segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Escalabilidade

Relatório da Greenwich Associates, provedora de inteligência de mercado e consultoria à indústria de serviços financeiros, pesquisando junto a 213 membros do mercado global que trabalham com tecnologia blockchain, incluindo representantes de empresas fornecedoras de tecnologia, bolsas de valores, além de empresas de consultoria onde 49% trabalha no setor bancário e com 93% considerados tomadores de decisão ou ativamente envolvidos em iniciativas blockchain, concluiu que “a indústria deixou para trás em relação a tecnologia blockchain, expectativas otimistas de há dois anos. Por conta de substituir décadas de infraestrutura do legado de mercado não ser tarefa simples e 57% dos envolvidos com a tecnologia afirmaram ser mais difícil que o esperado”. A Escalabilidade foi citada por 42% dos entrevistados como uma das principais preocupações das empresas que implementam soluções de tecnologia de contabilidade distribuída (DLT), enquanto 14% disseram que estavam trabalhando junto aos Bancos Centrais na solução para moeda digital.
A transparência fornecida por uma blockchain, segundo entrevistados, não é uma característica muito desejável pelas empresas, além de desafios adicionais incluindo segurança de hardware, confidencialidade de transação, o braço de pagamentos e a unidade às chamadas “blockchains editáveis”. A incorporação de provas de conhecimento zero (ZKP) ou tecnologia similar, para dois terços dos entrevistados é parte importante de uma solução corporativa.
Moral da Nota: Escalabilidade indica capacidade em aumentar o faturamento sem elevar custos com produção, escritório ou mão-de-obra, ou, quando as despesas não crescem na mesma proporção das receitas. Quanto mais escalável um negócio mais investimentos atrairá por habilidade em manipular de modo uniforme, quantidade crescente de trabalho estando preparado para crescer.

domingo, 11 de novembro de 2018

Carl Jung

Carl Jung focado na psiquê individual e busca pela totalidade, popularizou termos como “arquétipo”(imagem mental), "ego”(eu de cada um) e “inconsciente coletivo” influenciando a psicologia, antropologia, filosofia e teologia. Numa entrevista em 1960 observou que a palavra “felicidade” perderia o significado se não fosse equilibrada por tristeza. “É compreensível que busquemos a felicidade e evitemos os momentos de pouca sorte, mesmo assim, a razão ensina que essa atitude não é razoável e o melhor seria encarar as coisas como surgem, com paciência e tranquilidade".
Explica que o Ego é o carro chefe dos arquétipos da personalidade e o Centro da Consciência, fornecendo direção à nossas “vidas conscientes" tentando nos convencer que devemos planejar e analisar conscientemente nossas experiências. A Persona, outro arquétipo, é a aparência que apresentamos ao mundo o personagem que assumimos ante a sociedade, incluindo papéis sociais, roupas e modo de expressar. Pode ser crucial ao desenvolvimento da personalidade quando o ego se identifica com o papel que desempenhamos. Decreta que assumimos uma “máscara” sobre o Inconsciente Coletivo, todos passam por essa adaptação com aspectos negativos e positivos. Defende que podemos derrubar no processo de individualização tal identificação para aprender quem somos, como também é possível crer nessa “máscara” ilusória da Persona. O Preconceito Cultural e a Rejeição Social, explica, podem causar problemas de identidade a membros de grupos minoritários. Segundo Jung, o Inconsciente Coletivo é o centro do material psíquico que não surge a partir da experiência pessoal, cujos elementos são chamados de arquétipos, ideias e imagens herdadas para responder ao mundo de certas maneiras, compartilhados por pessoas de todas as épocas e culturas, ao passo que o Inconsciente pessoal envolve passado e memórias de cada indivíduo. Identificou-os quando pacientes descreviam sonhos e fantasias com referências que não podiam ser rastreadas em seus passados pessoais, muitos desses elementos envolvendo temas religiosos de diversas culturas.
Moral da Nota: a propósito de Carl Jung sobre o 'Inconsciente Coletivo,' é pertinente a frase de Madeleine Albright: “O fascismo cresce onde as pessoas são convencidas de que toda a gente mente.”

sábado, 10 de novembro de 2018

Smartcity e cibersegurança

A empresa de consultoria e pesquisa tecnológica Gartner Inc. avisa que neste ano, 2.3 bilhões de dispositivos conectados farão parte das cidades inteligentes ou 42% a mais em relação a 2016. A expectativa é que a IoT ultrapasse 50 bilhões de dispositivos conectados urbanos até 2020. Cidades adotam tecnologias inteligentes com técnicas de inteligência artificial acelerando a transição ao futuro. No entanto, a conectividade abre portas pelas vulnerabilidades a cibercriminosos. Em Barcelona medidores inteligentes de água ajudam economizar 53 milhões de euros/ano. Na Coreia do Sul houve a redução de custos operacionais nos edifícios em 30%, após instalação de sensores inteligentes regulando consumo de água e eletricidade. Em Dallas (EUA) hackers ativaram 156 sirenes de emergência incomodando moradores e saturando o serviço 911 de emergência. Em Illinois (EUA) hackers em 2011 invadiram os sistemas de controle de água destruindo uma bomba que atendia 2.200 clientes com reparos de alto custo. Ataques à infra-estrutura crítica americana passaram de menos de 200 em 2012 à quase 300 em 2015. 
Hackear sistemas de controle urbano permite enviar dados manipulados aos servidores desativando datacenters completos. Inovações implementadas sem rigor nos testes ou desatenção a aspectos de segurança cibernética, com protocolos insatisfatórios nos sistemas de supervisão, controle e aquisição de dados (SCADA), deixam vulnerabilidades ​​a ataques externos. Sistemas SCADA controlam os processos em larga escala e unificam instalações descentralizadas sem elementos de segurança e autenticação criptográficos. Um ataque hacker ao SCADA coloca em risco saúde pública e segurança, desativando serviços municipais a partir de um único ponto de acesso.
Moral da Nota: Especialistas explicam que expandir potenciais nas iniciativas de governos, começa com a implementação de práticas de segurança cibernética. Cidades inteligentes dependem de dispositivos interconectados para otimizar e melhorar seus serviços em tempo real. Ao passo que o controle do sistema de segurança por hackers, permitirá espionar moradores com câmeras de vigilância, interceptar ligações telefônicas ou paralisar sua infra-estrutura crítica. A implementação de controles de segurança e manuais com criptografia de dados confidenciais e mecanismos de detecção de intrusões na rede, protegerá instalações que controlam o fornecimento de eletricidade, gás e água dando mais proteção contra cibercrimes por controle remoto.