segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Café e algodão

A torrefadora mais antiga da Itália com mais de 150 anos de história, em processo de inovação tecnológica rastreia com blockchain, após anunciar há alguns meses possibilidade de comprar café também com criptomoedas no e-commerce Caffebarberashopcom, graças à colaboração da Algorand e BleumiPay. Toda cadeia de suprimentos do Caffè Barbera é baseada na blockchain, um passo importante ao Caffè Barbera, que demonstra propensão à inovação em produto tradicional graças a blockchain e baseado em aspectos ligados a valores de ética e sustentabilidade. Além da Algorand, o Caffè Barbera aceita pagamentos em Bitcoin, BTC, Ethereum, ETH, e Ripple, XRP, em seu site de comércio eletrônico emitindo em comunicado “vontade de viver de forma ideal em que, com a simples utilização de dispositivo móvel pode saber tudo sobre o que está a beber ou comer, de detalhes sobre origem da empresa, indicações sobre processamento, datas de armazenamento, envio e validade do produto”. Esclarecendo que “são os primeiros do setor introduzir possibilidade de comprar café com cripto no portal de comércio eletrônico, escolha que o mercado recompensou além das expectativas mais ousadas, no incentivo de olhar com atenção o que a inovação tecnológica pode trazer de valor ao  produto. Graças à implementação de protocolo blockchain descentralizado capaz de validar cadeia de suprimentos e demonstrar aos consumidores a longa jornada do café, da plantação à xícara, enfatizando aspecto fundamental, ou, tornar política compartilhada por todos atores da cadeia de suprimentos na sociedade e meio ambiente.”

Neste esquema, blockchain é pioneira na cadeia de algodão da América Latina com o Peru desenvolvendo piloto pioneiro no registro de informações, transações e rastreamento da produção de algodão e transparência na indústria têxtil, graças a blockchain. O projeto +Cotton, leva o Peru se posicionar na cadeia algodoeira  contando com blockchain e garantindo transparência da cadeia produtiva e distribuição da indústria têxtil da região. Divulgado pelo portal da FAO, a região latino-americana inicia piloto pioneiro na região no registro de informações, transações, rastreamento da produção de algodão e transparência na indústria têxtil, envolvendo cooperativa de pequenos produtores de algodão em rama peruano formados por 5.200 famílias que se beneficiarão com "blockchain",  proporcionando transparência, rastreabilidade e confiança na cadeia produtiva. O Panorama de Cooperação Internacional Brasil, FAO, apoia projetos inovadores que buscam o desenvolvimento sustentável de alimentos e junto com a Agência Brasileira de Cooperação, ABC e os governos da Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Haiti, Paraguai e Peru, realizam o projeto +Algodão desde 2013 em 7 países. O projeto de cooperação trilateral Sul-Sul +Algodón usa blockchain na produção de algodão no Peru,  "acelerando ação à indústria sustentável e circular de vestuário e calçados do futuro", iniciativa,  que insere assistência técnica prestada à cooperativa a nível do plano de negócios, formação de mercado, registo de informação, entre outros. O piloto é parte do projeto global Enhancing Traceability and Transparency for Sustainable and Circular Value Chains in Garment and Footwear, realizado pela Economic Commission for Europe, UNECE, e pelo International Trade Center, ITC, com recursos da UE onde o projeto +Algodão é o articulador do piloto na região. Serão 10 toneladas de fibra de algodão sustentável produzida pela Cooperativa Agrária de Serviços Múltiplos "Tallan-Chusis" Ltda, Coastach, e posteriormente adquirida pela empresa têxtil peruana Creditex, confeccionando mini coleção onde o consumidor visualizará informações detalhadas sobre produção da peça, desde semente desmontada do algodão, até confecção da peça e venda no exterior onde blockchain será  garantia da rastreabilidade dos marcadores moleculares no DNA da fibra. Dados coletados pelo projeto +Algodón na região da América Latina e Caribe, informam que 80% da produção de algodão é realizada por agricultores familiares, fundamental à economia rural e, no caso particular do Peru, esta atividade gera emprego direto para 430 mil pessoas das quais mais de 10 mil pertencem à categoria de agricultores familiares.

Moral da Nota: a empresa italiana de tecnologia "PuroSole" desenvolveu instalação inovadora que torra grãos de café com energia renovável, sendo que os co-fundadores do projeto passaram 6 anos desenvolvendo modo eficiente de usar energia solar. A tecnologia reduz custos com um refletor motorizado no heliostato o mecanismo é autônomo e autossuficiente e, com este método, a empresa garante que evita lançar 400 quilos de CO2 na atmosfera por tonelada de café torrado, questão chave, e  comercializa seu próprio cibercafé. A blockchain e IA transformam a dinâmica de trabalho no setor agroalimentar no AgroBank Tech Digital INNovation explicando efeito tecnológico no setor agroalimentar, afirmando que a tecnologia transforma as dinâmicas de trabalho e produção em todos os setores, especialmente agroalimentar. O estudo, desenvolvimento e uso da biotecnologia, blockchain ou IA na indústria agroalimentar promove otimização dos recursos naturais e humanos, sustentabilidade ambiental, rastreabilidade, controle de qualidade do produto ou antecipando reais necessidades das culturas dependendo do contexto e tipologia. Em termos de lucratividade a análise de dados e IA adquire importância na agricultura, podendo aumentar receitas em até 50% do ponto de vista de rendimento e produtividade agrícola. Por outro lado, o relatório menciona que entre as novas tecnologias que dão "sentido e forma" a este ecossistema agrotech, destacam-se imagens de satélite, IA, geo posicionamento, redes 5G e Big Data. Por fim, pesquisadores da Universidade de Massachusetts Amherst publicaram estudo na PLOS Water que se concentra na bacia hidrográfica de Sudbury-Assabet e Concord, Massachusetts, e vincula mudanças hidrológicas, incluindo inundações, secas e escoamento superficial a mudanças nos padrões de uso da terra. Ao pavimentar grandes extensões de terra, enterrar pântanos e canalizar rios, tornamos mais difícil a infiltração da chuva no solo, aumentando a probabilidade de seca e, ao mesmo tempo, esse escoamento flui à córregos e rios que por sua vez se transformam em dilúvio à medida que avança rio abaixo alimentado por mais escoamento à medida que avança. As ligações entre o uso da terra e o efeito hidrológico e projetar esses efeitos no futuro na bacia hidrográfica de Sudbury-Assabet e Concord no leste de Massachusetts, uma área que incorpora áreas rurais e subúrbios de Boston. Dados históricos descrevendo a mudança no uso da terra em modelo que projetou tendências aos anos 2035, 2065 e 2100, sendo que a equipe alimentou resultados do modelo de uso da terra em modelo hidrológico do Programa de Simulação Hidrológica FORTRAN e descobriram que, até 2100, a área florestal  diminuirá 51% e as áreas impermeáveis aumentarão 75%, mudanças, que aumentarão o fluxo anual do rio em 3% enquanto o escoamento crescerá 69% ao ano significando mais solo superficial e outros sólidos na água, aumento de 54%, e aumentos de 12% e 13% nas concentrações de fósforo e nitrogênio, respectivamente.