A colaboração através do IBM Sustainability Accelerator ampliando inovação urbana social em linha ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11 da ONU, lança projeto que desenvolverá soluções IA para promover resiliência das cidades e abordar desafios específicos enfrentados pelas comunidades, com a IBM após solicitar propostas às organizações governamentais em projetos tecnológicos para promover resiliência urbana e, dos mais de 100 candidatos, a C40 Cities foi selecionada para participar dos projetos do IBM Sustainability Accelerator com partícipes selecionados pelo nível de suporte às comunidades que atendem bem como meios com que cada organização alavanca IA para construir cidades resilientes recebendo até US$ 3 milhões em tecnologia e serviços. A IBM e C40 Cities, rede global de quase 100 prefeitos das principais cidades do mundo, trabalharão para criar solução em dados alimentada por IA para auxiliar analisar riscos potenciais como resultado do calor extremo e efeito de ilha de calor urbana, incluindo recursos energéticos estressados, aumentos nas taxas de mortalidade e disparidades econômicas, sendo que a solução permitirá criar estratégias de adaptação para aliviar riscos à saúde da população e encargos econômicos, ao mesmo tempo que fortalece esforços de resiliência além do apoio do Pacto Global de Prefeitos ao Clima e Energia e o Grupo de Observações da Terra. O Diretor Executivo da C40 Cities esclarece que “cidades são linha de frente da crise de calor extremo e, através da colaboração com o Sustainability Accelerator da IBM, surge oportunidade de soluções orientadas por IA para analisar riscos, fortalecer resiliência e proteger comunidades mais vulneráveis em compromisso de garantir que prefeitos tenham os melhores dados e ferramentas disponíveis à tomar decisões informadas e impulsionar ações climáticas impactantes, além de desenvolver estratégias que ajudarão se adaptarem ao aumento das temperaturas e construir futuro mais sustentável.” O IBM Sustainability Accelerator é programa de inovação social que aplica tecnologias IBM, como nuvem híbrida e IA, e ecossistema de especialistas para aprimorar e dimensionar iniciativas de organizações governamentais e sem fins lucrativos, acelerando impacto econômico à comunidades vulneráveis ao estresse climático sendo que a colaboração IBM e C40 Cities será ao longo de 2 anos em 2 fases, iniciando com a IBM Garage, metodologia IBM para acelerar transformação digital e entregar resultados significativos e mensuráveis, em seguida, na fase de Desenvolvimento e Implementação, especialistas da IBM configurarão recursos e tecnologia IBM para ajudar atingir metas, bem como dar suporte a implantações piloto em comunidades e facilitar dimensionamento adicional. Por fim, 20 organizações fizeram parte do IBM Sustainability Accelerator apoiando populações vulneráveis ao redor do mundo, até 2024, a IBM apoiou 65.300 beneficiários diretos através de agricultura sustentável, com 1,1 milhão projetados para se beneficiar em energia limpa.
