sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Inovação

IA oferece benefícios à engenheiros mecânicos incluindo projetos e simulações rápidos e precisos, eficiência, custos de desenvolvimento reduzidos através da automação de processos, manutenção preditiva e controle de qualidade aprimorados e, segundo o titular da Cátedra Doherty em Utilização Oceânica e professor associado de engenharia mecânica no MIT, "quando as pessoas pensam em engenharia mecânica, pensam em ferramentas mecânicas básicas como martelos e, hardware, como carros, robôs, guindastes, no entanto, a engenharia mecânica é muito ampla" concluindo que,  "na engenharia mecânica, aprendizado de máquina, IA e otimização desempenham grande papel." No curso IA e Aprendizado de Máquina para Projeto de Engenharia, alunos usam ferramentas e técnicas IA e ML, aprendizado de máquina, à projetos de engenharia mecânica focados na criação de produtos e enfrentamento de desafios de projeto com o assistente de ensino do curso e doutorando no Laboratório de Computação de Projeto e Engenharia Digital, DeCoDE, esclarecendo que, “há motivos à engenheiros mecânicos pensarem em ML, aprendizado de máquina e IA à agilizar o processo de projeto” onde a pesquisa se concentra no desenvolvimento de métodos de aprendizado de máquina e otimização para estudar problemas complexos de engenharia. A disciplina se tornou uma das ofertas não essenciais e populares do Departamento de Engenharia Mecânica, MechE,  atraindo alunos de departamentos do Instituto, incluindo engenharia mecânica, civil e ambiental, aeronáutica e astronáutica, da Escola de Administração Sloan do MIT e ciência nuclear e da computação, além de matriculados da Universidade de Harvard outras escolas, sendo que o curso, aberto a alunos de graduação e pós-graduação, concentra-se na implementação de estratégias de aprendizado de máquina e otimização no contexto de problemas de projeto mecânico. Já, IA combinada com big data transforma o modo como doenças são diagnosticadas e, ao analisar registros médicos digitais, os sistemas podem detectar padrões que escapam ao olho humano, padrões, que permitem antecipar doenças crônicas, personalizar tratamentos e prever complicações cirúrgicas, sendo que os dados não são mais armazenados em pastas físicas, mas na nuvem, acessíveis de qualquer lugar facilitando atendimento remoto contínuo e pesquisa em saúde pública, identificando tendências em grandes populações. Cada organismo é universo diferente e a medicina personalizada busca se adaptar a essa realidade graças ao DNA, é possível detectar doenças com uma única gota de sangue e entender a predisposição genética do paciente a determinados tratamentos e, com essas informações, medicamentos podem ser fabricados conforme necessidades do paciente, enquanto a impressão 3D  na indústria farmacêutica, possibilita criação de medicamentos com dosagens e composições personalizadas melhorando eficácia do tratamento e minimizando efeitos colaterais, algo que a medicina tradicional "tamanho único" não pode oferecer. Um smartwatch pode ser mais que um acessório e se torna sensor médico de bolso graças à IoT,  coletando informações em tempo real sobre o estado fisiológico do usuário, frequência cardíaca, temperatura corporal e as transmitem à equipe médica, permitindo monitoramento remoto, útil à pacientes com doenças crônicas ou que vivem em áreas rurais que, por sua vez, essas informações alimentam sistemas IA que podem sugerir ajustes de tratamento ou alertar sobre possíveis emergências, sem a necessidade de visita presencial ao hospital. A realidade virtual e aumentada não são úteis apenas à videogames ou simuladores de voo, na medicina, permitem especialistas treinarem e planejarem intervenções com precisão antes de tocar o paciente permitindo o  cirurgião "entrar" virtualmente no corpo e observar o órgão a ser tratado simulando cenários para tomar decisões informadas, sendo que essas tecnologias são  valiosas em procedimentos complexos como cirurgias estereotáxicas onde precisão tridimensional é necessária para atingir pontos específicos do cérebro facilitando a colaboração remota entre médicos de diferentes partes do mundo.

