domingo, 16 de fevereiro de 2025

Quality Gate

Portão de qualidade, ou, Quality gate, trata-se de marco em projeto TI que requer critérios predefinidos atendidos antes que o projeto prossiga à fase seguinte buscando fornecer referências à padrões de qualidade, portões, comumente usados ​​em projetos de desenvolvimento de aplicativos ou software, sendo localizados antes de fases dependentes do resultado da fase anterior, particularmente onde potenciais pontos problemáticos necessitam ser abordados e resolvidos. O conceito combina aspectos de gerenciamento de projetos, modelagem de decisões e gerenciamento de fluxo de trabalho para aumentar mensurabilidade e promover condições superiores, podendo serem aplicados em níveis diversos na organização, como sistema, projeto e lançamento, além disso, podem ser usados ​​como parte do desenvolvimento geral do produto ou metodologias de garantia de qualidade. Buscam garantir que um projeto seja tecnicamente bem sucedido e possa ser suportado pós implantação sendo compostos de condições predefinidas com base em aspectos que podem ser medidos, como exemplos de condições, a quantidade de vulnerabilidades presentes em um projeto, se as saídas estão no alvo ou no tempo de compilação, marcos que minimizam risco por meio de listas de verificação fase a fase e permitem que gerentes de projeto comuniquem o processo continuamente, reduzindo tempo do ciclo de desenvolvimento ao atingir taxas de sucesso aumentando o foco em produto bem projetado. Quality Gates são personalizáveis ​​cujo formato varia conforme o nível de implementação, em que alguns aplicativos como frameworks internos podem precisar de mais requisitos que outros, ao passo que organizações podem aplicar listas de verificação de entregas ao longo do ciclo de vida de um projeto e prosseguir à cada portão que requer conclusão bem-sucedida de itens da lista, sendo que a aprovação e aceitação formais são obrigatórias em cada portão, enquanto o gerente de TI ou patrocinador envolvido com o projeto revisam listas de verificação. Embora os gates de qualidade sejam empregados para garantir que o código atenda requisitos específicos, podem ser usados ​​para verificar problemas de segurança em que gerentes de projeto ou administradores configuram gates para interromper ou falhar construção se o código não atender padrões ou métricas de segurança, permitindo que a segurança seja incorporada ao produto em vez de um complemento ou reflexão tardio. 

Nesta base, a educação é campo que parece resistir às mudanças rápidas e, nos últimos anos, IA começou a quebrar essa barreira sendo um dos exemplos mais claros dessa transformação, a Heeyo AI, startup fundada por Xiaoyin Qu, ex-aluna de Stanford que decidiu deixar a pós-graduação por tecnologia e educação com empresa que não está apenas revolucionando a forma como as crianças aprendem, mas também atraiu a atenção e apoio da OpenAI. A Heeyo AI utiliza modelos avançados de IA, como conversão de texto em fala, reconhecimento de fala e geração de imagens e música para criar experiências de aprendizagem e personalizadas para crianças de 3 a 11 anos e uma das características mais impressionantes do Heeyo AI é a capacidade de falar em mais de 20 idiomas e usar avatares divertidos como pandas e dragões, para interagir com crianças em sistema projetado especificamente à educação e desenvolvimento emocional. Crianças aprendem fazer amigos, expressar sentimentos ou lidar com a rejeição, habilidades cruciais ao sucesso na vida, e a Heeyo AI aborda-as de frente ensinando interagir socialmente, ajudando-as melhorar suas competências emocionais e sociais em ambiente seguro e controlado, além de permitir que pais, educadores e até as próprias crianças criem seus próprios jogos educativos, adaptando-os a diferentes culturas e tradições, por exemplo, nos EUA cria-se jogo em histórias bíblicas, na Índia poderia fazer o mesmo com as tradições hindus, personalização cultural não apenas inovadora, mas essencial num mundo cada vez mais globalizado. Xiaoyin Qu conseguiu levantar um investimento inicial de US$ 3,5 milhões, com o apoio de fundos como o OpenAI Startup Fund, o Amazon Alexa Fund e outros investidores para uma empresa que apenas começa, não sendo apenas validação do seu potencial mas sinal claro que está no caminho para mudar o mundo da educação. Vale o comentário que o Ministério da Educação de Buenos Aires deu luz verde ao ensino sobre Ethereum nas escolas secundárias dando oportunidade de conhecer o ecossistema e sua linguagem de programação, Solidity, abrindo capítulo na educação tecnológica na Argentina, além disso, são oferecidos estágios em projetos blockchain que promoverão capacitação no desenvolvimento de aplicações descentralizadas, no entanto, há críticas à iniciativa, pois alguns a consideram “deseducação financeira”. O Solidity é a linguagem de programação usada para criar contratos inteligentes na Ethereum para que os participantes possam desenvolver aplicações descentralizadas, dApps, que possam ser integradas na economia local, além de fortalecer o projeto e, ao longo do tempo, expandi-lo à outras regiões do território argentino, a ETH Kipu apresentará programa de formação híbrido à 30 educadores que os preparará ao ensino de disciplinas relacionadas a blockchain e Ethereum. A cofundadora da ETH Kipu, manifestou satisfação com o lançamento da iniciativa, conhecida como “cryptochica” nas redes sociais, comentou que trabalhou no projeto com outros membros da organização que lidera, sendo que “a ideia é coletar algum feedback, entendermos como abordar e como é falar sobre ‘cripto’, blockchain, com um estudante do ensino médio”. Um curso online Solidity capacita 500 jovens para desenvolver aplicações descentralizadas, além de 30 professores recebendo treinamento para ministrar disciplinas blockchain e Ethereum nas escolas, além dos estágios, o curso busca preparar a próxima geração de desenvolvedores de aplicações descentralizadas, dApp, promovendo integração da tecnologia blockchain na economia local, buscando combinar educação prática, formação em competências técnicas e visão de longo prazo.

