unificada de redes de 2ª camada ou Camada 2, Layer 2, impulsionada pela tecnologia de conhecimento zero, ZK, uma das grandes apostas da Polygon Labs em recursos e pesquisa, construindo rede escalável, virtualmente em ambiente de cadeia ilimitado com interações seguras e instantâneas.


terça-feira, 9 de abril de 2024

Moeda digital

Remonta à década de 1980 o conceito de moeda digital quando métodos criptográficos foram propostos à transações online seguras, no entanto, em 2009 que a moeda digital mais proeminente, o Bitcoin, introduzida por Satoshi Nakamoto abriu caminho à outras criptomoedas como Ethereum, Ripple e Litecoin, cada uma oferecendo recursos e capacidades próprios, podendo ser categorizadas em 3 tipos, ou, criptomoedas, moedas digitais do banco central, CBDCs, e moedas virtuais, sendo que criptomoedas como Bitcoin e Ethereum são descentralizadas e operam na blockchain ao passo que CBDCs são versões digitais de moedas fiduciárias tradicionais emitidas e regulamentadas por bancos centrais e as moedas virtuais, por outro lado, são usadas em comunidades virtuais específicas como plataformas de jogos. O Bitcoin, primeira e mais conhecida moeda digital, é referida como ouro digital decorrente fornecimento limitado e natureza descentralizada, enquanto  Ethereum, com recursos de contrato inteligente, permitiu desenvolvimento de DApps, aplicativos descentralizados, enquanto que outras moedas digitais incluem Ripple, Polygon, Polkadot, Chainlink, Cardano, Solana e etc, valendo dizer que, a compra de moeda digital oferece vantagens como oportunidade de investimento e possíveis ganhos financeiros, pois o valor de algumas moedas digitais aumentou ao longo do tempo e, em segundo lugar, moedas digitais oferecem transações rápidas e seguras reduzindo necessidade de intermediários e taxas associadas, além disso, proporcionam inclusão financeira à população desbancarizada em países em desenvolvimento e, por fim, moedas digitais oferecem transparência e rastreabilidade aumentando confiança nas transações financeiras. A tecnologia blockchain tem potencial de revolucionar vários setores incluindo o financeiro, sendo improvável que substitua totalmente os bancos mas pode agilizar e aprimorar processos bancários existentes, melhorando segurança, transparência e eficiência, no entanto, os bancos desempenham papel importante no fornecimento de serviços financeiros como empréstimos, criação de crédito e conformidade regulatória, em vez disso, é mais provável que vejamos relação simbiótica entre blockchain e sistemas bancários tradicionais já que a história da moeda digital mostra evolução e impacto transformador no cenário financeiro com vários tipos de moedas digitais disponíveis e crescente adoção, ficando claro que a moeda digital veio para ficar, embora blockchain tenha potencial de remodelar o setor bancário, as instituições financeiras tradicionais permanecem em um mundo impulsionado pela moeda digital.

O movimento de capital entre mutuários e credores é elemento na promoção de economia dinâmica em que Indivíduos com ativos excedentes têm oportunidade de emprestá-los, permitindo que o capital ocioso gere retornos, ao mesmo tempo, os que precisam fundos para expandir negócios ou cobrir despesas podem acessar o capital necessário em que mercados monetários servem como plataformas onde tomadores de empréstimo e credores convergem, sendo que esses mercados desempenham papel na condução das atividades econômicas ao longo da história, embora a estrutura dos mercados monetários tenha evoluído ao longo do tempo o objetivo de conectar tomadores de empréstimos e credores permanece. Credores contribuem com ativos criptográficos à pool compartilhado e, em troca, recebem ganhos de juros gerados pelos mutuários e, para representar sua parte nos ativos fornecidos, recebem tokens que podem ser resgatados quando desejado para recuperar fundos, sendo que os tokens contribuídos ao pool de empréstimos servem como recursos que mutuários utilizam para garantir fundos emprestados, sendo obrigados fornecer garantias na forma de criptoativos e, ao pagar o empréstimo, recuperam acesso à garantias, no entanto, se não cumprir a obrigação de reembolso e o valor da garantia depreciar,  poderá enfrentar o risco de liquidação e, normalmente, outro usuário intervem e liquida parte do empréstimo em troca de tokens com desconto e, os mutuários  garantem que suas posições de empréstimo mantenham valor de garantia maior que o valor emprestado para evitar a liquidação. O empréstimo em DeFi requer excesso de garantia significando que os mutuários podem emprestar apenas fração do valor da garantia e consequentemente, se o valor cair em relação ao do empréstimo, existe o risco de perda dos ativos depositados, por exemplo, depositar ETH como garantia e emprestar DAI expõe a posição à liquidação se houver uma queda substancial no preço do ETH e, cada protocolo tem seu próprio índice máximo de empréstimo para valor, LTV, exceder esse limite pode resultar na perda de ativos depositados. Riscos de contratos inteligente, como qualquer protocolo DeFi os mercados monetários carregam riscos de contratos inteligentes sendo crucial realizar pesquisa completa, DYOR, Do Your Own Research, antes de participar e revisar relatórios de auditoria do protocolo do mercado monetário e considerar aderir a projetos que tenham comunidade estabelecida e histórico sólido. Por fim, o desequilíbrio de utilização em que pools de empréstimos em DeFi podem sofrer super ou subutilização com base no equilíbrio entre demanda e oferta de fundos para empréstimos e se um pool de empréstimos for super utilizado, significa que os mutuários quase esgotaram os fundos fornecidos pelos credores e novos usuários podem enfrentar dificuldades à tomar empréstimos ou resgatar, por outro lado, pools de empréstimos subutilizados resultam em rendimento reduzido aos credores pois há excesso de fundos no pool mas demanda limitada de empréstimos.

Moral da Nota: a Aave, protocolo de empréstimo, estabeleceu seu domínio no espaço DeFi comum com valor total bloqueado, TVL, superior a US$ 5 bilhões, tornando-o o 3º maior aplicativo DeFi em termos de TVL e, este mercado financeiro DeFi líder, está acessível em redes como Ethereum, Optimism e Polygon, oferecendo ampla gama de opções e tendo sido lançado o Aave V3 apresentando melhorias incluindo taxas de gás reduzidas, implementação de modos isolados para aumentar segurança e evitar manipulações de oráculos de preços, introdução de limites de oferta e empréstimo e a inclusão de modo de eficiência entre os recursos introduzidos. A Compound Finance como a Aave, é player nos mercados DeFi com valor total bloqueado, TVL, de US$ 1,8 bilhão e, atualmente, está implantada em 3 redes diferentes, ou, Arbitrum, Ethereum e Polygon, tendo sido lançado em 2018 seguido pelo lançamento da 2ª versão em 2019 e, em 2022, após  proposta de governança, o Compound apresentou  a 3ª versão conhecida como 'Comet' permitindo a  Compound fazer a transição de um modelo de risco agrupado em que qualquer ativo poderia ser emprestado e, ao contrário do Aave e outros mercados financeiros populares, a 3ª versão do Compound restringe empréstimos ao USDC permitindo que ativos como ETH, WBTC ou LINK sejam usados como garantia, sendo que o mecanismo de liquidação foi redesenhado para priorizar segurança e melhorar facilidade de empréstimo alinhando-se com os objetivos do protocolo. Os protocolos de empréstimo DeFi representam o futuro dos mercados monetários permitindo acesso contínuo a serviços de empréstimos e empréstimos à todos, sem limitações, sendo que o cenário de empréstimos DeFi continuará testemunhar inovações contínuas e, à medida que esses protocolos ganham mais resiliência com a experiência estão preparados à adoção mais ampla nos próximos tempos.


domingo, 7 de abril de 2024

Contratos inteligentes

Contrato inteligente é a tecnologia mais promissora da atualidade, com potencial de revolucionar o mercado financeiro sendo contratos digitais executados automaticamente através de código, baseados em blockchain, o que os torna seguros, transparentes e eficientes podendo automatizar processos, reduzir custos e aumentar eficiência no mercado financeiro. São programas de computador projetados para facilitar, verificar ou fazer cumprir automaticamente a execução de acordos ou contratos digitais, em blockchain, como sistema de registro distribuído e seguro que armazena transações realizadas na rede podendo ser usados para automatizar processos financeiros, incluindo pagamentos, transferências de ativos, emissões de títulos, negociação de derivativos e gestão de risco. Para funcionar, devem ser programados com regras específicas que podem incluir condições de pagamento, prazos de vencimento, cláusulas de rescisão, além do potencial de aumentar eficiência do mercado financeiro como automatizar tarefas realizadas por intermediários, como bancos, corretoras e agentes de seguros, reduzindo custos e melhorando eficiência das operações financeiras. Os contratos inteligentes podem automatizar tarefas manuais como reconciliação de contas, verificação de crédito e emissão de documentos liberando tempo e recursos para tarefas mais estratégicas podendo ser programados para implementar regras complexas, como cláusulas de reajuste ou condições de pagamento em eventos externos garantindo que as transações sejam realizadas conforme termos acordados. Tem como característica ser público e auditável, aumentando confiança entre partes envolvidas em uma transação levando a redução nos custos de financiamento e aumento na liquidez dos mercado beneficiando empresas e investidores, à empresas, os contratos inteligentes tornam  operações mais lucrativas e, aos investidores, tornam operações mais acessíveis e rentáveis, além de capacidade de reduzir custos no mercado financeiro aumentando eficiência das transações, levando a reduções nas taxas de negociação, reduzindo risco de fraude e inadimplência, levando a reduções nas taxas de seguro e expandindo acesso ao mercado financeiro com reduções nas taxas de corretagem.

