A Comissão Européia publicou Condições ao 1º leilão piloto para descarbonização do calor industrial com orçamento de 1 bilhão de euros, o Fundo de Inovação lançará o leilão atribuindo subsídios ligados à redução de carbono abrindo caminho ao futuro Banco de Descarbonização Industrial. Os Termos e Condições,T&Cs, referem-se à energia utilizada para gerar temperaturas à atividades de fabrico em setores, químico, aço ou cimento, implementado através do Fundo de Inovação anunciado no Acordo Industrial Limpo e visa apoiar aceitação pelo mercado de tecnologias de calor eletrificado e renovável no aquecimento de processos industriais promovendo descarbonização da indústria europeia. Financiado pelo Sistema de Comércio de Licenças de Emissão da UE, tem orçamento de 1 bilhão de euros para projetos que eletrifiquem calor de processos industriais com tecnologias como bombas de calor, caldeiras, tochas de plasma, aquecimento por resistência e aquecimento por indução, além de apoiar projetos que aproveitem calor renovável direto como energia solar térmica ou geotérmica bem como projetos híbridos que combinem tecnologias de eletrificação e calor renovável direto. O Fundo de Inovação à produção de hidrogênio renovável no âmbito do Banco Europeu do Hidrogênio, foram preparados pós consultas colaborativas com a indústria e partes interessadas, no entanto, o novo leilão piloto deve ser aberto em dezembro de 2025 e a publicação dos Termos e Condições finais oferece oportunidade aos candidatos revisarem requisitos e prepararem propostas antes da abertura do período de licitação. Os vencedores receberão prémio fixo, vinculado e proporcional a cada tonelada de emissões diretas de CO2 reduzidas por período de 5 anos, sendo que o Leilão de Calor está aberto a projetos de todos os setores industriais do Espaço Econômico Europeu, atendendo projetos que utilizam processos industriais contínuos incentivando soluções de flexibilidade para evitar consumo de eletricidade nos horários de pico. O Fundo de Inovação é programa de financiamento à comercialização e implantação de tecnologias inovadoras de baixo carbono e emissões líquidas zero, financiado por receitas do Sistema de Comércio de Licenças de Emissão da UE, auxiliando empresas investirem em energia limpa e levar soluções ao mercado impulsionando descarbonização industrial e fortalecendo competitividade ao destinar 12 bilhões de euros à 200 projetos inovadores no Espaço Econômico Europeu, sendo que o Leilão de Calor IF25 segue anúncio feito no Acordo Industrial Limpo de leilão do Fundo de Inovação sob Banco de Descarbonização Industrial, que visa fornecer 100 bilhões de euros em financiamento à descarbonização industrial.
A Ketamina tem usos legítimos como analgésico e anestésico em ambientes clínicos e veterinários, licenciado ao tratamento agudo da depressão resistente ao tratamento em alguns países, incluindo Reino Unido, embora esteja disponível apenas através de prescrição privada e não pelo Serviço Nacional de Saúde, no entanto, possui propriedades dissociativas, estimulantes e alucinógenas sendo os que buscam tais efeitos impulsionam o aumento da disponibilidade e prevalência ilícita no Reino Unido nos últimos anos, por exemplo, o crime organizado explora cadeias de suprimentos legais usando empresas de fachada para importar ketamina, principalmente da Índia, China e Paquistão à suposto uso médico, desviando-a à mercados ilícitos europeu, comparativamente de baixo custo e comparada a outras substâncias, oximetanfetamina, MDMA, e cocaína, facilmente acessível nas ruas e online através de plataformas de mídia social e 'dark web'. No Reino Unido é cada vez mais usada em ambientes não clínicos por conta dos efeitos psicoativos, com relatos de danos, incluindo internações, dependência e mortes à luz dos debates em torno da reclassificação sob o Misuse of Drugs Act 1971 e quantificar tendências em mortes pós uso ilícito no Reino Unido, País de Gales e Irlanda do Norte examinando mudanças nas características demográficas e contextuais desde a última análise nacional buscando compreender mortes ilícitas por Ketamina até 2019. Os casos em que a droga ilícita foi detectada na autópsia foram extraídos do Programa Nacional de Mortalidade por Uso de Substâncias,identificadas 696 mortes relacionadas ao uso da ketamina ilícita entre 1999 e 2024, sendo que o número anual de mortes aumentou mais de 10 vezes entre 2014,15 mortes, e, 2024, projeção de 197 mortes. Embora o número absoluto de mortes relacionadas ao uso aumentou, 2014, 6 mortes, 2023, 123 mortes projetadas, a proporção de mortes relacionadas diminuiu, 2014, 60,0% dos casos, 2024, 42,6% dos casos, no entanto, o policonsumo de drogas aumentou, substâncias coadministradas 1999-2004, 3, 2005-2009, 3, 2010-2014, 4, 2015-2019, 6, 2020-2024, 6, e o perfil demográfico