O Ministro neozelandês propôs implementação através do Projeto de Lei de Tributação, Taxas Anuais para 2024–25, Resposta de Emergência e Medidas Corretivas, implementar estrutura da OCDE à troca automática de informações financeiras de criptoativos ao Legislativo, medida legislativa visando integrar o CARF, Crypto-Asset Reporting Framework, da OCDE e atualizações do Common Reporting Standard na legislação nacional. Emendas propostas programadas para entrar em vigor em 1º de abril de 2026 e, a partir de então, provedores de serviços de criptografia de relatórios baseados na Nova Zelândia serão obrigados coletar informações sobre transações com usuários reportáveis devendo executar as transações através dos provedores de serviços, sendo que a proposta inclui multa de US$ 300 à provedores e US$ 1.000 à usuários que não compartilharem informações sendo que a multa a provedores será imposta por não conformidade, enquanto isso, usuário de criptoativos enfrentará multa de $1.000 por não fornecer informações necessárias sobre si mesmo ou pessoa relacionada. Os provedores deverão enviar informações à Receita Federal até 30 de junho de 2027, posteriormente, a instituição compartilhará os dados com autoridades fiscais relevantes até 30 de setembro de 2027, no entanto, o ministro destaca que a tecnologia por trás dos criptoativos, particularmente criptografia, apresenta desafios de conformidade únicos à autoridades fiscais e, como resultado, os fiscais não têm o mesmo nível de supervisão sobre a renda de criptoativos que têm com a renda de fontes tradicionais. O país avança em direção a supervisão rigorosa de criptomoedas decorrente pedidos de mudanças regulatórias, considerando que no início de 2024 o Ministro do Comércio e Assuntos do Consumidor da Nova Zelândia defendeu reformulação no modo como como o país regula os ativos digitais e vê blockchain, daí mudança á postura mais proativa, com a autoridade tributária anunciando foco em traders cripto que negligenciaram declarar ganhos com as atividades nas declarações de imposto de renda.
Dentro do projeto de lei, propõe confirmar as taxas anuais de imposto de renda, medidas de alívio fiscal, a implementação da Estrutura de Relatórios de Criptoativos, CARF, da OCDE e emendas ao Padrão Comum de Relatórios, CRS, e, com o novo desenvolvimento, provedores de serviços de criptoativos, RCASPs, sediados na Nova Zelândia serão obrigados coletar informações sobre usuários reportáveis que operam através de suas plataformas, além disso, provedores de criptomoedas devem reportar as informações à Receita Federal que serão compartilhadas com autoridades fiscais relevantes no mundo se forem pertinentes a usuários reportáveis em outras jurisdições, essa troca de informações será concluída até 30 de setembro de 2027. Em suma, os traders que usam exchanges na Nova Zelândia terão seus dados de transação reportados ao governo, conforme a agência tributária, garantindo que o lucro derivado da negociação cripto seja tributado adequadamente, no entanto, a agência governamental enfatizou que, com o desenvolvimento de criptoativos, as autoridades fiscais não têm visibilidade sobre a renda proveniente da negociação cripto enquanto a agência defende que houve aumento do esforço no cenário internacional para garantir que as autoridades fiscais "mantenham visibilidade sobre oportunidades de ganho de renda ou investimento que são facilitadas à indivíduos através de intermediários em larga escala". A medida que o universo cripto avança novo vocabulário vai se impondo, por exemplo, Blobs nos remete ao filme de 1958 estrelado por Steve McQueen e seu remake de 1988, The Blob, um monstro gelatinoso semelhante a ameba que aterroriza os habitantes da cidade, crescendo maior e mais vermelho à medida que os consome, no universo cripto, blobs , Binary Large Objects, são grandes blocos de dados desnecessários à EVM, máquina virtual da Ethereum mantidos on-chain por 20 a 90 dias e, em seguida, excluídos, no entanto, podem se referir a pedaços de dados armazenados em sistemas de armazenamento descentralizados, como IPFS ou Filecoin, criptografados e armazenados em vários nós, ou, podem se referir a blobs de transação no Monero, dados binários da transação antes de serem transmitidos à rede, considerando que o Monero é blockchain de privacidade, esses blobs são estruturados de modo que mantém o anonimato. Para concluir a citação Tolerância a Falhas Bizantinas, termo clássico blockchain, característica chave da tecnologia, algo em que passa todo o tempo desapercebido, quando nos remete ao problema dos Generais Bizantinos, um exercício teórico que descreve a dificuldade de partes descentralizadas chegarem a consenso sem entidade centralizada confiável, ou seja, lida com a possibilidade de atores mal-intencionados produzirem informações falsas para gerar resultado ruim em determinado cenário. Especificamente, generais sem comunicação direta devem atacar Bizâncio simultaneamente para serem vitoriosos, se um dos generais recuar ou sinalizar que irá atacar, mas depois recuar, a batalha será um desastre, pior do que uma retirada coordenada entre todos os generais, à esquerda, se todos os generais atacarem simultaneamente, vencerão, à direita, se 2 generais sinalizarem falsamente que atacarão e, em seguida, recuarem, os outros serão derrotados. Satoshi Nakamoto resolveu o problema dos Generais Bizantinos relativos ao Bitcoin usando mecanismo de consenso proof-of-work, quantidade significativa de tempo e esforço para criar um bloco é difícil e, para o desenvolvedor, oferecer incentivo para produzir informações precisas, uma falha bizantina é um erro em um sistema de computação descentralizado que mostraria erro ou resultado diferente à diferentes atores, como no problema dos Generais Bizantinos, portanto, a tolerância a falhas bizantinas é a resiliência do sistema de computação em produzir tal falha.
Moral da Nota: a autoridade Portuária de Exeter testa barco elétrico movido a hidrogênio, sendo que o porto usará o barco no trabalho do Estuário de Exe e colaborará com o Centro de Mobilidade Futura Limpa da Universidade de Exeter para coletar dados da embarcação, enquanto a Universidade de Exeter coletará dados do MV Dirac no Rio Exe para melhorar sistemas de propulsão em outros novos barcos. A Autoridade Portuária recebeu o barco elétrico movido a hidrogênio para um período de teste ao trabalho no Estuário e junto com o Porto e o projetista de barcos Ecomar Propulsion, o Centro de Mobilidade Futura Limpa da Universidade coletará dados da embarcação enquanto entra em período de testes nos próximos meses. O barco foi projetado e construído pela Ecomar Propulsion e ficará no estuário por um período limitado para auxiliar nos testes e provas da embarcação, lançado no porto de Exmouth, está atualmente em fase final de montagem com uma equipe da Ecomar Propulsion instalando os últimos itens em um novo sistema de energia inovador. O MV Dirac, recebeu o nome de uma das maiores mentes científicas do Reino Unido, Paul Dirac, que ganhou prêmio Nobel por seu trabalho em física quântica, é baseado em um NATO Combat Ready Boat, radicalmente redesenhado internamente, alimentado por 2 motores Ecomar Kairos de 250 kW e contém 180 kWh de baterias de íons de lítio suplementadas por célula de combustível de hidrogênio que estende o alcance da embarcação consideravelmente, sendo que o hidrogênio é fornecido em garrafas BOC Genie portáteis facilmente substituídas e armazenadas a bord, significando impossibilidade de recarregar a embarcação sempre que e onde for necessário.