segunda-feira, 24 de junho de 2019

Tokens e moedas

A SIX Swiss Exchange, administradora da principal bolsa de valores da Suíça, planeja lançar em 2019 tokens exchanges digitais, buscando tokenizar títulos, ações, renda fixa e fundos, na ideia que talvez o token substitua ações além de compor stablecoin atrelada ao franco suíço. Ano passado anunciou planos para listar o primeiro produto cripto negociado em bolsa (ETP), baseado em ETH e apoiado pela startup suíça Amun AG, que rastreará cesta de cinco moedas principais incluindo Bitcoin (BTC), Ripple (XRP) e Ethereum (ETH).
Em linha com a questão colocada pela bolsa de valores da Suíça, por conta de transformações cripto, surge a nota interessante que o ouro é de longe o maior sistema monetário do mundo, com quase 8 trilhões de dólares em capítalização. Partindo da ideia que base monetária de um país, mede o montante total de moeda em circulação ou mantido em depósitos comerciais no banco central sem contabilizar reservas de ouro, a Crypto Voices informa que os EUA com 25 trilhões de dólares em dívida e maior economia do mundo, estão em quarto lugar atrás do Japão, China e Zona Euro no quesito base monetária. Países como a Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos não aparecem no relatório, porque a maior parte da riqueza se mantém em petróleo ou moeda atrelada ao dólar.
Moral da Nota: nesta lista surge o Bitcoin como a oitava maior moeda do mundo ou em 9º lugar quando se insere ouro e prata, com valor de mercado de 162 bilhões de dólares após 10 anos de criação. Já é maior que a base monetária da Rússia, Coréia do Sul, Brasil, Canadá e Noruega e se posicionando em relação a Índia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.

domingo, 23 de junho de 2019

A força do vento

A questão do clima impacta a existência da vida de terra, envolta de incertezas, acelerando o processo de modificação. Todos estamos conscientes do termo 'Eventos Extremos' e seu significado. O derretimento das geleiras no Ártico salinizando a água doce e modificando todo o ecossistema ao redor, para alguns vantajosa à navegabilidade o ano todo, trás como colateralidade a navegabilidade o gigantesco vazamento de metano retido nas terras eternamente geladas lançando o processo em incerteza ainda maior. 
A ciência desenvolve a próxima geração de modelos climáticos globais com vistas a projetar alterações dos ventos e ondas marinhas nos próximos 100 anos. Tais Modelos analisados na Universidade de Melbourne, informam que os ventos oceânicos extremos e a altura das ondas estão aumentando no oceano Austral, marcando o rítmo dos oceanos Pacífico Sul, Atlântico Sul e Índico, ao lado de pequeno aumento na velocidade do vento e altura das ondas no Atlântico Norte. Foram coletados dados de 31 satélites de medição das ondas e ventos a nível planetário, reunindo 4 bilhões de medidas entre 1985 e 2018 e comparadas aos dados de 80 bóias flutuantes pelos mares. Daí concluíram que ventos extremos no Oceano Austral nos últimos 30 anos aumentaram 1,5 mt/seg ou mais 8% e as ondas extremas aumentaram 30 cms sua altura ou mais 5% no período.
Moral da Nota: taí a explicação de um evento decorrente o efeito estufa com aumento do número de tormentas e sua intensidade bem como o vento ocânico e altura das ondas. A revista Nature inclui neste evento danos por ventos e ondas mais intensas impactando a infraestrutura das cidades litorâneas. Este evento danoso abre espaço a maior utilização da energia eólica offshore, se considerarmos que os danos extremos não são uniformes, existindo em regiões em que ventos mais adequados de intensidade mais otimizada a ponto de estimular o desenvolvimento eólico marinho. A questão da mitigação e resiliência dos danos efeito estufa virá a medida que avança a conscientização da população, governos e empresas públicas ou privadas tornado prioritária a questão. Entre nós o que melhor temos é a Petrobrás, pioneira na pesquisa em águas profundas, cujo habitat preferencial é o mar. Seguindo a tendência do mercado ancorado na economia digital e criando stablecoins em bancos ou empresas privadas, nada como o 'coinmar' atrelado ao petróleo e gás da Petroleira, remunerando e afrontando esta questão desafiante em relação as cidades costeiras e o mar. 

sábado, 22 de junho de 2019

Deutsche Telekom

A Deutsche Telekom trabalhará no projeto Fetch.AI (FET) da Binance, desenvolvendo inovações descentralizadas na rede de IoT. A Fetch.AI, startup de tecnologia sediada em Cambridge, assinou um MoU ou memorando de entendimento com o T-Labs da Deutsche Telekom para construção e implementação de agentes autônomos (AEAs) na rede de testes Fetch.AI integrando-os à comunicações do dispositivo IoT. Os Objetivos da cooperação incluem criação de estrutura modular permitindo que o T-Labs implante serviços através da tecnologia Fetch, usando aprendizado de máquina na implantação de scooters elétricos descentralizados. A Fetch.AI e o T-Labs são membros do consórcio blockchain IoT Trusted Alliance que inclui grandes empresas de tecnologia como Bosch e Siemens.
A parceria busca descobrir o modo que as AEAs se incorporam aos dispositivos de IoT, fornecendo autoridade e autonomia operando sem necessidade de envolvimento humano. Aplicará o aprendizado de máquina e a integração de inteligência artificial em contratos inteligentes. O próximo projeto habilitará ferramentas de pesquisa e descoberta cujas soluções, permitirão que os AEAs se tornem visíveis uns aos outros enquanto oferecem ativamente conectividade mais flexível e direta.
Moral da Nota: a Deutsche Telekom, quinta maior empresa de telecomunicações do mundo, fez parceria com a SK Telecom, maior operadora de telefonia móvel da Coreia do Sul, para fornecer solução de identificação móvel com blockchain. A Samsung planeja incorporar recursos de cripto e blockchain em seus smartphones, incluindo a cooperação com empresas de telecomunicações para fornecer cartões de identificação móveis e moedas locais. A fabricante de automóveis britânica Jaguar Land Rover, anunciou planos para usar blockchain da Iota recompensando motoristas com criptomoedas em troca de relatórios de dados.