Na Blockchain, teoricamente, os blocos contêm informações e são vinculados ao próximo bloco através de uma cadeia com carimbo nos dados de data / hora para que não seja possível adulterá-los, sendo que o encadeamento é processo em que um bloco contém a impressão digital do bloco anterior e, depois que os blocos são encadeados, é quase impossível editá-los sem alterar os demais blocos vinculados, sendo distribuído, todos que participam da rede, 'nós', recebem cópia de todo Blockchain, assim, torna-se difícil à qualquer um lançar ataque ou manipular os dados, desde que o número de participantes na rede seja significativo. Possibilita registro da data e hora de cada transação, concede visibilidade às informações, mas não aos dados em si, e se copia em vários computadores ou nós, pode desempenhar papel na identidade e permissão de rastreamento, no acesso controlado às instalações e no compartilhamento de registros médicos ou outros dados de saúde, hoje, um paciente pode ter vários registros com vários prestadores de serviços e quando se dirige à outra instalação, os dados não são portáteis ou facilmente transferíveis, significando que podem acabar fazendo os mesmos testes ou fornecendo os mesmos dados diversas vezes e, com blockchain, provedores de serviços contam e confiam em um único identificador enquanto o paciente pode controlar seus dados e optar por partilhar informações relevantes. Existem limitações e desafios com blockchain, por exemplo, não é viável armazenar grande quantidade de dados na blockchain, já que a maioria dos projetos tende se basear na Ethereum e em padrões ERC20, no entanto, a Ethereum tem custo associado para realizar transação conhecido como “gás” e, se quisermos armazenar dados, o preço do gás será alto e impraticável em que a adoção de blockchain privado pode superar essa limitação decorrente centralização e controle por um grupo, consórcio de hospitais ou órgão governamental que pode zerar a taxa de transação, outra alternativa é armazenar de modo seguro na nuvem ou no local e, em seguida, armazenar o hash na blockchain que seria imutável, possibilitando aproveitar a plataforma Blockchain as a Service, BCaaS, oferecida por todos os principais provedores de nuvem. Benefícios blockchain são significativos, embora possa necessitar esforço para reorganizar e realinhar sistemas TI para tirar partido das tecnologias, com blockchain público podendo ser inadequado para armazenar todos os registros eletrônicos de saúde, pois seria ineficiente e caro, enquanto estabelecer blockchain privada pode ser alternativa, dependendo de como é gerenciada e executada, já que organizações e empresas podem optar por usar criptomoedas à monetizar dados e incentivar compartilhamento como, pesquisa, estudos clínicos ou seguro, idealmente, o proprietário dos dados deve ser o próprio indivíduo e ter controle sobre eles, futuramente, organizações de saúde poderão migrar às tecnologias e melhorar colaboração com organizações e proporcionar aos pacientes melhor experiência.
Blockchain pode ajudar na prestação de cuidados de saúde, desde a guarda de registros ao transporte de cuidados médicos, com a tecnologia prometendo soluções escaláveis ao revolucionar setores da indústria em que DLTs, que incorporam ferramentas criptográficas avançadas funcionam dividindo o conjunto total de dados transacionais em porções codificadas salvas em locais de nós, físicos, ou, cada vez mais, virtuais, cujos dados não podem ser modificados a menos que os nós estejam em consenso oferecendo grau superior de proteção que abordagens clássicas e centralizadas de armazenamento e recuperação. As DLTs trazem garantia na imutabilidade dos dados que codificam e, portanto, grau de confiança, que poderia beneficiar áreas onde são necessárias verificações de terceiros, embora a manipulação de conjuntos de dados em grande escala possa consumir energia e a segunda onda quântica esteja desafiando a segurança DLT, a criptografia pós-quântica e abordagens mais recentes ao consenso, por exemplo, iniciadas pela Hedera, empresa que está criando um público rede significando que os DLTs vieram para ficar com casos de uso DLT surgindo em diversas vias, da automatização de auditorias de terceiros à medição de energia, ao registro de registros prediais e à segurança da cadeia de abastecimento. O IIT Madras desenvolve casos de uso à DLTs nas áreas de saúde e dados digitais, significativos, tendo em vista cobertura da rede e envelhecimento da população com aumento correspondente no estilo de vida e doenças não transmissíveis, por exemplo, clínicas e prestadores de cuidados de saúde de pequena e média escala muitas vezes carecem de infraestrutura digital adequada, sem muita interoperabilidade e a manutenção de bases de dados à prova de hackers contendo informações sobre elementos da cadeia de abastecimento de cuidados de saúde, incluindo medicamentos, vacinas, pagamentos e seguros, ferramentas de diagnóstico e até órgãos, é desafio, cuja falta de transparência e confiança torna o processo vulnerável à escassez e às transações ilegais cruzando-se com desafios sociais complexos como o tráfico de seres humanos. Dados digitais em grande escala em contextos como IOT, internet das coisas, industrial e privada, bem como redes sociais, enfrentam desafios do acesso de terceiros e o armazenamento e transmissão imutáveis e, através do uso de DLTs, a equipe do IIT Madras busca desenvolver soluções escaláveis à questões como duplicação de dados, manutenção da privacidade de registros e falta de interoperabilidade entre regiões geográficas, com o desenvolvimento do BlockTrack, aplicativo blockchain para digitalização e gerenciamento seguro de registros digitais de saúde, em demonstração no IIT Madras Institute Hospital. Com interface separada aos pacientes fornecerem dados, um sistema adequado de permissões e consentimento, enquanto os médicos podem visualizar o fluxo de dados subsequente e fornecer informações adicionais, o aplicativo tem cadastro de usuários, edição de perfis, criação e acesso de registros na blockchain criada através de sistemas computacionais disponíveis no hospital e no Centro de Avaliação Não Destrutiva, apoiado por doação de CSR da Infosys, o ‘BlockTrack’ é desenvolvido no Hyperledger Sawtooth, algoritmo de ‘prova de tempo decorrido’, PoET, usado como protocolo de consenso sendo Hyperledger colaboração de vários projetos e código aberto hospedada pela The Linux Foundation para promover tecnologias blockchain. Estudos experimentais demonstraram que a estrutura poderia funcionar de forma robusta, lidar com registros digitais de pacientes em blockchain local e, mais importante, acessá-los de local físico diferente através da criação de identificação exclusiva, com o BlockTrack desenvolvido no Hyperledger, infraestrutura blockchain utilizada no contexto de saúde no mundo, com mais módulos à administração hospitalar acessar e atualizar registros e centros de diagnóstico para adicionar resultados de testes através de memorandos de entendimento com ONGs como a pioneira da telemedicina MedIndia e a fundação MOHAN focada na doação de órgãos, buscando testar e desenvolver o BlockTrack com módulos e rede de nós. A parceria do IIT Madras com a Hedera, por exemplo, oferece oportunidade no desenvolvimento de abordagens ao problema do consenso nas DLTs com forte histórico de colaboração aproveitando apoio de empresas como CapGemini, GAIL, WIN e NSE Foundations para traduzir tecnologias nos espaços de saúde e saneamento.
Moral da Nota: a Startup de saúde mental UpLift conecta pacientes com terapeutas e profissionais de saúde mental da rede, virtualmente ou pessoalmente, além de terapeutas trabalhando com o UpLift para encontrar clientes e gerenciar agendas, podendo inserir informações de seguro para determinar custos potenciais e, em vez de se concentrar em trabalhar com empregadores para oferecer serviços, a empresa faz parceria com seguradoras, incluindo, UnitedHealthcare/Optum, Cigna, BCBS CareFirst e BCBS Anthem. Usará influxo de capital para integrar psiquiatria na plataforma, que permitirá à empresa ajudar pessoas com necessidades de saúde mental de nível superior e atualmente operando em Washington, D.C., Virgínia e Maryland, já que saúde comportamental e mental é espaço em crescimento na saúde digital, principal área de indicação clínica à investiment, arrecadando US$ 3,1 bilhões em 2021 conforme relatório da October Rock Health, representando parcela significativa das reivindicações de telessaúde com mais de 61% das solicitações à problemas de saúde mental, dados do Monitoramento Regional Mensal de Telessaúde da FAIR Health. Por fim, o Mercado Pago oferece serviços aos usuários com base em seguros permitindo acesso a teleconsultas médicas e reembolso de 50% em medicamentos, com o destaque que se trata de “benefício adicional do seguro de vida e acidentes pessoais disponível através do aplicativo Mercado Pago”, sendo que as apólices são emitidas pelo Life Group e os usuários podem adquiri-las de forma digital, além de benefícios oferecidos por cobertura de seguro com dados do último censo realizado em 2022 na Argentina, com mais de 16 milhões de pessoas sem cobertura médica paga utilizando sistema público de saúde. Ao adquirir seguro de vida ou de acidentes pessoais, o usuário pode realizar teleconsultas médicas de plantão 24 horas por dia e agendar consultas com médicos credenciados de diversas especialidades, além disso, permite receber reembolso de 50% dos medicamentos prescritos na conta digital em menos de uma hora e, desde o lançamento, milhares de pessoas puderam acessar mais de 70 mil consultas médicas online na América Latina, simplificando acesso aos cuidados de saúde com o serviço de telemedicina prestado pela plataforma doc24 e solicitado através da conta digital, na verdade, 75% das consultas de plantão são respondidas em 5 minutos, sendo, psicologia, dermatologia, gastroenterologia e nutrição, especialidades médicas que os usuários podem acessar pelo sistema de plantão.
Rodapé: na Califórnia, as comunidades latinas de baixos recursos correm maior risco de exposição ao Paraquat, herbicida tóxico utilizado nos campos de cultivo, com tentativas em curso de provar que esta substância contra doenças hierárquicas destrói células cerebrais e, as autoridades apenas permitem sua utilização.