Moral da Nota: vale a nota que a PALA Blockchain, empresa de soluções e consultoria em tecnologia blockchain, lançou Casa Token com o aval do Colégio de Notários da Cidade de Buenos Aires, uma plataforma de tokenização de direitos para que cada desenvolvedor tenha sua própria plataforma para tokenizar, visando ser o novo padrão no mercado imobiliário.  Permitirá que cada desenvolvedor tenha seu próprio contrato inteligente, gerencie seu fluxo de capital e consiga gerar um ticket de entrada menor, ajudando mais compradores participarem da etapa de construção e facilitando a administração por meio de contratos inteligentes na blockchain, sendo que a plataforma opera em tempo real, garantindo que as transações e geração de tokens sejam realizadas de forma instantânea e segura, evitando excesso de assinaturas de vendas de projetos. O grande diferencial do Casa Token da Pala Blockchain é que envolve cartórios no processo para dar transparência e segurança aos compradores, com o presidente do Colégio de Notários da Cidade de Buenos Aires expressando que “a importância do cartório está em proporcionar segurança jurídica às pessoas físicas, garantindo transparência e confiança em cada transação. Ao nos integrarmos como oráculos no uso blockchain, fornecemos estrutura regulatória sólida e segura beneficiando incorporadores imobiliários e pequenos compradores.” A tokenização notarial de direitos pessoais sobre imóveis na Argentina é baseada na blockchain que permite dividir um ativo imobiliário em partes representadas por tokens digitais que podem ser comprados e vendidos em mercados secundários, sejam eles abertos ou fechados, facilitando a participação de múltiplos compradores com valores menores, sendo que a intervenção nestes processos por parte dos notários para unir o mundo real ao mundo virtual é considerada essencial para gerar um Token de Qualidade. Na Argentina, a tokenização notarial imobiliária é a nova tecnologia emergente, vários incorporadores estão em vias de implementá-la para atrair pequenos compradores, permitindo-lhes participar do mercado imobiliário com valores menores que “permitirá experiência mais simples e eficiente na aquisição de um imóvel, além de automatizar processos administrativos na realização de uma transação imobiliária por meio de contratos inteligentes.”  O Casa Token representa mais que um avanço técnico abrindo o mercado imobiliário e reduzindo barreiras de entrada, democratiza a propriedade e promove inclusão financeira sem precedentes, basta um celular com acesso à internet, além de promessas de maior agilidade, transparência e acessibilidade, somadas à segurança jurídica, é limiar de nova era no setor imobiliário e, à medida que navegamos nesta transformação silenciosa, o verdadeiro desafio será a capacidade de adaptação e evolução garantindo futuro alcançável á todos.