sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Cuidados de Saúde

Na Blockchain, teoricamente, os blocos contêm informações e são vinculados ao próximo bloco através de uma cadeia com carimbo nos dados de data / hora para que não seja possível adulterá-los, sendo que o encadeamento é processo em que um bloco contém a impressão digital do bloco anterior e, depois que os blocos são encadeados, é quase impossível editá-los sem alterar os demais blocos vinculados, sendo distribuído, todos que participam da rede, 'nós', recebem cópia de todo Blockchain, assim, torna-se difícil à qualquer um lançar ataque ou manipular os dados, desde que o número de participantes na rede seja significativo. Possibilita registro da data e hora de cada transação, concede visibilidade às informações, mas não aos dados em si, e se copia em vários computadores ou nós, pode desempenhar papel na identidade e permissão de rastreamento, no acesso controlado às instalações e no compartilhamento de registros médicos ou outros dados de saúde, hoje, um paciente pode ter vários registros com vários prestadores de serviços e quando se dirige à outra instalação, os dados não são portáteis ou facilmente transferíveis, significando que podem acabar fazendo os mesmos testes ou fornecendo os mesmos dados diversas vezes e, com blockchain, provedores de serviços contam e confiam em um único identificador enquanto o paciente pode controlar seus dados e optar por partilhar informações relevantes. Existem limitações e desafios com blockchain, por exemplo, não é viável armazenar grande quantidade de dados na blockchain, já que a maioria dos projetos tende se basear na Ethereum e em padrões ERC20, no entanto, a Ethereum tem custo associado para realizar transação conhecido como “gás” e, se quisermos armazenar dados, o preço do gás será alto e impraticável em que a adoção de blockchain privado pode superar essa limitação decorrente centralização e controle por um grupo, consórcio de hospitais ou órgão governamental que pode zerar a taxa de transação, outra alternativa é armazenar de modo seguro na nuvem ou no local e, em seguida, armazenar o hash na blockchain que seria imutável, possibilitando aproveitar a plataforma Blockchain as a Service, BCaaS, oferecida por todos os principais provedores de nuvem. Benefícios blockchain são significativos, embora possa necessitar esforço para reorganizar e realinhar sistemas TI para tirar partido das tecnologias, com blockchain público podendo ser inadequado para armazenar todos os registros eletrônicos de saúde, pois seria ineficiente e caro, enquanto estabelecer blockchain privada pode ser alternativa, dependendo de como é gerenciada e executada, já que organizações e empresas podem optar por usar criptomoedas à monetizar dados e incentivar compartilhamento como, pesquisa, estudos clínicos ou seguro, idealmente, o proprietário dos dados deve ser o próprio indivíduo e ter controle sobre eles, futuramente, organizações de saúde poderão migrar às tecnologias e melhorar colaboração com organizações e proporcionar aos pacientes melhor experiência.