A Lei de Dados, legislação da UE que inclui cláusula exigindo capacidade de rescisão de contratos inteligentes, aprovada pelo Parlamento Europeu, caso introduzida, exigirá que um contrato inteligente tenha “interruptor desligado” sendo que o próximo passo para converter em lei é obtenção da aprovação do Conselho Europeu. No modo atual, a Lei de Dados estipula que contratos inteligentes devem ter capacidade de serem "interrompidos e encerrados", e exige controles permitindo restabelecer ou impedir o contrato, exigência, que parece ser desvio do ethos fundamental de descentralização da cadeia de bloqueios e, como se implementam interruptores de desligamento e como pode afetar o desenvolvimento e uso de contratos inteligentes, não ficou claro.  Advogados de Wilson Sonsini Goodrich & Rosati, disseram que o interruptor desligado é "incompatível com o que é um contrato inteligente" e, como se viu,  a definição de contrato inteligente incluída na Lei de Dados é "ampliada" e abandona programas informáticos que não foram considerados contrato inteligente, "sem embargo, importa entender que os requisitos de contratos inteligentes da Lei de Dados da UE só se aplicam a subconjunto  de contratos inteligentes, ou, contratos inteligentes à execução de 'acordos de troca de dados regidos pela Ley de Datos." A diretora executiva da Bitget, disse que a implementação do desligamento "introduz centralização", que pode "corroer a confiança nos contratos inteligentes", daí, Implementando e regulando esse mecanismo, segundo o cofundador e CEO da Wirex, torna-se necessário "autoavaliar o cumprimento dos requisitos essenciais e emitir  declaração de conformidade com a UE". O debate sobre como a Lei de Dados da UE afeta a indústria está em marcha, com alguns sugerindo que poderia levar a retirada ou obstaculizar a adoção, em que disposições podem obstaculizar adoção de contratos inteligentes na Europa incluindo uso de serviços para manter a conformidade normativa com  "lamentável aversão à regulamentação em algumas ramificações do ecossistema criptográfico contra princípios fundamentais da indústria". A eficácia e funcionalidade dos contratos inteligentes podem ser afetadas devido obrigações estritas de dados em que "aplicabilidade depende em parte da naturalidade autônoma e autoexecutória e qualquer intervenção ou interferência de terceiros representando risco à integridade". Nos EUA, reguladores foram acusados de regulamentação através do aplicativo após exigir a casas de câmbio de criptomoedas, Coinbase, Kraken e Binance, a mesma definição de criptomoeda diferindo entre diferentes agências reguladoras financeiras de EUA, sendo que a UE é "mais cautelosa e centrada na regulação" que outras economias, enquanto "estaria na vanguarda quando se trata de indústrias regulares impulsionadas por dados".

Moral da nota: John Reed Stark, ex-chefe da SEC, argumenta que “os litígios e a aplicação da SEC são a forma como funciona a regulamentação de valores”, criticou "grupos de pressão de criptomoedas" para qualificar ações da SEC como "regulamentação estrita de aplicação da lei", qualificando o termo como " frase de moda falsa". Cético das criptomoedas, opinou em postagem que o argumento é "equivocado" simplesmente como funcionar nas regulamentações de valores e, segundo Stark, quando criou a Oficina de Controle de Internet da SEC em 1998, criticou que a normativa era imprecisa e que a regulamentação via aplicação da lei frearia crescimento da Internet. Por fim, vale dizer que contratos inteligentes têm potencial de revolucionar o mercado financeiro, tornando-o eficiente, acessível e seguro automatizando processos, reduzindo custos e aumentando transparência atualmente na tokenização de ativos, ativos tradicionais, como ações, títulos e imóveis tornando ativos mais acessíveis e líquidos e aumentando investimento e inovação, na criação de plataformas de financiamento descentralizado, DeFi,  permitem obtenção de empréstimos, investimento e transações financeiras sem necessidade de intermediários, como seguros de crédito e de saúde, no potencial de transformar o mercado financeiro de forma mais profunda.


quinta-feira, 4 de abril de 2024

Virgínia

O Senado da Virgínia, EUA, aprovou projeto de lei 339 criando força-tarefa ao estudo de criptomoedas, blockchain e mineração de criptografia e fazer recomendações para incentivar expansão da tecnologia, considerando que a Câmara dos Delegados estaduais aprovou o projeto em 4 de março com 97 votos a favor, um contra e 2 abstenções. O projeto proposto em 9 de janeiro visa isentar mineiros de obter licenças de transmissão de dinheiro e proíbe decretos seletivos sendo que “nenhuma licença será exigida sob este capítulo à qualquer pessoa que se envolva em mineração de ativos digitais em casa, mineração de ativos digitais ou atividades comerciais de mineração de ativos digitais, conforme os termos definidos no § 38 15.2-2288.9.” O grupo de trabalho sobre criptomoedas será composto por 13 membros, 5 do Senado, 5 da Câmara dos Delegados, 2 cidadãos não legislativos membros da indústria blockchain e 1 cidadão não legislativo representando o governo local já que o grupo tem até 1º de novembro de 2024 para concluir os estudos relacionados ao cripto ecossistema e compartilhar recomendações “o mais tardar no 1º dia da Sessão Ordinária da Assembleia Geral de 2025”. Embora Nova York e Flórida a classificação seja superior na promoção de vários aspectos das criptomoedas, a Virgínia é lar de um dos maiores investidores interessados ​​em bitcoin e, em relatório, usuários da Internet da Califórnia reponderam ​​por 43% das pesquisas de tráfego web sobre Bitcoin e Ethereum no site de rastreamento cripto enquanto, outros estados se colocam com grande interesse como Illinois e Washington seguidos por Pensilvânia, Texas, Virgínia, Geórgia e Arizona, já que proposta recente da Virgínia aloca fundo geral anual de US$ 22.048 e US$ 17.192, respectivamente, às 2 comissões formadas sobre IA e cripto no estado.

Em paralelo, o Texas ficou coberto de chamas decorrente o maior incêndio florestal da história do estado que queimou quase 1,3 milhão de acres de terra enquanto bombeiros só conseguiram conter 15 %, estando sob investigação a causa inicial do incêndio já que cientistas dizem que combinação de temperaturas anormalmente elevadas no inverno, baixa umidade relativa e ventos fortes, condições comuns com as alterações climáticas, transformou a região permitindo que as chamas se espalhassem de modo incontrolável. A indústria agrícola do estado está entre os mais atingidos considerando que o Texas é dominado por pastagens, onde bovinos de corte estão vivendo em pastagens secas e plantas da pradaria e quando as temperaturas e ventos aumentam “basta uma faísca para iniciar um incêndio”, segundo o ecologista de pastagens da Universidade Estadual de Oklahoma e presidente da Society for Range Management. Produtores de gado e pecuaristas lutam para evacuar animais enquanto foram forçados a cortar cercas e  deixar as vacas fugir das chamas, embora as perdas totais ainda não estejam relatadas, o comissário de Agricultura do Texas  disse que prevê morte de 10 mil bovinos ou sacrificados, já que provavelmente muitos terão seus cascos queimados. O Texas Tribune avalia que  "incêndios deixam pouca comida ou água ao gado enquanto agricultores perdem tudo e as cercas desapareceram, considerando ainda que, linhas de energia foram queimadas ficando sem eletricidade para bombear água dos poços que os agricultores dependem para hidratar o gado”. Mais de 85% da população pecuária e US$ 186,1 bilhões à economia do Texas em 2021, ao lado de intensas secas em 2023, forçaram fazendeiros do estado e do país reduzir o  rebanho, diminuindo produção nacional de carne bovina em 24,7 bilhões de libras, conforme o Departamento de Agricultura dos EUA. Em 2023, o Texas Tribune relatou aumento nos desastres climáticos de bilhões de dólares que  elevou taxas de seguro residencial no estado, enquanto neste momento,  um milhão de acres queimados na zona rural do Texas significam grandes pagamentos do seguro agrícola federal que cobre agricultores e pecuaristas, dados do Departamento de Agricultura dos EUA para 2022, último ano disponível, mostrando maiores perdas seguradas no Texas em pelo menos 15 anos de quase US$ 3,7 bilhões.

