quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Educação

A Lemon, a carteira virtual que possui cartão VISA para pagar em cripto ou moeda fiduciária, certificou o curso Data Analytics da Coderhouse, maior escola digital de língua espanhola, e adiciona lançamento que revoluciona o modo de validar conhecimento online, ou, diploma em formato NFT aos alunos que o concluírem. O curso ensina conceitos básicos para trabalhar em bancos de dados relacionais através de linguagens como SQL e  utilização de ferramentas como Power BI, Linguagem M ou Power Query no desenvolvimento de painéis de controle e projetos abrangentes, além de desconto de 20% nas corridas da plataforma educacional com o código “LEMON”, sendo que o diploma em formato NFT permite certificação de autoria e titularidade, registro e controle de identidade e verificação de conhecimentos do aluno concedido através do aplicativo Lemon podendo ser visualizado por blockchain ou no perfil do usuário Lemonme. Embora desnecessário a validação do usuário Lemon para realizar o curso Coderhouse Data Analytics,  pode ser realizado em qualquer país na plataforma educacional e quem o concluir receberá certificado digital e, caso seja usuário cadastrado no app da Argentina, México, Peru, Colômbia, Equador ou Uruguai, adquirirá o diploma em formato NFT compartilhando-o em suas redes. A Lemon é startup de criptografia argentina cujo objetivo é ser ponte ao futuro do dinheiro e Internet, focada na interoperabilidade entre  Web 2 e Web 3 cujo produto principal é carteira virtual integrando operações do sistema financeiro tradicional com criptomoedas para enviar e receber moedas locais, possui o VISA Lemon Card, cartão pré-pago internacional  que a cada compra devolve percentual de cashback em Bitcoin. Em 2022 recebeu financiamento de US$ 27,8 milhões graças a investidores como Samsung, Propel, DST Global, Valor Capital, GoodWater Capital, CMT Digital, Cadenza e, menos de 4 anos após seu lançamento oficial, se posiciona como empresa de criptografia com mais de 2 milhões de contas criadas na América Latina, perto de 1 milhões de cartões VISA emitidos na Argentina e mais de 600 mil NFTs revelados no aplicativo. A Coderhouse é escola de habilidades digitais 100% online, ao vivo, oferecendo cursos e carreiras em UX/UI Design, Programação, Marketing Digital, Dados e etc, pioneira da metodologia Learning by Doing,  prepara para desenvolver carreira profissional, tendo formado mais de 210 mil alunos na Argentina, México, Colômbia, Chile, Uruguai e Peru, embora alunos do mundo tenham estudado, devido sua metodologia online.

Neste ecosistema, a RNP, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa do Brasil  destina R$ 350 mil à projetos blockchain e metaverso sendo que o programa oferece oportunidade para trabalhar na criação de soluções  em blockchain, metaverso e IA. Destaca que é resposta à dificuldade que as universidades enfrentam para reter talentos e desenvolver projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, PD&I, em Tecnologias da Informação e Comunicação, TICs, sendo objetivo da RNP que os Grupos de Trabalho, GTs, criem Produto Minimamente Viável, MVP, que possa se tornar solução para atender instituições do Sistema RNP. Dentre os tópicos de interesse estão produtos e serviços em IA, big data, blockchain, IoT e metaverso,  tecnologias de gestão de identidade, educação a distância, trabalho colaborativo e cibersegurança, sendo que os GTs que se inscreverem na chamada devem ser coordenados por pesquisador afiliado a instituição de ensino e pesquisa e, as propostas, devem seguir modelo disponível no site da RNP e fornecer informações como nomes dos parceiros dos grupos, tópicos de interesse, estimativa de uso dos recursos financeiros e etc. O Programa de PD&I em Serviços Avançados iniciado pela RNP em 2002, visa o desenvolvimento de produtos e serviços no Sistema RNP com  intenção de criar condições ao desenvolvimento de produtos de ponta e modelo de negócios próprio.

Moral da Nota:  a ONG Educar+  inscreveu ao programa Mulheres do Futuro em parceria a iniciativa Um Milhão de Oportunidades, 1MiO,  com o apoio da UPLAND, visa dar formação tecnológica e fomentar inclusão de mulheres e meninas da Pavuna e do Complexo do Chapadão, do Rio de Janeiro. O Mulheres do Futuro dura 6 meses, com aulas presenciais uma vez por semana na sede do Educar+, favela do Final Feliz, sendo que o curso será realizado com 3 turmas de até 10 meninas e as aulas durarão 2 horas, totalizando 40 horas de curso, sendo que o Programa Mulheres do Futuro representa compromisso com a capacitação e inclusão de meninas e mulheres na tecnologia, preparando-as à futuro no cenário digital. O Educar+, referência em inclusão na Web3 e empoderamento do território periférico através da tecnologia, tem o objetivo de ampliar oportunidades de acesso às novas tecnologias, desenvolvimento profissional e emprego digno, para isso, desenvolveu trilha de aprendizagem abrangendo módulos de Habilidades Digitais, Web3 e Empregabilidade, sendo que os módulos  estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS, da ONU, em especial, os ODS 4 e 5, objetivos, focados no desenvolvimento de educação de qualidade e igualdade de gênero, respectivamente. Vale ainda notar, que a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, anunciou acordo de cooperação técnica com o Instituto Brasileiro de Finanças Digitais, FinanceLab, primeiro passo à implementação do Centro de Regulação e Inovação Aplicada, CRIA, que trabalhará para encontrar soluções colaborativas aos desafios enfrentados pela regulação do setor, feito por meio de estudos, pesquisas e debates sobre agendas inovadoras de interesse do mercado de capitais. O  presidente da CVM destacou que, “com o CRIA, a CVM promoverá desenvolvimento de novas tecnologias e transformações com potencial impacto no mercado de capitais” com “estudos, discussões de agendas que foquem, produtos e serviços financeiros menos caros e acessíveis, abordagem criativa da CVM em linha com o conceito de ‘Mercado de Capitais Aberto’, Capital Mercados Abertos, com objetivo de tornar o segmento regulado pela CVM mais democrático, inclusivo e sustentável”. Informou que os objetivos do CRIA concentram-se em estudos, pesquisas e discussões sobre inovação e transformação digital no mercado de capitais, ampliando compreensão de experiência regulatória internacional no contexto do surgimento e desenvolvimento de tecnologias e auxiliando a CVM no desenvolvimento e melhoria de marcos regulatórios compatíveis com novas tecnologias.