O Departamento de Energia dos EUA, DoE, teria selecionado a verba de US$ 10 milhões em financiamento para apoiar Centros de Resiliência Climática, CRCs, em 10 estados diferentes, sendo que os projetos de pesquisa escolhidos, incluíam modos de prever e proteger comunidades de inundações costeiras e tempestades extremas, analisando impactos da seca em comunidades tribais e agrícolas e melhorando a qualidade da água. Equipes de pesquisa usariam os recursos de modelagem, dados e pesquisa de classe mundial dos laboratórios nacionais do DoE, personalizados às suas regiões locais, focados na previsão climática de riscos para preparar melhor as comunidades, em que CRCs fariam parte da Iniciativa Justice40 do governo anterior e criados para garantir que os norte americanos se beneficiassem da pesquisa científica, com a secretária de energia anterior dizendo que “cada bolsão do país sofreu o impacto de eventos climáticos extremos exacerbados pelas mudanças climáticas e comunidades desfavorecidas frequentemente sentem o peso desse impacto”, concluindo que, “os projetos alavancariam expertise de classe mundial e capacidades de pesquisa científica dos laboratórios nacionais do DoE para desenvolver ferramentas que as comunidades precisariam para informar decisões futuras e construir resiliência.” Cada um dos CRCs seria liderado por instituições que atenderiam minorias e instituições de pesquisa emergentes, em que a maioria poderia colaborar com laboratórios nacionais do DoE, agências federais, instituições acadêmicas, agências estaduais e municipais ou organizações comunitárias, sendo que os projetos foram selecionados e as seleções se concentrariam em diversidade de tópicos, regiões e instituições no país, com a possibilidade de auxílio dos CRCs na formação de um núcleo à grupo diverso de jovens cientistas, engenheiros e técnicos para promover pesquisas científicas e trabalhar em equipes, além da possibilidade promover capacidade em nível regional e local conectando-se com comunidades afetadas e partes interessadas em permitir tradução de pesquisas básicas à ciência acionável para aumentar resiliência climática, bem como identificar potenciais oportunidades futuras de pesquisa.
Teriam sido relacionados, o Advancing Development and Climate-Resilient Adaptation Practices via Community-Driven Urban Transformation em St. Louis, Missouri, com CRC na Saint Louis University que buscaria construir resiliência regional a ilhas de calor, se conectando à comunidades para definir impactos do risco climático, aumentando conscientização e capacitando comunidades melhorando saúde pública, aumentando estabilidade econômica e infraestrutura mais verde, outro projeto é Climate Lighthouse, o City College of New York City, que lideraria esforço com o Brookhaven National Laboratory do DoE para lidar com o calor extremo, sendo que as informações seriam comunicadas ao público por meio de parcerias comunitárias em Manhattan, Harlem, e Brooklyn. Em comunidades tribais na Bacia do Missouri o esforço seria liderado pela South Dakota School of Mines and Technology, Tribal Nations, US Geological Survey e Pacific Northwest National Laboratory, PNNL, que desenvolveria ferramentas de planejamento para traduzir projeções climáticas existentes em riscos de seca e inundação específicos do local, recomendações de mitigação, custos associados e incertezas, além de Workshops educacionais organizados pelo consórcio demonstrando resultados de pesquisa, valendo indicar Comunidades no Texas Coastal Bend no Golfo do México com ameaças à água, incluindo inundações e secas. Já, o Midwest Climate Resilience Centre no Condado de Clark, Ohio, abordaria o alto risco de chuvas e inundações extremas e efeitos na qualidade da água potável, com a Central State University que faria parceria com a Ohio State University e a PNNL para avaliar impacto de stresses climáticos nos processos do sistema do solo em bacias hidrográficas com usos variados da terra, desenvolveria soluções climáticas direcionadas e apropriadas em escala à comunidades locais e treinaria a próxima geração de cientistas de comunidades estudantis sub-representadas. No Alaska, o Climate Resilience Centre reuniria pesquisadores da University of Alaska Fairbanks com o Los Alamos National Laboratory e desenvolveria colaborações entre comunidades e o DoE além da possibilidade de incorporar ciência do DoE em caminhos e oportunidades educacionais, conduziria pesquisa piloto focada no sudoeste do Alasca para demonstrar o papel do Centro, enquanto o Space Coast Rescue, Resilience Solutions for Climate, Urbanisation, and Environment, seria esforço de pesquisadores do Florida Institute of Technology em colaboração com o Argonne National Laboratory do DoE em desafios e riscos de resiliência climática dos problemas enfrentados pelas comunidades costeiras do país. Seguiria o planejamento à clima extremo como pedra angular do projeto Building Predictive Capacity to Enhance Stormwater Infrastructure and Flood Resilience liderado pela Central Michigan University, que produziria dados e ferramentas às comunidades e planejaria mais resiliência às mudanças climáticas com comunidades em bacias hidrográficas em Michigan, ou, Rio Chippewa, Rio Lower Grand e Rio Rouge, além de possível energização de cidades através do Gateway Cities Climate Resilience Centre, liderado pela University of Massachusetts Lowell em parceria com o PNNL, que projetaria eventos de temperaturas extremas e, por fim, liderado pela Lehigh University com a PNNL, examinaria impacto dos planos regionais de ação climática na resposta a eventos extremos de água, como enchentes e secas no leste da Pensilvânia, em colaboração com a coalizão de três cidades de Allentown, Bethlehem e Easton para abordar impactos da mudança climática.
Moral da Nota: a crise climática esgota o oxigênio das fontes de água com indicadores ambientais globais determinando a capacidade da Terra de sustentar a humanidade, considerando que a rápida e persistente perda de oxigênio nos ambientes aquáticos sugere que estamos nos aproximando de um limiar crítico para este elemento, com a Universidade de Santa Cruz afirmando que, desde 1980, os lagos e reservatórios da Terra perderam 5% e 18% de oxigênio, respectivamente e, os mares, por sua vez, perderam 2% de oxigênio desde 1960. Considerando que o conteúdo de oxigênio de 800 rios, especificamente 580 nos EUA e outros 216 na Europa Central, mostrou que nos últimos 40 anos 70% das massas de água perderam oxigênio e que a perda de oxigênio fluvial pode não só causa a morte de peixes, mas, aumento nas emissões de gases efeito estufa, bem como formação de metais tóxicos. Vale ainda a nota que o aumento das temperaturas força espécies de insetos e artrópodes do sul a se moverem ao norte, em 2024, regiões da Rússia enfrentaram invasão de novas espécies não nativas da região, sendo observadas vespas Pepsi, representantes da espécie de vespa do sul que caça aranhas ativamente, Escólias gigantes, a maior espécie de vespa da região, aparecendo recentemente, além de invasões de sapos, lesmas espanholas e louva-a-deus, daí, o clima obrigar espécies a migrar.