Moral da nota: Edward Snowden que, em junho de 2013, dividiu documentos classificados com o The Washington Post e The Guardian sobre atividades secretas de espionagem da NSA, daí em diante, agências do governo norte americano persistem mas Snowden vive na Rússia onde não pode ser extraditado e, em publicação no X, ofereceu reflexão ao considerar em 2023 caso um país comprasse Bitcoin em segredo, acumulando deliberadamente, ao afirmar que “este ano será revelado que o governo nacional comprou Bitcoin, acercando para substituir o ouro monetário”. Thom Derks, jornalista, chama de teoria de jogos considerar que se trata do modo de analisar situações em diferentes partes que tomam decisões estratégicas buscando influenciar os resultados, fato matemático centrado em decisões racionais e em situações interativas. Considera como exemplo mais famoso de teoria de jogos o dilema do prisioneiro em que este é um jogo com 2 prisioneiros, ambos, presos e interrogados em separado e cada um deles com 2 opções, ou, confessar ou negar um depoimento, daí, a eleição que afeta a duração da pena de prisão. O único problema é que a informação em separado, porque um não sabe o que disse o outro e, aplicando ao Bitcoin e aos países, Derks imagina que os governos estão vigiando uns aos outros por aquilo que acontece com o Bitcoin e, considerando que o governo dos EUA não está questionando se a UE, Índia ou China estão comprando Bitcoin em segredo e supondo que o governo norte americano não separe o que se faz em outros países, deveríamos considerar o cenário em que também compramos Bitcoin. Conclui dizendo que, supondo que Snowden tenha razão e, em 2024, um dos principais países diz que esteve comprando Bitcoin durante algum tempo, emergindo a questão de como se acredita que afetará o preço do BTC.


quarta-feira, 3 de abril de 2024

Da matemática à geopolítica

Caso estudássemos as duas ciências em conjunto, certamente viria à tona o fato da matemática ser um fim em si e a geopolítica um meio em si. Com o advento do bitcoin o mercado acionário tradicional e as moedas fiduciárias viram sua estabilidade em cheque por conta de um ativo emergente, mais lucrativo, livre de amarras dominantes, por fim, um inimigo a ser vencido. Teve declarada sua morte em várias ocasiões, proibido em vários países, com alertas por todos os lados na tentativa de silenciá-lo, mas o que se viu até o momento foi sua sobrevivência com adesão de parte majoritária do mercado acionário, bancos centrais e legisladores aprendendo a conviver por conta da robustez e força, apesar da volatilidade. Partindo do fato que o bitcoin é comprado nos países em suas moedas locais e puxado pela moeda majoritária, o dólar,  deveríamos tentar agrupar matematicamente a relação entre bitcoin e moeda local em equação muito conhecida dos alunos do curso secundário. Partindo do princípio que uma fração envolve relação matemática entre numerador e denominador, diremos que quanto maior o numerador maior a relação entre eles e portanto menor a força do denominador e quanto menor a relação entre numerador e denominador, maior a força deste numa fração comum. Transpondo à relação bitcoin e moeda local, diremos que considerando a cotação bitcoin em determinado dia e sua relação com a moeda fiduciária local, poderíamos agrupar por força monetária, matematicamente a relação entre bitcoin / moeda fiduciária enquadrando que quanto maior o denominador maior sua força e consequente força da moeda local e o contrário, quanto maior a relação entre bitcoin e moeda fiduciária mais fraca é a moeda local. 

Considerando estes conceitos, agruparíamos a relação do bitcoin cotado em dólar com as moedas locais e teríamos algumas ideias interessantes. Num mesmo grupo seriam agrupados btc/dólar canadense, btc/ dólar australiano, btc / dólar americano, btc / euro, e btc / libra esterlina girando na casa 5 dígitos ou US$ 65 000. Quer dizer, a relação entre o numerador da fração e o denominador mostra que a menor relação é entre btc / libra e a maior neste grupo é btc /dólar australiano. Quer dizer, a moeda mais forte neste grupo é a libra esterlina e a mais fraca o dólar australiano. Seguindo este conceito, num grupo avaliado pela relação numerador e denominador, a relação btc / peso mexicano, se agrupa a relação entre btc/ rúpia indiana, btc/ rublo e btc /baht tailandês, btc/uyu, Uruguai. Quer dizer, a mais forte seria o peso mexicano e a mais fraca, bem próximo, seria o rublo. Na mesma linha matemática, a relação btc/yuan, btc /sar, Arábia Aaudita, btc /hkd, Hong Kong, btc/ bob, Bolívia, e Btc /Brl, real, sendo neste grupo o mais forte os sauditas e o mais fraco Hong Kong, no entanto, todos muito próximos entre si. Olhando simetrias matemáticas no Mercosul, diremos que chilenos e argentinos são simétricos, colombianos e paraguaios idem.

Moral da Nota: sob o ponto de vista  matemático diremos que é fácil entender porque os ingleses não aderiam ao euro e posteriormente saíram da União, pois negociar com a Europa em euro, com a libra mais forte, não era jogo pra eles. O Comércio entre EUA e Canadá sob o ponto de vista monetário é equilibrado, ruim ao México. A relação monetária entre sauditas e chineses fora do dólar é equilibrada aos dois, o mesmo entre indianos e russos, aqui um detalhe, com a exigência russa de negociar com indianos em rublos e rupias, a importação de petróleo pelos indianos bateu recordes, óbvio,  comparam em rublos e venderam no spot em dólar, negócio da China, rechaçado pelos russos. Sob o ponto de vista matemático a relação Bolívia e China é equilibrada, porque compram em moeda chinesa e vendem em moeda boliviana, salvo  golpe baixo como dumping, tem futuro. Difícil compreender matematicamente, argentinos e chilenos de costas, enquanto colombianos e paraguaios deveriam bater uma bolinha, por exemplo, no mercado da droga caso a cocaína fosse vendida em moeda local, óbvio que a Colômbia teria prevalência sobre a Bolívia por existir maior desiquilíbrio entre a moeda colombiana e demais latino americanas, afinal 50 anos de guerra contam.  Por fim, o Uruguai erra brigar com Luis Inácio por querer voar com chineses, deveriam voar com russos, indianos, mexicanos, mas chineses não e, por falar em Luis Inácio, nossa relação com os chineses seria legal se não tivesse o dumping pois as moedas são parelhas, valendo considerar que trocar fábrica americana por chinesa implica em royalties em Yuan, o que deverá forçar o preço no mercado automobilístico para baixo, salvo algum por fora. Aqui, outra questão do finado governo anterior a Luis Inácio, o presidente anterior engrossou com a rapaziada e saiu atirando pra tudo que é lado, resultado, atirou no que viu e acertou o que não viu, comprou óleo diesel e fertilizante dos russos e, se foi em moeda local, jogo.

