Acordo de cooperação hídrica entre Turquia e Iraque, busca impulsionar financiamento de projetos, com o Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, e o Vice-Primeiro-Ministro e Ministro das Relações Exteriores do Iraque, Fuad Hussein, assinando o "Documento de Mecanismo ao Financiamento de Projetos no âmbito do Acordo-Quadro de Cooperação na Área de Recursos Hídricos" entre os governos. Descrito como "histórico" destaca laços geográficos e históricos entre os 2 países ao afirmar que os acordos se transformaram em memorando de entendimento incluindo a gestão de recursos hídricos, inédito nas relações entre Iraque e Turquia, marco significativo. O Iraque depende dos rios Eufrates e Tigre com nascentes na Turquia e as autoridades iraquianas afirmam que projetos de barragens turcas, incluindo o Projeto do Sudeste da Anatólia, GAP, reduziram o fluxo de água e contribuíram à seca com desertificação e degradação ambiental, ressaltando que a crise hídrica iraquiana decorre das mudanças climáticas, diminuição das chuvas, má gestão dos recursos hídricos e projetos hídricos a montante na Turquia e Irã. Autoridades turcas esclarecem que a ausência de acordo abrangente de compartilhamento de água, tornou o Iraque vulnerável a ações unilaterais que afetam sua segurança hídrica e, o mecanismo assinado, estabelece normas à implementação do “Acordo-Quadro de Cooperação na Área da Água”, concluído na visita do presidente Erdogan a Bagdá em 2024, sendo que o mecanismo prevê financiamento de projetos através de sistema baseado nas vendas de petróleo, com empresas turcas realizando obras de modernização e infraestrutura para garantir uso eficiente, eficaz e sustentável dos recursos hídricos do Iraque. A Turquia inserida no acordo, pretende aumentar contribuição à melhoria da infraestrutura hídrica do Iraque e uso mais eficiente dos recursos compartilhados, já que o Acordo-Quadro e o documento do mecanismo de financiamento marcam nova fase na cooperação econômica e comercial, com expectativa que empresas contratadas turcas obtenham melhor acesso ao mercado iraquiano e oportunidades adicionais em projetos estratégicos. Por fim, com a diminuição dos recursos hídricos na região devido mudanças climáticas, o acordo ressalta importância de abordagens cooperativas de longo prazo para lidar com a escassez de água.
O Vale do Mississippi é o coração agrícola dos EUA, laboratório natural ao que acontece quando a produção intensiva de alimentos cruza com rios e chuvas e, a cada chuva, o nitrogênio e fósforo oriundos de fertilizantes sintéticos infiltram-se em córregos, lagos e aquíferos, em consequência, desenvolve eutrofização, ou, excesso de nutrientes como nitrogênio e fósforo em rios, lagos, mares, proliferação de algas tóxicas,riscos à saúde humana e mortandade de peixes, na Europa por exemplo, a bacia do rio Ebro e a lagoa Mar Menor sofrem episódios semelhantes e, na América Latina, a expansão do cultivo intensivo de soja ou milho teve efeitos similares em bacias do Paraná. Diante o cenário, estudo analisou dados de longo prazo descobriu que após 3 anos de restauração, pântanos reduzem níveis de amônia em 62% e nitrogênio total em 37%, números significativos considerando que 0,22% do território foi transformado, quer dizer, os pântanos não eliminam o nitrogênio através de acúmulo mas o transformam em gás nitrogênio, N₂, liberado na atmosfera removendo contaminantes da água, especialmente nitrogênio. O estudo avalia que restaurar 40 hectares em uma bacia hidrográfica pode significar economia de até USD$ 17 mil/ano e, em escala regional,se traduz em USD$ 200 milhões/ano, daí, soluções baseadas na natureza oferecem serviço a custo menor, com menos manutenção e maiores benefícios ambientais, no entanto, esse potencial está em risco, pois decisão da Suprema Corte norte american limita proteção legal a áreas úmidas conectadas a vias navegáveis e, em estados como Illinois, até 72% das áreas úmidas ficariam sem proteção. Abre caminho à urbanização, drenadas ou convertidas em terras agrícolas, com consequente perda da capacidade de purificação, paradoxalmente, áreas úmidas isoladas são as que melhor funcionam na redução de nitrogênio e, diante o vácuo legal, pesquisadores propõem repensar a legislação ambiental para incluir critérios de funcionalidade ecológica, não apenas localização geográfica.
Moral da Nota: a Foxbit desenvolve parceria com a CondoConta e a Sonica criando o token RWA de recebíveis de condomínios, mercado de R$ 1,8 trilhão, marcando avanço no mercado condominial e financeiro brasileiro, reforçando avanço da tokenização conectando setores tradicionais ao mercado de capitais digitais. A estruturação dos tokens será feita pela Sonica e a distribuição com a Foxbit, com o head de digital assets Foxbit esclarecendo que “reforça o compromisso em trazer produtos inovadores, seguros e acessíveis ao investidor brasileiro” e segundo o fundador do Condoconta, a parceria representa marco ao setor condominial e ao mercado financeiro “viabilizando meios de investimento e captação com mais transparência, liquidez e inovação”. O CEO da Sonica reforça que a iniciativa mostra como a tokenização cria pontes entre setores tradicionais e o mercado de capitais digital, “ampliando acesso a investidores”, por fim, mercado de tokenização no Brasil apresenta sinais de aceleração, em 2024, ativos digitais tokenizados regulados somaram R$ 1,3 bilhão, avanço de 300%, conforme dados da CVM e ABcripto.