Embora sejam necessários mais dados para revelar se os programas de conformidade obrigatórios desenvolvidos nos EUA diminuem o desvio de prescrições de opioides e em compras de medicamentos, novos estudos da ONC mostram “crescimento substancial” e “uso generalizado” de PDMPs e EPCS em 2021. Relatório do Escritório do Coordenador Nacional de Dados de Tecnologia da Informação em Saúde do EUA, ONC, diz que um terço dos prescritores acessa programas de monitoramento de medicamentos via registros eletrônicos de saúde e 62% relataram que usaram tecnologias de prescrição eletrônica de substâncias controladas com frequência, ou, acima de 37 % em 2019. O sistema tradicional tem dificuldades no rastreamento e monitoramento de medicamentos, levando a possibilidade de falsificação. A intervenção manual leva ao manuseio incorreto de dados resultando em remessa de produtos vencidos, rotulagem incorreta de medicamentos ou entrega de medicamentos contaminados. O gerenciamento inadequado de estoque leva a falta ou excesso, com casos crescentes de dados de ensaios clínicos violados e informações em risco, sendo que a blockchain tem potencial de proteger os dados do ensaio clínico onde o acesso às informações da pesquisa é quase impossível. A cadeia de suprimentos habilitada à blockchain oferece transparência e visibilidade a rede, permitindo rastreamento de medicamentos, reduzindo possibilidade de falsificação com contratos inteligentes e automatizando o processo que oferece tratamento adequado aos dados reduzindo erros manuais. Com blockchain, fabricantes protegem informações confidenciais como fórmulas de medicamentos, armazenando criptografado no bloco, gerenciando estoque adequadamente garantindo demanda e fornecimento sincronizado de medicamentos.
Publicação no HealthIT, avalia que “o uso da tecnologia, PDMPs, e prescrição eletrônica de substâncias controladas, EPCS, é fundamental para melhorar práticas de prescrição de opioides, informar decisões de tratamento e apoiar cuidado seguro e eficaz do paciente”. Avalia que novos dados se somam às análises anteriores demonstrando benefícios do sistema, mostrando maior frequência e facilidade de uso entre médicos com PDMPs integrados aos EHRs, “Electronic Health Record ou registro eletrônicos de saúde, sendo que 71% dos prescritores médicos usaram EPCS em 2021, 62% relataram que usaram com frequência demonstrando "aumento de 37% dos prescritores que relataram usar EPCS 'frequentemente' em 2019". O uso de PDMP foi estável entre 2019 e 2021 com 78% dos médicos prescritores, indicando que verificaram o PDMP de seu estado antes de prescrever substâncias controladas como opioides ao paciente pela primeira vez. A integração de dados é desafio ao uso generalizado de PDMPs e uma das razões pelas quais não são considerados tão eficazes quanto poderiam ser, sem identificadores únicos de pacientes que podem vincular registros em várias farmácias e sem acesso a dados além das fronteiras estaduais, sendo que os dados recebidos sobre a atividade de um paciente 'no estado' podem ser apenas imagem de algumas das prescrições do paciente. Além disso, os estados variam em como determinam ou recomendam que hospitais e grupos médicos usem e contribuam com dados para PDMPs, apesar de ser intensivo e adicionar fardos aos médicos e ser imperfeito, são considerados ferramenta importante para reduzir estatísticas de abuso de drogas e overdose de opioides, no caso dos EUA. Estudo da ONC olhando impacto da política que exigia o uso de EPCS no estado de Nova York mostrou que a prescrição de opioides caiu quase 6% após a adoção do EPCS”, observando que análises adicionais confirmarão ainda mais o impacto de EPCS na prescrição de opioides. “É importante garantir que a integração gere valor ao incorporar dados nos fluxos de trabalho dos médicos e capacitar ferramentas de suporte à decisão de combater a crise dos opioides”.
Moral da Nota: cerca de 15% em média dos equipamentos médicos e medicamentos nos hospitais são jogados fora ou perdidos como resultado de pedidos excessivos, com procedimentos médicos adiados decorrente a falta de estoque real. Nesta ideia, emerge a primeira “sala de cirurgia inteligente” do mundo no Galilee Medical Center em Nahariya, Israel, que gerencia e rastreia estoque, reduz desperdício, realiza recalls de segurança do paciente e emite avisos de expiração. A tecnologia autônoma, baseada em camadas de tecnologia, permite aplicação modular do sistema consoante espaço e equipamentos médicos que se pretende gerir. Rastreia o uso de estoque por procedimento para gerenciar orçamento e cobrança com mais eficiência; evita esgotamento de suprimentos críticos e reordena automaticamente com recalls de segurança do paciente em tempo real, emitindo avisos automatizados às próximas datas de vencimento. Permitirá otimização do trabalho da equipe de cirurgia do Galilee Medical Center e economia de 15% nos custos de equipamentos médicos e medicamentos por ano, além de rastrear itens atribuídos a equipe médica e a um caso médico, sem ajuda de um usuário final, levando à otimização dos recursos hospitalares. Lançada pela empresa Autonomi em cooperação com a Sarel, Organização de Compras do Grupo, GPO, de Israel para hospitais do governo, a sala de cirurgia inclui sistema exclusivo para gerenciamento de estoque. A Autonomi se dedica transformar o rastreamento de suprimentos obsoleto e ineficiente em sistemas de gerenciamento de estoque autônomo de última geração; maior eficiência para garantir que os suprimentos estejam no lugar adequado com desperdício e uso indevido reduzidos, além de relatórios e análises de inventário precisos e em tempo real. A tecnologia da empresa reduz dependência da equipe hospitalar e realiza processos de modo autônomo e sem participação humana, tanto da equipe médica quanto dos prestadores.