Em tempo: Zema, o que tá quebrando a industria leiteira mineira é alguém que está comprando no Paraguai, Bolívia, Argentina e Uruguai, óbvio, pela ordem a moeda mais fraca é a do Paraguai, seguida por Argentina, Uruguai e a mais forte neste jogo é a Bolívia que é parelha com o real, conclusão matematica, o leite que está quebrando a industria  mineira deve vir quase de graça do Paraguai, depois pela ordem Argentina e Uruguai.  A solução é colocar os preços daqui compatíveis com os preços em Guarany, senão quebra. 


quinta-feira, 28 de março de 2024

Infraestrutura móvel

Emerge infraestrutura móvel em blockchain através da Telefônica em  tecnologia descentralizada da Helium Network, ampliando cobertura e  eficiência das infraestruturas no México visando reduzir custos. A associação com a Nova Labs, empresa suporte da rede Helium, aprova pontos de acesso móvel de Helium e amplia cobertura na Cidade do México e Oaxaca, conforme anunciado, cujos hotspots Helium são nós que fornecem cobertura de rede inalâmbrica à dispositivos IoT e, ao integrar rede descentralizada da Helium a Telefônica amplia  cobertura em zonas remotas permitindo validação na cobertura à rede. A adoção de rede descentralizada proporciona melhor conectividade em horas de maior uso já que a empresa tem previsto descarregar tráfego de dados no ecossistema Helium significando que quando o dispositivo de um usuário se encontra no  alcance de um hotspot Helium, permite usar rede celular tradicional da Telefônica para a rede Helium aliviando congestionamento da conectividade. Usuários serão autenticados através de cartões SIM, segundo a Telefônica, acrescentando que a empresa manterá controle das atividades dos clientes através do sistema de gerenciamento proprietário, sendo que no México, a Telefônica opera sob a marca Movistar e, segundo dados do Statista, em 2022 tinha 18,3% da cota do mercado móvel do país sendo empresa sediada na Espanha, operando em mais de 17 países da Europa e América Central e do Sul e, em 2017, afirmou ter  272 milhões de usuários móveis além de iniciativas vinculadas ao espaço Web3, em 2022, habilitou pagamentos com  Bitcoin, Ether e USD Coin  enquanto a Telefônica Tech, divisão tecnológica da empresa, participou do desenvolvimento e implantação de soluções blockchain.

O projeto piloto busca provar como se ampliaria a cobertura da Telefônica permitindo download do tráfego de dados móveis na rede Wifi Hélium, enquanto a Telefônica e Nova Labs desenvolveram solução para que clientes Telefônica possam se conectar à rede Wifi de hotspots móveis Hélium, de modo seguro e controlado, utilizando seu SIM. Líder em serviços de telecomunicações do mundo a Telefônica e a Nova Labs, pioneira em tecnologias de comunicação inalâmbrica descentralizada, ao lançar projeto piloto na tecnologia Helium Mobile Hotspot no México de clientes na Cidade do México e Oaxaca, melhora o serviço de cobertura móvel geral. Criaram solução baseada no padrão aberto desenvolvido pelo grupo OpenWiFi de Telecom Infra Project, TIP,  que permite clientes da Movistar México ao piloto, acessem a rede de Hotspots Móveis Hélium utilizando cartões  SIM à autenticação. Os Helium Mobile Hotspots são comparados a driver próprio desenvolvido pela Telefônica que controla acesso automático à nova rede  Helium Mobile Hotspots para cursar sessões de dados móveis, enquanto a Telefônica mantém controle da experiência do cliente incluindo supervisão do estado do hotspot antes de permitir acesso e download de dados sobre a cobertura Hotspots Móveis Helium, sendo que a solução combina rede móvel com cobertura Wifi Helium Mobile Hotspots projetada ser deslocada globalmente e utilizada por qualquer operadora. A utilização dos Hotspots Móveis Helium reduz custos de infraestrutura com impacto médio ambiental mínimo e menor custo inicial e de manutenção, permitindo que a Telefônica acelere crescimento da cobertura para prestar serviço de qualidade aos clientes. A nova tecnologia Helium Mobile Hotspot é compacta, discreta e de fácil instalação, ocupa espaços pequenos aumentando cobertura móvel e permitindo download de dados móveis da rede principal aos Helium Mobile Hotspots, com crescimento de rede impulsionado pela comunidade que permite construir cobertura de dados móveis e se baseia em sistema de recompensa transparente e imutável gerenciado pela blockchain Helium. O CEO da Nova Labs comenta que  “associar à Telefônica para integrar tecnologia Helium Mobile Hotspot e ampliar cobertura aos clientes, que a Nova Labs obteve resultados em telecomunicações e foi pioneira na solução que suporta download seguro de dados e pode ser implantada globalmente e, com colaboração da Telefônica, cria solução segura aos clientes tratando-se de avanço no setor de telecomunicações reduzindo custos de infraestrutura e mantendo serviço de alta qualidade”.

Moral da Nota: associada a Bit2Me e Mastercard, a Telefônica lança “TU”, ou, API para vincular criptomoeda ao número telefônico com o co-CEO da Bit2Me explicando que é projeto com anos de desenvolvimento e se estenderá na Europa e América Latina e, para a Telefônica, trata-se de aterrizar tokenomics, experiência de usuários “mais sensata”. No Mobile World Congress em Barcelona, anunciou a colaboração com Mastercard e Bit2Me para lançar o serviço “TU”, uma API, interface de programação de aplicativos, para vincular número de telefone dos usuários com serviços Web 3.0  e lançado na Espanha nos próximos meses,  explicando no MWC que “TU” consiste em “estender identidade na Web 3.0  ao número de telefone”, assim, a API associa o número telefônico à direções públicas aos blockchains. Usuários poderão enviar criptomoedas somente com seu número telefônico além do serviço “TU” permitindo enviar tokens de um número de telefone a outro de modo transparente às direções blockchain. “TU” é nova marca da Telefônica focada nos serviços digitais orientados ao consumidor final, B2, que oferece produtos como Latch, interruptor de segurança para “vida digital”, e mercados de tokens não fungíveis, NFT, para coleções exclusivas, além disso, permite usuários se converterem em testadores beta do produto “AutoverifAI”, um detector de conteúdo gerado por IA, além do “Ovio Market”, comércio eletrônico para promover economia circular. A Telefônica reforçou apoio à Web 3.0 e, no início do ano, BBVA Spark e Bit2Me se aliaram para lançar “dívida de risco”  com a união Investcorp, Telefônica Ventures, Stratmind e Emurgo, sendo que a aliança permite acelerar lançamento de produtos que impulsionaram adoção de criptomoedas. Por fim, a Telefônica se aliou à Chainlink Labs, líder no fornecimento de soluções de conectividade Web 3.0 para lançar produtos especializados na proteção de transações on-line e dados pessoais na Web 3.0, sendo que a colaboração aprovou funções do Chainlink para conectar a API do GSMA Open Gateway ao PoS blockchain vermelho do Polygon, integração, que é passo importante na combinação das capacidades das empresas de telecomunicações com blockchain.


segunda-feira, 25 de março de 2024

Pagamentos cripto

A popularidade cripto cresceu com mais pessoas optando por investir na moeda digital, em 2021, cerca de 300 milhões de usuários apostavam em criptomoedas no mundo, não apenas usuários individuais, mas empresas a integrar criptomoedas nas operações com melhorias na tecnologia criptográfica e crescente popularidade, significando que começam usá-la para transações sendo possível comprar itens usando pagamentos criptográficos. A Merchant Machine decidiu realizar pesquisas sobre a adoção global de criptomoedas, investigando quais países e cidades têm maior crescimento no uso cripto, bem como quais tipos de negócios aceitam criptomoedas como método de pagamento, cuja análise considerou fatores à calcular quais países usam mais criptomoedas e, para cada país, foi analisado o número de proprietários de criptomoedas, o número de empresas que aceitam pagamentos com criptomoedas, o número de caixas eletrônicos Bitcoin disponíveis e o volume médio de pesquisa para palavras-chave relacionadas a criptomoedas, além da inclusão de dados do Índice de finanças descentralizadas globais criado pela Chainanalysis, que demonstra o crescimento DeFi, finanças descentralizadas, sendo DeFi, classe de plataformas de criptomoedas descentralizadas executadas de forma autônoma e construídas sobre blockchains enriquecidos por contrato, tratando-se de um dos setores de desenvolvimento mais rápido da economia criptográfica, portanto, o crescimento na adoção do DeFi pode nos dizer sobre o uso geral da criptomoeda.

A pesquisa revelou os EUA, Ucrânia e Reino Unido como países com maior uso de criptomoedas de todos analisados, com EUA como uma das economias mais poderosas do mundo não é surpresa vê-la no topo da lista quando se trata de uso de criptomoedas e, de acordo com Chainalysis, "mais americanos estão dedicando parcela maior de seu poder de compra à criptomoeda que em quase todos os outros países". A Ucrânia tem economia de menos poder se comparada aos EUA, classificada como país mais pobre da Europa em termos de PIB per capita, sendo mercado emergente que pode explicar o alto uso de criptomoedas especialmente quando se trata de DeFi, em que muitos mercados lutam contra desvalorização da moeda, o que pode levar residentes investir em criptomoedas como modo de preservar economias além de residentes poderem ser limitados na quantidade de dinheiro que enviam para fora do país e a criptomoeda permite que superem isso e realizem transações internacionais. Está entre os 3 principais países em número de usuários de criptomoedas, com a Rússia e Venezuela, sendo que a Venezuela tem uma moeda instável graças à crise socioeconômica do país com hiperinflação, que definitivamente explicaria por que tantos de seus residentes recorrem à criptomoeda.

