A 'Alimentação perpétua de informações negativas', fora do trabalho, associada ao stress, pode piorar estado de esgotamento e fazer parte da 'Grande Exaustão', termo cunhado por analistas e economistas para descrever o modo generalizado de esgotamento que se inicia com stress diretamente relacionado ao trabalho se acumulando em ansiedades mais amplas sobre o estado do mundo. Economistas e analistas do local de trabalho cunharam termos buscando explicar facetas do esgotamento moderno desde que a pandemia alterou o modo como as pessoas viviam e trabalhavam, em decorrência, houve a grande demissão, quando pessoas abandonaram em massa seus empregos por volta de 2021 e a “demissão silenciosa” decorreu de pessoas que se recusaram trabalhar fora do horário remunerado devido pressão para fazer horas extraordinárias ou estar constantemente de plantão, daí, o novo termo, A Grande Exaustão, se inicia com stress relacionado ao trabalho se acumulando em ansiedades mais amplas sobre o estado do mundo como alterações climáticas, guerra, instabilidade política e aumento do custo de vida. Jennifer Dimoff, psicóloga organizacional que leciona no Telfer School of Management da Universidade de Ottawa, esclarece que “A Grande Exaustão é reflexo da experiência coletiva de estar esgotado, cansado, emocionalmente fatigado pelo trabalho e por coisas em nosso mundo que vão além do trabalho” com o detalhe que programas de bem-estar no escritório, segundo novo estudo, sugere que não estão ajudando e em consequência surge o afastamento associado a desistência silenciosa emergindo a 'Aplicação de raiva' com a mais recente forma de vingança dos trabalhadores. A Grande Exaustão abrange mais que apenas o trabalho, com números sobre satisfação profissional-vida sombrios por si só em que pesquisa online com profissionais canadenses da agência de recrutamento Robert Half descobriu que 42 % dos entrevistados relataram sentir-se esgotados, conforme dados de pesquisas antecipadas compartilhados com o Cost of Living solicitando aos entrevistados que se avaliassem em escala de 1 a 10 em que a classificação de1 a 3 significava não esgotado, 4 a 6 neutro e 7 a 10 esgotado, não havendo definição de esgotamento apenas questionamento cuja resposta foi sim, segundo Michael French, diretor nacional de soluções para clientes da Robert Half, a pesquisa, ainda a ser divulgada, analisou profissionais que trabalham em áreas como finanças, contabilidade, tecnologia, marketing e recursos humanos em empresas com 20 ou mais funcionários no Canadá entrevistando mais de 750 pessoas entre outubro e novembro de 2023. Trabalhadores jovens eram mais propensos relatar esgotamento, segundo a pesquisa, mais de 50 % dos entrevistados da geração Y e 51 % dos entrevistados da geração Z disseram que se sentem esgotados enquanto pessoas da Geração X e da geração baby boomer relataram níveis mais baixos de esgotamento 32 e 24 %, respectivamente.
Inquérito separado divulgado pela ADP Canadá revelou que 53 % dos trabalhadores relataram sentimentos negativos em relação ao trabalho e 30 % sentiam-se cansados e sobrecarregados, com 7 em cada 10 entrevistados relatando sentir-se estressados por causa da inflação e da economia com a fundadora do Candido Consulting Group esclarecendo que em sua experiência “nunca viu neste nível no passado” e, apesar dessas pesquisas se concentrarem no trabalho, o esgotamento parece ainda maior insuflado por “alimentação perpétua de informações negativas” fora do trabalho especialmente redes sociais, que inflamam polarização do discurso político com frustrações resultantes que podem não estar diretamente relacionadas ao esgotamento no local de trabalho, mas contribuem à ciclo generalizado de mal-estar do qual parece impossível escapar. Deve ser levado em consideração que tudo é agravado pelo trauma coletivo e fadiga de viver a pandemia, cujos efeitos perduram muito depois da era inicial do confinamento embora as pessoas estejam de volta ao trabalho no escritório, em tempo parcial ou integral, esperando-se que muitas mantenham comunicação constante usando ferramentas virtuais como Zoom, Slack e programas cujo uso explodiu nos primeiros dias de bloqueio. No Canadá o orçamento do governo federal à 2024 incluiu compromisso de atualizar o Código do Trabalho para dar aos trabalhadores dos setores regulamentados a nível federal o chamado direito de se desligarem do trabalho fora do seu horário de trabalho, com a Ministra das Finanças Chrystia Freeland, observando que a proposta foi criada tendo em mente trabalhadores da Geração Z, mas, tal como acontece com muitas leis propostas no orçamento, não está claro quando será implementada. Discute-se o assunto longe de consenso sendo que no do trabalho, cabe às empresas praticar melhor gestão do tempo para garantir que as pessoas tenham tempo para realmente fazer seu trabalho durante o dia, em vez de ficarem enterradas em e-mails e reuniões, para que as tarefas reais não acabem como trabalhos de casa e horas extraordinárias não remuneradas e, no que diz respeito às pressões mais amplas que impulsionam a Grande Exaustão esclarecem que não se espera necessariamente que os empregadores tenham respostas às ansiedades dos trabalhadores sobre a guerra no Oriente Médio por exemplo, mas se conseguirem proporcionar um local de trabalho saudável com linhas de comunicação abertas e honestas poderão proporcionar fatia de estabilidade. Quanto aos próprios trabalhadores, pensam que limitar o uso das redes sociais e saber como consumir mídia, incluindo ser capaz de identificar e filtrar a desinformação, é fundamental para “lidar com as coisas que são incontroláveis”, sem fechar completamente a válvula das notícias e informação sendo que 'desistir silenciosamente' não é realmente desistir, mas força empregadores se adaptarem.
