quarta-feira, 14 de novembro de 2018

IBM e Bancos Centrais

Estudo conjunto da IBM Blockchain World Wire e do Fórum Oficial de Instituições Financeiras e Monetárias (OMFIF) com 21 Bancos Centrais entre julho e setembro de 2017, concluiu que a maioria das Instituições pesquisadas acreditam que os Bancos Centrais devem desenvolver moedas digitais (CBDCs). O relatório inclui uma série de abordagens para estabelecer CBDCs, oferece orientação à Instituições sobre como gerenciar os desafios associados. Forneceu estatísticas sobre opiniões relacionadas à moedas digitais emitidas pelos Bancos Centrais e pelas Instituições financeiras globais. Aponta que os participantes não conseguiram chegar a consenso se os governos deveriam emitir suas próprias criptomoedas, assim como se dividiram sobre processos associados de gerenciamento e acesso aos CBDCs.
Já 76% dos entrevistados expressaram incertezas sobre a eficiência das implantações de tecnologia de contabilidade distribuída (DLT), ao passo que a maioria das Instituições financeiras pesquisadas disseram acreditar na emissão de moedas digitais por Bancos Centrais. Por fim, 38% das Instituições pesquisadas exploram e testam ativamente CBDC, enquanto 62% são consideradas inativas neste campo.
Moral da Nota: a moeda digital emitida por Bancos Centrais será efetiva em caso de convergência com a moeda fiduciária, com ações bem estabelecidas inserida em ecossitema e economia digital. Óbviamente alavancará serviços não escaláveis na economia tradicional como despoluição de bacias hidrográficas, logística reversa, usinas de reciclagem de resíduos sólidos, tratamento de águas residuais, reforestamento e etc, tudo ancorado num ecossistema virtual compondo a nova economia digital, independende da economia tradicional predominante.  
Em tempo: Masayoshi Amamiya vice-governador do Banco do Japão (BOJ), explica que os CBDCs provavelmente não melhorariam os sistemas monetários existentes, por conta do controle da economia via CBDCs só funcionar se os Bancos Centrais eliminarem o dinheiro fiduciário do sistema financeiro.