sábado, 16 de maio de 2020

KPMG Origins

A KPMG, empresa Big Four de auditoria, está presente em 154 países e em economias emergentes focadas na automação de controle de qualidade do ar. Na Índia, Ucrânia e China negocia parâmetros de gerenciamento da qualidade do ar. Lançou plataforma de rastreamento blockchain, o KPMG Origins, rede de cadeias de suprimentos multifuncional para indústrias da produção de alimentos a serviços financeiros após implementações piloto bem-sucedidas na Austrália, China e Japão. A ferramenta aumentará a transparência e rastreabilidade na agricultura, manufatura e serviços financeiros, divulgando informações acessíveis desde a origem da matéria-prima até o consumidor final sobre um produto na cadeia de suprimentos. A plataforma reúne tecnologias emergentes, incluindo blockchain, sensores da Internet das Coisas (IoT), ferramentas de dados e análises, fornecendo transparência e rastreabilidade a parceiros comerciais em setores complexos. De acordo com o Ledger Insight, a KPMG Origins procura preencher com blockchain a lacuna entre capacidade e necessidade de transparência no varejo.
A tecnologia Blockchain atende a demanda por sustentabilidade permitindo usuários finais capturar credenciais do produto, diretamente do produtor ao cliente. A KPMG Origins foi desenvolvida para permitir comércio global e fornecimento de vantagem competitiva às indústrias australianas demonstrarem internacionalmente a proveniência dos produtos. O teste piloto da KPMG Origins incluiu além da SunRice, grande exportadora de alimentos da Austrália, a Canegrowers, organização dos produtores de cana-de-açúcar e a vinha Mitchell Wines. As quatro grandes empresas de auditoria, Deloitte, PwC, EY e KPMG manifestaram interesse nas implementações blockchain, com auditorias públicas e privadas representando mais de 50% das auditorias globais em 2018. A atividade das Big Four em cripto e blockchain indicaria o estado da adoção global da tecnologia.
Moral da Nota: a tecnologia não é consenso pois um executivo de agronegócio da PwC argumentou que a blockchain dá ilusão de rastreabilidade à cadeias de supermercados e consumidores, observando que pontos físicos de entrada não são necessariamente infalíveis. A plataforma blockchain da EY para fundos públicos é uma das implementações mais recentes de blockchain entre as empresas, sendo que a PwC fez parceria com o ‘uPort’, protocolo de gerenciamento de identidade, para desenvolver gerenciamento de identidades blockchain no setor financeiro do Reino Unido. Para alimentos e outros produtos é de extrema importância que os produtores participem de práticas sustentáveis ​​de consumo de energia e recursos, dada a gravidade da emergência climática que a humanidade enfrenta.