Mora da Nota: a relação Volume e preço é a base da atividade do mercado com o volume mostrando atividade, demanda e confiança no Bitcoin, sendo fundamental compreender seu preço evitando enganos ou confusões. Entender o que realmente acontece com o preço do Bitcoin significa olhar o número que aparece na tela que pode ser enganoso ou confuso, daí, necessidade de olhar o preço do volume, sendo que volume é medida que diz coisas sobre o mercado constituindo a soma de todos os BTC trocados em um período de tempo, ou, o pulso do mercado e, nos diz se há muita ou pouca atividade, se há mais compradores ou vendedores, se há confiança ou medo. O volume muda constantemente, aumenta porque mais pessoas querem comprar e diminui porque mais pessoas querem vender Bitcoin, ou, porque ficam entediados e vão para outra coisa. O preço e o volume do Bitcoin têm relação que ajuda a entender o mercado, quando andam juntos, nos diz que há força e direção e quando estão separados, indicam fraqueza e confusão, por exemplo, se o preço do Bitcoin sobe com grande volume, nos mostra que existem compradores dispostos a pagar mais por cada BTC refletindo que a procura excede a oferta e a tendência é ascendente, mas se o preço do Bitcoin subir em volume baixo, nos alerta que há poucos compradores movimentando o preço revelando que a participação é baixa e a tendência é fraca, antecipando possível correção. Mas não é preciso olhar apenas o volume total, mas o tipo de compradores e vendedores que o geram significando que os grandes investidores aguardam uma melhor oportunidade para entrar ou sair do mercado, ou, estejam distraídos com outras coisas, sendo preciso estar atento ao volume, pois pode antecipar mudanças de preço ou confirmar tendências.


sábado, 23 de março de 2024

Potencial combinado

IA e blockchain são usados em finalidades diferentes, no entanto, empresas de vários setores podem combinar ambas tecnologias que trabalhando juntas beneficiam empresas. IA ajuda indivíduos e organizações automatizar processos e tomar decisões baseadas em dados, enquanto blockchain cria livros-razão seguros e descentralizados que podem ser usados à transações sem intermediários com as 2 tecnologias mostrando potencial quando combinadas, revolucionando indústrias. A IA melhora o desempenho das redes blockchain automatizando processos com precisão ao passo que algoritmos IA analisam dados na blockchain detectando padrões e anomalias, prevenindo fraudes e atividades maliciosas, já, blockchain, fornece ambiente operacional seguro e à prova de falsificação à algoritmos IA e, com a tecnologia de contabilidade distribuída, os dados são armazenados em nós garantindo que não sejam alterados ou excluídos por  agente malicioso. Os setores financeiro e bancário ganham com seta combinação tecnológica e suas capacidades, enquanto outros, como os cuidados de saúde e transportes, colhem os benefícios sendo um dos casos de uso mais significativos IA e blockchain o setor financeiro em que  instituições financeiras lidam com grandes quantidades de dados e, IA e blockchain em conjunto, ajudam gerir estes dados de modo eficiente. Ao automatizar processos e analisar dados na blockchain, instituições financeiras melhoram gestão de risco e processos de conformidade, por exemplo, algoritmos IA analisam dados financeiros na blockchain para detectar atividades de fraude e lavagem de dinheiro, neste mesmo cenário, blockchain garante que estão seguros e não podem ser alterados. Várias empresas exploram a combinação IA e blockchain no setor financeiro, por exemplo, a FactSet, fornecedora global de dados financeiros e software analítico, utiliza IA e blockchain para melhorar gestão de risco e processos de conformidade através de algoritmos IA para analisar dados financeiros apresentados na blockchain e detectar fraudes, enquanto isso, a blockchain da empresa atua como proteção à algoritmos e dados.

Além do setor financeiro, IA e blockchain têm outros casos de uso não tão expansivos, mas importantes, em que IA melhora eficiência e transparência das cadeias de abastecimento no setor dos transportes e demais indústrias, ao analisar dados na blockchain, os algoritmos IA identificam gargalos e ineficiências na cadeia de abastecimento permitindo empresas otimizarem  operações enquanto Blockchain, por outro lado, garante transparência e rastreabilidade dos produtos à medida que se movem através da cadeia de abastecimento e normalmente o faz mantendo registro da veracidade e propriedade dos documentos logísticos, garantindo visibilidade aos envolvidos no acompanhamento da localização de mercadorias à medida que se movimentam. A indústria da saúde é setor onde a combinação IA e blockchain tem potencial em que apenas IA por si só mostrou potencial para melhorar a telemedicina e, ao analisar dados médicos na blockchain, os algoritmos IA identificam padrões e anomalias nos dados dos pacientes permitindo que médicos façam diagnósticos e tratamentos mais precisos, com Blockchain como mecanismo para manter dados dos pacientes ajudando proteger privacidade e garantir segurança, essencial no setor de saúde. A combinação IA e blockchain tem, portanto, potencial futuro à empresas de vários setores sendo que qualquer setor que utilize blockchain deve considerar que IA melhora o desempenho das redes blockchain, automatizando processos e melhorando precisão, ao passo que algoritmos IA seriam mantidos seguros pois blockchain forneceria ambiente impossível de hackear para operar. A indústria financeira será a que mais utilizará esta combinação, especialmente porque aumentará procura por processos de gestão de riscos e conformidade, no entanto, entre outros casos de uso existentes como cadeias de abastecimento e cuidados de saúde, aumentará eficiência, transparência e segurança, sendo importante dado que a explicabilidade e transparência IA, bem como o conceito de IA responsável, tornam questões importantes à medida que empresas exploram o potencial IA e blockchain, esperando surgimento de casos de uso mais inovadores.

Moral da Nota: pesquisas sugerem que IA melhora o diagnóstico da cardiomiopatia periparto, doença tratável e potencialmente fatal que enfraquece o músculo cardíaco na gravidez ou nos meses pós parto. O estudo realizado na Clínica Mayo, EUA, em que pesquisadores usaram um estetoscópio digital alimentado por IA que captura sons cardíacos e dados de eletrocardiograma identificando o dobro de casos de cardiomiopatia periparto, comparado com cuidados médicos padrão identificando mau bombeamento cardíaco que ocorre como resultado da gravidez, sendo importante porque sintomas como falta de ar ao deitar, inchaço das mãos e pés, ganho de peso e taquicardia podem ser confundidos com sintomas normais da gravidez. O ensaio clínico envolveu 1.195 mulheres que receberam cuidados médicos na gravidez na Nigéria e cerca da metade foi examinada com triagem guiada por IA usando o estetoscópio digital e metade recebeu cuidados obstétricos de rotina, além de ECG clínico, o ecocardiograma foi usado para confirmar quando o estetoscópio digital alimentado por IA previu cardiomiopatia periparto. No geral, 4 % das mulheres grávidas e pós-parto no grupo de intervenção do ensaio clínico tinham cardiomiopatia, comparada com 2 % das mulheres no grupo de controle, sugerindo que metade provavelmente não é detectada pelo rastreamento dos cuidados médicos habituais.


sexta-feira, 22 de março de 2024

Desdolarização

A desdolarização com implicações à ordem monetária global avança com a aliança entre China e Arábia Saudita em acordo de swap cambial marcando afastamento do dólar americano, com implicações deste movimento estratégico na tendência de desdolarização no comércio internacional. Um novo capítulo desenrola-se no cenário econômico global à medida que chineses e sauditas fortalecem aliança econômica com acordo de swap de moeda local, sinalizando afastamento do dólar americano, movimento estratégico que sublinha tendência com implicações potenciais à ordem monetária. A base do sistema econômico, o petrodólar, começa a fraturar com vendas de petróleo e gás progressivamente cotadas em moedas diversas do dólar americano, prevendo-se que a procura pelo dólar diminua à medida que enfrenta concorrência não só de outras moedas fiduciárias, mas da força das moedas digitais, ao passo que a inclusão da Arábia Saudita no  BRICS é avanço no sentido da desdolarização enquanto o acordo à vender petróleo à China em yuan em vez de dólar americano marca ponto no comércio internacional, reforçando tendência de transações não-dólares entre grandes intervenientes como China, Rússia e Arábia Saudita. A dependência de transações não-dólares entre nações influentes indica estratégia para diminuir dependência do dólar nas transações econômicas globais sendo que o autor de "Pai Rico, Pai Pobre", emitiu alertas sobre crise do dólar defendendo investimentos em Bitcoin, Ethereum, Solana, ouro e prata físicos, sendo que o valor do ouro como ativo seguro no caso de queda do dólar americano foi reiterado por Jordan Peterson e Peter Schiff à medida que o mundo se prepara à mudança na ordem monetária de consequências que repercutirão nas economias, remodelando cenário financeiro à gerações vindouras.