Moral da Nota: está em questão o quanto podemos confiar na IA e até que ponto transformaria uma indústria pesada como a da saúde, onde outras tecnologias falharam repetidamente e, quando a atual onda de inovação IA captou a atenção do público, da indústria, dos investidores, dos reguladores e dos demais, uma conclusão emergente que a IA fundamentalmente irá alterar a economia e o mundo que vivemos, com indústrias já passando por transformação. A saúde está em constante transformação com o avanço IA cujos cuidados são caros, especialmente nos EUA em que Centros de Serviços Medicare e Medicaid, CMS, relatam aumento de 4,1% nos gastos com saúde em 2022, total de US$ 4,5 bilhões, embora parecendo modesto, a economia norte americana nos últimos 10 anos cresceu 2% ao ano, indicando que gastou-se mais em cuidados de saúde anualmente com projeções do CMS sugerindo que a taxa de crescimento nas despesas com cuidados de saúde continuará e, até 20230, com despesas em cuidados de saúde atingindo US$ 6,8 bilhões. Daí, apetite por inovação para tornar cuidados de alta qualidade mais acessíveis em sistema de saúde como um todo funcionando através de sistema de taxas por serviço, pagando pelos serviços prestados através de fórmulas que levam em consideração tempo e recursos e que a transição à cuidados baseados em valor, ou, pagamento por valor, tem história longa e difícil que se estende por décadas, embora esta transição à cuidados em valor tenha vários graus de sucesso, há muito mais fracassos relacionados incluindo discordância entre partes interessadas sobre como definir "valor", disparidade entre pagamento e custos de prestação de cuidados de alta qualidade e dificuldade em medir e avaliar a qualidade e os resultados. IA emergiu como ferramenta para acelerar a transição à cuidados baseados em valor, em essência, os vários tipos de IA são concebidos para reduzir encargos do trabalho, automatizar o que pode ser automatizado permitindo alocação mais eficiente de trabalhadores e seu tempo e, à medida que as tecnologias permeiem cuidados de saúde, reduzirão custos unitários da prestação de cuidados, dissociando fatores de mão-de-obra intensiva necessários à prestação de serviços de saúde essenciais que foram concebidos para proporcionar redução no custo da prestação de cuidados funcionando como válvula de escape para moderar mandatos de gestão e maximizar lucros, ponto de inflexão proporcionando oportunidade de utilizar margem de manobra para alinhar incentivos e priorizar cuidados que resultem em resultados de saúde e melhor experiência do paciente, em vez de recompensar a produção do maior número de procedimentos possível. A redução do inchaço administrativo é questão em discussão estimando-se que despesas administrativas variem entre 15% e 30% das despesas anuais com cuidados de saúde, com estimativas de US$ 1 bilhão enquanto metade destas despesas foram caracterizadas como desperdício, evidentemente, apenas contribui ao aumento das despesas e dos custos com cuidados de saúde, aí, a IA tem potencial para reduzir despesas administrativas através da automação com estimativas de poupanças em cuidados de saúde tão elevadas como US$ 200-360 bilhões, utilizando tecnologias existentes realizadas nos próximos 5 anos particularmente importante em programas governamentais federais e estaduais como o Medicare e o Medicaid que dependem de impostos à financiamento direcionado com o máximo cuidado e, com a capacidade de computação duplicando a cada 6 meses à modelos IA e mercado IA projetado para se expandir em ritmo impressionante à medida que aprendemos aproveitar tecnologias de mudança de paradigma para desbloquear potencial ao sistema de saúde, temos motivos para pensar em mudança.