sábado, 7 de dezembro de 2019

Pepa Mamma

Pra começo de consversa somos todos imigrantes que para cá viemos em busca de uma vida melhor, todos, exceção de negros. Nesta terra se encontraram diferentes nacionalidades e etnias que acabaram adotando a mesma língua e todos foram chamados ‘Brasileiros’. Neste caminho, surgiram entre os grupos sinais dissonantes certamente trazidos das origens de cada um. Assim surgiram os turquinhos, marranos, neguinho, saci, paraíba e etc, termos que antes de mais nada buscavam diminuir o outro na busca por melhorar posição na hierarquizada escala social. 
Há neste momento questão envolvendo a deputada Joice Hasselmann, que todos sabem ser de origem judaica e diga-se de passagem, na comunidade judaica o homem é apresentado e a mulher é judia naturalmente por conta de conceitos da etnia. Deveria haver certo zelo em relação a nuances étnicas porque identifica, dá característica própria a vida de cada pessoa. No caso judeu há uma relação muito peculiar com suinos, coisa própria dos judeus evitar a carne do animal. Além disso, todos sabem ou pelo menos deveriam saber, a importância da mama ou avó na comunidade judaica. 
Moral da Nota: a questão do imigrante é sensível no mundo inteiro porque emigra aquele que busca vida melhor, cujo exemplo mais emblemático na comunidade italiana foi Pavaroti em Modena com Liza Minelli cantar New York, New York. Não há dúvida que Ariano Suassuna tinha biotipo holandês, povo que marcou época no Nordeste e cuja principal caracteristica foi a tolerância religiosa em época que era risco de vida defender a ideia, daí, nordestino ser chamado de paraíba por descendente imigrante de italianos soa estranho. O que mais incomoda na história da Pepa é partir de imigrantes descendentes de italianos, ela ser judia e o pior, o gurú e mestre do acusado tê-la chamado de 'Pepa Mamma', impossível não saber o que falava. Aí, apenas um exemplo, o Nazifascismo vive.