Relatório do inquérito sobre manipulação de preços e preços injustos conduzido por Allan Fels ao Conselho Australiano de Sindicatos identifica prováveis infratores entre bancos, supermercados, companhias aéreas e empresas de eletricidade, com Fels oferecendo à Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores mais poder para investigar e proibir fusões ajudando descobrir como tentam enganar e como a tecnologia permitiu melhorias. Dentre as manobras destacam Movimentos assimétricos de preços conhecido como Rocket and Feather, em que empresas aumentam os preços rapidamente quando os custos aumentam, mas os cortam lentamente ou tardiamente pós queda de custos, caso mais evidente das taxas de gasolina e hipotecas além de provas de que acontece nos  supermercados. Segue, a Punição à clientes fiéis através de imposto de fidelidade quando uma empresa impõe tarifas mais altas aos clientes que já estão nela há muito tempo, presumindo que não se mudarão, sendo que a Comissão Australiana de Valores Mobiliários e Investimentos alegou que uma grande seguradora o faz, estabelecendo prêmios não apenas com base no risco, mas com base no que um modelo informático diz sobre a probabilidade de cada cliente tolerar um aumento de preços, feito, oferecendo descontos ou produtos a novos clientes e deixando os clientes existentes com produtos antigos ou descontinuados, comum, no setor elétrico cujos planos parecem bons no início e depois menos bons à medida que fornecedores apostam no fato dos clientes não se esforçarem para comprar, no entanto, são menos comuns entre operadoras de telefonia móvel já que leis australianas facilitam troca e manutenção do seu número. A partir de esquemas de fidelidade que oferecem pouco valor,  Fels diz que os esquemas de fidelidade podem ser “meio de baixo custo à reter e explorar consumidores, fornecendo recompensas de baixo valor e benefícios duvidosos” com objetivo de prender, ou, influenciar clientes às escolhas já feitas, como exemplo, incluem pontos de passageiro de companhias aéreas, cartões de café que oferecem o décimo café grátis e programas de pontos de supermercado cujo objetivo é prender ou influenciar consumidores aos produtos já escolhidos. A Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores descobriu que exigem usuários gastarem dinheiro ou tempo para ganhar pontos suficientes como recompensa ou permitindo que pontos expirem ou regras sejam alteradas sem aviso ou oferecendo recompensas que não valem esforço para resgatar, além de coletar dados sobre hábitos de consumo, preferências, localizações e informações pessoais usadas para construir perfis de clientes que permitam direcionar publicidade, ofertas e preços elevados à clientes e não à outros. A seguir,  preços de gotejamento que escondem custos reais "quando um preço é anunciado no início de uma compra online, depois taxas e encargos extras como taxas de reserva e de serviço são gradualmente adicionados no processo de compra", podendo aumentar rapidamente e tornar as contas finais mais altas que o esperado, aí, companhias aéreas  entre os usuários mais conhecidos da estratégia  oferecendo tarifas básicas atraentes e acrescentando taxas de bagagem, seleção de assento, refeições a bordo e etc. Outra estratégia é a confusão de preço relacionada ao preço de gotejamento em que um provedor oferece variedade de planos, descontos e taxas complexas e esmagadoras cujos produtos financeiros como seguros têm estruturas de taxas complicadas, assim como fornecedores de eletricidade ou supermercados que bombardeiam compradores com "ofertas" e "promoções" e quando os preços mudam com frequência e sem aviso prévio, aumenta a confusão. Outra estratégia é o preço algorítmico ou prática de usar algoritmos para definir preços automaticamente, considerando respostas dos concorrentes,  semelhante a computadores conversando entre si e quando computadores se reúnem desse modo agem como se estivessem em conluio, mesmo que as pessoas envolvidas na administração dos negócios nunca falem entre si, neste quesito quando vários concorrentes usam o mesmo algoritmo de precificação de terceiros, permitem efetivamente que uma única empresa influencie os preços. Segue a discriminação de preços que envolve cobrar de diferentes clientes preços divergentes pelo mesmo produto, definindo cada preço conforme quanto cada cliente está disposto a pagar, neste quesito os bancos quando oferecem melhores taxas aos clientes que provavelmente irão embora para eles, as empresas de eletricidade o fazem quando oferecem preços melhores aos clientes empresariais em relação aos consumidores domésticos e os especialistas médicos quando oferecem preços diferentes ao mesmo serviço a consumidores com rendimentos diferentes, facilitado pela tecnologia digital e coleta de dados, embora possa diminuir os preços para alguns clientes, torna os preços mais caros à clientes com pressa ou que precisam urgentemente de algo. Por fim, a inflação de desculpa quando a inflação geral fornece “cobertura” às empresas aumentarem preços sem justificação, culpando a inflação geral, significando que em tempos de inflação elevada as empresas aumentam preços mesmo que os custos não tenham aumentado tanto.

Moral da Nota: a Indonésia com mais de 273 milhões habitantes espalhados por milhares de ilhas, quase metade dos adultos continuam sem, ou, com poucos serviços bancários, com o Banco Central considerando carteiras digitais numa sociedade sem dinheiro, vitais para chegar aos que não têm conta bancária, sendo que a Autoridade de Serviços Financeiros afirma que as agências bancárias e caixas eletrônicos estão localizados em Java, 62,55% do total, enquanto o restante está em todo o país, de Sumatra a Papua. A geografia exige abordagem distinta criando embrião à inovação tecnológica financeira ao mesmo tempo inclusiva e prudente para produzir serviços financeiros diários população, cujo acesso ao financiamento e realização do potencial econômico poderia desbloquear e tornar prioridade ao governo indonésio na sua estratégia econômica. A tecnologia financeira desempenha papel crucial em que Fintechs com carteiras digitais ajudam pessoas aceder ao financiamento, equipando-as às transações diárias através de carteiras digitais facilitando acesso por meio de smartphones e mudarem o modo como recebem e transferem dinheiro podendo servir a população além dos mercados tradicionais, proporcionando acesso financeiro a novos clientes em que o Banco Central da Indonésia, órgão de supervisão dos sistemas nacionais de pagamentos, previu que as carteiras digitais podem efetivamente chegar aos que não têm e aos que têm poucos serviços bancários, em estratégia nacional do governo à inclusão financeira concluindo que muitos grupos podem agora participar na economia graças a tais soluções.

    

quinta-feira, 21 de março de 2024

Lightning Network

A Lightning Network foi lançada em 2018 e, apesar de uso moderado no início, a tecnologia teve crescimento na adoção permitindo que o Bitcoin servisse como meio de troca e, em 2023, a rede aumentou seu Bitcoin acumulado em 66% e ultrapassou US$ 150 milhões, tendo se mostrado solução eficaz à realização de transações rápidas e baratas, não necessitando de confirmação na blockchain do Bitcoin e, como ferramenta capaz de aumentar a privacidade dos utilizadores, um dos valores defendidos pela economia peer to peer, dado que funciona em cadeia secundária da rede e suas transações não são públicas. Trata-se de tecnologia descentralizada que auxilia na exploração e implementação de aplicações e casos de uso para criptomoedas, um ativo substancial para impulsionar a adoção e crescimento futuro do Bitcoin, sendo que em 2023 foi realizado em Buenos Aires o Lightning Hackday, sessão de treinamento presencial e gratuita contando com mais de 80 pessoas aprendendo e explorandoo funcionamento da Lightning Network, experiência que motivou fornecer ferramentas para que mais pessoas possam aprender sobre o potencial das tecnologias descentralizadas e inovação financeira que começou com o Bitcoin em 2009.

