A Califórnia acelerou seu plano de aumentar o consumo de energia limpa e por tal, a Assembléia do estado aprovou legislação exigindo que antes do final de 2045, toda a eletricidade estadual seja proveniente de fontes livres de carbono, com a meta estabelecida em 50% até 2016. Danny Cullenward economista de energia do Carnegie Scientific Institution, descreve o esforço como "a lei climática mais importante da história dos Estados Unidos." Lembrando que o PIB do estado aumentou quase 110 bilhões de euros em 2017, tornando-se a quinta maior economia do mundo e referência na luta contra as alterações climáticas.
A Califórnia é um campo de testes ao tecnicamente possível, vide fazendas solares como da Universidade da Califórnia em Davis, ou o plano de energia limpa que o resto do mundo deveria imitar. Proporciona um massivo mercado implementando tecnologias de energia limpa e construindo conhecimento. Severin Borenstein da Universidade da Califórnia em Berkeley, diz: "demonstramos que é possível operar uma rede com altos níveis de energia renovável intermitente, algo que pode ser exportado ao resto do mundo".
Moral da Nota: o novo projeto da Califórnia para atingir 50% das energias renováveis, conhecido como SB100, encurta o período de 2030 para 2026. Reguladores do estado expressaram que os principais serviços públicos poderiam atingir esse marco em 2020. A transformação da energia se implanta em espiral ascendente desde a implementação das regulamentações renováveis em 2002, com fração existente de energia eólica, solar térmica, geotérmica, hidrelétrica e biomassa. Na verdade a Califórnia já estaria além dos 50% caso a definição legal incluísse fontes de eletricidade livres de carbono, como a nuclear e grandes centrais hidroelétricas.
Em tempo: o estado planeja para os próximos anos fechar sua última usina nuclear tirando uma fonte livre de carbono que fornece 10% da eletricidade nacional.