Cientistas admitem outra forma de produzir oxigênio no fundo do oceano, ao encontrarem minerais metálicos produtores de oxigênio a quase 4 kms de profundidade, colocando sob questão o fato que organismos fotossintetizantes não são mais os únicos produtores de oxigênio, quando equipe internacional que realizava estudo para investigar o fundo do mar e suas características no Oceano Pacífico, focada na área de Clarion-Clipperton, descobriu no fundo do oceano nódulos polimetálicos produtores de oxigênio. Chamado de “oxigênio escuro”, a descoberta de Andrew Sweetman, da Associação Escocesa de Ciências Marinhas, SAMS, evidenciou minerais metálicos produtores de oxigênio em pesquisas de campo no Oceano Pacífico, sendo que o oxigênio é liberado dos nódulos polimetálicos, descritos como depósitos minerais naturais que se formam na superfície do oceano, mistura de diferentes minerais que variam em tamanho, desde partículas minúsculas ao de uma batata média. Os nódulos polimetálicos que produzem oxigênio contêm metais como cobalto, níquel, cobre, lítio e manganês, elementos utilizados em baterias, que segundo um dos pesquisadores, “parece que descobrimos uma ‘geobateria’ natural”, base de possível explicação à produção de oxigênio escuro no oceano.
Questão relevante nos leva a AEA, Agência Europeia do Ambiente, que apresentou o primeiro relatório de um conselheiro político sobre ameaças que o continente europeu enfrenta, sendo que no mundo, a Europa é o continente que aquece mais rapidamente emitindo alerta sobre consequências “catastróficas”, quer dizer, as alterações climáticas ameaçam a UE com perdas massivas de vidas humanas e econômicas. O relatório mostra que "milhares de pessoas morrerão devido às ondas de calor e perdas econômicas, só as causadas pelas inundações costeiras poderão ultrapassar 1 bilhão de euros por ano", além de fenômenos climáticos que causaram entre 85 mil e 145 mil mortes na Europa nos últimos 40 anos, segundo a AEA, as ondas de calor extremas em 2022 causaram mais de 60 mil mortes no continente enquanto em 2024 o mundo ultrapassou o limite de aquecimento de 1,5°C e, segundo o relatório, os riscos climáticos à produção alimentar afetarão especialmente o sul da Europa. Casos de calor e seca extremos, antes uma raridade, são cada vez mais comuns, necessitando medidas urgentes para melhorar sistemas de saúde, agricultura e infraestrutura crítica, ao passo que a Europa enfrentou onda de eventos climáticos severos nos últimos anos, em 2021, inundações sem precedentes devastaram a Bélgica, Alemanha e Países Baixos causando perdas de 44 bilhões de euros, além de graves incêndios florestais na Itália que queimaram mais de 60.700 hectares de floresta, número mais elevado em uma década, enquanto em 2023, as inundações na Eslovênia causaram danos estimados em mais de 10% do PIB nacional, no total, as perdas econômicas devido a fenômenos meteorológicos e climáticos extremos nos países da UE entre 1980 e 2022 ultrapassaram os 650 bilhões de euros.
Moral da Nota: 400 milhões de pessoas no mundo sofreram com a COVID-19 prolongada, de acordo com pesquisa da Universidade de Washington publicada na Nature, diz que "a COVID prolongada tem impacto dramático no bem-estar e sentido de identidade dos pacientes, bem como na capacidade de trabalhar, socializar, cuidar de outras pessoas, gerir tarefas domésticas e participar em atividades comunitárias, que afeta famílias dos pacientes, cuidadores e comunidades", sendo que as conclusões, decorrem de estudos e métricas correspondentes a 2023, estimando que 6% dos adultos e 1%, cerca de 400 milhões das crianças, sofreram COVID-19 de forma prolongada desde quando a pandemia começou. Outro fato digno de nota é que o Terremoto do Leste do Japão em 2011 que desencadeou o acidente da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, liberando elementos radioativos e, para monitorar a saúde dos moradores, foi conduzido estudo de coorte, ou, de grupo de pessoas, focado em crianças e adolescentes com exames de ultrassom da tireoide, TUEs, realizados para detectar câncer de tireoide pós acidente. O estudo buscou estimar taxa de detecção de câncer de tireoide entre 4 e 7 anos pós acidente, com base em dados de ERE, exposição à radiação externa, medida nos primeiros 4 meses pós evento, sendo que os dados mostraram possível associação entre exposição à radiação e câncer de tireoide, mas estudos mais rigorosos não encontraram conexão significativa, sendo que este estudo de coorte procurou esclarecer essa relação, determinando a associação entre ERE e detecção de câncer de tireoide em crianças e adolescentes, sendo que os resultados fornecerão informações importantes para entender efeitos de longo prazo da exposição à radiação e orientar estratégias de saúde pública para proteger a saúde dos moradores na área afetada pelo acidente. Uma última nota, nos leva a Louis Crocq, professor e consultor em psiquiatria e psicologia médica do Hospital Saint-Antoine, na França, em artigo nos relata sobre o “Terrorismo e a mídia: o impacto emocional das imagens violentas” dizendo que terrorismo psicológico é cometido por alguém que usa violência ou ameaça de causar medo em determinados grupos da população, a fim de forçar esta população a pressionar autoridades para que cumpram suas exigências, ou seja, pelas mãos de outra pessoa é cometida uma ação benéfica ao terrorista psicológico. O️ termo Terrorismo psicológico nos remete a terror em latim, medo, horror que é a intimidação da população com objetivo de posteriormente influenciar e obter benefícios da intimidação, possui como características o uso de violência ou ameaça de violência, cria clima de medo entre a população e força população e governo sucumbir à chantagem, não sendo tanto a demonstração de violência, mas a ameaça de repetição que constantemente inspira medo e é a base da chantagem. Como resultado de ataques de informação, há desordem no estado físico e mental de muitas pessoas e desestabilização da vida pública, sendo que cientistas descobriram que nos últimos 30 anos, o número de acidentes vasculares cerebrais aumentou 70% e o número de mortes quase duplicou, daí, a hipertensão é a resposta natural do corpo ao medo e ansiedade, sendo que a sobrecarga emocional e o estresse crônico afetam sistemas que regulam o tônus vascular e interrompem sua adaptação ao estresse desenvolvendo hipertensão, valendo pensar que informações não anunciadas e a influência psicológica através da mídia, que já dura muitos anos, podem atuar como facilitadores em que notícias afetam nossa visão do mundo, nossa atitude em relação aos outros, acontecimentos que acontecem ao redor, nossa saúde física e mental, portanto, é importante considerar o que a notícia contém, quais informações carrega e quão útil e verdadeira é, pois pode determinar diretamente nossa vida e o mundo em que vivemos.