O Vietnã lança estratégia blockchain buscando liderança regional, concentrando em quadros jurídicos, infraestrutura e cooperação internacional, com objetivo de impulsionar inovação e construir ecossistema próspero, sendo que o MIC,Ministério da Informação e Comunicações, anunciou estratégia delineando objetivos principais para desenvolver a tecnologia no país. No que chama de “Quarta Revolução Industrial”, foca desenvolver blockchain, estabelecer quadros jurídicos relevantes e promover inovação em áreas revisadas por agências governamentais, incluindo o MIC e a Vietnã Blockchain Association, incluindo "aperfeiçoar o ambiente jurídico, desenvolver infraestrutura formando ecossistema industrial, desenvolver recursos humanos à Blockchain, promover desenvolvimento e aplicação Blockchain e investigação, inovação, cooperação internacional." O desenvolvimento de ecossistema blockchain é central na estratégia com o Governo planejando criar marcas blockchain para plataformas, produtos e serviços, além disso, a Estratégia Nacional Blockchain estabelece centros de testes urbanos para criar rede nacional blockchain que desempenharão papel crucial no desenvolvimento e implantação de aplicações blockchain, garantindo segurança e promovendo inovação no setor. O anúncio da estratégia reconhece legalmente ativos digitais uma vez que o país formalizará regulamentação inserida “na definição de Ativos Digitais, como uma das ações à concretizar compromisso do governo em prevenir e combater lavagem de capitais, financiamento de terrorismo e financiamento da proliferação de armas de destruição maciça", alinhando-se com padrões internacionais e reconhecendo ativos digitais como protegidos pelo direito civil ao estabelecer objetivos ambiciosos para fortalecer a indústria blockchain.
Inseridos neste ecossistema, o Project Ensemble da HKMA faz parceria com Brasil e Tailândia para tokenização, lançado pela Autoridade Monetária de Hong Kong em março contando com a participação de pelo menos 3 países, focado em tokenização e colaborações, integrado ao Drex do Banco Central e ao Project San do Banco da Tailândia. O Banco Central anunciou 2ª fase da moeda digital de banco central, CBDC, Drex aceitando inscrições com tokenização na pauta à testes adicionais, além de casos de uso de pagamentos PvP, payment-versus-payment, e DvP, delivery-versus-payment, à comércio transfronteiriço e de créditos de carbono testados entre Hong Kong e Brasil, com a HKMA observando que o Drex conta com mais de 70 partícipes. A HKMA realizará testes de liquidações PvP e DvP com o Banco da Tailândia, sendo PvP método de liquidação de transações monetárias enquanto DvP é método de liquidação à valores mobiliários, com pagamentos comerciais e créditos de carbono como foco da colaboração com o Banco da Tailândia, buscando desenvolver proof-of-concept e, com a vice-governadora de desenvolvimento corporativo do Banco da Tailândia afirmando que "a parceria avança esforços de tokenização com visão ampla considerando designs técnicos, requisitos comerciais e estruturas regulatórias de cada jurisdição.” A HKMA, Hong Kong, lançou o Project Ensemble para desenvolver CBDC de atacado na tokenização, formando comitê de arquitetura para avaliar infraestrutura do projeto, incluindo o Banco da China, Hong Kong, Hang Seng Bank, Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, HSBC, Standard Chartered Hong Kong, HashKey Group, Ant Digital Technologies e Microsoft Hong Kong, integrando o banco central francês ao projeto e lançando sandbox, no entanto, antes de lançar o Project Ensemble, a HKMA emitiu orientações para que instituições financeiras fechassem lacunas na regulamentação de tokenização, com a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong emitindo regras à ofertas de valores mobiliários tokenizados. A parceria entre o Banco Central e HKMA envolve interligação de infraestruturas digitais dos 2 países, conectando plataforma do DREX à Ensemble Sandbox, ambiente experimental de Hong Kong, cuja intenção é permitir transações internacionais via moeda digital do banco central brasileiro, sistema que simplifica e torna mais eficiente operações de pagamento transfronteiriço, com o presidente do BC do Brasil destacando importância da colaboração com Hong Kong no desenvolvimento do DREX com experiências de cooperação global essenciais para construir mercado financeiro integrado, sendo que a conexão entre 2 jurisdições opostas no globo simboliza nova era de cooperação financeira em tecnologia avançada. Vale dizer que o DREX não se limita ser moeda digital pois seu design suporta tokenização de ativos financeiros colaborando com mais de 70 empresas brasileiras para impulsionar desenvolvimento do mercado financeiro digital no país, com o BC se posicionando como pioneiro na América Latina no desenvolvimento de moeda digital focada em integração global e sustentabilidade, ao passo que o projeto com Hong Kong permite que o Brasil explore casos de uso de pagamento versus pagamento, PvP, entregando DvP, garantindo segurança e eficiência em transações como o financiamento do comércio e créditos de carbono, sendo que a cooperação entre BC e HKMA fortalece intercâmbio de experiências em regulamentação e inovação tecnológica criando base a sistema financeiro interconectado e resiliente.
Moral da Nota: a prefeitura da cidade de São Paulo impulsiona economia cripto em parceria com a Polkadot, através da SP Negócios, da prefeitura paulista, para impulsionar a indústria de criptomoedas na cidade em que parte da parceria e munícipes poderão acessar à formação de Programadores Blockchain através de conteúdos do Código Brazuca, a partir de dezembro de 2024. O Decentralized Business Developer Polkadot, informa que “a parceria com a SP Negócios contribui à formação de Programadores Blockchain, aberta para levar tecnologia às empresas de São Paulo, sejam startups, pequenas e médias empresas ou corporações paulistanas, que buscam investir ou adotá-la”, sendo que o programa é gratuito e disponibilizado online, aberto às empresas paulistas, com inscrições em breve disponibilizadas pela SP Negócios sem necessidade de prévia formação. A parceria com a Polkadot é parte da estratégia da SP Negócios impulsionar ambiente de negócios no setor de cripto economia, reforçando o município como polo de tecnologia e inovação, com blockchain em papel transformador nas diversas áreas como finanças descentralizadas, tokenização de ativos e NFTs, destacando em comunicado que, "promover capacitação de profissionais qualificados, a SP Negócios atrai investimentos, fomenta surgimento de startups consolidando o município como referência na adoção e desenvolvimento de soluções blockchain". Vale a nota que a Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central, Fenasbac, fez parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, e Polkadot, para aprofundar pesquisas em interoperabilidade entre redes blockchain e DREX, com Banco Central do Brasil, cujo representante nos avisa que "o LIFT Learning trabalha em soluções de base com interoperabilidade entre blockchains como problema que demanda esforço avançando na discussão desse tema", sendo que pesquisas serão realizadas através do programa LIFT Learning, iniciativa do Banco Central, BC, e da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central, Fenasbac. O LIFT Learning é laboratório virtual que une bancos, instituições de pagamento, fintechs e empresas de tecnologia financeira a instituições de ensino superior no desenvolvimento de soluções que beneficiem o Sistema Financeiro Nacional, SFN e população, sendo que o projeto desenvolve solução tecnológica que permita transações entre diferentes redes blockchain simultaneamente, que mantenha segurança e facilite fluxo de informações e recursos entre DREX e outras plataformas, enquanto interoperabilidade blockchain é tema no desenvolvimento do SFN, pois permite integração de diferentes sistemas e criação de produtos e serviços.