sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Setor alimentício

Pesquisa da Universidade College London mostra que alimentos e supermercados, lideram em projetos de rastreamento da cadeia de suprimentos baseados em DLT. O relatório informa que quase metade dos projetos DLT para cadeia de suprimento envolve o setor alimentício e 15% operam na saúde e moda, enquanto 39% operam em áreas não especificadas. Projetos não setoriais específicos relacionados a especializações funcionais como logística, cadeia de suprimentos ou projetos gerais, focados em vários setores, foram relacionados. No total de 105 projetos estudados, 49 são focados na indústria, 71%, 35% e 43% são respectivamente em áreas de mercearia, moda e saúde.
A Bloomberg informa que relatório da ONG holandesa IDH aponta que Commodities como madeira, óleo de palma, cacau e soja necessitam passar à produção sustentável a medida que a capacidade da floresta míngua. O desmatamento, segundo a Bloomberg, retarda o plantio e crescimento de novas árvores, processo que deixa menos unidades florestais "vivas" absorvendo CO2 e outros gases efeito estufa. Há progresso no controle do desmatamento, segundo o relatório, embora empresas européias não alcançaram o objetivo necessário de comprar bens sustentáveis. Em 2017, aponta o relatório, a UE usou 34,4 milhões de toneladas de soja, proteína e óleo ou 12% da produção global. Estimativas conservadoras indicam que 7,6 milhões de toneladas, 22% da soja usada, o foram de forma responsável ou compatível com diretrizes de extração da Federação dos Fabricantes de Alimentos Europeus da FEFAC e 13% podem ser classificadas como "não desmatadora".
Moral da Nota: países escandinavos possuem taxas mais elevadas no uso de "soja responsável e não desmatada", consequente ao forte envolvimento de organizações cívicas e à assistência dos governos. Itália, Portugal e Espanha ficam devendo no uso de fontes sustentáveis, embora usem 30% da soja na UE. O Fórum de Bens de Consumo se associa para eliminar o desmatamento através do fornecimento responsável de gado, óleo de palma, polpa, papel e soja. Relatório do Greenpeace demonstra que entre 2010 e 2020 na UE, área igual à Espanha deve ser destruída para a produção de matérias-primas. Em 2017, o governo polonês autorizou o corte entre 160 mil a 180 mil árvores na Floresta de Bialowieza, considerada pelo Tribunal de Justiça Europeu violação da Diretiva Habitat da UE, exigindo medidas apropriadas de conservação para áreas especiais.