Como a sociedade deve enfrentar a automação dos empregos nas mãos da inteligência artificial tem sido uma questão efervecente nos EEUU, principalmente muitas das atitudes do atual governo talvez sejam uma forma torta de abordagem da questão.
Nesta ideia cresce o apoio à renda básica universal ou o bolsa família aos deserdados com razoável nível de escolaridade ou talvez alto nível, vítimas principalmente da automação, ceifando postos de terabalho. No Havaí por exemplo, a economia possui foco no setor de serviços e a medida que as máquinas avançam no turismo e hospitalidade dizem não possuir indústria alternativa para criar empregos. Lá, os legisladores pensam em criar a renda básica como forma de afrontar ao problema.
Há discrepâncias na questão como os casos Canadense e do Vale do Silício. No Vale, tornou-se a resposta favorita no sentido de apaziguar diferentes setores da população. Investidores tecnológicos como Chris Hughes do Facebook ao lado de Sam Altman presidente da incubadora de start-up y Combinator, financiam projetos pilotos de renda básica universal visando descobrir o que as pessoas fazem ao receberem dinheiro de forma incondicional. O Projeto de segurança econômica de Hughes oferece 433 dólares/mês por 18 meses a 100 habitantes de Stockton, Califórnia, enquanto o Y Combinator realizou um teste em Oakland. Ao passo que os canadenses testam como mecanismo eficaz contra a pobreza, dando a um segmento da população mais flexibilidade para encontrar trabalho e fortalecendo outros segmentos da rede de segurança.
Moral da nota: Economistas que tem tentado a renda básica universal, pensam tratar-se de algo caro se comparada ao custo de programas de criação de novos empregos e treinamento de pessoal. Vários testes foram realizados em 1960 e 1970 e nesta ideia a Finlândia abandonou o seu. Entre nós, serve para tentear a fome com um magro prato feito e nada mais.