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domingo, 18 de maio de 2025

Paradigma

O Sistema de Contas Nacionais 2025, SCN 2025, do PNUMA, Programa da ONU ao Meio Ambiente, incentiva governos tratar o esgotamento de recursos naturais, petróleo, gás e minerais, como custo às economias fornecendo orientação sobre reflexão dos fatores que afetam o bem-estar e resiliência a longo prazo, quer dizer, mudança de paradigma no modo como países devem medir o crescimento econômico, podendo fazer com que extração de combustíveis fósseis pareça menos valiosa, redefinindo crescimento econômico levando em conta esgotamento dos combustíveis fósseis. A mudança fundamental é a utilização do PIB ao produto interno líquido, PND, como "meio conceitualmente preferido de crescimento econômico", se implementada, impactaria nos países que dependem da extração de recursos e, de acordo com o estatístico-chefe do Fundo Monetário Internacional, Noruega, Rússia e Arábia Saudita podem ver seus NDPs encolherem entre 10 e 20% quando o esgotamento de petróleo e gás for levado em consideração. O economista do PNUMA, Pushpam Kumar esclarece que o uso do PND resolve "até certo ponto" a questão que números do PIB superestimando benefícios econômicos da detenção e extração de combustíveis fósseis e o recálculo levaria governos repensar planos de exploração e extração, considerando recomendação que recursos de energia renovável, barragens hidrelétricas, turbinas eólicas e painéis solares, sejam "explicitamente reconhecidos, boa notícia à países ricos como o Canadá em energia hidrelétrica, no entanto, a abordagem não impulsionaria economias de países com muito sol e vento a menos que tivessem painéis e turbinas para transformar tais recursos em energia. Na reunião anual da Comissão Estatística da ONU, em Nova York, mais de 600 estatísticos-chefes do mundo se comprometeram implementar o novo SCN em seus países até 2030, considerando que o SCN 2025 fornece “orientações explícitas” sobre como contabilizar “produção de eletricidade e aquecimento pelas famílias, à venda e uso final próprio”, além da recomendação da inclusão de terras, depósitos minerais, reservas de combustível, recursos de energia renovável, florestas ou outras vegetações e animais selvagens nos balanços, desde que as instituições estejam em condições de se beneficiar deles, seriam "identificados como categoria separada dentro da classificação de ativos". Bram Edens, estatístico da Organização à Cooperação e Desenvolvimento Econômico, diz que a “contabilidade não se traduz em políticas até que analistas e tomadores de decisão tomem nota e mudem o curso de ação” com Ken Henry saudando o SCN 2025 como “trabalho impressionante” explicando que a métrica atual apoia "desmatamento em larga escala à madeira e agricultura, o esgotamento rápido dos outros recursos naturais e a queima de combustíveis fósseis não leva em conta consequências de longo prazo" e, apontando à escalada das crises climática e biodiversidade, alertou que as consequências eclipsariam até mesmo os piores colapsos econômicos e, ao adotar o novo SCN, os países agiriam com base na realidade que "a nossa é, inevitavelmente, uma economia finita, assim como a biosfera da qual fazemos parte".

