terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Espiral de mudanças

A Coinbase, top exchange de criptomoedas, alega a maior transferência já registrada em cryptocurrency no valor de US 5 bilhões. Discriminando são 5% de todos os Bitcoin (BTC), 8% de todos Ethereum (ETH) e 25% de todos Litecoin (LTC), ao lado de "muitos outros ativos" que foram transferidos à nova infra-estrutura de armazenamento "talvez a maior transferência de criptomoedas já registrada." O novo sistema de armazenamento incia com um "processo de geração de chave altamente controlado e auditado, continuando com um sistema de aprovação de transação e armazenamento de chaves globalmente distribuído".
Neste clima de mudanças de padrões monetários como os sauditas minimizando o dólar pela sua criptomoeda, surge a Venezuela tentando financiar programa habitacional através do petro. A agência Prensa Latina avisa sobre convite a empresas estatais e privadas em apoiar o plano. Hiperinflação, sanções econômicas entre outros são desafios ao petro, cujos salários e pensões já fazem parte da agenda, além da promessa de zonas especiais para estimular sua circulação. A Federação Russa, OPEP e ALBA recebem o petro, apesar da retirada do país de empresas de construção russas e chinesas. 
Moral da Nota: a recém criada plataforma blockchain da SymVerse foi anunciada como rede ideal para operar aplicativos descentralizados, facilitando segundo eles, transações de alta velocidade já que dispensa contratos inteligentes. Além de contar com um sistema de identificação exclusivo que permite usuários configurarem novas contas usando o mesmo SymID facilitando movimentação de saldos entre contas.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

E-construção

A maioria dos dados na construção civil é armazenada em papel ou dispersa em bancos de dados desconectados e planilhas vulneráveis ​​a imprecisões de informações, custos operacionais exorbitantes e, em alguns casos, erros com intenção de fraude. A Blockchain oferece potencial de rastreabilidade e verificação de material no setor da cadeia de fornecimento, armazenando e compartilhando informações através de uma rede de usuários em espaço virtual aberto. Permite usuários analisar as transações simultaneamente e em tempo real. Um empreiteiro por exemplo, conheceria quem e quando seu material era manuseado, detalhes de qualidade e especificação do fornecedor, além do fato de transações não serem armazenadas em local único, tornando quase impossível falsificações ou alterações. A digitalização por código de barras QR (Quick Response) simples com um smartphone ou tablet, disponibiliza dados como número de série do material, fotos, especificações ou desenhos, histórico da cadeia de suprimentos, documentação completa de qualidade e locais onde o material foi armazenado.
O SiteSense® usa a tecnologia blockchain combinada com IoT, web e software móvel melhorando a visibilidade do projeto de construção, oferecendo solução acessível para pequenas e médias empresas e grandes organizações. No entanto, existem limitações, como informações disponíveis e acessíveis ou contratos entre organizações seriam protegidos por algum nível de confidencialidade, necessitando buy-in das partes interessadas em um projeto. 
Moral da Nota: o Blockchain opera de modo independente fornecendo rastreabilidade na origem das operações, identificando ​​os responsáveis individuais. Facilita compartilhamento de dados entre as partes interessadas em um projeto de construção, buscando corrigir decisões incorretas. 

domingo, 6 de janeiro de 2019

Califórnia e energia

A Califórnia acelerou seu plano de aumentar o consumo de energia limpa e por tal, a Assembléia do estado aprovou legislação exigindo que antes do final de 2045, toda a eletricidade estadual seja proveniente de fontes livres de carbono, com a meta estabelecida em 50% até 2016. Danny Cullenward economista de energia do Carnegie Scientific Institution, descreve o esforço como "a lei climática mais importante da história dos Estados Unidos." Lembrando que o PIB do estado aumentou quase 110 bilhões de euros em 2017, tornando-se a quinta maior economia do mundo e referência na luta contra as alterações climáticas.
A Califórnia é um campo de testes ao tecnicamente possível, vide fazendas solares como da Universidade da Califórnia em Davis, ou o plano de energia limpa que o resto do mundo deveria imitar. Proporciona um massivo mercado implementando tecnologias de energia limpa e construindo conhecimento. Severin Borenstein da Universidade da Califórnia em Berkeley, diz: "demonstramos que é possível operar uma rede com altos níveis de energia renovável ​​intermitente, algo que pode ser exportado ao resto do mundo".
Moral da Nota: o novo projeto da Califórnia para atingir 50% das energias renováveis, conhecido como SB100, encurta o período de 2030 para 2026. Reguladores do estado expressaram que os principais serviços públicos poderiam atingir esse marco em 2020. A transformação da energia se implanta em espiral ascendente desde a implementação das regulamentações renováveis ​​em 2002, com fração existente de energia eólica, solar térmica, geotérmica, hidrelétrica e biomassa. Na verdade a Califórnia já estaria além dos 50% caso a definição legal incluísse fontes de eletricidade livres de carbono, como a nuclear e grandes centrais hidroelétricas.
Em tempo: o estado planeja para os próximos anos fechar sua última usina nuclear  tirando uma fonte livre de carbono que fornece 10% da eletricidade nacional.