segunda-feira, 25 de novembro de 2019

África do Sul

Na África do Sul, pesquisas de bitcoin e criptomoedas mostram popularidade apesar do interesse decorrer de infinidade de golpes e esquemas de investimento fraudulentos. A posição sul africana se atrela, segundo a Bloomberg, por conta do mercado de remessas consequente migração rural à urbana e fluxo migratório de países vizinhos. A grana envolvida atingirá US$ 2,3 bilhões até 2023 sendo o bitcoin a alternativa mais barata. 
Outro fator que despertou interesse dos sul africanos é o país ser o único centro de tecnologia da África e a UNECA ou comissão econômica da ONU para a África informa que 31,2% das startups africanas são da África do Sul, facilitando o dinheiro móvel e popularizando a tecnologia. Insere-se nesta ideia a moeda fiduciária sul africana, o rand, considerada a mais volátil entre os pares abrindo espaço ao bitcoin. Por fim, como atrativo aos criptoativos está o fato da não aprovação de leis restritivas que travem o entusiasmo pelas criptomoedas. Em relação aos regulamentos fiscais e de conformidade com a LBC/KYC, criptomoedas no país não estão altamente regulamentadas, tendo no entanto, planos das autoridades iniciar modalidades de rastreamento de criptoativos.
Moral da Nota: a África do Sul se afasta da norma na África Subsaariana a respeito da população não-bancária em que metade população não tem banco, enquanto mais de 80% da população do país possui. A penetração bancária e o dinheiro móvel tornam fáceis aos sul-africanos comprar bitcoin de plataformas como a Luno. O comércio diário do bitcoin no país está na média US$ 6 milhões e dados da Coin Dance mostram que em outubro 2019, a média negociada de US$ 1 milhão via Localbitcoins da plataforma P2P.