Análise da Environmental Defence Canada demonstra em análise produzida como parte do esforço para envolver em futuro de  matriz energética, que Toronto pode suprir necessidades futuras de energia sem gás ou energia nuclear já que mais de 50% do aumento projetado na demanda de eletricidade seria atendido de forma econômica nos limites da cidade, usando gerenciamento do lado da demanda, armazenamento e energia solar em telhados. Consultas com o Operador Independente do Sistema Elétrico de Ontário, IESO, buscam determinar como a maior cidade do Canadá e regiões vizinhas se abastecerão nas próximas décadas, em "visão de alto nível" divulgada ao planejamento elétrico, com a Environmental Defence concluindo que mais gás ou energia nuclear não são a resposta, principalmente após ataques econômicos do governo Trump que destacam riscos de depender de combustíveis fósseis importados dos EUA. Toronto consome 24 terawatts-hora, TWh, de eletricidade anualmente, com pico atingindo 4.700 megawatts, MW, em 2023 e, com base nas projeções do IESO para 2035, no verão 6.300 MW  e inverno 7.000 MW, com a Environmental Defence estimando que o uso anual de eletricidade da cidade aumentará à 34–37 TWh até lá, 10 a13 TWh em relação ao consumo atual e que a cidade poderia suprir mais de 50% desse aumento de demanda projetado até 2035 através de Programas de resposta à demanda com adaptações de eficiência energética, termostatos inteligentes, programas de flexibilidade comercial e industrial e mudança de carga de veículos elétricos reduzindo consumo de eletricidade em 3,6 TWh, além de expansão em 50 % da energia solar em telhados gerando 4,9 TWh/ano, sendo que o plano climático de Toronto já promete 100% de cobertura de telhados até 2050 e, por fim, armazenamento de energia maximizando em escala de serviços públicos, residencial e térmico à mil MW até 2035 alinhado a meta de 2.000 MW da TransformTO. Estimativas do IESO diz que as fontes de eletricidade mais acessíveis de Ontário em 2024 foram eólica em grande escala, US$ 48/MWh, e solar, US$ 69/MWh, indicando que os custos devem cair à US$ 42/MWh à eólica e US$ 47/MWh à solar, com base em projeção de 2022, além de estimar que energia nuclear convencional em US$ 140/MWh e pequenos reatores modulares em US$ 155/MWh em 2024 e gás em valor ainda mais alto, US$ 185/MWh. O IESO constatou que medidas de eficiência energética são opção mais barata, custando US$ 20/MWh para economizar eletricidade em vez de gerar novo fornecimento e a energia solar em telhados custaria US$ 157/MWh caindo à US$ 70/MWh até 2050, no entanto, custos reais devem levar em conta a economia obtida ao evitar custos de transmissão, segundo o Environmental Defence, além do armazenamento de energia que recebeu contratos custando menos da metade do preço de novas usinas a gás", lembrando que o preço médio ponderado do armazenamento foi de US$ 672/MW-dia comparado com US$ 1.681 ao gás. Relatório Clean Energy Canada mostra que economias mensais de US$ 700 à um motorista de Vancouver que mudou ao VE, US$ 550 à família de Toronto que adotou atualizações de eficiência e US$ 777 à família de Vancouver que fez o mesmo, mostra economias mensais que variam de US$ 21 por mês em Alberta a US$ 921 na Ilha do Príncipe Eduardo à uma casa isolada, refletindo diferenças no aquecimento por província, com economias menores, bastante variáveis, à casas geminadas e condomínios, desmentindo mitos persistentes sobre veículos elétricos, explicando que carros a gasolina emitem 3 vezes mais poluição ao longo da vida útil, baterias dos veículos elétricos podem durar mais de 20 anos de uso, muitas vezes mais que o próprio veículo e a autonomia média diária de um carro a gasolina canadense, 60 kms, é menor que a autonomia média de um veículo elétrico, 480 kms.

Moral da Nota: Paris vota para tornar mais 500 ruas livres de carros e, no Reino Unido, os primeiros moradores se mudam à cidade recém-construída nos arredores de Cambridge, onde a bicicleta, não o carro, tem a prioridade, com o referendo em Paris aprovando proposta da prefeitura de fechar 500 ruas à carros e remover 10% das vagas de estacionamento existentes, com 66% dos eleitores dizendo, sim, no entanto, a participação foi baixa, 4% dos eleitores elegíveis votaram levantando questões sobre a força da medida. As faixas de carros e vagas de estacionamento serão substituídas por "mistura de pavimentação e áreas plantadas, tendendo a proporção de dois terços de pavimentação à um terço de plantio", as "ruas verdes" mais frias e porosas são projetadas para reduzir o efeito de ilha de calor urbana e melhorar resiliência alimentar, com a Bloomberg dizendo que, "o objetivo é tornar 5 a 8 ruas por bairro exclusivas à pedestres, com moradores locais consultados para determinar quais ruas seriam mais adequadas". Já o empreendimento Waterbeach, nos arredores de Cambridge, de 3 kms², possui ciclovias ladeadas por canteiros verdes e carros relegados a vagas de estacionamento atrás das casas, recebendo moradores voltados à bicicletas, que moldada por circunstâncias únicas incluiu congestionamento intenso nas vias locais de transporte, tem 6.500 casas em construção e "está programada para ser grande o suficiente justificando infraestrutura específica incluindo ciclovias e conexões de transporte público". 