Proposta em 2015 por Thaddeus Dryja e Joseph Poon, em artigo intitulado “The Bitcoin Lightning Network”, os escritos foram baseados em discussões sobre canais de pagamento por Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin, ao descrever canais de pagamento ao desenvolvedor Mike Hearn e que publicou as conversas em 2013. O artigo descreve protocolo off-chain composto por canais de pagamento dentro dos canais de pagamento, 2 partes não confiáveis ​transferindo valor sem congestionar a rede principal, uma vez que os canais existem fora da cadeia, com os canais fora da cadeia projetados para resolver escalabilidade do Bitcoin enquanto Dryja e Poon detalham que a Visa atingiu 47 mil TPS nas férias de 2013 e, para que o Bitcoin se aproximasse do TPS da Visa, teria que gerenciar 8 gigabytes de transações por bloco, nem perto das capacidades atuais da cadeia, inicialmente, o Bitcoin só conseguia lidar com 7 transações por segundo, presumindo que tivessem 300 bytes cada, além disso, os blocos Bitcoin tinham limite de transação de um megabyte na época, certamente não havia espaço para 47 mil transações de Bitcoin em um bloco, daí, canais de pagamento fora da cadeia da Lightning Network foram criados para resolver a falta de escalabilidade Bitcoin, já que os canais permitem múltiplas transações menores sem congestionar a rede. Em 2016, fundaram a Lightning Labs, empresa dedicada ao desenvolvimento da Lightning Network, apesar de mudanças ao longo do tempo, o Lightning Labs trabalhou para tornar o protocolo compatível com a rede principal do Bitcoin, avanço possível após o soft fork baseado no SegWit em 2017, que liberou espaço à mais transações em cada bloco eliminando bug de longa data chamado maleabilidade da transação que permitiu usuários falsificar transações, mentir à rede e manter Bitcoin nas carteiras. Testes de pré-lançamento permitiu criar aplicativos na Lightning Network que incluíam casos de uso simples, como carteiras e plataformas de jogos, que aproveitavam o poder das micro transações da Lightning Network e, em 2018, o Lightning Labs lançou versão beta da implementação da Lightning Network na rede principal do Bitcoin, época, em que figuras públicas como o fundador do Twitter, Jack Dorsey, começaram se envolver no projeto, por exemplo, Dorsey contratou desenvolvedores para se concentrar na Lightning Network, planejando implementar a no Twitter no futuro. Lightning Network é 2ª camada adicionada ao blockchain do Bitcoin, BTC, permitindo transações off-chain, ou, transações entre partes que não estão na rede blockchain em que canais de pagamento ou usuários do Bitcoin constituem a segunda camada, ao passo que um canal Lightning Network é um método de transação entre 2 partes no qual as partes fazem ou recebem pagamentos entre si, sendo que a camada 2 melhora escalabilidade das aplicações blockchain gerenciando transações fora da rede principal blockchain, camada 1, enquanto se beneficia do paradigma de segurança descentralizado da rede principal. A escalabilidade é barreira que restringe adoção de criptomoedas e, se dimensionada corretamente, uma rede blockchain lida com bilhões de transações por segundo, TPS, neste contexto, a Lightning Network cobra taxas baixas ao realizar transações e liquidações fora da cadeia, permitindo novos casos de uso como micro pagamentos instantâneos que resolvem o tradicional enigma “comprar café com criptomoeda”, acelerando tempos de processamento e reduzindo o problema, ou, despesas, custos de energia, associadas ao blockchain Bitcoin, sendo que a Lightning Network luta para resolver baixas taxas de roteamento e ataques maliciosos, por exemplo, necessita taxa para abrir e fechar um canal de pagamento, além de taxas de roteamento aos nós que validam as transações.

Moral da Nota: construída sobre a blockchain Bitcoin, a Lightning Network é solução de 2ª camada projetada para melhorar escalabilidade e eficiência das transações Bitcoin, permitindo transações ponto a ponto fora da cadeia em que usuários podem abrir canais de pagamento, fazer múltiplas transações fora da cadeia e liquidar o resultado final na blockchain do Bitcoin, sendo que o ataque do ciclo de substituição tem como alvo esses canais de pagamento, um novo tipo de ataque que permite o invasor roubar fundos de um participante do canal, explorando inconsistências entre mempools individuais. A classe de ataques de substituição cíclica coloca o Lightning em posição delicada, onde uma correção sustentável pode ocorrer na camada base, adicionando histórico com uso intensivo de memória das transações vistas ou alguma atualização de consenso, sendo que as mitigações têm valor contra ataques simples, embora podem não impedir invasores avançados, sendo que os desenvolvedores da Lightning enfrentam desafios, incluindo críticas em torno da complexidade da rede e demandas impostas à experiência do usuário e, desde sua criação em 2018, a popularidade da rede Layer 2 cresceu, com valor bloqueado de US$ 159,5 milhões conforme dados da DefiLlama, no entanto, este número é modesto quando comparado à capitalização de mercado de US$ 587 bilhões do Bitcoin.


terça-feira, 19 de março de 2024

Top IA

Ferramentas IA são provavelmente algumas das tecnologias com impacto nas próximas décadas na procura por construir cidades mais eficientes e sustentáveis, identificando riscos de desastres e busca por reduzir emissões de veículos, destacado pelo vice-presidente sênior de produtos de conhecimento e informação do Google na reunião da Conferência de Prefeitos dos EUA. Esclareceu sobre como a empresa trabalha com cidades em estratégias inteligentes e o que os prefeitos podem fazer para combater desinformação, especialmente em ano eleitoral nos EUA dizendo que “colocaria IA no nível da internet e máquina a vapor, com capacidade de transformar vidas”, além de mostrar que o Google Maps é exemplo de combinação de modelagem do mundo real e IA, cujos dados permitiram que o Google trabalhe com cidades para fornecer alertas de inundações e incêndios florestais bem como fornecer modelos de propagação de incêndios ao Serviço Florestal dos EUA e que começou oferecer rotas “ecológicas” aos usuários sugerindo modo mais curto e econômico de combustível, de um ponto a outro, medida que disse ter economizado 2,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente a levar meio milhão de carros fora das estradas. A IA ajudou o Google desenvolver o Projeto Green Light, plano de otimização de tráfego para ajudar cidades reduzir emissões dos automóveis, otimizando tempo dos semáforos e fornecendo às cidades participantes recomendações de mudanças que os engenheiros de trânsito podem implementar se assim desejarem, atualmente trabalha com 12 cidades, sendo Seattle a única participante inicial na América do Norte e planeja continuar adicionando mais áreas metropolitanas além de mapear copas de árvores urbanas e o serviço de veículos autônomos, Waymo, que opera em Phoenix, São Francisco, Los Angeles e Austin, Texas. O prefeito de Columbus, Ohio, questionou o executivo de como líderes da cidade podem avaliar riscos IA em relação ao seu potencial, obtendo como resposta que escuta as preocupações mas IA é campo que se desenvolve com ajuda de especialistas em ética e tecnólogos e que as ferramentas lançadas pelo Google são rigorosamente avaliadas e as equipes decidem rigorosamente a necessidade de cada projeto, por exemplo, ainda não implementaram  reconhecimento facial generalizado e “o que é crítico aqui não é apenas o potencial e todas as coisas boas que podemos fazer, mas o que optamos por não fazer”. Sobre a desinformação disse que Google desenvolveu sua versão ao que estudiosos chamam de “relativismo da verdade” decorrente o consenso dos algoritmos sobre resposta baseada em coleção de fontes confiáveis e, quando a desinformação é introduzida, o Google redobra os princípios de elevar fontes autorizadas como fontes governamentais e de saúde, à posições mais altas nas classificações além de elevar as fontes quando detecta crise em desenvolvimento onde desinformação pode  ocorrer e que o Google possui política de conteúdo rígida para manter materiais prejudiciais como abuso infantil ou informações financeiras pessoais e, para eleições, fornece mais informações sobre origem das imagens testando marcas d'água quanto a adulteração trabalhando em produtos publicitários que avaliam se os anúncios eleitorais seguem leis locais.

No aspecto disrupção financeira, os EAU, Emirados Árabes Unidos, fizeram a primeira transação transfronteiriça usando o Dirham Digital, moeda digital de banco central, CBDC, em que o presidente do Conselho do Banco Central dos EAU enviou AED50 milhões, US$13,6 milhões, à China através da “mBridge”, plataforma multi-CBDCs à pagamentos internacionais no atacado que conecta moedas digitais de bancos centrais através de infraestrutura única, com isso, melhora eficiência dos pagamentos transfronteiriços que hoje são processos caros e lentos. A mBridge envolve o BIS Innovation Hub, 4 bancos centrais fundadores, a Autoridade Monetária de Hong Kong, o Banco Central dos Emirados Árabes Unidos, o Instituto de Moeda Digital do Banco Popular da China e o Banco da Tailândia, única parceria colaborativa internacional que inclui a China, além disso, há 25 membros observadores, como o Banco Central Europeu, o Federal Reserve de Nova York, os BC do Chile, África do Sul, Austrália e o Banco Mundial. O lançamento mBridge foi em 2021, mas não chegou na fase de Produto Mínimo Viável, PMV, que poderá ser o próximo passo e, em 2022, houve piloto com operações reais corporativas incluindo bancos comerciais e clientes em 4 países, sendo que o projeto usa uma nova blockchain, a mBridge Ledger, sendo que a transação aconteceu na celebração do Jubileu de Ouro da criação do Banco Central.