Blockchain pode ajudar na prestação de cuidados de saúde, desde a guarda de registros ao transporte de cuidados médicos, com a tecnologia prometendo soluções escaláveis ao revolucionar setores da indústria em que DLTs, que incorporam ferramentas criptográficas avançadas funcionam dividindo o conjunto total de dados transacionais em porções codificadas salvas em locais de nós, físicos, ou, cada vez mais, virtuais, cujos dados não podem ser modificados a menos que os nós estejam em consenso oferecendo grau superior de proteção que abordagens clássicas e centralizadas de armazenamento e recuperação. As DLTs trazem garantia na imutabilidade dos dados que codificam e, portanto, grau de confiança, que poderia beneficiar áreas onde são necessárias verificações de terceiros, embora a manipulação de conjuntos de dados em grande escala possa consumir energia e a segunda onda quântica esteja desafiando a segurança DLT, a criptografia pós-quântica e abordagens mais recentes ao consenso, por exemplo, iniciadas pela Hedera, empresa que está criando um público rede significando que os DLTs vieram para ficar com casos de uso DLT surgindo em diversas vias, da automatização de auditorias de terceiros à medição de energia, ao registro de registros prediais e à segurança da cadeia de abastecimento.  O IIT Madras desenvolve casos de uso à DLTs nas áreas de saúde e dados digitais, significativos, tendo em vista cobertura da rede e envelhecimento da população com aumento correspondente no estilo de vida e doenças não transmissíveis, por exemplo, clínicas e prestadores de cuidados de saúde de pequena e média escala muitas vezes carecem de infraestrutura digital adequada, sem muita interoperabilidade e a manutenção de bases de dados à prova de hackers contendo informações sobre elementos da cadeia de abastecimento de cuidados de saúde, incluindo medicamentos, vacinas, pagamentos e seguros, ferramentas de diagnóstico e até órgãos, é desafio, cuja falta de transparência e confiança torna o processo vulnerável à escassez e às transações ilegais cruzando-se com desafios sociais complexos como o tráfico de seres humanos. Dados digitais em grande escala em contextos como IOT, internet das coisas, industrial e privada, bem como redes sociais, enfrentam desafios do acesso de terceiros e o armazenamento e transmissão imutáveis e, através do uso de DLTs, a equipe do IIT Madras busca desenvolver soluções escaláveis à questões como duplicação de dados, manutenção da privacidade de registros e falta de interoperabilidade entre regiões geográficas, com o desenvolvimento do BlockTrack, aplicativo blockchain para digitalização e gerenciamento seguro de registros digitais de saúde, em demonstração no  IIT Madras Institute Hospital. Com interface separada aos pacientes fornecerem dados, um sistema adequado de permissões e consentimento, enquanto os médicos podem visualizar o fluxo de dados subsequente e fornecer informações adicionais, o aplicativo tem cadastro de usuários, edição de perfis, criação e acesso de registros na blockchain criada através de sistemas computacionais disponíveis no hospital e no Centro de Avaliação Não Destrutiva, apoiado por doação de CSR da Infosys, o ‘BlockTrack’ é desenvolvido no Hyperledger Sawtooth, algoritmo de ‘prova de tempo decorrido’, PoET, usado como protocolo de consenso sendo Hyperledger colaboração de vários projetos e código aberto hospedada pela The Linux Foundation para promover tecnologias blockchain. Estudos experimentais demonstraram que a estrutura poderia funcionar de forma robusta, lidar com registros digitais de pacientes em blockchain local e, mais importante, acessá-los de local físico diferente através da criação de identificação exclusiva, com o BlockTrack desenvolvido no Hyperledger, infraestrutura blockchain utilizada no contexto de saúde no mundo, com mais módulos à administração hospitalar acessar e atualizar registros e centros de diagnóstico para adicionar resultados de testes através de memorandos de entendimento com ONGs como a pioneira da telemedicina MedIndia e a fundação MOHAN focada na doação de órgãos, buscando testar e desenvolver o BlockTrack com módulos e rede de nós. A parceria do IIT Madras com a Hedera, por exemplo, oferece oportunidade no desenvolvimento de abordagens ao problema do consenso nas DLTs com forte histórico de colaboração aproveitando apoio de empresas como CapGemini, GAIL, WIN e NSE Foundations para traduzir tecnologias nos espaços de saúde e saneamento.