domingo, 26 de janeiro de 2025

Guerra Comercial

Ford e Toyota apostam em blockchain ao liderarem pedidos de patentes no segundo trimestre de 2024, entre elas, solicitaram pelo menos 43 patentes relacionadas, no geral, o número de solicitações no setor foi menor que no ano anterior, no entanto, dados da GlobalData Patent Analytics e Just Auto, indicam que tanto Ford como Toyota quebraram a tendência com a Ford aumentando pedidos de apenas 3 no primeiro trimestre à 14 no segundo, enquanto a Toyota passou de 25 patentes no 1º trimestre à 29 no segundo. As patentes solicitadas pela Ford, Toyota e outras empresas do setor automotivo nos últimos meses respondem a preocupações do setor, com a Ford, por exemplo, solicitando patente que proporcionaria providência imutável à propriedade de veículos e, conforme o aplicativo, o sistema da Ford “gerenciaria dados de propriedade de um veículo incluindo alterações na propriedade, via contratos inteligentes executados em resposta a dados de eventos em tempo real”.  Blockchain como livro-razão imutável registra mudanças de propriedade de veículos à medida que ocorram, com este sistema, seria trivial utilizar contratos inteligentes para trocar tanto mercadoria física em si, veículo, como ativos associados à propriedade, título, em ação única executada de modo autônomo, enquanto isso, patente registrada pela Toyota indica que a empresa explora desenvolvimento de sistema interno blockchain para gerenciar tokens não fungíveis, NFTs, relacionados aos veículos, sistema que garantiria aos veículos armazenados, como os mantidos pelos revendedores até serem vendidos, fossem refletidos com precisão no livro-razão blockchain. Toyota e Ford mostram sinais de ajuste nas respectivas estratégias para se concentrarem em tecnologias de “assistência ao condutor” em vez de veículos autônomos, sendo que em reunião recente no setor dos "carros sem condutor" revelou que, embora empresas envolvidas continuem optimistas, o teor geral da tecnologia é que a comunidade não resolveu problemas que impedem abertura de capital dos robotáxis, com a mudança à blockchain mais madura proporcionando a Ford e Toyota vantagem competitiva no futuro, inclusive no setor de veículos autônomos, enquanto um dos principais fatores que ambas as indústrias exploram é o impacto que a infraestrutura urbana blockchain teria na tecnologia de veículos sem condutor. 

No lado dos concorrentes, Nissan e Honda são parceiras em novo software de elétricos, além da colaboração da Mitsubishi, na busca para conduzir pesquisas conjuntas sobre tecnologias de plataforma software de próxima geração, além de sistema focado em elétricos, sendo que as empresas concordaram cooperar em áreas como baterias, eixos elétricos e complementação de veículos, lembrando que Nissan e Honda possuem acordo desde março 2024, também com a Mitsubishi Motors, da qual a Nissan detém 34%, para discutir estrutura de colaboração na eletrificação de veículos. Pretendem conduzir pesquisa básica em tecnologias à plataforma software de próxima geração em um ano, sendo que ambas empresas são, respectivamente, a3ª e 2ª maiores montadoras do Japão, depois da Toyota, com a iniciativa das fabricantes ocorrendo no no momento em que as empresas precisam aumentar vendas de veículos elétricos, ambas perdem participação no mercado-chave, a China, onde fizeram investimentos, ao combinar vendas globais de 7,4 milhões de veículos em 2023 enfrentando rivais como Tesla e BYD e, conforme o CEO da Honda, a cooperação em software beneficia as 2 empresas já que a capacidade de processar dados e o número de engenheiros trabalhando na área aumentam competitividade, sendo que a parceria analisa se as baterias EV de íons lítio fabricadas pela LH Battery Company, joint venture entre Honda e LG, pode ser fornecido à Nissan na América do Norte a partir de 2028, na busca por padronizar especificações dos eixos elétricos usados em futura geração de veículos movidos a bateria. A Hyundai, com a visão de longo prazo de futuro livre de carbono, revelou o Initium, inovador conceito SUV movido a hidrogênio, ao contrário dos veículos elétricos convencionais, propõe tecnologia de células de combustível que deve revolucionar o mercado e dar impulso ao hidrogênio como fonte de energia sustentável na indústria automobilística. Espera-se que o Initium tenha alcance notável de até 404 milhas por recarga de hidrogênio, excedendo modelos elétricos e apresentando alternativa interessante para quem procura maior alcance sem longas pausas para carregamento, com o sistema incluindo bateria recarregável que funciona como reserva, recurso que pode ser carregado em casa, ideal para situações de emergência, além de estrutura robusta, que representa segurança e solidez do hidrogênio como fonte de energia, sendo um aspecto curioso é que o design inclui padrões de luzes LED em forma de “H” como assinatura distintiva, ao mesmo tempo estética e representativa do ADN da marca. A Hyundai reafirma compromisso com sustentabilidade, alocando US$ 4 bilhões para investigação e desenvolvimento de infraestruturas de hidrogênio, projeto parte de ecossistema de hidrogênio que a marca sul-coreana implementa em múltiplas aplicações, desde automóveis a transportes pesados ​​e energia doméstica, visão apoiada pela sub marca HTWO, que concentra inovação em hidrogênio da empresa, no entanto, uma das dificuldades com o hidrogênio é a infraestrutura de carregamento limitada com a Hyundai superando este obstáculo desenvolvendo planejador de rotas dedicado que integra estações de hidrogênio disponíveis em tempo real, facilitando viagens longas sem o risco de ficar desabastecido. O hidrogênio enfrenta desafios em comparação com veículos elétricos em termos de infraestrutura como de adoção global, sendo que nos EUA existem 59 estações de hidrogênio, principalmente na Califórnia, no entanto, a Hyundai está confiante que o Initium, com modelos como o Nexo, liderarão o setor, considerando que a marca vai competir com a Toyota que com o Mirai um dos poucos fabricantes que investe neste tipo de tecnologia.