Moral da Nota: o projeto Hyperledger Web3j, desenvolvido pela Web3 Labs, startup que criou biblioteca, conjunto de códigos, de integração Java e Android à Ethereum, assim, a biblioteca criada em 2016 na Austrália para desenvolvedores de soluções corporativas trabalharem com blockchains compatíveis com a rede Ethereum, entra no ecossistema de fundação sendo que o Hyperledger Web3j tem sinergia com a Hyperledger Besu, que o Banco Central do Brasil usa no piloto do Drex. Conforme a Fundação Hyperledger, “nas últimas 2 décadas, empresas investiram na plataforma Java Virtual Machine, JVM, para desenvolverem plataformas próprias, embora o desenho de redes públicas blockchain não considera empresas como usuários”, assim, a Web3j buscou fazer essa integração, sendo que a Fundação Hyperledger afirmou que entre os benefícios do Web3j estão o fato de ser biblioteca Java modular que pode ser integrada em sistemas corporativos existentes, ou seja, facilita adoção blockchain e, na prática, desenvolvedores podem continuar no ambiente JVM quando usarem a biblioteca e, além de suporte à instalação, integração e operação de contratos inteligentes e carteiras cujos códigos permitem criação de contratos inteligentes Java Wrappers.  Segundo a Web3 Labs, a biblioteca surgiu da tentativa de buscar desenvolvimento blockchain com foco em finanças e, a partir daí, surgiu a plataforma de análises comerciais Chainlens, solução que buscou trabalhar desafio de visualização de informações em blockchains privadas e, dentre os clientes da Web Labs estão Microsoft, J.P Morgan, R3 e ConsenSys.


sábado, 16 de março de 2024

Flutuação Bitcoin

O preço do Bitcoin atingiu máximos e mínimos históricos dramáticos nos últimos anos, enquanto mercados são o reflexo das emoções,  desejos,  conhecimentos e recursos disponíveis às pessoas que os conformam,  se movem pelo que se oferecem, pelo que se quer e pelo que se sabe e, no caso do Bitcoin, esses 3 fatores são variáveis e mutantes. A oferta Bitcoin é limitada e previível havendo 21 milhões de bitcoins em circulação emitidos em ritmo decrescente e fazendo com que seja escasso e deflacionário, aumentando seu valor potencial e, por outro lado, a demanda é flutuante dependendo de fatores externos e internos como adoção, inovação, regulamentação, competência, especulação, moda, medo, codificação, otimismo e pessimismo, emoções humanas que afetam percepção e comportamento dos compradores e vendedores. Daí, o conhecimento do Bitcoin ser limitado e diverso pois nem todos entendem o que é, como funciona, o que há de vantagens e riscos e, que espera do futuro, embora haja informação e desinformação, muitas opiniões e interpretações,  intenções, manipulações, tudo, gerando incerteza que se traduz em volatilidade. O mercado Bitcoin é inesperado e volátil, a oportunidade de hoje pode ser ameaça e, se hoje parece uma aventura, uma certeza, amanhã pode ser dúvida, por isso, o usuário deve ser prudente, informado e responsável na hora de atuar no mercado Bitcoin, considerando que a volatilidade e a dúvida são fatores relacionados no contexto cripto enquanto a volatilidade se refere à frequência e magnitude das mudanças de preços em um mercado, a dúvida, refere-se a incerteza ou falta de confiança em um ativo ou no mercado. Criptomoedas são instáveis e de valor, explicado por vários motivos, como falta de normas que as regulamentam, o fácil que se pode alterar ou perder por problemas técnicos ou ataques informáticos influenciando o mercado dividido e perda de liquidez devido a fragmentação,  fazendo com que preços mudem, além disso, há os que atuam conforme sentimentos e crenças sem ter em conta a realidade ou veracidade do que dizem as redes sociais. A dúvida no mercado cripto reflete a volatilidade de preços gerando incerteza e risco aos investidores que devem estar atentos às tendências e acontecimentos que podem afetar o valor das moedas digitais, daí, considerar fatores que influenciam o mercado como a regulamentação, a competência entre plataformas futuras, inovação tecnológica, confiança dos usuários, demanda e oferta e a especulação como relação entre volatilidade e dúvida bidirecional em que volatilidade pode gerar dúvida e a dúvida aumentar a volatilidade.

Os termos “emissão” e “inflação” são usados como sinônimos, na realidade, a emissão e a inflação são conceitos estritamente relacionados com significados diferentes, daí,  emissão ser a criação de nova moeda por parte de banco central ou protocolo enquanto um banco central, por exemplo, pode emitir moeda por diversas razões, como financiar gastos, estimular economia ou controlar oferta, daí,  emissão “variável” pode ter efeitos positivos ou negativos dependendo de como se faz e de como reage o mercado. Caso o banco central emita moeda para financiar déficit, pode aumentar a dívida pública e gerar desconfiança provocando fuga de capitais e depreciação da moeda, por outro lado, se o banco central emitir moeda para estimular demanda, pode impulsionar crescimento econômico e emprego gerando confiança e apreciando o dinheiro e, no caso do Bitcoin, a emissão de novas moedas é realizada de modo predefinido pelo protocolo. A inflação pode ter causas varias como emissão monetária, aumento da demanda, aumento dos custos de produção, expectativas inflacionárias ou choques externos, pode ter efeitos positivos ou negativos dependendo da magnitude, da duração e distribuição e, se for baixa e estável, favorece o crescimento econômico, emprego e investimento reduzindo o valor real da dívida, estimulando consumo e inovação, facilitando ajuste dos preços relativos e se for alta e volátil, prejudica o bem-estar social, eficiência econômica e estabilidade financeira. A emissão e inflação não são mesma coisa, mas relacionadas, considerando que emissão é a criação de moeda, enquanto inflação é o aumento generalizado dos preços de bens e serviços considerando que a  emissão monetária pode ser causa da inflação mas não a única.

Moral da Nota:  a Unicamp anunciou estudo para desenvolver “passaporte” digital de baterias tratando-se de sistema blockchain de rastreamento dos dispositivos que mapeará o ciclo de vida completo das baterias, da extração do minério utilizado na fabricação ao reuso, reciclagem e eventual descarte. Desenvolvido por 15 pesquisadores do Centro de Estudos de Energia e Petróleo, Cepetro,  da Unicamp, o projeto previsto para durar 3 anos conta com financiamento da Total Energies integrando acordo de R$ 22,9 milhões firmado pela Unicamp e a empresa prevendo execução de 6 projetos nas áreas de energia solar e baterias. O sistema abrange a cadeia produtiva, da extração do minério,  transporte de caminhão, trem ou navio, produção propriamente dita, realizada em geral, na China e entrega e uso do produto nos países de destino e “após a fabricação das células passam por vários donos, como importador e o fabricante de veículos ou eletrônicos, antes de chegar ao consumidor, sendo preciso saber quem vai cuidar da reciclagem,  quem de fato é o dono da bateria entre o fabricante e o usuário final sendo  preciso regulamentar”. A Unicamp informou ainda sobre a vida útil do dispositivo, como por exemplo sobre a forma de utilização ao longo do tempo, desenvolvendo modelos a fim de prever o estado de saúde das baterias e melhores estratégias ao carregamento e descarregamento, classificação, avaliação do nível de risco e otimizações à segundo uso e, de acordo com o coordenador do projeto, a plataforma será interessante à indústria de baterias, fabricantes de automóveis, governos e meio ambiente, uma vez que favorece reciclagem e traz transparência ao processo. O Brasil poderá seguir os passos da UE na regulamentação das baterias quando  o Parlamento Europeu aprovou medidas para fortalecer regras de sustentabilidade na fabricação, uso e descarte de baterias, sejam  portáteis, veículos elétricos ou industriais, estabelecendo exigências, metas e obrigações aos fabricantes com níveis mínimos obrigatórios de metais reciclados na composição de novas baterias, inicialmente terão 16% do cobalto reciclado, 6% do lítio e 6% de níquel além de documentação sobre  conteúdo reciclado presente na composição com metas a ser cumpridas já em 2025 e 2027.