Estudo descobre que a crise climática aumenta a frequência de incêndios florestais provocados por raios, que tendem queimar em áreas mais remotas e crescer mais rápido representando risco à segurança e saúde públicas, tornando os incêndios florestais provocados por raios mais frequentes nas próximas décadas que pode produzir efeitos em cascata e piorar segurança e saúde públicas, é o que sugerem especialistas e novas pesquisas. Incêndios causados ​​por raios se transformam em incêndios maiores que incêndios causados ​​pelo homem significando que tendência à mais incêndios causados ​​por raios está provavelmente os tornando mais mortais produzindo mais fumaça e impulsionando aumento nos problemas de qualidade do ar de costa a costa, nos últimos anos. Tempestades e outras condições climáticas no últimos 40 anos tem favorecidos raios com mais frequência no oeste dos EUA, incluindo oeste de Washington, oeste do Oregon, vale central da Califórnia e altitudes ao longo das Montanhas Rochosas, no entanto, essa tendência não ocorre apenas nos EUA, sendo que a temporada de incêndios de 2025 foi a pior da história europeia, impulsionada por incêndios florestais causados ​​por raios na Espanha e, no Canadá, incêndios queimaram mais de 200% da área florestal normal com a grande maioria causada por raios. Apesar da tendência de agravamento a maioria dos modelos climáticos é grosseira na resolução de como a relação entre raios e incêndios florestais mudarão à medida que a crise climática se agrava, sendo que novo estudo, o primeiro a usar técnicas de aprendizado de máquina para lidar com esse problema, observa simultaneamente mudanças futuras na frequência de raios e mudanças em variáveis ​​climáticas como temperatura do ar, umidade, vento e umidade do solo, que podem prever probabilidade de determinado incêndio se espalhar. Dmitri Kalashnikov, cientista climático do Instituto de Pesquisa da Sierra Nevada da Universidade da Califórnia-Merced e autor do estudo, esclarece que "o sinal geral é que teremos mais risco de incêndios causados ​​por raios" sendo que as descobertas surgem no momento que a temporada de incêndios florestais nos EUA  ganha força de modo semelhante ao que se imagina no futuro, ou, avançando pós série de tempestades secas que atingiram a Califórnia em que raios provocaram pelo menos 20 novos incêndios e queimaram milhares de acres no vale central da Califórnia e sopé da Sierra Nevada, com um incêndio destruindo no assentamento a leste de Modesto. Nos EUA, recursos de combate a incêndios estão escassos resultado dos cortes do governo na NOAA, Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, no Serviço Nacional de Parques e em agências federais com funcionários no oeste, no final de julho, mais de um quarto dos empregos de combate a incêndios permaneciam vagos no Serviço Florestal dos EUA e operação de imigração na equipe de combate a incêndios no Oregon reduzindo o moral dos bombeiros. Uma possível solução parcial seria mudar o modo como se constroem cidades em regiões propensas a incêndios, além de instituir códigos básicos de construção para segurança, com previsão de barreiras agrícolas ao redor das cidades que protegeriam casas e pessoas do fogo invasor.

Moral da Nota: a startup argentina dedicada ao desenvolvimento de soluções biotecnológicas baseadas em organismos extremófilos, Puna Bio, garantiu financiamento na rodada Série A com a adição da Fundação Bill & Melinda Gates como parceira líder, sendo que a incorporação da fundação Gates além de reforçar confiança internacional no modelo de negócios posiciona a Puna Bio no radar de investidores em novas tecnologias com impacto global. Composta por equipe multidisciplinar de cientistas, biotécnicos e agrônomos que trabalham para melhorar desenvolvimento nutricional das culturas através de microrganismos que podem sobreviver e prosperar em condições extremas, sendo fundadoras do projeto  Elisa Violeta Bertini, Carolina Belfiore e María Eugenia Farías, cientistas de Tucumán, formadas pelo Conicet, Instituto Nacional de Tecnologia, que concentraram o trabalho de pesquisa em ambientes hostis como a região de Puna na fronteira entre Argentina e Bolívia. O CEO da Puna Bio, informa que,  "com base na pesquisa, desenvolveram tratamento biológico à sementes que já está sendo aplicado em culturas como soja, trigo e milho, buscando melhorar produtividade agrícola de forma sustentável" e, com este investimento da fundação Gates, a Puna Bio acelera a expansão internacional e avança em novas linhas de pesquisa por conta dos recursos financeiros, visibilidade e acesso a rede global de aliados estratégicos. Bill Gates se consolidou no debate global sobre inovação, riqueza e responsabilidade social, com patrimônio líquido de mais de US$ 100 bilhões, deixando claro que o objetivo não é acumular riqueza pessoal mas alocá-la a causas que gerem impacto positivo no mundo, por sua vez, a startup argentina precisa cumprir compromissos solicitados pela fundação, ou, testar os produtos comerciais em países africanos e desenvolver tecnologias específicas para combiná-las com as existentes na região, já que, atualmente, os produtores africanos têm, em média, 2 hectares e a maioria são famílias que cultivam milho para consumo próprio com recursos limitados, situação, que  os torna vulneráveis pois eventos climáticos adverso podem afetar a produção e comprometer segurança alimentar. Os produtos da Puna Bio já são distribuídos na Argentina e Paraguai onde são utilizados por produtores locais visando o futuro, planejando entrar em mercados estratégicos como Brasil e EUA com objetivo de consolidar posição como player global em biotecnologia aplicada à agricultura, além disso, a empresa busca expandir seu portfólio com soluções em biofertilizantes e produtos de biocontrole visando prevenir desenvolvimento de doenças nas culturas, por fim, "desde o início, há 3 anos, a empresa cresceu 8 vezes em número de hectares na Argentina e, nos próximos anos, pretende multiplicar esse número por 20,  com o crescimento da equipe e pesquisa".

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Os Oceanos

Estudo mostra que os Oceanos estão esquentando 4 vezes mais rápido que na década de 1980, comparados as últimas 4 décadas, publicado no periódico Environmental Research Letters, mostrou que as temperaturas dos oceanos subiram 0,27 ºC por década entre 2019-23, comparados aos 0,06 ºC  a cada década no final de 1980, com o autor da Universidade de Reading, Reino Unido, esclarecendo que "se os oceanos fossem uma banheira de água, na década de 1980, a torneira quente estava correndo lentamente, aquecendo em apenas uma fração de grau a cada década", mostrando que, "agora a torneira quente está correndo mais rápido e o aquecimento ganhou velocidade e o modo de desacelerar é começar a fechar a torneira quente, cortando emissões globais de carbono e caminhando em direção ao zero líquido", concluindo que, "a taxa subjacente de mudança da GMSST, temperatura média global da superfície do mar aumenta em proporção ao acúmulo de energia da Terra de 0,06 ºC por década durante 1985-89 para 0,27 ºC por década à 2019-23". Explicaram que o aquecimento acelerado dos oceanos é causado por desequilíbrio na energia da Terra em que a energia do Sol absorvida é maior que a que escapa de volta ao espaço, sendo que o desequilíbrio energético  dobrou desde 2010, em parte devido ao aumento dos níveis dos gases efeito estufa porque a Terra agora reflete menos luz solar ao espaço que antes, com a equipe descobrindo que quase metade, 44 %, do calor recorde experimentado em 2023 e no início de 2024 pode ser rastreado até o aquecimento dos oceanos em taxa acelerada. Outros fatores que contribuíram ao calor recorde incluíram o El Niño, evento de aquecimento natural no Pacífico, e comparando o recente El Niño com o de 2015-16, considerado um dos mais fortes já registrado, descobriu-se que o restante do calor recorde experimentado em 2023-24 foi explicado pelo aquecimento da superfície do mar a taxa mais rápida nos últimos 10 anos que nas décadas anteriores. Os autores concluem que o aumento da temperatura do oceano visto nos últimos 40 anos pode ser excedido em apenas 20 anos e que esse aquecimento acelerado dos oceanos ressalta urgência de reduzir a queima de combustíveis fósseis para evitar aumentos de temperatura mais rápidos no futuro e começar estabilizar o clima.

O secretário-geral da ONU, diz que  1,5C º “não é meta, é limite físico” e a única maneira viável de fazer a transição a tempo é o financiamento climático em escala em favor de economias emergentes e em desenvolvimento, já que pacotes climáticos domésticos como o Green Deal da UE e o US Inflation Reduction Act motivaram investimentos renováveis ​​em economias avançadas, enquanto fluxos de capital à renováveis ​​em economias emergentes e em desenvolvimento têm sido em gotejamento porque o custo do capital é alto e a aposentadoria antecipada dos combustíveis fósseis gera lobby por parte dos produtores.  Em “ The economic case for climate finance at scale " argumenta-se a favor de oferecer financiamento climático em escala à economias emergentes e em desenvolvimento e que países avançados, caso atinjam o zero líquido a tempo ou não, estarão caminhando ao desastre climático e alta migração se não conseguirem que as economias emergentes embarquem enquanto benefícios econômicos, em termos de menores danos climáticos e instabilidade global, excedem os custos da descarbonização. O financiamento climático não atingiu a escala necessária, desde que a promessa de financiamento de US$ 100 bilhões por ano foi feita há mais de 15 anos, países do norte e sul global têm regateado sobre justiça, com o economista William Nordhaus observando que, “o aquecimento global é problema de um trilhão de dólares que requer solução de um trilhão de dólares, e isso exige estrutura de incentivos robusta”. Parar de poluir compensando proprietários de combustíveis fósseis abandonados e as comunidades afetadas, ao mesmo tempo que se paga pelos custos de investimento de substituições renováveis, baseia-se em lógica econômica sólida e compensar proprietários e trabalhadores pelo término antecipado da produção de combustíveis fósseis os motivará aceitar a transição verde.  O financiamento combinado, mix de capital privado e público, reduziria fardo sobre governos, enquanto a redução do risco à investidores privados pode elevar retornos ajustados ao risco acima das taxas de obstáculos, transformando investimentos renováveis ​​em bom negócio. 

Moral da Nota: o bancos de dados da Agência Ambiental dos EUA, EPA, e da Comissão de Qualidade Ambiental do Texas, TCEQ, Air Alliance, organização ambiental sem fins lucrativos de Houston dedicada ao ar limpo, identificou os maiores poluidores de Houston, detalhando a liberação de milhões de libras de produtos químicos, gases efeito estufa e violações de regulamentações ambientais, produtos químicos incluindo compostos cancerígenos como o óxido de etileno e o formaldeído associados a potenciais riscos à saúde das comunidades.  Examina 272 produtos químicos em 350 instalações do Inventário de Liberações Tóxicas, TRI, entre 2018 e 2022,  compila liberações de produtos químicos, como derramamentos, vazamentos ou emissões, relatados pela própria indústria e, das 350 instalações analisadas, ExxonMobil, Chevron Phillips Chemical e LyondellBasell, foram responsáveis ​​pela libertação de mais de 19 milhões de libras de produtos químicos representando 60% das libertações no Condado de Harris nesse período. As instalações industriais mais poluentes da região, de acordo com o relatório são ExxonMobil em Baytown,  Chevron Phillips Química, Shell Deer Park Químico, LyondellBasell Indústria, Altivia Óxido Químicos, Equistar Chemicals, Atascocita, Aterro sanitário McCarty Road, Centro de Energia Deer Park, Dixie Holdings Inc, Óxido de Ineose Lago Claro Celanese. Os produtos químicos foram classificados como os 10 libertados com mais frequência e os 10 com pontuações de perigo mais elevadas com base em modelo EPA, com os mais libertados, inclui etileno, metanol e tolueno, muitos ligados a problemas de saúde como o câncer, alterações no desenvolvimento do cérebro e danos no sistema reprodutor, sendo o produto químico emitido com mais frequência, o etileno, que pode ser cancerígeno quando reage com o oxigênio, já os 10 produtos químicos mais perigosos incluem produtos químicos cancerígenos, como o crômio, benzeno e o óxido de etileno, sendo o óxido de etileno, ou EtO, classificado como o produto químico mais perigoso liberado no condado de Harris.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Empreendedores

A Lban, Latino Business Action Network, associada a Universidade Stanford, promove empreendedores latinos através de programa que combina treinamento executivo e acesso a rede estratégica de contatos para expandir negócios em mercados globais, nesse contexto, o colombiano Robert Parada, CEO da Coco Tecnologías, foi selecionado entre  empreendedores latinos por contribuição ao setor de saúde através de sistema IA que  facilita agendamento de consultas médicas e comunicação com pacientes, no Panamá, Peru, Colômbia, Chile e Costa Rica. Explica que “o programa permiti entender como escalar, construir alianças e adaptar a mercados competitivos, mantendo foco no paciente”, segundo a empresa, a solução tecnológica otimiza recursos das instituições de saúde, reduz custos operacionais em até 40%, aumenta atendimento ao paciente à níveis acima de 90% e, melhora a experiência, destacando que “a participação de Parada no grupo impulsionou estratégia de expansão e escala da startup, Coco Tecnologías, com projeção de tornar-se o próximo unicórnio latino-americano no setor de saúde”. A tecnologia da healthtech busca fechar lacunas no acesso ao sistema de saúde, na Colômbia e globalmente, e, conforme o  índice de inclusão em saúde, que avaliou 40 países, 70% consideram a falta de consultas médicas principal obstáculo ao acesso a cuidados com a  Colômbia situada como país com o problema mais crítico nesse aspecto e em 4º lugar na oferta de horários inconvenientes, além disso, relatório da Fundação Retorno Vital e da Afidro, avalia que 27% dos pacientes no país indicam falta de acesso a consultas como barreira para receber atendimento médico. O Ceo da Coco informa que o “sistema permite instituições otimizarem os horários à oferecer maior disponibilidade, aumentando níveis de atendimento e reduzindo custos operacionais, ao passo que os pacientes podendo agendar consultas em menos de 3 minutos através de múltiplos canais de comunicação, permitindo detecção e tratamento rápido de doenças, além disso, digitaliza processos manuais melhorando a capacidade instalada e aumentando satisfação do usuário”.  O CEO colombiano levou a tecnologia a mais de 1.500 instituições médicas em 5 países, totalizando mais de 34 milhões de consultas agendadas, beneficiando 8,1 milhões de pacientes e apoiando mais de 21.700 profissionais de saúde, destacando que a Lban anunciou chamada para inscrições à Coorte 20 do Programa de Escala de Negócios em formato híbrido com sessões virtuais e 2 reuniões presenciais em Stanford.

A gestão de talentos na América Latina passa por transformação e, à medida que empresas enfrentam rotatividade, ocorre estouros de custos nos processos de contratação e necessidade de treinar funcionários, com a tecnologia se tornando  aliada estratégica, nesse contexto, a UBITS, plataforma de treinamento corporativo, anunciou aquisição da Valu, startup focada em softwares de recursos humanos baseados em IA, cujo objetivo, segundo a empresa, é fechar o ciclo de recursos humanos com ferramentas tecnológicas que permitam contratar com mais rapidez, menor custo e maior transparência. O vice-presidente de Expansão da UBITS, explicou benefícios às empresas e como essa inovação busca reposicionar áreas de talento humano como atores estratégicos nos negócios, esclarecendo que, “busca completar o ciclo completo, ou, recrutamento, avaliação de desempenho, treinamento e desenvolvimento e, com a aquisição, encontra 3 pilares fundamentais, ou, empresa baseada em IA, equipe inovadora e fit cultural com a UBITS”, sendo que até agora, se posicionava no mercado como referência em treinamento corporativo online oferecendo conteúdo para treinar funcionários em diferentes países, com a Valu, a empresa expande atuação à espectro mais amplo consolidando plataforma de RH 360°. O compromisso é também financeiro, segundo o executivo, com a integração da Valu "espera que gere US$ 2 milhões em receita adicional e até 2026 o módulo de recrutamento represente entre 10% e 15% da receita total da empresa", atualmente, a UBITS trabalha com mais de mil clientes na América Latina e, com esta nova solução, espera chegar a 1.300, consolidando presença em setores como logística, varejo, tecnologia e serviços financeiros onde volumes de contratação são altos e as empresas buscam eficiência nos processos. Esclarece que, “com o módulo de recrutamento, tempos de contratação podem ser reduzidos em até 60% enquanto os custos associados caem de 40% a 45%, além disso, reduz rotatividade de funcionários em 20%, crucial, em países como a Colômbia onde a rotatividade chega a 41%”, sendo que a principal ferramenta da Valu é o “Serena”, agente IA que automatiza etapas  do processo seletivo, quer dizer, “agenda entrevistas via WhatsApp, e-mail ou telefone, realiza pré-triagem e fornece lista de candidatos já entrevistados, prontos à 2ª etapa.”Por fim, um dos aspectos ​​da integração tecnológica é a transparência na comunicação com os candidatos, ponto crítico histórico nos processos seletivos, concluindo, "o fator humano desumaniza pois os candidatos nunca são informados se foram aprovados ou não, a IA informa os candidatos sobre o resultado e os motivos, o que gera confiança e credibilidade.”

Moral da Nota: empregadores mais dinâmicos tendem ser relativamente jovens, firmas tendem prosperar em locais bem conectados e 64% das empresas de alto crescimento no Brasil têm menos de 5 anos em que o  perfil do trabalhador médio no negócio é de um ano extra de escolaridade que em outros setores, com o Banco Mundial tentando mapear que empresas criarão mais empregos no futuro e por que isso é essencial para oferecer oportunidades à força de trabalho do amanhã em economias em desenvolvimento, com  estudo analisando quadro laboral em países como Brasil, Indonésia e Hungria e, segundo cientistas, 5 temas dão o norte do que será importante no futuro à mais e melhores postos de trabalho. Atualmente, pequeno número de empresas representam parcela desproporcional de novos empregos, com empregadores mais dinâmicos tendendo ser  jovens e as chances de sucesso não estão relacionadas ao tamanho inicial, considerando que empresas que atuam em locais bem conectados prosperam, aceleram quando integradas em cadeias de valor, multinacionais ou fornecedores sofisticados e, outra razão ao sucesso, são habilidades de gestão fortes e adoção de tecnologias, sendo fundamental canalizar capital privado em empregos em larga escala destacando papel estratégico à políticas que apoiem empresas. Em vários setores, pequena parte das empresas criam até dois terços dos novos empregos, conhecidas como empresas de alto crescimento representando menos de 1 em cada 5 empresas formais, que juntas, geram 60% a 65% dos novos postos de trabalho em economias emergentes, enquanto no Brasil, 64% das firmas de alto crescimento têm menos de 5 anos de vida e estão em setores como fabricação de alimentos processados e, em economias em desenvolvimento ou emergentes, a maioria das empresas são pequenas e juntas representam metade do total de empregos, caso de, Camarões, Ruanda e Gana, com até 50% dos empregos em firmas com menos de 10 funcionários, no Brasil, esse número pula à mais de 60% e na Índia chega a 80%. Empresas de alto crescimento são jovens com menos de 5 anos desde o lançamento, na Colômbia, empreendimentos com 4 anos ou menos crescem de 2 a 3 vezes mais rápido que os mais antigos, ao passo que, startups e empresas jovens são as que têm maior probabilidade de enfrentar taxas de saída mais altas. O Banco Mundial avisa que ferramentas analíticas complementares como algoritmos de triagem ou diagnósticos setoriais são necessárias para identificar empresas cujos modelos de negócios, posicionamento no mercado e profundidade gerencial, tornam o crescimento sustentado do emprego mais plausível.