segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Dados cripto

Somos o  terceiro país mais preparado para adotar criptomoedas em 2023, segundo investigação da Hedgewith Crypto que analisou porcentagem da população que adota criptomonedas, quantidade de caixas automáticos criptográficos, legislação e popularidade on-line das criptomonedas em cada país, revelando que tivemos maior adoção nos últimos 3 anos. A Austrália revelou-se como o principal país no que diz respeito à adoção de criptomoedas em 2023 com porcentagem da população mais que duplicando desde 2020, passando de 8% à 18% em 2022, sendo que mostraram maior interesse cripto, com aumento de 196% nas buscas desde 2020 e a venda e outros ativos digitais, legal e regulamentada no país, daí, a taxa de adoção/propriedade de criptomoedas corresponde a 18%, o aumento na adoção de criptomoedas desde 2020 corresponde a 10% e a pontuação geral de adoção de criptomoedas é de  7.37/10. Os EUA é o 2º país mais importante na adoção de criptomoedas com  16% dde posse ou uso em 2022, frente a 10% em 2020, com  alguns dos maiores intercâmbios como Coinbase e Kraken residindo nos EUA, além disso, está entre os países com maior quantidade de artigos relacionados a criptomoedas em 2022 com mais de 25 milhões. O Brasil é o 3º país com maior adoção de criptomoedas experimentando aumento nas buscas criptográficas mensais de 355%, com 3326 artigos relacionados ao tema em 2022  mostrando aumento no interesse, daí, pouco menos de uma quarta parte da população, 24%, possuiu ou usou criptomonedas em 2022, frente a 13% em 2020, sendo que não tinha caixas automáticos em 2020 e desde então abriu 25, além de projeto de lei em dezembro de 2022 legalizando as criptomoedas no país. Segue os EAU, Emirados Árabes Unidos, com 34% da população adotando criptomonedas, significando que uma de cada 3 pessoas usou ou possuiu cripto  em 2022, frente ao aumento de 10% registrado em 2020, além de forte aumento nas buscas do Google relacionadas a criptomonedas com buscas aumentando 261% desde 2020, além de reconhecer como moeda de curso legal podendo negociar em plataformas de intercâmbio.  Por fim, Hong Kong completa os 5 países com nível mais alto de adoção de criptomonedas até a data experimentando taxa de adoção de 16% em 2022, frente a 11% em 2020,  além do maior interesse em 2022 com aumento de buscas cripto em 209% junto com a publicação de 7,6 artigos relacionados por  100 mil  habitantes aumentando caixas criptográficos automáticos em 152% com 146 atualmente.

