terça-feira, 3 de dezembro de 2019

América do Sul

A Embrapa formou parceria com a Coplacana, Cooperativa dos Plantadores de Cana de Açúcar do Estado de São Paulo, para rastrear produção canavieira com tecnologia blockchain. Um projeto de cinco anos podendo renovar por mais cinco com foco no desenvolvimento de inovação, competitividade, produtividade e sustentabilidade. A cooperação técnica se insere no desenvolvimento de soluções blockchain rastreando cadeia de produção, mudando a face tradicional da agricultura, sintonizados com o produtor e cadeia produtiva da cana de açúcar. Englobam modelagem da produtividade de canaviais com parâmetros de fertilidade e física do solo, com sistema integrado de diagnose, recomendação e balanço nutricional na recomendação de fertilizantes e calagem.
Nessa ideia, o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar, órgão do governo argentino, certificará rastreabilidade de frutas cítricas frescas para exportação. Projeto com inalterabilidade da certificação, sob responsabilidade do sistema de Rastreabilidade Citrícola, SITC. O SITC gerencia dados de fiscalização da exportação de fruta fresca cítrica para União Europeia, EUA, China, México, Coréia do Sul e etc. A rastreabilidade de alimentos blockchain da Argentina permite detectar produtos contaminados, reduz fraudes e contribui na melhor estrutura de transparência. Para garantir o bom funcionamento do processo, necessita comprometimento dos partícipes no fornecimento da informação precisa no sistema, do campo e em cada elo da cadeia de comercialização, permitindo aceder informação por  código QR a partir do telefone celular.                                                 
Moral da Nota: o Blockchain Federal argentino usa a cadeia de blocos seguindo os passos dos produtos ao longo da cadeia de fornecimento. A plataforma criará registro digital único, seguro e imutável de cada produto, rastreando da origem ao consumidor e identificando o lote de produção e trajeto em segundos. 
Em tempo: quanto a nós brasileiros a hora é essa em relação ao acordo de París na transição energética, amplamente discutida pelos potenciais gigantes solar e eṍlico offshore, urbano e rural. A questão do diesel afrontará com malha ferroviária de passageiros e escoamento da produção. Temos que mudar paradigmas agrícolas digitalizando e inserindo o campo na 5G, educando virtualmente o agricultor, incluindo, libertando o pequeno agricultor do atravessador, descartelizando o país e inserindo a produção agrícola na quarta revolução. Precisamos abrir a cabeça, criar empregos ambientais desvinculando do ancrônico discurso ideológico. Os americanos contrários ao clima pelo parque industrial envelhecido, urgindo gigantesco investimento em infraestrutura que os deixaria em desvantagem com a China, o Japão, a braços com o envelhecimento populacional e a Europa pagando o ônus da destruição de gerações criativas por conta das guerras. Olhemos com olhar realista a logística reversa, reciclagem, consórcios de despoluição e regeneração da biodiversidade fluvial, economia circular, o tratamento profissional dos resíduos sólidos, urbano e rural, por favor, seriedade na questão da água e no aproveitamento do biogás no campo; transformemos a regeneração de terras degradadas em negócio inovador aos que dela necessitam para trabalho produtivo. Fortalecer o ambiente urbano nas tomadas de decisões é crucial, pois a grande batalha do clima é nas cidades com população envelhecida e concentrada. Precisamos discutir como o meio urbano afrontará gigantescos desafios, de espaço, inclusão, cultura,  desigualdade, convivência e violência.