Atender necessidades futuras de planejadores urbanos exigirá transmissão de experiência em cidades inteligentes decorrente projetos executados e concluídos. As cidades inteligentes são concebidas visando melhorar serviços e a qualidade de vida dos residentes, além de reduzir a utilização de recursos, no entanto, é negligenciado considerar a mudança populacional esperada e prevista em menos de 30 anos, daí, planos, programas-piloto e implementações devem criar flexibilidade para escalar e incorporar tecnologias à medida que se tornam disponíveis. O Banco Mundial avalia que “56% da população mundial, 4,4 bilhões de habitantes, vivem em cidades, esperando que continue essa tendência, com população urbana mais que dobrando até 2050, ou, 70%, sendo que nos EUA esse número ultrapassará 80%", quando 7 em cada 10 pessoas viverão nas cidades”. O Big Dig em Boston, redirecionou a Central Artery da Interestadual 93, I-93, principal rodovia que atravessa a cidade, em um túnel de 1,5 milhas, com o planejado iniciado em 1982 e concluído em 2007, enquanto o metrô da 2ª Avenida de Nova York, proposto em 1929, com escavação começando em 1972 e a fase 1 inaugurada em 2017.
Cidades inteligentes e planejamento urbano inteligente são críticos e consomem grandes quantidades de energia e água, sendo que governos municipais lidam com saneamento, trânsito e outras questões, na esperança que soluções inteligentes sejam aplicadas para resolver esses problemas e desafios. A chave às cidades inteligentes são tecnologias digitais como computação de ponta, sensores inteligentes, 5G, gêmeos digitais, análises e IA, facilitadores que melhoram qualidade de vida do cidadão e auxiliam planejadores urbanos. A iniciativa Global Smart City Partnership do Banco Mundial, organiza eventos de compartilhamento de conhecimento, como seminários, webinars, workshops e conferências, facilitando conhecimento entre especialistas e cidades inteligentes abordando tópicos, incluindo como as cidades usam diferentes tecnologias para promover sustentabilidade. No Banco Mundial, a International Finance Corporation, desenvolveu kit ferramenta às cidades inteligentes “oferecendo abordagem para priorizar iniciativas que tornam cidades mais habitáveis e sustentáveis, ao mesmo tempo que realizam seu potencial como motores de crescimento”. O Programa de Desenvolvimento da ONU, o Singapore Global Centre, reconhece que tecnologia subjacente e inovação que sustentam qualquer iniciativa de cidades inteligentes geralmente são o aspecto mais simples. Observa que falhas das cidades inteligentes são “devidas a cultura organizacional, dificuldades em alcançar mudanças de comportamento, falta de conhecimento técnico e liderança em foco singular na tecnologia em oposição às necessidades e realidades dos usuários nos resultados pretendidos, observa que, especialistas em cidades inteligentes podem minimizar ou remover esses riscos. O programa de cidades inteligentes do centro é dividido em dois aspectos amplos, ou, áreas temáticas de 'desafio da cidade' e 'condutores' de cidades inteligentes, sustentados por princípios orientadores do grupo em adotar abordagem de sistemas, priorizando inclusão e sustentabilidade.
Moral da Nota: dados da IoT no transporte combinados com aprendizado de máquina e inteligência artificial tornam cadeia de suprimentos transparente e eficiente. Empresas procuram soluções IoT para o transporte aumentar a visibilidade da cadeia de suprimentos, melhorando operações nas etapas da logística e economizar recursos, coletando dados sobre o processo logístico com IoT e convertendo em informações comerciais valiosas, considerando que IoT no transporte cria fluxo contínuo de informações às empresas aproveitarem big data. Implementar IoT no transporte transforma cada objeto da cadeia de suprimentos em fonte de informação, capaz de analisar big data em logística e gerenciamento. Os dados tornam-se significativos se passarem pela cadeia coletar-comunicar-agregar-analisar-agir, com IoT coletando e enviando dados à nuvem, onde as informações são convertidas em formato utilizável e estruturadas. As informações “purificadas” tornam-se base do treinamento de algoritmos de ML que analisam dados e automatizam processos, com ML e IA encontrando padrões e fazendo previsões. O mercado de análise big data de logística em 2020 foi avaliado em US$ 3,55 bilhões e, até 2026, crescerá à US$ 9,28 bilhões em taxa média anual de 17,31%. A IoT no transporte resolve o principal problema, ou, transparência e visibilidade da cadeia de suprimentos, com gerentes controlando movimentação de mercadorias nos pontos de embarque, sendo impossível estabelecer o que acontece com a carga entre os pontos de controle. Os sensores IoT são anexados a pacotes, caixas ou contêineres com carga e dispositivos coletando informações sobre localização do pacote e características, transmitindo via GPS ou redes móveis à aplicativo em nuvem e devendo ser usadas por membros da cadeia de suprimentos com acesso permitido. Big data em logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos pode ser usado para otimizar rotas, rastrear o estado da carga, avaliar o trabalho do transportador; gerenciar a entrega porta a porta; melhorar as operações do armazém; minimizar danos às mercadorias durante o transporte; prever a demanda por bens, etc.