Dados da Merchant Machine apontam crescimento criptográfico direcionado à diversos fins que variam de acordo com o país dependendo de fatores como regulamentos, em que pesquisas indicam que de vários países ao redor do mundo, os EUA ocupam o 1º lugar mundial no uso geral de criptomoedas, com pontuação de 7.75 de 10, seguido pela Ucrânia que ocupa o 2º lugar pontuação de 5.96, seguida pelo Reino Unido com 5.79 e  Índia com 5.52.  A pontuação fatora o número de proprietários cripto em um país, o índice de adoção global de finanças descentralizadas, DeFi, o número de empresas que permitem pagamentos cripto, o número de caixas eletrônicos Bitcoin, BTC, e o volume mensal de buscas de termos de criptomoedas sendo que o estudo concentra-se em encontrar países que mais investem em cripto por amostragem de diferentes métricas de 50 países. A pesquisa observa que os EUA e Reino Unido ocupam o primeiro lugar no ranking devido fatores como tamanho das economias e economia cripto avançada, entretanto, o estudo sugeriu que a Ucrânia, país mais pobre da Europa em termos de PIB e RNB per capita, ocupa posição alta devido tendências gerais de adoção por parte das economias emergentes e, além disso, entre os 10 principais países com uso geral cripto, ocupa o 1º lugar com base na porcentagem da população que possui ativos digitais, com 12,73%. No entanto, enfrentam desafios econômicos com desvalorizações da moeda local forçando residentes investir em criptomoedas como reserva de valor, aspecto parcialmente apoiado pela previsão da pesquisa que a Nigéria liderará o maior uso geral de criptomoedas nos próximos 3 anos conforme os pesquisadores, se o uso cripto na Nigéria continuar crescer em seu ritmo atual toda a população estará usando ativos digitais. Embora o derretimento do mercado tenha lançado dúvidas sobre a sustentabilidade das criptomoedas, parte da indústria opina que recuperação futura é iminente, por exemplo, estrategista da Bloomberg Intelligence afirmou que o mercado vai se recuperar ainda no segundo semestre de 2023 valendo ressaltar que o aspecto regulatório influenciará a adoção de criptomoedas em diferentes países com a maioria das jurisdições acelerando esforços para promulgar leis relevantes por conta do colapso do mercado. O interesse pelo país pode ser medido por meio de dados de mecanismos de busca como o Google, em particular, os termos de pesquisa "Bitcoin" e "crypto", cujos resultados usam o Planejador de palavras-chave do Google aos tópicos relacionados a criptomoedas mais pesquisados ​​e tendências de interesse mais rápidas em criptomoedas por 100 mil pessoas, com Singapura mostrando aumento do interesse em pesquisas relacionadas a criptomoedas revelando do que estava mais interessada havendo 540 pesquisas relacionadas a cripto  nos  por 100 mil pessoas, o maior número de qualquer país nesta lista, seguida pela Holanda que reporta 327 pesquisas mensais por 100 mil habitantes e Austrália que reporta 312. O Marrocos viu aumento maciço de 620% nas pesquisas relacionadas com criptomoedas desde 2020 com média de 5 pesquisas por mês por 100 mil aumentando para 36 por mês seguido pelo Brasil com aumento de 355% nas buscas e Indonésia com aumento de 345%. Investigar porcentagem de pessoas que possuíam ou usaram criptomoedas nos últimos 3 anos em 50 países leva a porcentagem de quem usaria criptomoedas nos próximos três anos, mostrando Nigéria no topo da lista, com estimativa de 100% até 2030 significando que, se o uso de criptomoedas continuar crescendo no ritmo atual toda a população nigeriana estará usando criptomoedas, daí,  Filipinas, Tailândia, Malásia e Índia compõem o restante dos 5 primeiros, com uso crescente de criptomoedas.  Em 26 países as empresas que oferecem serviços, hospedagem, compras, esportes, transporte e cafés/alimentação na capital atualmente aceitam cripto como forma de pagamento, com as capitais da Colômbia, Venezuela e Coreia do Sul ficando no topo do número de empresas que aceitam pagamentos com criptomoedas. Em Bogotá, na Colômbia, 86 empresas aceitam pagamentos criptográficos, segue Caracas, na Venezuela, com 58, e Seul, na Coreia do Sul, totalizando 47 inseridas em compras, cafés e alimentação o tipo de negócio mais comum que oferecia criptomoedas como pagamento e o transporte o menos comum.

Moral da Nota: empresas brasileiras exportarão tokens de hidrogênio verde à Alemanha, no conceito de empresas inteligentes e sustentáveis, com a SAP e a Agencia Alemã de Cooperação  Internacional, GIZ, firmando associação que permite empresas brasileiras exportarem hidrogênio verde à Alemanha. A associação envolve o programa H2Uppp do Ministério de Assuntos Econômicos e Ação Climática da Alemanha, implementado no Brasil por GIZ sendo que a SAP facilitará certificação de sustentabilidade do hidrogênio verde através da solução GreenToken da SAP,  em blockchain. O principal projeto à exportação exitosa de hidrogênio gerado por energia renovável ou baixa em carbono é garantir a transparência sobre critérios de sustentabilidade que se cumprem nas etapas, da produção ao consumo, com a SAP utilizando  blockchain que coleta informações de qualquer material antes do registro do processo na cadeia de blocos e garantir inmutabilidade e transparência. Recentemente em Dubai foi destacado que empresas e governos do mundo buscam soluções vinculadas à economia verde e que o Brasil pode liderar neste segmento já que tem grandes iniciativas na área, além de território potencial à expansão de negócios.