Moral da Nota: a Startup de saúde mental UpLift conecta pacientes com terapeutas e profissionais de saúde mental da rede, virtualmente ou pessoalmente, além de terapeutas trabalhando com o UpLift para encontrar clientes e gerenciar agendas, podendo inserir informações de seguro para determinar custos potenciais e, em vez de se concentrar em trabalhar com empregadores para oferecer serviços, a empresa faz parceria com seguradoras, incluindo, UnitedHealthcare/Optum, Cigna,   BCBS CareFirst e BCBS Anthem. Usará influxo de capital para integrar psiquiatria na plataforma, que permitirá à empresa ajudar pessoas com necessidades de saúde mental de nível superior e atualmente operando em Washington, D.C., Virgínia e Maryland, já que saúde comportamental e mental é espaço em crescimento na saúde digital, principal área de indicação clínica à investiment, arrecadando US$ 3,1 bilhões em 2021 conforme relatório da October Rock Health, representando parcela significativa das reivindicações de telessaúde com mais de 61% das solicitações à problemas de saúde mental, dados do Monitoramento Regional Mensal de Telessaúde da FAIR Health. Por fim, o Mercado Pago oferece serviços aos usuários com base em seguros permitindo acesso a teleconsultas médicas e reembolso de 50% em medicamentos, com o destaque que se trata de “benefício adicional do seguro de vida e acidentes pessoais disponível através do aplicativo Mercado Pago”, sendo que as apólices são emitidas pelo Life Group e os usuários podem adquiri-las de forma digital, além de benefícios oferecidos por cobertura de seguro com dados do último censo realizado em 2022 na Argentina, com mais de 16 milhões de pessoas sem cobertura médica paga utilizando sistema público de saúde. Ao adquirir seguro de vida ou de acidentes pessoais, o usuário pode realizar teleconsultas médicas de plantão 24 horas por dia e agendar consultas com médicos credenciados de diversas especialidades, além disso, permite receber reembolso de 50% dos medicamentos prescritos na conta digital em menos de uma hora e, desde o lançamento, milhares de pessoas puderam acessar mais de 70 mil consultas médicas online na América Latina, simplificando acesso aos cuidados de saúde com o serviço de telemedicina prestado pela plataforma doc24 e solicitado através da conta digital, na verdade, 75% das consultas de plantão são respondidas em 5 minutos, sendo, psicologia, dermatologia, gastroenterologia e nutrição, especialidades médicas que os usuários podem acessar pelo sistema de plantão.

Rodapé: na Califórnia, as comunidades latinas de baixos recursos correm maior risco de exposição ao Paraquat, herbicida  tóxico utilizado nos campos de cultivo, com tentativas em curso de provar que esta substância contra doenças hierárquicas destrói células cerebrais e, as autoridades apenas permitem sua utilização.

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Eventos climáticos

Eventos climáticos extremos aumentam decorrente mudanças climáticas, aumentando necessidade de mais pesquisas sobre o aquecimento do planeta, para a NASA, a pesquisa climática envolve não apenas estudos dos eventos mas capacitação de pesquisadores externos para fazerem o mesmo, além de esforços IA liderados pela agência oferecendo ferramenta poderosa para atingir objetivos e, em 2023, NASA e IBM Research uniram esforços para criar modelo de fundação geoespacial IA, treinado em dados Harmonized Landsat e Sentinel-2, HLS, amplamente usados ​​pela NASA, com o modelo fornecendo base à estudos alimentados por IA para enfrentar desafios ambientais em conformidade com princípios da ciência aberta, com acesso disponível gratuitamente à qualquer pessoa. Modelos de fundação servem como linha de base em que cientistas desenvolvem aplicações permitindo soluções eficientes, conforme o líder de ciência de dados no Office of the Chief Science Data Officer, OCSDO, da NASA, esclarecendo que “modelos de fundação só sabem quais coisas são representadas nos dados, como um canivete suíço, pode ser usado à várias coisas”, uma vez criado, pode ser treinado em pequena quantidade de dados para executar tarefa específica e, até o momento, a IMPACT, Interagency Implementation and Advanced Concept Team, demonstrou capacidades do modelo de fundação