terça-feira, 23 de maio de 2023

Eficiência e segurança

Blockchain desenvolve melhorias na eficiência e segurança das empresas  em todos os setores, agregando valor aos clientes, sendo criptomoedas exemplos do potencial que está transformando o gerenciamento da cadeia de suprimentos. O livro-razão descentralizado é a principal tecnologia da blockchain, registra e protege transações compartilhadas entre partes, enquanto criptomoedas como Bitcoin, Ethereum e Dogecoin usam blockchain  permitindo que partes anônimas ilimitadas façam transações sem intermediários. O gerenciamento da cadeia de suprimentos permite que partes conhecidas façam transações diretamente, aumentando segurança, conformidade contratual e reduzindo custos, ao passo que blockchains da cadeia de suprimentos “tokenizam” uma variedade de dados relacionados a transações criando identificadores exclusivos e facilmente verificáveis, como ordens de compra, unidades de estoque e conhecimentos de embarque. A transação entre partes interessadas é registrada e cada fase da transação atribui ao participante uma assinatura digital exclusiva, usada para “assinar” tokens sendo trilha de auditoria inalterada.

A Blockchain melhora eficiência com cadeia de suprimentos que usa a tecnologia para otimizar comunicação e colaboração entre partes, depende de infraestrutura de rede comum enquanto transparência e rastreabilidade reduzem desperdício e eliminam pedidos duplicados mitigando fraudes na fatura e gastos não autorizados. Pequenas empresas podem ter melhores opções de financiamento e tempos de processamento graças à visibilidade do desempenho financeiro e de informações financeiras, sendo que a rastreabilidade e resistência a adulterações da blockchain facilitam  identificar origem de bens e materiais, onde  viajam ao longo da cadeia de suprimentos e quem tem acesso. Ganhos em eficiência e  reduções nas perdas e desperdícios de estoque são  essenciais à economia de custos usando blockchain,  rede distribuída que compartilha recursos e realiza transações digitalmente eliminando  necessidade de fluxos de trabalho ou materiais em papel, reduzindo custos de material e associados de armazenamento e mão de obra para gerenciar e processar documentos. A blockchain integra outras tecnologias, como automação de processos e objetos IoT,  sensores inteligentes ou tags RFID para melhorar eficiência,  visibilidade e precisão na cadeia de valor. Casos de uso como a FedEx que  incorporou blockchain na cadeia de custódia para melhorar a rastreabilidade, fornece registro confiável e resolve disputas de clientes, sendo membro da Blockchain In Transport Alliance, BiTA, enquanto a  DeBeers usa tecnologia de rastreamento blockchain para monitorar origem e progressão de diamantes que extrai. O aplicativo Tracker aborda preocupações dos consumidores sobre abastecimento ético, enquanto o Walmart pilota  programas alimentados pelo Hyperledger Fabric, por exemplo,  usa blockchain para rastrear origem da manga na América e a venda de carne suína na China. A tecnologia Blockchain oferece  potencial para fornecer controle e visibilidade à cadeia de suprimentos e, como resultado,  desbloqueia preços mais baixos, maior eficiência e posições robustas em mercado competitivo para empresas no gerenciamento da cadeia de suprimentos. As estatísticas da Blockchain apontam a mercado na marca de US$ 20 bilhões até 2024 com gastos globais  de US$ 2,1 bilhões em 2018, que aumentaram para US$ 2,7 bilhões em 2019 sendo que 69% dos bancos já  experimentam  tecnologias blockchain e alguns deles relatam economias de US$ 8 bilhões a US$ 12 bilhões por ano.

Moral da Nota: a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA publicou guia de melhores práticas de segurança cibernética para cidades inteligentes, alertando que os municípios devem avaliar e abordar os riscos de segurança cibernética associados aos serviços e infraestrutura pública conectada. Integram estratégia de segurança cibernética e gerenciamento de riscos em seus planos de tecnologia de cidade inteligente,  além de gerenciar risco da cadeia de suprimentos à garantir que hardware e software estejam seguros. Segundo a Agência,  serviços públicos e de infraestrutura vitais devem focar resiliência operacional e, de acordo com o relatório,  “as organizações responsáveis pela implementação da tecnologia de cidade inteligente devem desenvolver, avaliar e manter contingências para operações manuais das funções críticas de infraestrutura e treinar a equipe de acordo”. Cidades inteligentes são vulneráveis a ameaças de segurança cibernética porque coletam, transmitem e armazenam “informações confidenciais de governos, empresas e cidadãos particulares”,  com software baseado em IA no centro de muitas soluções é suscetível a ataques.  O relatório avalia que “o valor dos dados e vulnerabilidades potenciais em sistemas digitais significa risco de exploração à espionagem e ganho financeiro ou político por agentes de ameaças maliciosas, incluindo estados-nação, cibercriminosos, hacktvistas terroristas e ameaças internas". Recomenda estratégias no planejamento e projeto de segurança de cidades inteligentes que o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia define como “o princípio de arquitetura de segurança projetada para que cada entidade receba recursos mínimos do sistema e as autorizações necessárias para desempenhar sua função”. Incluem ainda recomendações de proteger dispositivos vulneráveis usando redes privadas virtuais e ativos de cidades inteligentes contra roubo e alterações físicas não aprovadas,  pede que desenvolvam processos para fazer backup de sistemas e dados de cidades inteligentes, treinar força de trabalho, desenvolver e praticar planos de resposta e recuperação de incidentes para melhorar resiliência operacional. A CISA desenvolveu o guia de melhores práticas em parceria com a National Security Agency, o Federal Bureau of Investigation e agências de segurança cibernética na Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido.