IA oferece benefícios à engenheiros mecânicos incluindo projetos e simulações rápidos e precisos, eficiência, custos de desenvolvimento reduzidos através da automação de processos, manutenção preditiva e controle de qualidade aprimorados e, segundo o titular da Cátedra Doherty em Utilização Oceânica e professor associado de engenharia mecânica no MIT, "quando as pessoas pensam em engenharia mecânica, pensam em ferramentas mecânicas básicas como martelos e, hardware, como carros, robôs, guindastes, no entanto, a engenharia mecânica é muito ampla" concluindo que, "na engenharia mecânica, aprendizado de máquina, IA e otimização desempenham grande papel." No curso IA e Aprendizado de Máquina para Projeto de Engenharia, alunos usam ferramentas e técnicas IA e ML, aprendizado de máquina, à projetos de engenharia mecânica focados na criação de produtos e enfrentamento de desafios de projeto com o assistente de ensino do curso e doutorando no Laboratório de Computação de Projeto e Engenharia Digital, DeCoDE, esclarecendo que, “há motivos à engenheiros mecânicos pensarem em ML, aprendizado de máquina e IA à agilizar o processo de projeto” onde a pesquisa se concentra no desenvolvimento de métodos de aprendizado de máquina e otimização para estudar problemas complexos de engenharia. A disciplina se tornou uma das ofertas não essenciais e populares do Departamento de Engenharia Mecânica, MechE, atraindo alunos de departamentos do Instituto, incluindo engenharia mecânica, civil e ambiental, aeronáutica e astronáutica, da Escola de Administração Sloan do MIT e ciência nuclear e da computação, além de matriculados da Universidade de Harvard outras escolas, sendo que o curso, aberto a alunos de graduação e pós-graduação, concentra-se na implementação de estratégias de aprendizado de máquina e otimização no contexto de problemas de projeto mecânico. Já, IA combinada com big data transforma o modo como doenças são diagnosticadas e, ao analisar registros médicos digitais, os sistemas podem detectar padrões que escapam ao olho humano, padrões, que permitem antecipar doenças crônicas, personalizar tratamentos e prever complicações cirúrgicas, sendo que os dados não são mais armazenados em pastas físicas, mas na nuvem, acessíveis de qualquer lugar facilitando atendimento remoto contínuo e pesquisa em saúde pública, identificando tendências em grandes populações. Cada organismo é universo diferente e a medicina personalizada busca se adaptar a essa realidade graças ao DNA, é possível detectar doenças com uma única gota de sangue e entender a predisposição genética do paciente a determinados tratamentos e, com essas informações, medicamentos podem ser fabricados conforme necessidades do paciente, enquanto a impressão 3D na indústria farmacêutica, possibilita criação de medicamentos com dosagens e composições personalizadas melhorando eficácia do tratamento e minimizando efeitos colaterais, algo que a medicina tradicional "tamanho único" não pode oferecer. Um smartwatch pode ser mais que um acessório e se torna sensor médico de bolso graças à IoT, coletando informações em tempo real sobre o estado fisiológico do usuário, frequência cardíaca, temperatura corporal e as transmitem à equipe médica, permitindo monitoramento remoto, útil à pacientes com doenças crônicas ou que vivem em áreas rurais que, por sua vez, essas informações alimentam sistemas IA que podem sugerir ajustes de tratamento ou alertar sobre possíveis emergências, sem a necessidade de visita presencial ao hospital. A realidade virtual e aumentada não são úteis apenas à videogames ou simuladores de voo, na medicina, permitem especialistas treinarem e planejarem intervenções com precisão antes de tocar o paciente permitindo o cirurgião "entrar" virtualmente no corpo e observar o órgão a ser tratado simulando cenários para tomar decisões informadas, sendo que essas tecnologias são valiosas em procedimentos complexos como cirurgias estereotáxicas onde precisão tridimensional é necessária para atingir pontos específicos do cérebro facilitando a colaboração remota entre médicos de diferentes partes do mundo.
Estudo descobre que a crise climática aumenta a frequência de incêndios florestais provocados por raios, que tendem queimar em áreas mais remotas e crescer mais rápido representando risco à segurança e saúde públicas, tornando os incêndios florestais provocados por raios mais frequentes nas próximas décadas que pode produzir efeitos em cascata e piorar segurança e saúde públicas, é o que sugerem especialistas e novas pesquisas. Incêndios causados por raios se transformam em incêndios maiores que incêndios causados pelo homem significando que tendência à mais incêndios causados por raios está provavelmente os tornando mais mortais produzindo mais fumaça e impulsionando aumento nos problemas de qualidade do ar de costa a costa, nos últimos anos. Tempestades e outras condições climáticas no últimos 40 anos tem favorecidos raios com mais frequência no oeste dos EUA, incluindo oeste de Washington, oeste do Oregon, vale central da Califórnia e altitudes ao longo das Montanhas Rochosas, no entanto, essa tendência não ocorre apenas nos EUA, sendo que a temporada de incêndios de 2025 foi a pior da história europeia, impulsionada por incêndios florestais causados por raios na Espanha e, no Canadá, incêndios queimaram mais de 200% da área florestal normal com a grande maioria causada por raios. Apesar da tendência de agravamento a maioria dos modelos climáticos é grosseira na resolução de como a relação entre raios e incêndios florestais mudarão à medida que a crise climática se agrava, sendo que novo estudo, o primeiro a usar técnicas de aprendizado de máquina para lidar com esse problema, observa simultaneamente mudanças futuras na frequência de raios e mudanças em variáveis climáticas como temperatura do ar, umidade, vento e umidade do solo, que podem prever probabilidade de determinado incêndio se espalhar. Dmitri Kalashnikov, cientista climático do Instituto de Pesquisa da Sierra Nevada da Universidade da Califórnia-Merced e autor do estudo, esclarece que "o sinal geral é que teremos mais risco de incêndios causados por raios" sendo que as descobertas surgem no momento que a temporada de incêndios florestais nos EUA ganha força de modo semelhante ao que se imagina no futuro, ou, avançando pós série de tempestades secas que atingiram a Califórnia em que raios provocaram pelo menos 20 novos incêndios e queimaram milhares de acres no vale central da Califórnia e sopé da Sierra Nevada, com um incêndio destruindo no assentamento a leste de Modesto. Nos EUA, recursos de combate a incêndios estão escassos resultado dos cortes do governo na NOAA, Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, no Serviço Nacional de Parques e em agências federais com funcionários no oeste, no final de julho, mais de um quarto dos empregos de combate a incêndios permaneciam vagos no Serviço Florestal dos EUA e operação de imigração na equipe de combate a incêndios no Oregon reduzindo o moral dos bombeiros. Uma possível solução parcial seria mudar o modo como se constroem cidades em regiões propensas a incêndios, além de instituir códigos básicos de construção para segurança, com previsão de barreiras agrícolas ao redor das cidades que protegeriam casas e pessoas do fogo invasor.
Moral da Nota: a startup argentina dedicada ao desenvolvimento de soluções biotecnológicas baseadas em organismos extremófilos, Puna Bio, garantiu financiamento na rodada Série A com a adição da Fundação Bill & Melinda Gates como parceira líder, sendo que a incorporação da fundação Gates além de reforçar confiança internacional no modelo de negócios posiciona a Puna Bio no radar de investidores em novas tecnologias com impacto global. Composta por equipe multidisciplinar de cientistas, biotécnicos e agrônomos que trabalham para melhorar desenvolvimento nutricional das culturas através de microrganismos que podem sobreviver e prosperar em condições extremas, sendo fundadoras do projeto Elisa Violeta Bertini, Carolina Belfiore e María Eugenia Farías, cientistas de Tucumán, formadas pelo Conicet, Instituto Nacional de Tecnologia, que concentraram o trabalho de pesquisa em ambientes hostis como a região de Puna na fronteira entre Argentina e Bolívia. O CEO da Puna Bio, informa que, "com base na pesquisa, desenvolveram tratamento biológico à sementes que já está sendo aplicado em culturas como soja, trigo e milho, buscando melhorar produtividade agrícola de forma sustentável" e, com este investimento da fundação Gates, a Puna Bio acelera a expansão internacional e avança em novas linhas de pesquisa por conta dos recursos financeiros, visibilidade e acesso a rede global de aliados estratégicos. Bill Gates se consolidou no debate global sobre inovação, riqueza e responsabilidade social, com patrimônio líquido de mais de US$ 100 bilhões, deixando claro que o objetivo não é acumular riqueza pessoal mas alocá-la a causas que gerem impacto positivo no mundo, por sua vez, a startup argentina precisa cumprir compromissos solicitados pela fundação, ou, testar os produtos comerciais em países africanos e desenvolver tecnologias específicas para combiná-las com as existentes na região, já que, atualmente, os produtores africanos têm, em média, 2 hectares e a maioria são famílias que cultivam milho para consumo próprio com recursos limitados, situação, que os torna vulneráveis pois eventos climáticos adverso podem afetar a produção e comprometer segurança alimentar. Os produtos da Puna Bio já são distribuídos na Argentina e Paraguai onde são utilizados por produtores locais visando o futuro, planejando entrar em mercados estratégicos como Brasil e EUA com objetivo de consolidar posição como player global em biotecnologia aplicada à agricultura, além disso, a empresa busca expandir seu portfólio com soluções em biofertilizantes e produtos de biocontrole visando prevenir desenvolvimento de doenças nas culturas, por fim, "desde o início, há 3 anos, a empresa cresceu 8 vezes em número de hectares na Argentina e, nos próximos anos, pretende multiplicar esse número por 20, com o crescimento da equipe e pesquisa".