geoespacial ao ajustá-lo para detectar cicatrizes de queimadas, delinear águas de enchentes, classificar culturas e outras categorias de uso da terra. Devido recursos computacionais para criar o modelo de fundação inicial, parceria foi necessária e, neste caso, a NASA trouxe dados e conhecimento científico, enquanto a IBM poder de computação e expertise em otimização de algoritmos IA, sendo que o comprometimento compartilhado da equipe em tornar a pesquisa acessível via princípios de ciência aberta garante que o modelo possa ser útil ao maior número possível de pesquisadores, dando continuidade ao sucesso do modelo de fundação geoespacial, ambas, continuam a parceria para criar modelo similar à estudos de clima e tempo, colaborando com o Oak Ridge National Laboratory, ORNL, NVIDIA e universidades para dar vida ao modelo. O principal conjunto de dados será a Modern-Era Retrospective analysis for Research and Applications, Version 2, MERRA-2, coleção de dados de reanálise atmosférica abrangendo de 1980 aos dias atuais, assim como o modelo de fundação geoespacial, o modelo de clima e tempo desenvolvido com abordagem de ciência aberta e disponível ao público em futuro próximo, no entanto, cobrir todos os aspectos da ciência da Terra exigiria vários modelos de fundação treinados em diferentes tipos de conjuntos de dados com a Maskey acreditando que modelos futuros podem ser combinados em modelo abrangente, levando a “gêmeo digital” da Terra que forneceria análises e previsões inigualáveis ​​à todos os tipos de eventos climáticos e ambientais.

Ainda no ecossistema climático, estudo encontrou 3.600 substâncias químicas no organismo humano provenientes de utensílios de cozinha e embalagens, com a imprensa francesa destacando publicação de 2 estudos de saúde pública, um  mostrando quanto o Estado gasta para despoluir a água e tratar doenças geradas pelo uso de pesticidas na agricultura e a outra pesquisa aponta a toxicidade de moléculas contidas em utensílios de cozinha e embalagens de alimentos no organismo humano. Uma das substâncias tóxicas presentes na fabricação de plásticos usados na cozinha é o bisfenol e, segundo reportagem da FranceInfo, as consequências de alimentação de má qualidade, seja industrializada com acréscimo de aditivos e conservantes ou preparada com produtos contaminados por agrotóxicos, custa caro aos cofres públicos franceses com o sistema de saúde pública gastando 12 bilhões de euros por ano no tratamento de doenças como câncer de próstata, diabetes e obesidade, muitas vezes decorrentes o consumo de alimentação pouco saudável ou contaminada, além da despesa talvez evitada, o Estado francês ainda gasta 1,5 bilhão euros por ano na despoluição da água de rios e riachos contaminados por agrotóxicos, com o Le Monde detalhando resultados de estudo publicado no Journal of Exposure Science and Environmental Epidemiology cujos pesquisadores de institutos suíços e da Universidade Wayne, de Detroit, mostrando pelo menos 3.601 substâncias químicas, algumas delas perigosas à saúde, encontradas no organismo humano oriundos de utensílios de cozinha e embalagens de alimentos fabricados com os chamados "poluentes eternos" e outras moléculas nocivas.  O Le Monde informou que Jane Muncke, do Food Packaging Forum, uma das coautoras do estudo, esclareceu que dentre as mais perigosas encontradas em embalagens estão o bisfenol A, presente nos plásticos para embalar garrafas de água mineral, unidades de latas de conservas ou bebidas, sendo que atualmente, a UE elabora projeto de regulamentação dessas embalagens, prevendo períodos de transição de 3 anos e, nesse meio-tempo, usuários continuarão expostas ao bisfenol A em embalagens que entram em contato com alimentos, no entanto, outras substâncias migram ao organismo com os cientistas apontando os ftalatos, conjunto de substâncias que transformam plásticos rígidos em plásticos maleáveis usados em garrafas de água, tintas de impressão de potes de comida para bebês, resinas de talheres de plástico e os "Pfas", ou, “per e polifluoralquiladas”, encontrados em panelas antiaderentes, embalagens fast food como caixas de hambúrguer, cones de batata frita ou pipoca e canudos, assim como, tigelas ou pratos feitos à base de fibras vegetais.