dos falecidos mudou à contextos de maior privação e dependência. Houve aceleração nas mortes pós uso ilícito de ketamina nos últimos anos, apresentando padrões complexos de policonsumo de drogas e vulnerabilidade socioeconômica com respostas políticas devendo se estender além dos controles legislativos de substância única para abranger redução de danos, integração do tratamento e estratégias de apoio social. A prevalência do uso ilícito de Ketamina é evidente globalmente com dados de pesquisas indicando aumento do uso entre jovens na Holanda, Dinamarca, Romênia e EUA, EUDA 2023, e análises de águas residuais revelando aumento do consumo na Austrália, Espanha, Itália, Dinamarca e Portugal, em que danos relacionados abrangem danos físicos, psicológicos e sociais como evidenciado no Reino Unido pelo aumento de internações hospitalares, dependência e mortes sendo classificada pela primeira vez pelo Governo inglês como substância Classe C em 2006 sob a Lei de Uso Indevido de Drogas de 1971, elevada à Classe B em 2014. O número de adictos no Reino Unido continua aumentar com pessoas entre 16 e 59 anos relatando uso ilícito de ketamina em 2024, o maior já registrado com análises de águas residuais indicando aumento de 85% no consumo entre 2023 e 2024. As tendências atuais de aumento da prevalência, uso e danos levaram a discussões visando considerar uma maior escalada dos controles e reclassificando-a como substância Classe A,sendo que o perfil farmacoepidemiológico do uso ilícito da droga evoluiu para refletir tendências mais amplas nas quais substâncias antes vistas como recreativas estão cada vez mais inseridas em padrões de uso complexos, dependentes e mais arriscados impulsionados por privação econômica, instabilidade habitacional e marginalização. A coadministração de substâncias de alto risco, como opioides, benzodiazepínicos, cocaína e gabapentinoides, indica que o uso ilícito de ketamina não se limita mais a cenários recreativos, agora, usado para desempenhar papel funcional nas estratégias de autorregulação e enfrentamento de danos empregados por pessoas que usam drogas de forma dependente e reconhecer mudança em direção ao uso ilícito dependente de ketamina é essencial para informar serviços apropriados de redução de danos e tratamento que devem ir além das estruturas de substância única para abordar realidades do uso de múltiplas drogas em populações socioeconomicamente desfavorecidas.
Moral da Nota: o Brasil quer integrar o PIX com o UPI da Índia para criar rede de pagamentos instantâneos, com estudos entre Brasil e Índia podendo conectar Pix e UPI criando sistema de pagamentos instantâneos sem dólar e com liquidação direta em reais e rúpias, criando sistema de pagamentos diretos entre 2 países sem passar pelo dólar norte americano. A proposta não utiliza stablecoins, nem bridge entre CBDCs, que podeira conectar o Drex com a rupia eletrônica da Índia, sendo que a solução prevê integração do Pix, no Brasil, com o UPI, na Índia, em rede de liquidação instantânea permitindo transferências em reais e rúpias em menos de 0,1 segundo, passo concreto na agenda de desdolarização do comércio internacional discutida em fóruns multilaterais como o BRICS. Ao contrário do uso de CBDCs que envolveria a criação de bridges entre blockchains, do ponto de vista técnico, Pix e UPI são compatíveis já que utilizam APIs abertas que permitiria integração sem intermediários e habilitaria participantes dos sistemas financeiros a interagirem entre si. O desafio, além da política internacional, é harmonizar regulamentações e definir modelo de câmbio transparente estabelecendo regras claras de governança, sendo que a mesma integração poderia unir nações com a Rússia que está ampliando seu “pix” local, o SBP, e sistemas chineses como o, IBPS, NUCC, e-CNY ou CBDC local que não usa blockchain. O comércio entre Brasil e Índia gira em torno de US$ 15 bilhões anuais com destaque à exportações brasileiras de petróleo, açúcar e óleo de soja enquanto a Índia fornece medicamentos, fertilizantes e bens industriais e, com sistema de pagamentos integrado esses fluxos poderiam se tornar mais previsíveis e menos onerosos atraindo empresas e fortalecendo relação comercial, além disso, remessas pessoais e pagamentos de serviços seriam, simples, seguros e imediatos. Especialistas afirmam que a medida reduziria custos de intermediação, exposição cambial e daria autonomia financeira aos países, entretanto, alertam à necessidade de mecanismos de segurança, compliance e prevenção à lavagem de dinheiro. Por fim, solução permite brasileiros converterem Pix em euros com liquidação imediata sem taxas ocultas reforçando transparência e segurança nas transferências internacionais, sendo que o serviço não tem taxas e permite envio de euros à conta bancária no Brasil com recebimento via Pix.