Vale a nota que IA é termo amplo usado para descrever vários tipos de "inteligência" virtual projetada para replicar aspectos das habilidades cognitivas humanas, enquanto Machine learning, ML, é um tipo de IA, técnica usada para desenvolver IA, permitindo que o sistema aprenda com dados e melhore por conta própria ao longo do tempo, sendo que IA é a medida da capacidade intelectual de um computador mas não há um corpo científico que decida o que é ou não é, tecnicamente, IA, o termo é definido por quem o usa. A Enciclopédia Britânica define IA como "capacidade do computador digital ou robô de executar tarefas associadas a seres inteligentes", nesse sentido, um computador que pode fazer previsões é artificialmente inteligente, no entanto, a Britannica, observa que o "termo é aplicado ao projeto de desenvolvimento de sistemas dotados de processos intelectuais característicos dos humanos, como capacidade de raciocinar, descobrir significados, generalizar ou aprender com a experiência", daí, IA ser retratada como robôs humanoides avançados, androides que falam, pensam e sentem como humanos, embora essas representações futurísticas representem IA, são suas formas sofisticadas e, para criar avanços, tecnologias fundamentais como aprendizado de máquina são essenciais. IA é medida da capacidade intelectual de um computador, o aprendizado de máquina é um tipo de IA usada para desenvolver capacidade intelectual em computadores, com a Investopedia definindo ML como "conceito em que um programa de computador aprende e se adapta a dados sem intervenção humana", por exemplo, quando procuramos fotos específicas na biblioteca de fotos do telefone, podemos procurar por "árvore", e fotos de árvores aparecerão sem que tenhamos dito ao telefone, quer dizer, "Isto é uma árvore". O aprendizado de máquina, ML, é alimentado por hubs de computadores interconectados ou supercomputadores que processam grandes quantidades de dados para treinar programa para fornecer saída específica com entrada fornecida, com a expressão 'validação cruzada' entendida como método estatístico usado para avaliar modelos de machine learning, ou, subconjuntos dos dados de entrada disponíveis usados para treinar modelo e subconjunto complementar dos dados usado para avaliação, considerando em machine learning, um recurso, uma propriedade mensurável de um fenômeno, por exemplo, em algoritmos de reconhecimento de fala os recursos incluem taxas de ruído e a duração dos sons, daí, uma rede neural artificial é uma série de neurônios artificiais interconectados modelados a partir daqueles do cérebro humano capazes de processar informações para aprender e fazer previsões.
Moral da Nota: um caso de uso relativo a tokenização imobiliária se posiciona como alternativa para investir em imóveis na Argentina, inserida na blockchain com investidores podendo acessar propriedades a partir de valores acessíveis, com maior liquidez e transparência nas transações, com empresas e incorporadoras locais explorando esse modelo permitindo compra de frações de imóveis através de ativos digitais chamados tokens que podem ser vendidos ou trocados de forma rápida e segura superando barreiras tradicionais do setor imobiliário. Dentre os benefícios da tokenização imobiliária estão a Acessibilidade que permite investir quantias menores para compras tradicionais de imóveis, a Liquidez que facilita compra e venda de ações imobiliárias sem precisar esperar longos períodos, a Transparência com Blockchain garantindo registros imutáveis e auditáveis, a Eficiência que reduz custos e prazos em transações imobiliárias, com a engenheira de sistemas e líder da startup R3AL BLOCKS, esclarecendo que "fracionamento reduz barreiras de entrada à compra de ativos e investimentos abrindo caminho à distribuição mais equitativa da riqueza". Projetos tokenizados na Argentina aparecem através da R3AL BLOCKS que permite acesso a bens a partir de US$ 100 que lançou os primeiros tokens Conectia, ou, o primeiro edifício tokenizado de Buenos Aires, sendo desenvolvido pela Round Capital e localizado em Monserrat, o Conectia será entregue em dezembro de 2025 oferecendo unidades a partir de US$ 54.800 com possibilidade de investimento por meio de tokens, outro projeto é o Xuum Dynamic Building, do desenvolvedor M1000, em parceria com a Brickken, plataforma de tokenização, nesse caso, cada token tem valor de US$ 1.000 e garantia contratual em valor de resgate com retorno de 20% em março de 2026, com o sócio da M1000 nos informando que o "projeto marca início de nova era no mercado imobiliário local, dando aos investidores possibilidade de acessar a propriedade de um edifício icônico com tecnologia de tokenização". O potencial da tokenização aparece em Madri, quando foi concluída a primeira compra de um imóvel com Bitcoin de Hong Kong, em operação gerenciada pela Bit2Me e InmoCrypto, garantindo legalidade dos fundos e conversão em euros, com CFO da empresa acrescentando que "com criptomoedas a transação imobiliária pode ser feita de um celular em 5 minutos sem inconvenientes de impostos ou transferência de dinheiro" e, no caso argentino, a CNV, Comissão Nacional de Valores Mobiliários e a Câmara Argentina de Fintech trabalham no desenvolvimento de marco regulatório que garanta segurança e transparência à investidores e empresas, incentivando adoção da tecnologia.