Moral da nota: relatório da ONG Mighty Earth, em parceria com a Repórter Brasil e AidEnvironment, aponta envolvimento de Claudecy Oliveira Lemes, das empresas JBS, Marfrig e Minerva, no maior desmatamento químico já realizado no Brasil e, segundo o documento, componente do "agente laranja" foi usado para devastar 81,2 mil hectares do Pantanal, cuja área afetada pelo desmate químico no Mato Grosso investigado pela "Operação Cordilheira" da Polícia do Mato Grosso".  O relatório intitulado "Guerra Contra a Natureza, aponta que o desmatamento químico devastou "área, 4 vezes maior que Amsterdã", demonstrando que, "as descobertas ocorrem no momento que a seca extrema e mudanças climáticas alimentam incêndios com as autoridades culpando 'criminosos' por incêndios deliberados", coloca no centro da questão o pecuarista Claudecy Oliveira Lemes, 52 anos, proprietário de 11 fazendas em Barão de Melgaço, MT, no coração do Pantanal, maior planície inundável de água doce do mundo, tendo sido absolvido no início de setembro pela devastação de mais de 3 mil hectares, mas, investigado por mais de R$ 25 milhões em desmate químico. Em abril, a Repórter Brasil revelou que em 2023 vendeu gado à JBS, com a ONG Mighty Earth destacando que a Marfrig e Minerva compraram nos últimos anos animais criados em áreas devastadas por Lemes, segundo a ONG, oriunda da "Soberana", uma de suas fazendas, processada pela JBS, Marfrig e Minerva antes de ir ao Carrefour, Casino/GPA, Grupo Mateus and Sendas/Assaí, com as autoridades investigando devastações químicas nas fazendas do pecuarista desde 2022, que utilizaram "25 tipos de agrotóxicos, entre eles o 2,4-D", segundo a Repórter Brasil, um dos compostos do chamado "agente laranja" célebre pela toxicidade utilizado pelos EUA na Guerra do Vietnã, entre 1955 e 1975. O relatório, indica ter examinado mais de 1.600 peças de carne em 120 supermercados de 52 cidades brasileiras, entre 2023 e 2024, ressaltando que se apoiou em rastreamento realizado por satélite e transporte dos animais, com o  Carrefour afirmando ter bloqueado negócios com 2 das 5 fazendas apontadas no documento, segundo a ONG enquanto mais da metade dos produtos bovinos, 56%, das lojas da rede analisadas é originária dos frigoríficos da JBS, "significando que a gigante francesa está potencialmente relacionada aos desmatamentos químicos" sendo que a Marfrig  afirma que "a Fazenda Soberana forneceu animais para abate na unidade da Marfrig em Paranatinga, MT, em 2018 e 2019, diz que, na época dos abates a propriedade atendia aos critérios socioambientais considerados no protocolo oficial, Boi na Linha, desmatamento, áreas embargadas, unidades de conservação, territórios indígenas e quilombolas e relação de trabalho em condições degradantes ou forçado, ressaltando, que a unidade de Paranatinga não pertence mais à Marfrig desde março de 2019.  Do ponto de vista da rastreabilidade, a Marfrig antecipou de 2030 à 2025, a meta de monitorar 100% dos fornecedores indiretos dos biomas brasileiros, neste momento, rastreia 100% dos fornecedores diretos e, até junho de 2024, o Programa  atingiu 87% de rastreabilidade de indiretos no bioma Amazônia e 73% no bioma Cerrado, regiões estratégicas e de maior volume de animais fornecidos à empresa, além disso, fornecedores indiretos localizados nas áreas de maior risco estão 100% monitorados ao desenvolver Mapa de Mitigação de Riscos Socioambientais e sistema de geomonitoramento via satélite e em tempo real rastreando a cadeia de fornecimento 24 horas por dia assegurando conformidade das fazendas fornecedoras  à critérios socioambientais da empresa.