Estudo publicado na revista Communications Earth & Environment, avalia que efeitos das alterações climáticas e do calor extremo deverão conduzir, na próxima década, a aumentos persistentes na inflação global e alimentar com inflação podendo aumentar até 3,23% ao ano enquanto a inflação global subir a 1,18%, considerando “o pior cenário de emissões que poderia fazer com que as pressões sobre inflação dos alimentos ultrapassassem 4% ao ano em grandes partes do mundo.” Especialistas do Instituto Potsdam à Investigação do Impacto Climático e do Banco Central Europeu avaliam que “as condições de temperatura projetadas para 2035 sob aquecimento futuro implicam pressões inflacionárias ascendentes no mundo”, daí aumentos na inflação dos alimentos até 3,23% anualmente, em média, no mundo, e aumentos da inflação geral até 1,18% na próxima década esclarecendo que “depois de 2035, a magnitude das pressões inflacionárias estimadas divergem entre os cenários de emissões sugerindo que a mitigação decisiva de gases efeito de estufa poderia reduzi-las”. As alterações climáticas já afetam partes da economia aumentando custo da habitação em zonas de elevado risco climático e alimentando escassez de produtos alimentares no mundo, de azeite a cacau, em que alimentos serão o componente mais afetado pela inflação, com impacto desigual, sendo que maiores pressões deverão recair sobre países de África e América do Sul que poderiam ser controladas com abordagem política correta, no entanto, investigadores alertam que se as emissões não forem reduzidas os impactos deverão piorar concluindo que “em cenário de emissões ideal as pressões exógenas sobre a inflação serão ligeiramente mais elevadas em 2060 que em 2035, mas em cenário de emissões mais pessimista resultaria pressões sobre a inflação alimentar superiores a 4% ao ano em partes do mundo".
Vale neste contexto, considerar que a geração de riqueza no século XIX e o surgimento das criptomoedas no século XXI ajudam compreender evolução do dinheiro ao longo da história, chamados de “quarenta e nove” porque se aventuraram na corrida do ouro na Califórnia com objetivo de obter ouro em 1849, daí, milhares cruzaram os EUA e algumas décadas mais tarde, o perfil sócio econômico do Ocidente mudou. Em nosso século as coisas parecem diferentes, em 2009 Satoshi Nakamoto minerou o primeiro bloco de Bitcoin, com isso, estabeleceu fronteira em termos de geração de riqueza inserido em conceitos como descentralização e digitalização que fazem parte do novo cenário, daí, milhares no mundo entenderam que a busca pelo “novo ouro” seria com um computador. Apesar de diferenças, tanto a corrida do ouro há um século e meio como o entusiasmo atual pelas moedas digitais desencadearam efeito dominó nos ecossistemas produtivos e financeiros, enquanto na Califórnia do século XIX, o horizonte aberto pelos quarenta e nove originou construção de estradas e ferrovias, assistiu ao nascimento de instituições financeiras ligando mineiros a investidores e ativando avanços para tornar a mineração hidráulica mais eficiente e rentável. Já o processo iniciado pelo Bitcoin em 2009 é equivalente ao que blockchain impulsiona inovação em áreas como tokens não fungíveis, NFT, e contratos inteligentes, desafiando sistemas financeiros tradicionais em questões como eficiência, velocidade das transações de armazenamento e valor enquanto círculo virtuoso, sendo inegável que a corrida do ouro na Califórnia tem lado infeliz em que a onda especulativa e ambições excessivas originaram lendas de que a mineração não era para todos, relevos e terrenos eram enganadores e o domínio das ferramentas exigia preparação. O criptoecossistema, apesar de jovem, passa por problemas semelhantes combinando especulação e más práticas que explodiu a FTX por exemplo, uma das plataformas mais sólidas até então, neste contexto, otimismo e cautela, empurram a nova fronteira do ouro digital exigindo ferramentas e conhecimentos com os “quarenta e nove” de hoje mantendo intacta a visão de que só um mercado mais consistente será capaz de minimizar os riscos. A geração de riqueza deve ser acompanhada por plataformas que, baseadas na IA agilizam criação e gestão de ativos de criptomoedas e ao contrário dos aventureiros californianos do século XIX, o “ouro digital” do século XXI mostra distância de febre passageira e sua integração gradual nas finanças tradicionais prevê capítulo em que a regulamentação e inovação serão equalizadas e reforçadas.
Moral da Nota: moedas de contratos inteligentes são autoexecutáveis e programadas em aplicação automática dos termos do contrato, que proporcionam ao usuário poder e segurança em relação as moedas tradicionais, consideram DApps, aplicativos descentralizados desenvolvidos em blockchain e permitindo que usuários gerenciem ativos digitais via tecnologia de contratos inteligentes fornecendo meio para manter os criptoativos na custódia automática, além disso, funções facilitadas como transações agrupadas, possibilidade de pagar tarefas de gás em token diferente, opções de recuperação personalizáveis e etc. As vendas suportam dinheiro de contratos inteligentes buscando evitar roubo de ativos ou acesso não autorizado em que moedas de contratos inteligentes utilizam métodos de criptografia e blockchain e o dinheiro armazenado cifra modo seguro a chave privada do usuário, tornando mais difícil ao hacker acessar fundos privados, daí, transações e códigos de contratos inteligentes armazenados na blockchain e traduzidos com transparência permitem ao usuário consultar histórico de transações no explorador de blocos e verificar veracidade dos registros caso suspeite de comportamento fraudulento. Graças a descentralização, moedas de contratos inteligentes reduzem suscetibilidade à censura e pontos únicos de falha em que contratos inteligentes dotam usuários de recursos personalizáveis como limitações de gastos, transações multi firmas e regras programáveis, adaptando controle dos ativos digitais às necessidades individuais já que moedas de contratos inteligentes melhoram a funcionalidade do ecossistema Web3 como acesso a serviços DeFi, identidade descentralizada, gerenciamento de ativos e sistemas de votação podendo ser utilizadas como pagamentos rápidos, empréstimos, comércio de tokens, fornecimento de liquidez, interação com DApps e integração com exchanges descentralizadas.