segunda-feira, 22 de maio de 2023

Emissões de gases

A Fundação Solana, associada a plataforma de dados Trycarbonara, lança painel de monitoramento em tempo real para medir emissões de carbono na blockchain Solana e aumentar a transparência da pegada de carbono. Lliderando a luta climática, Solana é uma das primeiras blockchains medir suas emissões em tempo real, no novo portal de dados criado com TryCarbonara, conforme postagem no blog da fundação, representa o primeiro “grande blockchain de contrato inteligente”  medir emissões de carbono em tempo real esperando que estimule tendência à transparência das emissões de carbono no ecossistema blockchain. O  painel pode ser visualizado no site Solana Climate, sendo que atualmente, os rastreadores exibem contagem total de nós, megawatts-hora, uso médio e marginal das emissões totais de carbono além de outras métricas. Contém ainda gráficos de comparação de emissões onde usuários podem visualizar conversões que comparam uso do Solana com atividades produtoras de emissões e o rastreador inclui ainda gráficos comparativos que colocam em perspectiva a pegada de carbono blockchain e as interações individuais com a cadeia. O gráfico mostra que queimar um litro de gasolina equivale realizar 140.416,67 transações na blockchain Solana, enquanto realizar uma busca no Google representa uma transação e um quarto, sendo que os dados usados ​​para alimentar o painel de emissões de carbono em tempo real da Fundação Solana estão disponíveis em código aberto e são baseados na pegada de carbono estimada do Dell PowerEdge R940. O  movimento da Fundação Solana ocorre em meio a esforços globais para usar blockchain no monitoramento das emissões de carbono no mundo e como parte da iniciativa "Shaping Europe's Digital Future", a Comissão Europeia, braço independente do executivo da UE, que opera em conjunto com o Conselho Europeu, elogiou a capacidade blockchain de servir como base à medições precisas de emissões de carbono em qualquer setor. No blog de estratégia digital da UE, a Comissão escreve que  “blockchain pode ser usado por meio de contratos inteligentes para calcular, rastrear e relatar melhor a redução da pegada de carbono na cadeia de valor” e  o presidente dos EUA introduziu planos que adicionariam imposto especial de consumo de 30% sobre a eletricidade usada na mineração de criptomoedas.

Ainda em relação a Comissão Europeia,  pretende usar inovações em   blockchain para combater mudanças climáticas como ferramenta que melhora transparência, responsabilidade e rastreabilidade das emissões de gases efeito estufa auxiliando empresas fornecer dados precisos, confiáveis, padronizados e disponíveis sobre emissões de carbono. Blockchain pode ser utilizado via contratos inteligentes para calcular, rastrear e relatar a redução da pegada de carbono na cadeia de valor, podendo fornecer autenticação instantânea, verificação de dados em tempo real e limpar registros de dados transformando esforços individuais de empresas em esforço de rede identificando contribuições que os atores individuais fazem para reduzir a pegada de carbono.  Startups de tecnologia limpa desempenham papel crítico no processo e desenvolvem plataformas habilitadas à blockchain que reúne partes interessadas, incluindo empresas, governo e cidadãos. A abordagem descentralizada blockchain fornece amplitude e profundidade envolvendo e permitindo que participem do cálculo,  rastreando e relatando reduções nas emissões de gases efeito estufa ao longo da cadeia de suprimentos, incluindo fabricantes, fornecedores, distribuidores e consumidores. Inovações em  blockchain são facilitadoras de ação coletiva para combater mudanças climáticas,  reconhecendo valor único das startups de tecnologia limpa nesse processo de grande importância. A UE está buscando aproveitar blockchain na ação climática incluindo promoção,  desenvolvimento e adoção de tecnologias mais adequadas para incentivar atores reduzirem pegada de carbono e considerar o impacto social de suas ações. Desenvolve assistência técnica e programas de investimento que apoiem inovações digitais em blockchain,  contribuindo à mitigação e adaptação das mudanças climáticas, além de acelerar soluções blockchain que estabelecem rede entre fornecedores e consumidores,  incluindo partes interessadas da sociedade; apoiando iniciativas financeiras sustentáveis e promovendo uso de tecnologias habilitadas à blockchain financiar ações climáticas via títulos verdes, soluções fintech e mecanismos alternativos de financiamento. Por fim, desenvolve parcerias estratégicas com agências da ONU,  Banco Mundial, Banco Europeu de Investimento e Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento; apoiando fortalecimento do ecossistema de inovação de tecnologia limpa na Europa e melhorando acesso ao  financiamento à startups de tecnologia limpa e de pequenas e médias empresas.

Moral da Nota: relatório da Agência Europeia do Meio Ambiente, EEA, avalia que poluição do ar causa a morte prematura em pelo menos 1.200 crianças e adolescentes na Europa anualmente, embora a tendência aponte melhora. Este tipo de poluição é o principal risco ambiental à saúde dos menores e encurta esperança de vida, segundo o estudo, realizado em 30 países do continente, incluindo os 27 Estados-Membros da  UE. Não faz parte do estudo países europeus icomo o Reino Unido e Ucrânia, daí, o conceito que o saldo continental pode ser maior e, em novembro de 2022,  outro relatório publicado pela EEA diz que pelo menos 238 mil pessoas de todas as idades morreram prematuramente na Europa em 2020 devido à poluição do ar nos países membros da Agência, incluindo membros da UE, Turquia, Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein. A proporção de crianças e adolescentes impactados pela poluição do ar é "relativamente fraca" comparada a população como um todo, morrer tão cedo "representa perda de potencial futuro e carga significativa de doenças crônicas, tanto na infância quanto em idades mais avançadas, tardias ", segundo a AEA. o foco na qualidade do ar remete a proximidades de escolas e creches, instalações esportivas e transporte público, lembrando que as consequências começam antes do nascimento, já que a exposição da mãe à poluição do ar “está relacionada ao baixo peso dos recém-nascidos e partos prematuros”. Após o nascimento, a poluição ambiental aumenta o risco de problemas de saúde, como asma afetando 9% das crianças e adolescentes na Europa ou insuficiência respiratória com infecções, segundo a AEA, 97% da população urbana de todas as idades esteve exposta em 2021 a ambientes de pior qualidade que o recomendado pela OMS. No relatório de novembro a AEA indicou que a União Europeia está no caminho certo para atingir o objetivo de reduzir mortes prematuras em mais de 50% em 2030 em comparação com 2005, já que no início da década de 1990, as partículas finas causaram quase um milhão de mortes prematuras nos 27 países da UE e, em 2005, foram registradas 431 mil mortes por essa causa. A OMS, avalia que poluição do ar está por trás de 7 milhões de mortes prematuras por ano no mundo, número semelhante ao causado pelo tabagismo ou má alimentação com centenas de milhares de mortes ocorrendo em pessoas com menos de 15 anos de idade. A poluição do ar de acordo com agências de saúde é consequência, antes de tudo, de partículas finas, que penetram profundamente nos pulmões, seguidos pelo NO2, dióxido de nitrogênio, e ozônio, O3.