sexta-feira, 9 de novembro de 2018

O Colorado

Governador eleito do Colorado o democrata Jared Polis coloca o estado sob metas climáticas líderes, buscando eliminar a eletricidade gerada pelo combustível fóssil até 2040 e operando com energia renovável até 2040, mais rápido que Califórnia e Havaí com metas de 2045.
Segundo o Denver Post uma proposta da concessionária Xcel Energy para fechar duas grandes usinas a carvão e substituí-las por energia renovável foi aprovada em agosto, reduzindo a participação na eletricidade no estado de 44% para 24% até 2026. O Colorado é o sexto maior produtor de gás e petróleo dos EUA, produção que quadruplicou desde 2010 e em 2014, foi o primeiro com padrões de controle da poluição por metano na indústria.
Já The Sacramento Bee, avisa que o democrata Gavin Newsom venceu na Califórnia e em 2014 trouxe a cripto à cena política via doações de campanha em Bitcoin(BTC), tendo como doadores, empreendedores de cripto e os gêmeos Winklevoss.
No Colorado, Polis aceitou Bitcoin e Bitcoin Cash contendo no site de campanha uma página dedicada ao Blockchain, delineando cinco áreas que pretende explorar a tecnologia. Estão nessa a o fortalecimento da infra-estrutura de segurança cibernética, a proteção dos eleitores, melhoria da rede energética do estado e uso em registros públicos para mais transparência nos contratos, gastos e demais burocracias governamentais.
Moral da Nota: Polis se expressou em seu site de campanha, afirmando que atingir a meta proposta criará empregos reduzindo as contas de energia. Textualmente: "na ausência de liderança nacional da Casa Branca, cabe a estados como o Colorado traçar nosso caminho para a liberdade energética."
Em tempo: o eleitor americano se pronunciou nas eleições legislativas contra os defensores de impostos sobre emissoẽs poluentes, penalizando ainda, os mais extremistas céticos do clima.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Nota democrática

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) através da Comissão para a Informação e Democracia, presidida por Christophe Deloire e Shirin Ebadi, lançou a "Declaração Internacional sobre Informação e Democracia" estabelecendo parâmetros de garantias democráticas. Consiste em seis páginas e divulgada a 5 de novembro de 2018 especificando garantias democráticas de liberdade, independência e pluralismo na globalização, em momento de grandes transformações.
Estabelece os princípios do espaço mundial de comunicação e informação, como um "bem comum de Humanidade," cuja organização deste espaço "é responsabilidade de todos e deve ser levada a cabo através de instituições democráticas." Considera que a Declaração é "referência que permite mobilizar aqueles que se comprometeram a preservar um espaço público livre e pluralista, condição necessária da democracia". 
Moral da Nota: a comissão elaborou o seguinte apelo: "Pedimos a líderes políticos de boa vontade de todos os continentes que se mobilizem em favor de modelos democráticos e um debate público aberto em que os cidadãos podem tomar decisões baseadas em fatos. O espaço global de comunicação e informação, que é um bem comum da humanidade, deve ser protegido como tal para favorecer o exercício da liberdade de expressão e opinião, respeitando os princípios do pluralismo, da liberdade, da dignidade e da tolerância, bem como como o ideal da razão e do conhecimento. Pedimos que um compromisso firme seja expresso em 11 de novembro, quando o Fórum de Paris sobre a Paz reúne dezenas de líderes políticos nesta cidade."
Lei a declaração na íntegra aqui: hps://bit.ly/2SUuVP8

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Lavagem de dinheiro

O Financial Action Task Force (FATF) é o órgão intergovernamental da França fundado em 1989 para desenvolver políticas no combate a lavagem de dinheiro. Após reunião plenária com autoridades de 204 jurisdições globais para discutir normas de criptografia além de outras questões, começará publicar regras para o regulamento internacional sobre criptomoedas. Marshall Billingslea, presidente do FATF, indicou junho de 2019 como início das atividades quando o grupo publicará as diretrizes e expectativas de conformidade, além de preparar orientação atualizada baseada em risco para regular provedores de serviços de ativos virtuais, incluindo seu monitoramento e um guia para autoridades operacionais e de fiscalização, na identificação e investigação de atividades ilícitas relacionadas com ativos virtuais. As jurisdições globais sob as novas regras, terão que aplicar esquemas de licenciamento ou regulamentos para trocas de criptografia e possivelmente provedores de carteira digital. De acordo com o relatório serão incluídas empresas que oferecem serviços financeiros para Ofertas Iniciais de Criptomoedas (ICO).
O G20 contemplou outubro de 2018 para adotar um padrão global em torno das criptomoedas contra a lavagem de dinheiro (AML), procurando um monitoramento "vigilante". O FATF foi solicitado a esclarecer como seus padrões de AML existentes poderiam ser aplicados à criptomoedas.  
Moral da Nota: o presidente do FATF concluiu que "até junho 2019, serão emitidas instruções adicionais sobre os padrões e como se espera que sejam cumpridos," esclarecendo que "há necessidade urgente que países tomem medidas coordenadas para impedir o uso de ativos virtuais no crime e terrorismo."