Relatório do Gabinete do Tesouro de Hong Kong mostra como a blockchain expandiu e se estabeleceu no setor financeiro da região em 2022, principalmente FinTech, onde 39% operam com DLT, tecnologia de contabilidade distribuída, e 40% das empresas lançadas em 2019 em Hong Kong mostram rápido crescimento blockchain. A DLT exibe aumento de 27% desde 2018, destacando que blockchain está presente em 22 das 57 empresas fintech do território, que ultrapassa 600 empresas em Hong Kong. A Blockchain surge como um dos principais promotores IA e de mudanças tecnológicas no setor bancário de Hong Kong, com a contabilidade distribuída utilizada em iniciativas de modernização do setor e DLTs empresariais aparecem como maior subsetor da indústria blockchain da ilha, significando que aproximadamente 45% das empresas de contabilidade distribuída operam uma solução blockchain. Segundo o relatório, plataformas de negociação cripto representam 27% do setor blockchain, os custodiantes de ativos digitais 14% e a liquidação de financiamento comercial 9%, da mesma forma, a WealthTech foi o 2º setor de crescimento mais rápido com 20% de startups fintech, 17% do setor de pagamentos e 9% de InsurTech.
A Autoridade Monetária de Hong Kong, HKMA, e os bancos centrais da Tailândia, China e EAU trabalharão no desenvolvimento do projeto piloto de moeda digital do banco central, CBDC, do BIS, Banco de Compensações Internacionais, para pagamentos transfronteiriços O Banco de Compensações Internacionais, BIS, organização formada pelos bancos centrais de 63 países, é o Banco Central dos bancos centrais, anuncia que estratégias e avanços das CBDCs são importantes à seu Centro de Inovação, lançando 2 projetos a eles vinculados, como estudo da infraestrutura para CBDC de escala varejista e avanço de teste piloto para explorar funções de CBDC focada em pagamentos transfronteiriços. Neste último projeto, centrado em pagamentos transfronteiriços, o BIS aproveitará a experiência conjunta anterior entre a Autoridade Monetária de Hong Kong e o Banco Central da Tailândia, BOT, para promover, segundo o comunicado, a “Ponte m-CBDC” piloto, em que serão integrados bancos centrais da China, através do Instituto de Moeda Digital e dos EAU, cujo objetivo é “desenvolver protótipo de prova de conceito para facilitar pagamentos transfronteiriços em moeda e, em tempo real, ao longo da DLT”. Os participantes testam ecossistema à CBDC focado em pagamentos transfronteiriços, avaliando viabilidade da iniciativa em termos de “liquidação de comércio internacional e transações de mercado de capitais nas próprias jurisdições”, com o comunicado acrescentando que a intenção é “propor soluções e conceitos para aliviar pontos problemáticos na realização de transferências transfronteiriças de fundos, incluindo ineficiências, alto custo e conformidade regulatória complexa.” O BIS colaborou anteriormente com o Banco Central Suíço, SBN, na realização de piloto de moeda digital do banco central, conhecido como “Projeto Helvetia”, que foi sucesso à instituição e dos participantes do novo projeto do BIS, com o Banco Central da China como o de maior experiência no desenvolvimento da própria moeda digital, versão digital do yuan, que continua seus testes em diferentes cidades do país e integra bancos privados, apoiado por Alibaba e Tencent.
Moral da Nota: dados formam e afinam decisões consequente a conhecimentos adquiridos no dia a dia e, inseridos neste comceito, surge nota relevante cuja informação introduz em processo de conhecimento, daí, o Japão continua apresentar números recordes de envelhecimento e o governo anunciou que, pela primeira vez na sua história, pessoas com 80 anos ou mais ultrapassaram 10% da população. Com população de 124 milhões de habitantes, os que têm 65 anos ou mais representam 29%, nível único no mundo, do qual só a Itália se aproxima, onde maiores de 65 anos representam 24%, além da queda na taxa de natalidade e seu efeito futuro quando traduzido nos consumidores, comensais e contribuintes, continuando ser uma das principais preocupações do governo japonês, tratando-se de índice nunca antes alcançado, dados divulgados pelo governo do país, que luta contra envelhecimento da população. O Japão, durante décadas, viu a população diminuir e envelhecer à medida que os jovens adiam o casamento e filhos, em grande parte pela instabilidade no emprego e dificuldades econômicas, sendo a expectativa de vida da mulher japonesa é de 87 anos e, dos 92 mil centenários do Japão, 88 são mulheres com a mais velha de todas e mais velha do mundo, Fusa Tatsumi, com 116 anos. Projeta-se para 2040 que 34,8% da população japonesa terá mais de 65 anos e devido à contração econômica causada pelo declínio demográfico, salários japoneses já não são atrativos, tornando difícil a vinda de estrangeiros, com o governo oferecendo subsídios à casais que se casam à muitas mulheres que adiaram maternidade para consolidar carreira profissional, acabando por desistir e buscando continuar a vida sem filhos. A conclusão de estudiosos demográficos como o professor Masahiro Yamada é que o declínio do Japão é inevitável e a imigração não é uma saída.