Moral da Nota: cidades poluidoras reveladas na COP29 enquanto ativistas se irritam com o lobby dos combustíveis fósseis em que o Big Oil comprometendo US$ 500 milhões à energia sustentável e ativistas dizendo que lobistas tomaram o controle das negociações climáticas, com dados indicando que cidades na Ásia e EUA emitem a maior parte dos gases que retêm o calor e alimentam mudanças climáticas, com o Climate Trace dizendo que 7 estados ou províncias emitiram mais de 1 bilhão de toneladas métricas de gases efeito estufa, todos na China, exceto o estado americano do Texas, que ocupa o 6º lugar, com liderança de Xangai produzindo 256 milhões de toneladas métricas. O sucesso da cúpula climática se atrela a capacidade dos países concordarem com meta financeira para que os países mais ricos, credores de desenvolvimento e setor privado entreguem pelo menos US$ 1 trilhão/ano para ajudar países em desenvolvimento lidar com mudanças climáticas, sendo que relatório de painel independente de especialistas na cúpula disse que os países precisam investir mais de US$ 6 trilhões por ano até 2030 ou correm o risco de ter que pagar mais no futuro. Importantes ativistas e cientistas climáticos alertam que o “processo climático global foi capturado e não é mais adequado ao propósito” em carta assinada pelo ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, a ex-chefe do clima da ONU Christina Figueres e cientistas climáticos pedia “revisão urgente” das negociações climáticas.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Londres 2018

Por conta do problema do clima o Reino Unido pretende organizar em 2018 uma cúpula sobre emissões zero por veículos, convidando líderes da indústria mundial relacionados ao setor. O objetivo é promoção do mercado de baixas emissões e automóveis elétricos. Em 2050 pretende fazer só circular carros e caminhões com emissões nulas.  O carvão, meio de produção elétrica, espera eliminar em 2025 caindo de  22% em 2015 para 9% em  2016.
Obs: Zéquinha, vê se não perde essa e não esqueça de avisar o chefe.

