O relatório World Energy Outlook, a AIE informa que a demanda por carvão deve começar diminuir na maioria dos países após 2030, exceção da Índia e Sudeste Asiático, no entanto, a demanda pelos demais combustíveis fósseis que contribuem ao aquecimento global, inclusive petróleo e gás natural, deve continuar aumentando até 2050 em cenário de “políticas atuais”, impulsionada por mercados emergentes e economias em desenvolvimento em setores de transporte, petroquímica e geração de eletricidade. Avalia que a demanda global por energia na última década cresceu 1,6%/ano, em média, embora deva continuar crescer na próxima década, a taxa de crescimento deverá dimnuir com a maior parte oriunda de mercados emergentes e economias em desenvolvimento, quer dizer, o aumento da demanda por energia coincide com o aumento da implantação de energia solar fotovoltaica, eólica e nuclear, esperando-se que atendam e superem demanda adicional de energia na maioria das regiões entre hoje e 2030, segundo, a Agência Internacional de Energia. Desafios de integração sem políticas governamentais consistentes além de restrições na rede elétrica e armazenamento insuficiente levarão a baixa na implantação, dito, pela AIE, nesse cenário, projeta aumento da temperatura média global de 2°C até 2050 e de 2,9°C até 2100, daí, na próxima década, carvão e gás natural ainda responderão pela maior parte da geração de eletricidade, ao mesmo tempo, energia nuclear deve aumentar 35% em 2035 e mais de 80% até 2050 por apoio de políticas governamentais em mais de 40 países. Energia renovável, solar e eólica, deverão representar metade da geração de eletricidade mundial até 2035 e, nos últimos 5 anos, capacidade instalada aumentou 30%/ano impulsionada pelos chineses, já que, a queima de combustíveis fósseis para gerar eletricidade liberará gases efeito estufa que contribuirão ao aquecimento global resultando mudanças de longo prazo na temperatura e padrões climáticos, do, que é conhecido como mudança climática. Energia solar fotovoltaica e eólica têm potencial para impulsionar transição energética, conforme o relatório World Energy Outlook da AIE, Agência Internacional de Energia, concluindo que, a demanda por carvão, o mais poluente dos combustíveis fósseis e atualmente maior fonte de geração de energia global, deve diminuir antes do fim da década.
Evento da Universidade de Chipre abriu espaço ao explorador Robert Sarmast que apresenta mapas subaquáticos aprimorados por IA, mostrando o que descreve como estrutura geométrica a meio km abaixo do mar na Cordilheira de Latakia, entre Chipre e Síria, marcando retorno de Sarmast ao Chipre 20 anos pós expedições em águas profundas, 2004 e 2006, que atraíram atenção global à Cordilheira de Latakia como possível local de assentamento antigo. Fundado por Sarmast em 2025, LRRI, Instituto de Pesquisa da Cordilheira de Latakia, em comunicado à imprensa, mostrou modelo de detecção de anomalias por IA a dados batimétricos regionais do Mediterrâneo Oriental com instrução de "encontrar o que não se encaixa na geologia de fundo", ao identificar localização no topo da Cordilheira de Latakia que apresenta bacia retangular plana com bordas bem definidas, taludes perimetrais formando recinto semelhante a trincheira, canal transversal ao sul perpendicular à encosta interna, canal elevado semelhante a rio que atravessa a bacia e dois montes triangulares espelhados em relação a canal reto, conforme o LRRI em que vários conjuntos de dados independentes confirmaram que os padrões não eram erros de mapeamento, com Sarmast em comunicado à imprensa, dizendo “não estamos anunciando a descoberta de uma cidade perdida”, “estamos anunciando anomalia geométrica específica que não conseguimos explicar e estamos convidando a comunidade científica a nos ajudar testá-la.” Por fim, o LRRI descreve as estruturas representando paisagem artificial em península submersa como uma das questões em aberto mais intrigantes sobre a civilização antiga no Mediterrâneo Oriental, sendo que o sítio recém-identificado fica a vários kms além da área visada em expedições anteriores, em zona que as missões não conseguiram resolver com a tecnologia disponível à época. Sarmast é autor do livro "A Península Submersa: Cidade Subaquática Estonteante na Cordilheira de Latakia", sintetizando 3 décadas de análises geológicas e geofísicas, além de argumentar que, se estruturas da Cordilheira de Latakia forem confirmadas como artificiais, corroboram conclusões apresentadas por geofísicos russos em meados do século XX, em que partes do nordeste do Mediterrâneo podem ter estado acima do nível do mar em período mais recente que o assumido pelas cronologias ocidentais convencionais. Nova expedição científica a partir do Chipre com proposta de verificação física através de amostragem de sedimentos no topo da Dorsal de Latakia, levantamentos de sonar multifeixe de alta resolução e perfilagem do subsolo, além de, imagens visuais da bacia retangular e estruturas associadas e reuniões com a presença de cientistas do Chipre, Síria e Rússia.
Moral da Nota: o MIT, Massachusetts Institute of Technology, divulgou estudo lançando luz sobre a capacidade real IA de deslocar trabalhadores no mercado atual, sendo que a pesquisa, parte do Projeto Iceberg do MIT utilizando modelo avançado de análise aponta que à tecnologia atual automatizar e tomar o lugar de 11,7% dos empregos nos EUA. Particularmente notável por focar na "IA agêntica", Agentic AI, o estudo utiliza modelos capazes de raciocínio de múltiplas etapas e interação complexa com fluxos de trabalho, além das funções simples de chatbots, quer dizer, não se resume apenas à máquina substituindo o humano, mas, um novo e sutil mecanismo de deslocamento impulsionado por custo em que IA substitui o trabalhador local através de trabalhador remoto que a utiliza como ferramenta. O estudo comprova que o custo de implementar sistema IA para automatizar tarefas na empresa é, em muitos casos, mais barato que manter custos salariais e operacionais do trabalhador local, em que tal viabilidade econômica é o motor que impulsiona adoção e deslocamento. Profissões com maior risco de substituição são as que dependem de análise de dados, interações digitais e tarefas estruturadas, como atendimento ao cliente, programação de baixo nível e análise de mercado, por fim, o estudo conclui que a substituição de 11,7% da força de trabalho dos EUA é economicamente atraente às empresas, servindo como alerta à necessidade de requalificação profissional e políticas públicas que abordem impacto IA não apenas como ferramenta tecnológica, mas como fator disruptivo na economia do trabalho.