Engenharia do clima

Antenado no desafio climático, o Ministério da Ciência e Tecnologia da China com verba de 3 milhões de dólares 15 docentes e 40 estudantes de três instituições diferentes, busca dar forma no âmbito da engenharia do clima, da utilização dos meios tecnológicos para alterar o ambiente e seus impactos na vida da terra. 
Além de discutir e abordar tais questões no campo da política e governança, buscam desenvolver tecnologias e experimentos, de foco diferente ao dado pelo americanos no mesmo tema. A engenharia do clima analisa potenciais impactos no gelo polar, nível do mar, agricultura, saúde humana, além de irrigação no deserto e circulação oceânica.
OBS: até aqui, toda a qualquer descoberta científica, em qualquer campo, tem a avaliação econômica colocada no topo das prioridades, tornando secundários ou minimizados possíveis efeitos colaterais.

Geoengenharia

Surge na ciência do clima a engenharia climática com o nome de geoengenharia. Um termo genérico para admitir propostas de combate aos efeitos das mudanças climáticas. A China aparece como líder em potencial, mas a ideia engatinha na Europa e EEUU com o programa Solar Geoengineering Harvard. 

O princípio é intervir na liberação de radiação global, visando reduzir os riscos de acumulação dos gases efeito estufa. Inicialmente duas ideias são mais discutidas, ou, a injeção de aerossóis na estratosfera para dispersar a luz, ou, em baixas nuvens marinhas que em consequência, refletirá a irradiação solar ao espaço. 

Nota relevante

Durante a 71ª sessão do Comitê de Proteção do Meio Ambiente (MEPC) da Organização Marítima Internacional, a Autoridade do Canal do Panamá informou que a expansão do canal provocou uma redução de 17 milhões de toneladas de CO2 equivalente a 60 mil hectares de florestas.

OBS: O Canal detém 6% do comércio mundial de cargas com mais de 1500 navios exibindo três vezes mais capacidade de carga do que a um século atrás. 

Fora de controle

Espalhou mundo afora que o governo peruano declarou estado de emergência em saúde na região andina de Pasco, localizada a 4.300 mts acima do nível do mar, rica em extrativismo mineral. Na região vivem cerca de 5.466 pessoas, sendo 4.693 menores de 12 anos e 573 mulheres grávidas, havendo mais de 1000 crianças doentes por sinais clínicos e laboratoriais de contaminação por principalmente chumbo e mercúrio. 

Por falar em contaminação, nosso mandatário passou pela Noruega para vender o Brasil e acabou comprando dois peixes podres. Um pedido para deixar correr a Lava à Jato e aí quem sabe uma brecha para vencer um Nobel. O outro foi a suspensão de metade da ajuda ao Fundo Amazônico por conta do aumento do desmatamento. O abacaxi ficou com o Ministro do Meio Ambiente que não perdeu a oportunidade em tentar enrolar o norueguês, dizendo que o governo fez tudo que podia para combater o desmatamento. 

OBS: Sr Ministro, viajar tão longe para soltar uma dessa era melhor ter ficado em Brasília ou ir pescar no Maranhão. Óbvio EXª que não fez, pois se tivesse feito, o desmatamento acabaria e na pior das hipóteses diminuiria. O melhor que V. EXª poderia ter feito diante tal arrocho seria ficar em silêncio.