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domingo, 11 de novembro de 2018

Carl Jung

Carl Jung focado na psiquê individual e busca pela totalidade, popularizou termos como “arquétipo”(imagem mental), "ego”(eu de cada um) e “inconsciente coletivo” influenciando a psicologia, antropologia, filosofia e teologia. Numa entrevista em 1960 observou que a palavra “felicidade” perderia o significado se não fosse equilibrada por tristeza. “É compreensível que busquemos a felicidade e evitemos os momentos de pouca sorte, mesmo assim, a razão ensina que essa atitude não é razoável e o melhor seria encarar as coisas como surgem, com paciência e tranquilidade".
Explica que o Ego é o carro chefe dos arquétipos da personalidade e o Centro da Consciência, fornecendo direção à nossas “vidas conscientes" tentando nos convencer que devemos planejar e analisar conscientemente nossas experiências. A Persona, outro arquétipo, é a aparência que apresentamos ao mundo o personagem que assumimos ante a sociedade, incluindo papéis sociais, roupas e modo de expressar. Pode ser crucial ao desenvolvimento da personalidade quando o ego se identifica com o papel que desempenhamos. Decreta que assumimos uma “máscara” sobre o Inconsciente Coletivo, todos passam por essa adaptação com aspectos negativos e positivos. Defende que podemos derrubar no processo de individualização tal identificação para aprender quem somos, como também é possível crer nessa “máscara” ilusória da Persona. O Preconceito Cultural e a Rejeição Social, explica, podem causar problemas de identidade a membros de grupos minoritários. Segundo Jung, o Inconsciente Coletivo é o centro do material psíquico que não surge a partir da experiência pessoal, cujos elementos são chamados de arquétipos, ideias e imagens herdadas para responder ao mundo de certas maneiras, compartilhados por pessoas de todas as épocas e culturas, ao passo que o Inconsciente pessoal envolve passado e memórias de cada indivíduo. Identificou-os quando pacientes descreviam sonhos e fantasias com referências que não podiam ser rastreadas em seus passados pessoais, muitos desses elementos envolvendo temas religiosos de diversas culturas.
Moral da Nota: a propósito de Carl Jung sobre o 'Inconsciente Coletivo,' é pertinente a frase de Madeleine Albright: “O fascismo cresce onde as pessoas são convencidas de que toda a gente mente.”