sábado, 4 de novembro de 2017

Ocasião


Aproveitando que a bolsa de Chicago lança contratos futuros ao bitcon (criptomoedas), mesmo com Stephen Gary Wozniak, da Apple, colocando um monte defeitos. Aproveitando que o dólar não tem interesse no Clima nem na Unesco e que agrava-se em progressão geométrica a questão do efeito estufa, urgindo soluções necessárias e otimizadas, desburocratizadas com corrupção e clientelismo palatáveis. Aproveitando que a China parece mais musculosa que a UE aos menos aquinhoados pela sorte, vulgo Ásia, África e nós da América Latina. Aproveitando que os EEUU trabalham a favor dos chineses, empurrando o mundo para eles. Por fim, aproveitando que o mundo chega a Bonn, seria sem dúvidas, momento adequado em falar de autonomia financeira ao banco mundial, via despolitização do dinheiro e de interesses geopolíticos. Razoável criar uma moeda virtual da ONU, do Clima, do Banco Mundial, estável, não especulativa, atrelada ao ouro, com objetivos claros bem definidos e transparentes, que no mínimo, agilizará, otimizará soluções, alavancará resultados de mitigação, preventivos e sociais, como êxodo por exemplo, que atinge principalmente os mais pobres, ou, a esmagadora maioria. A hora é essa.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Café, abelhas e clima

Todos sabemos que os agrotóxicos, muitos deles neurotóxicos, acabam por desorientar as abelhas levando a queda de sua população (Alzheimer delas).
Pesquisa hondurenha informa que o aumento da temperatura e alterações na precipitação pluviométrica, deverão reduzir a adequação de terras cafeeiras.
Detalhe: as abelhas polinizam os cafezais, sendo que os maiores danos vão aparecer na Nicarágua, Honduras, México, Guatemala, Colômbia e Costa Rica.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Geoengenharia

Surge na ciência do clima a engenharia climática com o nome de geoengenharia. Um termo genérico para admitir propostas de combate aos efeitos das mudanças climáticas. A China aparece como líder em potencial, mas a ideia engatinha na Europa e EEUU com o programa Solar Geoengineering Harvard. 
O princípio é intervir na liberação de radiação global, visando reduzir os riscos de acumulação dos gases efeito estufa. Inicialmente duas ideias são mais discutidas, ou, a injeção de aerossóis na estratosfera para dispersar a luz, ou, em baixas nuvens marinhas que em consequência, refletirá a irradiação solar ao espaço. 

sábado, 8 de julho de 2017

Resilência

Não vão longe os dias em que se discutia como conseguir fundos aos projetos de mitigação do clima. Atualmente substituíram o termo Mitigação por Resilência quando se fala em fundos. 
OBS: Talvez seja essa a hora adequada a se criar uma moeda virtual atrelada ao ouro (não especulativa) gerida pelo Banco Mundial.
 Sugestão: um resiliente vale um grama de ouro.

domingo, 25 de junho de 2017

Sono e clima

A relação entre o calor e a perturbação do sono já é bem estudada pela ciência, porém o que já é bem aceito é que o efeito estufa deverá tornar a qualidade do sono pior.
A Universidade de Harvard estuda a correlação entre temperatura e sono sendo três vezes mais forte no verão. Quando o organismo entra em estado inconsciente ocorre dilatação vascular, permitindo a perda de calor e consequente redução da temperatura interna corporal.
Concluíram que o sono precário se deve a temperatura interna corporal acima do normal e ao passo que agrava o aquecimento global, temperaturas noturnas sobem mais rápido que as diurnas, determinando sofrimento em maior intensidade em pobres e idosos por precárias condições ambientais.
OBS: o Sol não afeta o aquecimento global, portanto à noite a queda não  adequada da temperatura pelo efeito estufa, precariza o sono.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Nota financeira

Especialistas da Universidade Tecnológica de Michigan estimam que se os EEUU abandonarem o carvão como energia e passarem a usar a energia fotovoltaica, evitarão a morte prematura de 52 mil pessoas/ano e com benefício econômico de 2,5 milhões de dólares para cada delas.
OBS: A OMS avisa que poluição causa  câncer, AVC, Doenças vasculares e respiratórias crônicas.
OBS: "O homem mais irremediavelmente estúpido é aquele que ignora sua sabedoria." (Isaac Asimov)

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Calor e comportamento

Estudo sobre comportamento e economia na mudança climática empreendido pela Universidade da Califórnia, nos revela consequências negativas em estar cansado o tempo todo.
Por conta, enumeraram erros cognitivos pelo adormecer precário, como bater com o carro ou decisões ruins no trabalho.
Desaprendizagem estudantil por privação de sono, muito conhecida, e ao lado da mudança climática de forma sistemática, por conta de altas temperaturas, determinam custo à saúde e a economia.