O Programa MIT-Portugal avança com nova fase apoiando exploração de ideias e soluções em áreas desde IA à nanotecnologia e clima com ênfase em intercâmbios educacionais e empreendedorismo, por conta de sua fundação há 19 anos como colaboração com universidades, instituições de pesquisa e empresas portuguesas, o Programa MIT-Portugal, MPP, alcança sucessos desde viabilização de spinoffs empresariais e financiamento de projetos entre o MIT e pesquisadores portugueses à formação de pesquisadores em ambos os lados do Atlântico. Com quase 2 décadas de colaboração, o MIT e a Fundação para a Ciência e Tecnologia, FCT, assinaram acordo inaugurando o próximo capítulo do programa com duração até 2030, Fase 4 do MPP apoiando exploração de ideias e soluções em IA, nanotecnologia e mudanças climáticas no campus do MIT e parceiros em Portugal, com o professor de engenharia mecânica do MIT e codiretor do MPP esclarecendo que "uma das vantagens do programa com tanto tempo de duração é que estamos familiarizados um com o outro e, ao longo dos anos, aprendemos sobre sistemas, pontos fortes e fracos e criamos sinergia que não existiria se trabalhássemos por curto período de tempo". O Professor de Aeronáutica no MIT e codiretor do MPP, busca levar adiante projetos de pesquisa, ao mesmo tempo que adiciona áreas de foco identificadas pelo MIT e pela FCT, conhecida como Fundação à Ciência e Tecnologia em Portugal, agência pública nacional de apoio à pesquisa em ciência, tecnologia e inovação, vinculada ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação de Portugal com o Ministro da Educação, Ciência e Inovação dizendo que “a parceria com o MIT construiu base de confiança que fomenta colaboração entre investigadores e projetos com impacto significativo e contribuições à economia portuguesa”. A presidente do MIT avisa que “o MPP oferece oportunidades de trabalhar em ambientes de pesquisa onde fazem descobertas e aprendem métodos, como contribuem à resolução de problemas locais e globais urgentes, ao passo que o trabalho do MPP na ciência oceânica e clima é exemplo de como parcerias internacionais como esta ajudam resolver problemas humanos.” O programa abrange conferência de investigação e reuniões educativas como Workshop de Inovação no MIT e Escola de Verão de Robótica Marinha nos Açores, bem como intercâmbio de estudantes e docentes facilitando investigação colaborativa já que na 3ª fase do programa, 59 estudantes e 53 docentes e investigadores do MIT visitaram Portugal e o MIT acolheu 131 estudantes e 49 docentes e investigadores de universidades e outras instituições portuguesas. Cada fase dura 5 anos com pesquisadores do MPP concentrando-se em áreas de pesquisa essenciais como na Fase 3 que o MPP avançou em pesquisas em 4 áreas estratégicas, ou, ciência do clima e mudanças climáticas, sistemas terrestres dos oceanos ao espaço próximo, transformação digital na indústria e cidades sustentáveis e, nessas áreas, MIT e FCT trabalharam em projetos de pequena escala e projetos emblemáticos de grande porte incluindo desenvolvimento do satélite português CubeSat, colaboração entre o MPP, universidades e empresas portuguesas marcando o 2º lançamento de satélite no país e o primeiro em 30 anos. Análise das colaborações do MPP e FCT nos EUA destacou que colaborações com o MIT e universidades americanas fortalecem capacidades de pesquisa portuguesas e promovem melhorias no ecossistema nacional de P&D, proporcionando às universidades e empresas portuguesas oportunidades de envolvimento em projetos complexos difíceis de realizar isoladamente, o relatório constata que a colaboração de longo prazo do MPP impulsionou programas de doutorado e apontou mudança no ecossistema educacional português em direção a padrões globalmente alinhados.
Inseridos neste ecossistema, a Argencon e a Digital House apresentaram o "IA Argentina "programa de treinamento IA buscando ampliar acesso a tecnologia disruptiva e chegar a empresas e indústrias do país, sendo que participaram da organização representantes de empresas líderes em tecnologia que apoiam a proposta como Bagó, EY, AWS e VML, iniciativa em contexto que IA veio para ficar e não é mais 'tecnologia de moda' e, sim, impactando cotidiano dos argentinos em múltiplos aspectos e, em alguns casos, de modo mais óbvio e visível como realizar um pedido no ChatGPT e, em outros casos, menos perceptível, em entidades bancárias que aplicam ferramentas à diversos usos. O Diretor Executivo da Argencon destaca necessidade de empresas e indústrias se adaptarem e incorporarem a ferramentas em seus sistemas por meio do conhecimento diante mudanças disruptivas com a tecnologia avançando a passos largos e aparentemente sem restrições, em marcado de crise, volatilidade e globalização, crucial eficiência, com recursos disponíveis levando setores adaptar IA às estruturas ou não se tornar questão de sobrevivência. Nesse panorama chega o programa 100% online e sob demanda que permite flexibilidade e participantes avançarem em seu próprio ritmo no treinamento e, dentre os cursos disponíveis, há um chamado "IA do Zero" voltado aos que desejam dar os primeiros passos sendo que nenhum conhecimento prévio é necessário para o programa e 35 mil bolsas de estudo foram anunciadas como parte do lançamento do programa garantindo que não haja barreiras financeiras. Existem especializações do setor com conteúdo mais específico elaborado em Finanças, Direito e Serviços Jurídicos, Programação e Desenvolvimento, Criação de Conteúdo e Design de experiência do usuário e Atendimento ao Cliente, já que os cursos disponíveis, assim como inscrição às certificações e bolsa gratuita para aprender IA do zero estão disponíveis no site do programa "IA Argentina" desenvolvido em conjunto pela Argencon e Digital House.
Moral da Nota: relatório do Banco Mundial avisa que o “crime organizado impede o crescimento econômico na América Latina”, sendo um dos problemas mais urgentes o combate ao crime organizado, entre outros motivos, dificulta o crescimento econômico, segundo o documento, taxas de homicídio na região "excedendo as observadas em qualquer outro lugar”. Alerta que o crime organizado atrasa a economia e existe a possibilidade da região ficar presa “em crescimento anual medíocre” sendo que a estimativa, segundo o Banco, é que a economia cresça 2,1% em 2025 e 2,4% em 2026, tornando a América Latina região com menor taxa de crescimento do mundo, paradoxo, dada a riqueza de recursos naturais, sendo que o relatório acusa o crime organizado de frear o desenvolvimento econômico impondo regras comerciais através da violência. O documento reconhece o controle territorial que grupos ligados ao crime organizado exercem sendo taxativo ao afirmar que isso implica pilhagem constante da população por meios ilegais como extorsão e criação de 'imposto' sobre determinados serviços e produtos, com o pesquisador da UNAM, Universidade Nacional Autônoma do México, e doutor em Estudos Latino-Americanos dizendo que “chegam a exercer o monopólio desses serviços e produtos”. O Banco Mundial avisa que a América Latina é região de “baixa produtividade, pobreza e altos níveis de desigualdade” somando-se a isso o fato que o crime organizado está presente em diversos segmentos da economia, de pequenos negócios em bairros modestos a indústrias, relatando ainda que atividades econômicas do crime organizado se adaptam ao atual contexto internacional marcado pela incerteza gerada pelo atual presidente dos EUA e sua guerra comercial, caso citado pelo pesquisador da UNAM como “exploração ilegal de aço, exportado ilegalmente nas regiões do continente asiático, além disso, matérias-primas produzidas na agronomia e combustíveis de hidrocarbonetos afetando populações mais vulneráveis”. Por fim, o Banco Mundial reconhece que não é fácil determinar se há aumento do crime organizado na América Latina e Caribe dizendo que “Identifica fatores como reorganização de grupos criminosos pós repressão governamental, maior disponibilidade de armas, além de diversificação de negócios e uso intensivo de tecnologias de ponta”.